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Aula 2 - Seio Paranasais

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Seio Paranasais – Neoplasias malignas
· Pontos chaves: tumores raros com baixa sobrevida, muitos diagnosticados em estagio avançado. 
- Sintomas sugestivos são obstrução nasal, dor, epistaxe, flutuação, descarga nasal, epifora, lesão no palato, diplopia, paresia malar, visão turva, massa cervical, trismo e proptose. 
- Tratamento varia de acordo com histologia, localização, expertise do time, etc.
- Cirurgia endoscópica radio-guidada, novos regimes alteraram as abordagens nos últimos anos.
- Entendimento tridimensional da anatomia dos seios e estruturas adjacentes é fundamental para o planejamento terapêutico. 
· Introdução: 
Área não visível – desafio diagnostico -> lesões avançadas serão mais evidentes -> prognostico relativamente comum. 
Principais seios nasais. Os seios paranasais são contra a gravidade e por isso predispõe muito a infecções. 
· Epidemiologia: 
- 1% das neoplasias malignas
- 5% dos canceres de cabeça e pescoço
- 0,1 a 0,3/100.000 na primeira década a 7/100.000 na oitava década.
- carcinoma epidermoides mais frequente – 1/200.000 por ano.
- maioria acomete os seios maxilares e restante os etmoidais. 
- relação 2:1 homem e mulher (ocupacional). 
· Sobrevida:
- 40% de taxa de sobrevida em 5 anos
- 11% redução da mortalidade entre 199 e 2001. 
· Fatores de risco – carcinoma epidermóide:
- Aflatoxina – comidas e poeira
- Cromo e níquel
- Hidrocarbonetos policíclicos – indústria
- Poluição
- Serragem de madeira – adenocarcinoma de seio etmoidal
- Tabaco
- Alimentos defumados e salgados
- Exposição a metais pesados
- Vírus: 
· HPV6,11 e 18 identificados em papiloma invertido – associado com CEC.
· Epstein Barr vírus – linfomas sinonasais. 
· Apresentação clínica – mais comum: 
- Tendência assintomática ou inespecífica ate invadir estruturas adjacentes.
- Dor facial e de dentes
- obstrução nasal
- Epistaxe e descarga nasal persistente em pacientes acima de 40 anos. 
· Apresentação clinica – menos comum: 
- Neuropatia pares cranianos: anormalidades de movimentos extraoculares, hipersensibilidade do trigêmeo.
- Sinusite crônica
- Edema facial
- Cefaleia
 Tríade: assimetria facial, tumor palpável na cavidade oral, tumor nasal visível (40 – 60% dos casos de lesão avançada). 
· Diagnóstico:
- Exame físico: atenção nos sinais de envolvimento de pares cranianos.
- Avaliação endoscópica necessária para biopsia e extensão da doença.
- Estadiamento: tomografia (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM) – extensão da doença e distinção entre tumor, secreção, infecções, invasão neural. 
· TC: erosão óssea
· RNM: partes moles e envolvimento perineural.
· Estadiamento:
 Outras classificações do estadiamento – classificação anatômica:
- TNM
- Classificação anatômica – divide em regiões: ....
Linha de Ohngren: divide o seio maxila em dus subdivisões, a partir de linha imaginaria traçada em radiografias...... 
· Tratamento cirúrgico: 
- acessos complexos multidisciplinares
- recursos endoscópicos endonasais
- casos irressecaveis – radioterapia. Dificultada pela tridimensionalidade de lesão e proximidade de estruturas sensíveis. 
- Protocolos combinados – cirurgia citorredutora, associada a poliquimioterapia e radioterapia. 
 Maxilectomia aberta: exposição máxima, lesão de estruturas adjacentes e ressecção em bloco. 
 Ressecções endoscópicas: 
- Substituindo ressecções abertas tradicionais
- Abordagem multidisciplinar – otorrinolaringologista e neurocirurgiões.
- Ressecção em fragmentos - margens adequadas.
- Poucas complicações, baixa morbidade
- Sem incisões faciais, craniotomias ou osteotomias faciais.
- Menor estadia hospitalar e menos dor.
- Contra-inndicações: invasão extensiva dural e partes moles da face.

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