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Semiologia da laringe

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Semiologia da laringe
· Fisiologia: fonação (produção do tom vocal no nível das cordas vocais), respiração (proteção de vias aéreas na respiração e deglutição), deglutição e valsava (participa da manobra – esforço da musculatura das areas abdominais, para aumentar a pressão intratorácica (aumento da pressão contra uma glote fechada. Tosse, limpeza da faringe e evacuação)).
· Deglutição: mecanismo fisiológico da deglutição
 
A: fase oral – a espiglote fecha deslocando a laringe e deixando o bolo alimentar passar. 
B: fase faríngea – epiglote e laringe fechada (paciente não respira) e o alimento é conduzido.
· Anatomia: 
Musculatura adutora: age na glote abrindo e fechando as cordas vocais. Os cricoaritenoideos laterais faz uma contração e fecha (adução) das glotes.
A glote ela tem seus próprios músculos chamados de cricoaritenoideos e tireoaritenoideos para ajudar nessa movimentação.
Quando se abre a laringe e a glote, quando vai falar e respirar.
Esses músculos realizam a abertura dos músculos (abdução) e são responsáveis pela fonação do paciente. 
 Inervação:
Todo essas musculatura da laringe que é o laríngeo recorrente. Ele é justamente sai do vago e vai passar do sulco traqueoesofagico e vai inervar a laringe. Responsável pela musculatura vocal.
Alem disso, é responsável pela sensibilidade dessa região. O laríngeo superior aumenta o volume vocal (grito). 
 Anatomia da glote:
Cada região tem uma drenagem linfática. Na região supraglote tem uma chance maior de disseminação de tumores (relacionado ao alcoolismo) em casos de comprometimento. Na glote inferior tem grandes chances de metástase esofágicos. 
· Fisiologia da laringe:
Ela atua protegendo a via área durante a respiração e deglutição. Durante aumento de pressão intratorácica a glote se fechar. Ademais, ela tem função da fonação que é um estreitamento da região glótica contra um fluxo de ar e com isso produz o som. A corda vocal é um órgão não rígido onde sua superfície ele tem logo abaixo uma concentração de gelatina e permite vibrações nessas cordas vocais. Existem patologias como no hipertireoidismo, causando o mixedema e pode comprimir essa região e causar a fonação.
A articulação das palavras é feita através da língua, dentes e veu palatino. 
 Fisiologia da fonação:
 Quando se contrai muito na corda vocal a ferquencia pode aumentar muito ate 1.000 Hz. Ou seja, conforme a contração das cordas vocais pode ter essa variação de entonação. 
- Pith: é a frequência ouvida, quando mais tensa e comprida maior será o som. 
· Anamnese:
Profissão – pode existir distúrbios como em cantores etc.
Idade – durante a puberdade tem uma variação da voz. Após os 40 anos com disfonia já pode pensar em tumores. 
Sexo – a laringe do homem e da mulher são diferentes, devido a interferência hormonal. Onde a voz do homem é mais grossa. 
Pediatria – criança com estridor, ela pode ter uma laringite aguda. Ou o HPV causando obstrução de vias aéreas. 
Profissão – muitos fatores podem influenciar alterações da laringe. 
Sempre quando o paciente tem disfonia tem que perguntar sobre linfonodos cervicais.
· Sinais e sintomas:
Pigarro – acumulo de secreção na laringe
Dispneia: pode ser devido ao mixedema que comprime a laringe. 
 Dor: patologias como laringites (viral ou bacteriana), espontânea ou à deglutição, lancinante (artrite cricoartenóidea). O padrão de dor é aquela que piora a deglutição, com aparecimento rápido, quando for mais crônica é relacionada a tumores. 
 Dispneia: 
Essas patologias podem causar o sintoma de dispneia no paciente. 
OBS: os RN não tem as aracnoides prontas, e a cricoide (anel completo – sustenta a laringe) ela se sustenta somente após os 14 anos. 
 Disfonia:
Funcional – trauma de laringe ou patologias orgânicas – mixedema
Todo paciente com disfonia persistente maior que 2 semanas sem sinal de infecção de via aérea tem que ser examinado por um profissional.
Causas das disfonias:
Essas doenças podem causar a funcionalidade da laringe e região glótica.
 Tosse:
Qualquer processo inflamatório pode causar tosse. Classificar tosse, em casos de tosse rouca pode ser edema de laringe. Em casos de refluxos crônicos pode causar as tosses crônicas. A sinusite crônica esta entre as causas de tosse crônica geralmente seca. 
 Disfagia:
Causas da disfagia:
 Pigarro:
Paciente tabagista tem uma hipertrofia das células que produzem muco, com isso tem uma liberação aumentada. Além disso, pacientes com refluxo onde a acidez causa essa mesma hipertrofia e aumenta secreção. 
· Exame físico:
Questionar os antecendentes mórbidos. Paciente com Parkinson tem dificuldade na fonação e deglutição pela perda de controle muscular.
 Exame da laringe:
A laringoscopia é qualquer método que consiga se analisar a laringe. Com espelho ou exames diretos (suspensão – introdução do laringoscópio). 
A indireta é quando usa o espelho para analisar. 
 Inspeção e palpação:
Crepitação laríngea: cornos raspando nos processos transversos da coluna. Isso quer dizer que não tem nada empurrando a laringe para frente. Ou seja, a perda dela indica que algo estaria empurrando a laringe para frente. 
Em insuficiente respiratória acompanha-se a descida da laringe e ela não sobe o necessário.
· Patologias da laringe:
 Laringite aguda:
 Laringite crônica:
 
DRGE – aumento da acidez que causa um processo inflamatório
Ingestão de álcool – muita rouquidão
Tabaco – pode causar um irritação crônica
 Lesões benignas de cordas vocais:
Pólipo – unilateral, com irritações crônicas. Sendo mais comum em homens.
Nódulos – mau uso da voz, sempre simétricos e bilaterais.
 Câncer de laringe:
O mais comum é o carcinoma espinocelular 80 – 95%.
· Tratamentos:
Radioterapia e quimioterapia

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