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2ºAula Desenvolvimento sustentável e sociedade Falaremos agora sobre desenvolvimento sustentável e sociedade, mostrando a exploração destrutiva do homem desde os tempos da colonização e a nossa responsabilidade de ajudar a frear tudo isso. Bons estudos! Objetivos de aprendizagem Ao final desta aula, você estará apto a: • definir desenvolvimento sustentável; • inteirar-se mais profundamente dos problemas ambientais brasileiros; • refletir sobre a nossa responsabilidade sobre o meio ambiente; • saber que produzir alimentos também destrói o ambiente 12Educação e Meio Ambiente 1 - A pilhagem do planeta 2 - Uso adequado do solo 3 - Os PCN e o meio ambiente Seções de estudo 1 - A pilhagem do planeta A situação do planeta chegou a um ponto crítico. E o que fazer para não piorar ainda mais? Parar tudo e voltar à idade da pedra, nem pensar. O homem não abre mão do conforto e do bem-estar conquistados com o desenvolvimento tecnológico, automóvel, celular, computador, automação, aviões, materiais sintéticos, televisão, rádio, robô, satélite, fax, disco a laser (CD), internet, fora os grandes avanços na área da saúde. Após a revolução industrial, no século XVIII, a humanidade experimentou um progresso geométrico, atingindo a era pós- moderna em apenas duzentos anos (<http://www.docstoc. com/docs/5856040/Tecnologia-e-sociedade>) Esse salto de modernidade, porém, custou caro, “a pilhagem foi espetacular”, diz o antropólogo mexicano Guillermo Foladori (2001, p. 110): Centenas de milhares animais foram caçados para se obter deles as peles (martas, castores, lobos, lontras, ursos, focas, leões- marinhos, lobos-marinhos, ursos polares, crocodilos, leopardos, tigres, etc.); outros, pela carne (búfalos, bisontes, peixes-boi, tartarugas, etc.), pelo marfi m (elefantes, leões- marinhos), pelas plumas de diversas aves, pelos chifres (rinocerontes, etc.), pelo azeite (baleias, leões-marinhos, elefantes-marinhos), ou outras partes do corpo (barbatanas de baleias, espermacete de cachalotes); outros desapareceram porque seus habitats foram transformados, ou foram caçados sistematicamente porque eram praga para os cultivos, como foi o caso de numerosas espécies de pássaros. As madeiras preciosas, demandadas pela rápida urbanização e pela indústria naval, foram saqueadas das selvas mais acessíveis às metrópoles industriais, e os minerais sofreram um novo embate da civilização. A tecnologia pode salvar, como já comprovamos em diversas situações; por outro lado, pode também destruir, devido ao seu alto poder de devastar os recursos naturais que a Terra levou bilhões de anos para elaborar. A tecnologia pode salvar o homem das doenças e da fome, abreviar seu sofrimento, substitui- lo nas árduas tarefas, garantir-lhe melhor qualidade de vida. Mas pode também acelerar a destruição da vida na terra, desequilibrar os ecossistemas pelo uso desordenado dos recursos naturais, pelo excesso de produção e pelo desperdício de energia. A técnica resolve uma situação, mas acaba criando outros complicadores, derivados da própria resolução. Os efeitos inesperados (e muitas vezes perversos) da técnica podem ser mais bem identifi cados no caso das doenças. A descoberta de drogas pode facilitar a sobrevida dos seres humanos em relação a bactérias ou vírus, mas não impede o surgimento de outros mais resistentes e até invulneráveis, como é o caso do vírus da Aids. Não se sabe até que ponto o surgimento desses microrganismos resistentes deve-se ao efeito de um combate mal dirigido (<http://www.docstoc.com/ docs/5856040/Tecnologia-e-sociedade>). A formação colonial de alguns países, entre eles o Brasil, já é em si um fator de destruição ambiental, tendo em vista que a natureza do colonizador é conquistar espaço e explorar as riquezas do solo: O Brasil teve por berço uma formação colonial, e isso signifi ca que a motivação da conquista de espaços está na gênese do País. A apropriação de novos lugares, com suas populações, riquezas e recursos naturais, era o móvel básico da colonização. Isso imprime uma marca na sociedade gestada na colônia, uma sociedade que tinha na conquista territorial um forte elemento de identidade. Assim, uma ótica dilapidadora comanda o processo de instalação do colonizador, a qual se expressa num padrão extensivo (do ponto de vista do espaço) e intensivo (do ponto de vista dos recursos naturais) de uso do solo (MORAES, 2005, p.13). De acordo com o autor, a colonização europeia se processou de forma espoliativa, com a exploração intensa dos recursos naturais das colônias: Com raras exceções o europeu estabeleceu nas terras ibero-americanas um “sentido de colonização” essencialmente espoliativo, criando “colônias de exploração”, onde o atrativo do assentamento era a existência de recursos naturais valiosos, apropriados num ritmo intensivo. O móvel geral do processo era a transferência de riquezas naturais depositada nas colônias para alimentar a economia metropolitana. O território colonial é visto como um espaço a se ganhar [...]. Mesmo com [...] a emancipação política [...] as elites permanecem pensando seus países como espaços a se ganhar [...] (MORAES, 2005, p. 36-37). O autor prossegue afirmando que “do ponto de vista da Geografia, tem-se um padrão de ocupação predador e extensivo, que num ritmo intenso tenta sugar – no limite da tecnologia disponível - os lugares incorporados ao sistema”. Segundo ele, Na medida em que o centro dinâmico do processo é externo estabelece-se um fl uxo desigual com a contínua drenagem do excedente produzido na colônia. [...] 13 Assim, o padrão colonial latino-americano de valorização do espaço implicou um gradativo empobrecimento relativo dos territórios onde se instalou, uma destruição da riqueza natural, sem uma agregação de valor ao solo, compatível com a riqueza retirada. [...] a noção de conquista expressa-se num avanço territorial extensivo e dilapidador, de baixa produtividade geralmente e preso à perspectiva do retorno a curto prazo. Age-se como se o fundo territorial fosse inesgotável [...]. O padrão colonial de valorização do espaço não muda (em linhas gerais) com a independência nacional dos vários países, [...] mas se redefine [...] (MORAES, 2005, p. 36-38). Adotar um sistema de desenvolvimento menos agressivo ao meio ambiente, o chamado desenvolvimento sustentável. Vejam o que sugere Stephen Hawking: Para refletir O físico inglês Stephen Hawking, recentemente aconselhou a humanidade a abandonar a Terra e ir para o espaço se não quiser desaparecer até o próximo século. “Avançamos muito nos últimos 100 anos. Se quisermos ir além nos próximos 100, o futuro é o espaço” (HAWKING, VEJA, 18.08.10, p. 61). Prestem bem atenção nas definições de crescimento econômico e desenvolvimento econômico para que vocês consigam distinguir um do outro quando ouvirem falar do assunto, que faz parte da vida de cada um. Há quase 50 anos alguns segmentos revelavam certa inquietação relacionada ao meio ambiente, manifestada durante a Conferência sobre Biosfera, realizada em Paris, em 1968, e na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, ocorrida em Estocolmo, em 1972. Segundo Andrade et al. (2000, p. 2), a primeira conferência “marcou o despertar de uma consciência ecológica mundial” e a segunda “veio colocar a questão ambiental nas agendas oficiais internacionais”, sendo “a primeira vez que representantes de governos se uniram para discutir a necessidade de tomar medidas efetivas de controle dos fatores que causam degradação ambiental”: Nesse evento, popularizou-se a frase da então primeira-ministra da Índia, Indira Gandhi: ‘A pobreza é a maior das poluições’. Foi nesse contexto que os países do sul afirmaram que a solução da poluição não era brecar o desenvolvimento e sim orientar o desenvolvimento para preservar o meio ambiente e os recursos não renováveis (ANDRADE et al., 2000, p. 2). Vinte anos após a Conferência deEstocolmo, aconteceu a Rio 92, em 1992, no Rio de Janeiro, que resultou na “Carta da Terra (rebatizada de Declaração do Rio) e a Agenda 21”, informa Andrade et al. (2000, p. 2). Segundo ele, “a Declaração do Rio visa a ‘estabelecer acordos internacionais que respeitem os interesses de todos e protejam a integridade do sistema global de ecologia e desenvolvimento’” (2000, p. 2). A Agenda 21 dedica-se aos problemas da atualidade e almeja preparar o mundo para os desafios [...]. Ela reflete o consenso global e o compromisso político em seu mais alto nível, objetivando o desenvolvimento e o compromisso ambiental. No entanto, para a implantação bem sucedida da Agenda 21, é necessário o engajamento e responsabilidade dos governos. [...] tem por objetivo colocar em prática programas para frear o processo de degradação ambiental e transformar em realidade os princípios da Declaração do Rio (ANDRADE et al., 2000, p. 2). Saiba mais Gente, mas não dá para falar em desenvolvimento sustentável sem preservação ambiental. Conceito criado no final do século passado, o desenvolvimento sustentável preconiza a exploração racional do solo e dos recursos naturais, o respeito ao meio ambiente e qualidade de vida para as pessoas. É um tipo de desenvolvimento econômico bem diferente daquele praticado até agora, em que se prioriza o crescimento, mesmo que isso signifique o esgotamento da matéria- prima existente na natureza e o sacrifício do homem. Observe que países emergentes como China e Índia, que registram altos índices de crescimento anual estão poluindo e consumindo recursos naturais exageradamente e, mesmo assim, boa parte da população não partilha dos benefícios gerados por essa explosão econômica, vivendo com baixos salários e em condições precárias, praticamente na miséria. Esse tipo de problema ocorre porque está havendo apenas crescimento econômico, sem distribuição de renda, ao contrário de desenvolvimento econômico, que prioriza também o cidadão, proporcionando-lhe os benefícios do crescimento da economia, aliado à conservação ambiental. Desenvolvimento sustentável é bem diferente daquilo que estamos acostumados a assistir hoje: é socialmente justo, isto é, proporciona qualidade de vida às pessoas; ambientalmente correto, porque conserva a natureza, e ainda dá lucro. O texto de Marina Ceccato Mendes, a seguir, resume de maneira clara e simples o que é desenvolvimento sustentável, tido como a base para o desenvolvimento econômico, sistema este que difere de crescimento econômico, como bem explica a autora. Desenvolvimento sustentável Marina Ceccato Mendes Você já parou para pensar no que significa a palavra “progresso”? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas, cidades, máquinas e muitas outras coisas que ainda estão por vir e que não conseguimos nem ao menos imaginar. Algumas partes desse processo todo são muito boas, pois melhoram a qualidade de vida dos seres humanos de uma forma ou de outra, como no transporte, comunicação, saúde, etc. Mas agora pense só: será que tudo isso de bom não tem nenhum preço? Será que 14Educação e Meio Ambiente para ter toda essa facilidade de vida nós, humanos, não pagamos nada? Você já ouviu alguém dizer que para tudo na vida existe um preço? Pois é, nesse caso não é diferente. O progresso, da forma como vem sendo feito, tem acabado com o ambiente ou, em outras palavras, destruído o planeta Terra e a Natureza. Um estudioso do assunto disse uma vez que é mais difícil o mundo acabar devido a uma guerra nuclear ou a uma invasão extraterrestre (ou uma outra catástrofe qualquer) do que acabar pela destruição que nós, humanos, estamos provocando em nosso planeta. Você acha que isso tudo é um exagero? Então vamos trocar algumas ideias. E o Desenvolvimento Sustentável? O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia a dia. Diante desta constatação, surge a ideia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fi m da pobreza no mundo. As pessoas que trabalharam na Agenda 21 escreveram a seguinte frase: “A humanidade de hoje tem a habilidade de desenvolver-se de uma forma sustentável, entretanto é preciso garantir as necessidades do presente sem comprometer as habilidades das futuras gerações em encontrar suas próprias necessidades”. Ficou confuso com tudo isso? Então calma, vamos por partes. Essa frase toda pode ser resumida em poucas e simples palavras: desenvolver em harmonia com as limitações ecológicas do planeta, ou seja, sem destruir o ambiente, para que as gerações futuras tenham a chance de existir e viver bem, de acordo com as suas necessidades (melhoria da qualidade de vida e das condições de sobrevivência). Será que dá para fazer isso? Será que é possível conciliar tanto progresso e tecnologia com um ambiente saudável? Acredita-se que isso tudo seja possível, e é exatamente o que propõem os estudiosos em Desenvolvimento Sustentável, que pode ser defi nido como: “equilíbrio entre tecnologia e ambiente, relevando- se os diversos grupos sociais de uma nação e também dos diferentes países na busca da equidade e justiça social”. Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente; é aqui que entra uma questão sobre a qual talvez você nunca tenha pensado: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa- se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta. O DS tem seis aspectos prioritários que devem ser entendidos como metas: • A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer, etc); • A solidariedade para com as gerações futuras (preservar o ambiente de modo que elas tenham chance de viver); • A participação da população envolvida (todos devem se conscientizar da necessidade de conservar o ambiente e fazer cada um a parte que lhe cabe para tal); • A preservação dos recursos naturais (água, ar, etc); • A elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas (erradicação da miséria, do preconceito e do massacre de populações oprimidas como, por exemplo, os índios); • A efetivação dos programas educativos. Na tentativa de chegar ao DS, sabemos que a Educação Ambiental é parte vital e indispensável, pois é a maneira mais direta e funcional de se atingir pelo menos uma de suas metas: a participação da população. E daí, gente, gostaram do texto? Fácil, né? E bastante esclarecedor! 2 - Uso adequado do solo Considerando que o Brasil é o país do agronegócio e que o solo é a nossa maior riqueza, pois extraímos dele tudo que precisamos para viver neste planeta, podemos assim entender sua importância. A produção de alimentos, incluindo os de origem vegetal e animal, exige muito desse solo, e, por isso, a agricultura e a pecuária precisam ser conduzidas de maneira sustentável, prática essa que contribui também para a saúde dos rios e dos mananciais de água em geral: O uso adequado da terra é o primeiro passo em direção à preservação do recurso natural solos, e à agricultura correta e sustentável. Para isso, deve-se empregar cada parcela de terra de acordo com a sua aptidão, capacidade de sustentação e produtividade econômica, de tal forma que os recursos naturais sejam colocados à disposiçãodo homem para seu melhor uso e benefício, ao mesmo tempo em que são preservados para as gerações futuras (LEPSCH et al., 1991, apud SANTOS E CÂMARA, 2002). A agricultura e a pecuária são altamente impactantes porque exigem o desmatamento de grandes extensões de terra. Veja bem, quando você elimina uma floresta composta por vegetação variada, animais, insetos, solo com estrutura física e química equilibradas e coloca ali uma única cultura ou pastagem, evidentemente vai alterar todo ecossistema, que inclui os seres vivos (animais e plantas) e o ambiente, solo, água, umidade relativa do ar etc. A floresta abriga várias espécies de árvores, arbustos e plantas rasteiras, insetos, aves, fungos, microrganismos, entre outros seres, vivendo no mais completo equilíbrio. A partir do momento em que isso se desfaz, fatalmente ocorre o desequilíbrio e com ele uma série de problemas resultantes dessa mudança. Insetos que antes não representavam ameaça, vivendo na floresta sem incomodar ou prejudicar ninguém, acabam migrando para as lavouras e pastagens em busca de alimento. Em muitos casos, esses insetos se tornam pragas porque seu recurso alimentar (a monocultura) é abundante. Além disso, muitos deles possuem alto índice de infestação e poder de destruição. O mesmo pode ocorrer com os fungos, vírus e bactérias, que no seu habitat natural eram inofensivos, agora se tornam altamente destrutivos quando atingem as lavouras ou mesmo as pastagens. Além de desmatar, a agricultura mexe com as estruturas 15 química e física do solo e requer a utilização de produtos químicos (fertilizantes, inseticidas, fungicidas, herbicidas etc.) que poluem o ambiente, incluindo solo, água, ar e também afetam a saúde do homem e dos animais. Dependendo do sistema de manejo das culturas, pode levar ao depauperamento do solo, que perde fertilidade, passando a produzir cada vez menos. Outro problema grave enfrentado pelo solo mal cuidado são as erosões, que por sua vez comprometem os rios com o assoreamento, quando não existem matas ciliares para protegê-los: As principais causas do Assoreamento de rios, ribeirões e córregos, lagos, lagoas e nascentes estão relacionadas aos desmatamentos, tanto das matas ciliares quanto das demais coberturas vegetais que, naturalmente, protegem os solos. A exposição dos solos para práticas agrícolas, exploração agropecuária, mineração ou para ocupações urbanas, em geral acompanhadas de movimentação de terra e da impermeabilização do solo, abrem caminho para os processos erosivos e para o transporte de materiais orgânicos e inorgânicos, que são drenados até o depósito final nos leitos dos cursos d’água e dos lagos. (<http://www.portalsaofrancisco. com.br/alfa/meio-ambiente-assoreamento/>). Vejam nestas fotos os estragos da erosão: Fonte: <http://www.igc.usp.br/uploads/pics/geoeduamb4.jpg>. Acesso em 20.05.2010, às 16h50. Erosão Fonte: Acervo Portal Dia-a-dia Educação <http://www.diaadia.pr.gov.br/ tvpendrive/arquivos/File/imagens/2biologia/erosao5.jpg>. Acesso em 20.05.2010 às 16h57 E quanto a assoreamento, o que é isso? Assoreamento é a obstrução, por sedimentos, areia ou detritos quaisquer, de um estuário, rio, ou canal. Pode ser causador de redução da correnteza. No Brasil é uma das causas de morte de rios, devido à redução de profundidade. Os processos erosivos, causados pelas águas, ventos e processos químicos, antrópicos e físicos, desagregam solos e rochas formando sedimentos que serão transportados. O depósito destes sedimentos constitui o fenômeno do assoreamento. O assoreamento é um fenômeno muito antigo e existe há tanto tempo quanto existem os mares e rios do planeta, e este processo já encheu o fundo dos oceanos em milhões de metros cúbicos de sedimentos. Porém o homem vem acelerando este antigo processo através dos desmatamentos, que expõe as áreas à erosão, a construção de favelas em encostas que, além de desmatar, tem a erosão acelerada devido à declividade do terreno, as técnicas agrícolas inadequadas, quando se promovem desmatamentos extensivos para dar lugar a áreas plantadas, a ocupação do solo, impedindo grandes áreas de terrenos de cumprirem com seu papel de absorvedor de águas e aumentando, com isso, a potencialidade do transporte de materiais, devido ao escoamento superficial e das grandes emissões gasosas. O assoreamento não chega a estagnar um rio, mas pode mudar drasticamente seu rumo. O assoreamento pode acabar com lagos. A deposição de sedimentos em reservatórios é um grande problema no Brasil, pois a maioria da energia consumida vem de usinas hidroelétricas. No caso da Usina hidrelétrica de Tucuruí, por exemplo, foi calculado em 400 anos o tempo necessário para o assoreamento total do reservatório da barragem. Apesar de não “matar” os rios, o assoreamento pode aumentar o nível de terra submersa e ajuda a aumentar os níveis das enchentes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Assoreamento Acesso em 28.05.2010, às 15h53 Viram só? Não é à toa que há tantos desabamentos e enchentes nas épocas de chuva. É gente, vocês perceberam o quanto o homem interfere no seu meio, mesmo que seja somente para atender às suas necessidades básicas de alimento e moradia? A demanda por alimento, por exemplo, aumenta cada vez mais à medida que se eleva o crescimento demográfico. As previsões indicam que em 2025 a população do planeta será de 8,5 bilhões de habitantes. E se hoje, com 7 bilhões de habitantes, quase a metade vive na miséria e muitos ainda morrem de fome, o que dizer daqui a menos de duas décadas, quando chegaremos a 8,5 bilhões? Alguns analistas discordam desse número sob o argumento de que a taxa de natalidade vem caindo. Mas, por outro lado, vive-se mais hoje em dia, graças aos avanços da ciência. No entanto, mesmo que o índice de crescimento demográfico seja menor, ainda sobra muita gente no planeta, 16Educação e Meio Ambiente Considerando ser o planeta Terra a nossa casa, alcançar o desenvolvimento sustentável requer a união de todos, trabalhadores, empresários, governantes, pesquisa e a população em geral, atuando de forma inter e multidisciplinar.A Agenda 21 estima que, para reparar os danos causados ao ambiente pelas diversas atividades humanas, serão necessários 600 bilhões de dólares. Elaborada após a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco 92, e adotada por mais de 170 países, dedica boa parte de seu conteúdo ao desenvolvimento agrícola sustentável. Existem várias definições de desenvolvimento sustentável. Uma delas, a da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMAD) dá uma ideia ampla do significado desse termo: “Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que vai ao encontro das necessidades do presente sem comprometer a habilidade das futuras gerações de satisfazer as suas”. necessidade de efetuar importantes ajustes nas políticas para a agricultura, o meio ambiente e a macroeconomia, tanto no nível nacional como internacional, nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento. O principal objetivo do desenvolvimento rural e agrícola sustentável é aumentar a produção de alimentos de forma sustentável e incrementar a segurança alimentar. Isso envolverá iniciativas na área da educação, o uso de incentivos econômicos e o desenvolvimento de tecnologias novas e apropriadas, dessa forma assegurando uma oferta estável de alimentos nutricionalmente adequados, o acesso a essas ofertas por parte dos grupos vulneráveis, paralelamente à produção para os mercados; emprego e geração de renda para reduzir a pobreza; e o manejo dos recursos naturais juntamente com a proteção do meio ambiente. Para assegurar o sustento de uma população em expansão é preciso dar prioridade à manutenção e aperfeiçoamento da capacidade das terras agrícolas de maior potencial. No entanto a conservação e a reabilitação dos recursos naturais das terras com menor potencial, com o objetivo de manteruma razão homem/terra sustentável, também são necessárias. Os principais instrumentos do desenvolvimento rural e agrícola sustentável são a reforma da política agrícola, a reforma agrária, a participação, a diversificação dos rendimentos, a conservação da terra e um melhor manejo dos insumos. O êxito do desenvolvimento rural e agrícola sustentável dependerá em ampla medida do apoio e da participação das populações rurais, dos Governos nacionais, do setor privado e da cooperação internacional, inclusive da cooperação técnica e científica. AGENDA 21. Disponível em <http://www.ambiente.sp.gov.br/agenda 21/ag14. htm> acesso em 08.03.07 18h40 2.2 - As organizações e o desenvolvimento sustentável As organizações se constituem em outro segmento importante que precisa se adequar ao desenvolvimento sustentável, investindo em um “gerenciamento ecológico, que é motivado por uma ética ecológica e por uma preocupação com o bem-estar das futuras gerações. Seu ponto de partida é uma mudança de valores na cultura empresarial” (ANDRADE et al., 2000, p. 12). O autor prossegue argumentando que: a gestão ecológica não questiona a ideologia do crescimento econômico, que é a principal força motriz das atuais políticas econômicas e, tragicamente, da destruição do ambiente global. A gestão ecológica implica o reconhecimento de que o crescimento econômico ilimitado em um planeta fi nito só pode levar a um desastre. Dessa forma, faz-se uma restrição ao conceito de crescimento, introduzindo-se a sustentabilidade e a maior parte desse contingente se concentra nos países pobres, com pouca ou nenhuma infraestrutura. O desafio é: como dispor de água, comida, moradia, vestuário, saúde, educação, transporte, tecnologia e outros bens de consumo para tanta gente? Teremos que desmatar o resto de floresta que ainda existe? São questões que desafiam a ciência, no sentido multi e interdisciplinar. No setor de produção de alimentos, por exemplo, existem alternativas que podem contribuir muito, como o desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitem o aumento da produtividade, ou seja, elevar a produção de alimentos utilizando o mesmo espaço ocupado hoje, sem incorporar novas áreas ao processo produtivo. Incessantemente, as instituições de pesquisa procuram aprimorar as tecnologias que proporcionam meios de produzir mais, sem causar tantos prejuízos ao meio ambiente. Algumas já desenvolvidas são o sistema de plantio direto, o manejo integrado de pragas e doenças, a rotação de culturas, o plantio em nível, o desenvolvimento de cultivares mais produtivas e resistentes a pragas e doenças e, mais recentemente, o sistema agroflorestal. São alternativas que causam menos impacto ambiental na tentativa de proteger o solo e os demais recursos naturais da exaustão. 2.1 - Agenda 21 e os impactos na agricultura As questões que se referem à preocupação com os impactos da agricultura e da pecuária, também estão presentes no documento intitulado Agenda 21, que consiste em um plano de ação para o Século XXI, visando à sustentabilidade da vida na Terra. Em seus 40 capítulos, a Agenda 21 aborda temas que envolvem: • Dimensões Econômicas e Sociais; • Conservação e Manejo de Recursos Naturais; • Meio de Implementação. Voltando à Agenda 21, o documento esclarece que: Com o objetivo de criar condições que permitam o desenvolvimento rural e agrícola sustentável, verifica-se a 17 ecológica como critério fundamental de todas as atividades de negócios (grifos nossos). Observem vocês a ênfase dada pelo autor ao problema do crescimento econômico ilimitado em um planeta finito, que é o que estamos vendo hoje, ou seja, a ordem é produzir muito e consumir muito. Porém, ao produzir muito, extraímos grande quantidade de matéria-prima que a natureza oferece em abundância, mas que não consegue repor com a mesma velocidade. E daí, o que pode acontecer? Uma hora essa fartura acaba. Uma forma de incentivar esse crescimento econômico ilimitado a que se refere Andrade et al. (2000) é o consumismo desenfreado que tomou conta das pessoas. A vontade de consumir é tanta que pessoas com renda menor do que dois salários mínimos chegam a possuir vários cartões de crédito. E para quê? Alguns de vocês podem até concordar com isso, mas convenhamos que quanto mais cartões à mão maiores são as chances de se comprar; e a prazo, o que é pior, pagando juros altos. Os objetos tornam-se obsoletos rapidamente e logo são substituídos, aumentando o consumo de matéria-prima, energia e causando muita poluição, resultante do lixo e dos resíduos industriais. Segundo Andrade et al. (2000, p. 14), o avanço tecnológico e o desenvolvimento do conhecimento humano, por si apenas, não possuem efeitos se a qualidade da administração efetuada sobre os grupos organizados de pessoas não permitir uma aplicação efetiva desses recursos humanos. A administração, com suas novas concepções, está sendo considerada uma das principais chaves para a solução dos mais graves problemas que afl igem atualmente o mundo moderno. Seja nas indústrias, no comércio, nas organizações de serviço público, nos hospitais, nas universidades, nas instituições militares ou em qualquer outra forma de empreendimento humano, a efi cácia com que as pessoas trabalham em conjunto para conseguir objetivos comuns depende, principalmente da capacidade daqueles que exercem funções administrativas (grifos nossos). Na verdade, o planeta está em nossas mãos e cabe a cada um agir em sua defesa para garantir uma sobrevida no próximo século, a fim de que não se confirme a previsão catastrófica de Stephen Hawking, “aconselhando a humanidade a abandonar a Terra, sob o risco de extinção da espécie” (Veja, 18.08.10, p. 60) ao que César Augusto Gomes, conselheiro do CORECON/ES, mestre em economia pela UFPE, endossa com uma advertência: [...] se o “bicho-homem” não se transformar em “homem”, cuidando do que recebeu e provocando transformações positivas, em todos os sentidos, sem gerar desequilíbrios relevantes pela sua intervenção, este “mundão” está fadado à piora da qualidade de vida, encarecimento da sobrevida e a inviabilização parcial da sobrevida para alguns bilhões de seres menos aquinhoados (GOMES, 2007, <http:// www.cofecon.org.br/index.php?option=com_ content&task=view&id=627&Itemid=106>. Conforme Gomes (2007): “[...] o desequilíbrio ambiental pode parar a economia mundial, pois depois de determinado ponto de degradação, o dispêndio monetário para a correção se torna infinanciável”(<http:// w w w. c o f e c o n . o r g. b r / i n d e x . p h p ? o p t i o n = c o m _ content&task=view&id=627&Itemid=106>. Daí a necessidade urgente de se adotar o desenvolvimento sustentável. O autor prossegue afirmando que: o “bicho-homem” tanto fez das suas que o mundo futuro agora não está mais garantido, pois a natureza está se rebelando contra os dois séculos de desapego humano quanto à conservação das propriedades naturais das vegetações e mares. Temos, agora, palavras em voga dantes desconhecidas: aquecimento global, preservação da biodiversidade, geleiras desgelando e contribuindo para o aumento da vazão e do nível das ondas marítimas, crédito-carbono, projeções desastrosas de extensos territórios que vão virar desertos irrecuperáveis, vidas marinhas (peixes) em fragorosa queda, etc. Ou seja, estamos juntando num mesmo saco [será que de lixo?] de mazelas perpetradas por governantes insanos e por cidadãos socialmente irresponsáveis. Gomes (2007) cita um trecho de uma matéria veiculada pelo Jornal Valor Econômico (2007, p. A8) que afirma o seguinte: É muito provável que os gases-estufa emitidos pelas atividades humanas tenham causado a maior parte do aumento observado nas temperaturas médias globais desde meados do século XX. Muito provável signifi ca pelo menos 90% de probabilidade. No relatório anterior, de 2001, a ligação era provável com 66% de chances (GOMES, 2007, <http://www. cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=627&Itemid=106>). 3 - Os PCN e o meio ambiente É comum ouvirmos alguns termos que dizem respeito ao meio ambiente como, proteção, degradação, conservação, preservação, poluição, recuperação, entre outros, que muitas vezes não sabemos seu significado exato quando se refere à área ambiental. Com a ajuda dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), apresentamos a seguir o significado de cada palavra: (MEC, 2010) Proteção - Significa o ato de proteger. É a dedicação pessoal àquele ou àquilo que dela precisa; é a defesa daquele ou daquilo que é ameaçado. O termo “proteção” tem sido utilizado por vários especialistas para englobar os demais: preservação, conservação, recuperação, etc. Para eles, essas são formas de proteção. No Brasil há várias leis estabelecendo Áreas de Proteção Ambiental (APAs), que são espaços do território brasileiro, assim definidos e delimitados pelo poder público (União, Estado ou Município), cuja proteção se faz necessária para garantir o bem-estar das populações presentes e futuras e o meio ambiente ecologicamente equilibrado. Nas 18Educação e Meio Ambiente APAs declaradas pelos Estados e Municípios poderão ser estabelecidos critérios e normas complementares (de restrição ao uso de seus recursos naturais), levando-se em consideração a realidade local, em especial a situação das comunidades tradicionais que porventura habitem tais regiões. O uso dos recursos naturais nas APAs só pode se dar desde que “não comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção” (Constituição Federal, art. 225, § 1º, III). Preservação - É a ação de proteger contra a destruição e qualquer forma de dano ou degradação um ecossistema, uma área geográfica ou espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção, adotando-se as medidas preventivas legalmente necessárias e as medidas de vigilância adequadas. O Código Florestal estabelece áreas de preservação permanente, ao longo dos cursos d’água (margens de rios, lagos, nascentes e mananciais em geral), que ficam impedidas de qualquer uso. Essas áreas se destinam, em princípio, à vegetação ou mata ciliar especialmente importante para garantir a qualidade e a quantidade das águas, prevenindo assoreamento e contaminação. A Constituição brasileira impõe, também, a preservação do meio ambiente da Serra do Mar, da Floresta Amazônica, da Mata Atlântica, do Pantanal Mato-Grossense e da Zona Costeira (Constituição Federal, Art. 225, § 4o). Conservação - É a utilização racional de um recurso qualquer, de modo a se obter um rendimento considerado bom, garantindo-se, entretanto, sua renovação ou sua autossustentação. Analogamente, conservação ambiental quer dizer o uso apropriado do meio ambiente dentro dos limites capazes de manter sua qualidade e seu equilíbrio em níveis aceitáveis. Para a legislação brasileira, “conservar” implica manejar, usar com cuidado, manter; enquanto “preservar” é mais restritivo: significa não usar ou não permitir qualquer intervenção humana significativa. Recuperação - No vocabulário comum, é o ato de recobrar o perdido, de adquiri-lo novamente. O termo “recuperação ambiental” aplicado a uma área degradada pressupõe que nela se restabeleçam as características do ambiente original. Nem sempre isso é viável e às vezes pode não ser necessário, recomendando-se então uma reabilitação. Uma área degradada pode ser reabilitada (tornar-se novamente habilitada) para diversas funções, como a cobertura por vegetação nativa local ou destinada a novos usos, semelhantes ou diferentes do uso anterior à degradação. A lei prevê, na maioria dos casos, que o investimento necessário à recuperação ou reabilitação seja assumido pelo agente degradador. Além disso, o agente responsável pelo dano ambiental deve reparar esse dano. Reparação é o ressarcimento, para efeito de consertar ou atenuar dano causado à pessoa ou patrimônio, e, no caso de dano ambiental, além de provável pagamento de multa, pode envolver a obrigação de recuperar ou reabilitar a área degradada. Degradação ambiental - Consiste em alterações e desequilíbrios provocados no meio ambiente que prejudicam os seres vivos ou impedem os processos vitais ali existentes antes dessas alterações. Embora possa ser causada por efeitos naturais, a forma de degradação que mais preocupa governos e sociedades é aquela causada pela ação antrópica, que pode e deve ser regulamentada. A atividade humana gera impactos ambientais que repercutem nos meios físico-biológicos e socioeconômicos, afetando os recursos naturais e a saúde humana, podendo causar desequilíbrios ambientais no ar, nas águas, no solo e no meio sociocultural. Algumas das formas mais conhecidas de degradação ambiental são: a desestruturação física (erosão, no caso de solos), a poluição e a contaminação. Poluição - Para a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, poluição é a “introdução, no meio, de elementos tais como organismos patogênicos, substâncias tóxicas ou radioativas, em concentrações nocivas à saúde humana”. Fala-se também em contaminação, “muitas vezes como sinônimo de poluição, porém quase sempre em relação direta sobre a saúde humana”. De fato, para a Organização Mundial da Saúde — órgão da ONU —, “poluição ou contaminação ambiental é uma alteração do meio ambiente que pode afetar a saúde e a integridade dos seres vivos”. Leiam mais sobre os PCN e o meio ambiente em http:// portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091.pdf. Retomando a aula Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar este tópico, vamos recordar: 1 - A pilhagem do planeta Durante séculos o planeta foi explorado de todas as maneiras, agora ele pede socorro. Precisamos atender ao seu chamado. 2 - Uso adequado do solo Não resta dúvida de que não é possível parar de produzir alimentos, mas é preciso produzir respeitando o meio ambiente. 3 - Os PCN e o meio ambiente Vimos como os PCN definem proteção, preservação, recuperação, degradação e poluição. FAJARDO, Elias. Ecologia e Cidadania [se cada um fizer a sua parte]. São Paulo: Editora Senac, 2003. FOLADORI, Guillermo. Limites do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Imprensa Oficial, 2001. BARROS, Júlio César (editor). Panorama – Veja Essa. VEJA, ed. 2178, ano 43, nº 33, Abril: 28.08.10, p. 60-61. MORAES, A. C. R. Meio ambiente e ciências humanas. 4. Ed. São Paulo: Annablume, 2005. ANDRADE, R. O. B. de; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. de. Gestão Ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: MAKRON Books, 2000. Vale a pena Vale a pena ler 19 <www.planetasustentavel.com.br>. <www.pbh.gov.br>. <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio- ambiente-assoreamento/>. Acesso em 20.05. 2010, às 17h13. <http://www.igc.usp.br/uploads/pics/geoeduamb4. jpg>. Acesso em 20.05.2010, às 16h50. <http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/ File/imagens/2biologia/erosao5.jpg>. Acesso em 20.05.2010 às 16h57. Vale a pena acessar Filme: Oceanos Vale a pena assistir Minhas anotações Ufa, acabou. Qualquer dúvida, estou à disposição através do quadro de avisos. Até a próxima aula.
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