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Prova 2019 + Listas - Macro

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1) Julgue Verdadeira ou Falsa cada afirmativa abaixo:
1. O PIB real é calculado a partir da deflação do PIB nominal pelo deflator do PIB. (V)
2. Certo país mantém o saldo em transações correntes sempre igual a zero. Entre os anos 1 e 2, os gasto de consumo e investimento do governo aumentaram, enquanto os gastos privados de consumo e investimento se mantiveram constantes. Logo, podemos concluir que o PIB necessariamente aumentou. (F)
3. No caso de uma economia aberta e sem governo, a diferença entre o Produto Interno Bruto e a Renda Nacional Líquida é a Renda Líquida Enviada para o Exterior mais Depreciações. (V)
4. Se o nível de ocupação permanece constante e a PEA aumenta, a taxa de desocupação cresce. (V)
5. O PIB é o valor de mercado de todos os bens e serviços produzidos dentro de uma economia, em determinado período. (V)
6. O deflator implícito de preços do PIB mede o preço da produção corrente relativo ao preço desta mesma produção no ano-base. (V)
7. Um bem é produzido em 2000 e vendido em 2001. Este bem contribuiu para o PIB de 2000, não para o PIB de 2001. (V)
8. Se a taxa de desemprego estiver no nível natural, a inflação permanecerá constante. (V)
9. O PIB mede o estoque de produção de uma economia, não seu fluxo. (F)
10. O índice de preços referência para o sistema de metas para inflação brasileiro é o IPCA. (V)
11. Vigorando o salário real de equilíbrio, a economia estará no pleno emprego, mas ainda assim, haverá desemprego voluntário e desemprego friccional. (V)
12. No modelo clássico, se a poupança aumentar, isso levará a um aumento dos fundos emprestáveis na economia e a uma elevação da taxa de juros (F)
13. Considerando-se apenas uma função de produção convencional com retornos decrescentes, em que sejam dados o estoque de capital o estado tecnológico, nada pode ser inferido a respeito da elasticidade da função demanda por trabalho. (F)
14. No modelo clássico, um desastre natural que destrua parte do estoque de capital levará a uma queda dos salários reais e diminuição do produto. (V)
15. De acordo com a Teoria Quantitativa da Moeda (TQM), se a quantidade de moeda dobrar, o nível de preços da economia também dobrará. (V)
16. Um aumento na imigração provocaria um deslocamento da curva de oferta de trabalho para direita e reduz salários reais. (V)
17. Se todo o estoque de moeda é útil apenas como meio de troca, ou seja, se não há entesouramento, então os indivíduos não pouparão nessa economia. (F)
18. No modelo clássico, se os investimentos caíram e a taxa de juros subiu, isso significa que a poupança na economia também caiu. (V)
19. No modelo macroeconômico clássico, o produto observado será sempre igual ao de pleno emprego. (V)
20. No modelo macroeconômico clássico, os preços e os salários são perfeitamente flexíveis. (V)
21. No modelo keynesiano, a poupança é uma função direta da taxa de juros. (F)
22. Não é possível não afirmar que a curva de oferta agregada no modelo keynesiano seja positivamente inclinada. (V)
23. No modelo keynesiano, se a produtividade marginal do trabalho for constante, a curva de oferta agregada será horizontal. (V)
24. O nível de produto e as expectativas dos empresários são as duas únicas variáveis que afetam os investimentos na visão keynesiana. (F)
25. Quanto maior a propensão marginal a consumir, menor a propensão marginal a poupar. (V)
26. Uma contribuição de Keynes foi explicar o papel das expectativas na dinâmica econômica. (V)
27. Se os investimentos planejados forem iguais aos investimentos realizados, o nível de estoques será igual a zero. (F)
28. Keynes acredita que a auto regulação dos mercados é sempre suficiente. (F)
29. Se os impostos forem uma função da renda, o multiplicador keynesiano da renda será menor. (V)
30. Um aumento de gastos públicos financiado integralmente por um aumento de impostos tem um efeito nulo sobre o produto de equilíbrio. (F)
31. Quanto maior a propensão marginal a consumir, mais inclinada é a curva IS. (F)
32. Quando há um aumento nos impostos, isso provoca um deslocamento da curva IS para a esquerda. (V)
33. Quando a oferta de moeda aumenta em uma economia, taxa de juros tende a cair. (V)
34. Pontos localizados à esquerda da curva IS representam pontos onde há excesso de oferta de bens. (F)
35. Segundo Keynes, os indivíduos demandam moeda por dois motivos: transação e especulação. (F)
36. Segundo Keynes, os ativos financeiros podiam ser divididos em dois grandes grupos: moeda e títulos. (V)
37. Se a sensibilidade dos investimentos em relação à taxa de juros aumentas, a curva IS ficará mais inclinada. (F)
38. Se a produtividade marginal do trabalho for constante para diferentes níveis de produto no modelo keynesiano, pode-se dizer que a curva de oferta agregada é horizontal. (V)
39. Os componentes da demanda agregada que podem ser influenciados pela taxa de juros são investimentos, consumos de bens duráveis e gastos do governo. (F)
40. Um aumento de gastos públicos financiado integralmente por um aumento de impostos provoca um deslocamento da curva IS para a direita. (V)
41. É irrelevante o efeito de uma política fiscal sobre o nível de renda quando a taxa de juros deixa de surtir efeito sobre a compra de títulos. (F)
42. E uma situação de armadilha da liquidez, a política fiscal é ineficaz para tirar a economia da recessão. (F)
43. Com taxas de juros muito elevadas e níveis de liquidez baixos demais, o efeito renda do aumento dos gastos públicos é nulo. (F)
44. Caso a elasticidade-juros da demanda de moeda seja nula e a elasticidade-juros de investimento seja infinita, uma expansão monetária afetará apenas a taxa de juros de equilíbrio, em nada influenciando a renda. (F)
45. Um aumento da desconfiança em ralação ao sistema financeiro (tal que para uma dada renda e taxa de juros os agentes demandem mais moeda) aumenta a taxa de juros e diminui a renda de equilíbrio. (V)
46. A renda não se altera quando o governo aumenta tributos e gastos na mesma proporção, tal que o déficit primário fique inalterado. (F)
47. Um aumento dos gastos do governo desloca a curva IS e a curva de demanda agregada para a direita. (V)
48. No modelo keynesiano (IS-LM) de preços fixos, a hipótese implícita é que, além de salários rígidos, a produtividade marginal do trabalho cai à medida que o produto na economia cresce.(F)
49. Quando a economia é afetada por choques na curva IS, a volatilidade da renda será menor se a taxa de juros for fixa. (F)
50. Se a curva IS for horizontal e a curva LM for positivamente inclinada, a curva de demanda agregada será vertical. (F)
51. Um desenvolvimento tecnológico que aumente a produtividade do trabalho não desloca a curva de OA. (F)
52. O efeito de aumento nos gastos públicos sobre o PIB no modelo AO-DA é atenuado com relação ao modelo IS-LM. (V)
53. O impacto de mudanças na demanda agregada sobre o produto de equilíbrio não dependem da inclinação da oferta agregada. (F)
54. A oferta agregada no modelo clássico é vertical por conta das hipóteses levantadas sobre o mercado de trabalho. (V)
55. Um aumento da oferta de moeda desloca as curvas LM e DA para baixo, Essa política tem seu efeito maximizado sobre o produto de equilíbrio quando a curva de oferta agregada é vertical. (F)
56. A principal diferença entre o modelo clássico e Keynesiano quanto ao mercado de trabalho se refere a curva de demanda por trabalho. (F)
57. A visão contratual do mercado de trabalho diz que os salários reais são rígidos, o que implica que o emprego é determinado pela demanda por trabalho. (F)
58. Com um salário mínimo fixado acima do patamar salarial de equilíbrio do mercado de trabalho, o emprego é determinado pela curva de oferta de mão de obra. (F)
59. Um período de chuvas intensas, que prejudica a safra de produtos agrícolas, implica em um deslocamento para a direita da curva de oferta. Isso leva a um aumento do nível de preços e do produto real de equilíbrio da economia. (F)
60. A curva de AO tende a ser mais vertical sob a hipótese de salários rígidos do que sob a de salários flexíveis. (F)
2) Explique as teorias clássicasde oferta e demanda por trabalho. Por que a curva de demanda por trabalho tem inclinação descendente quando representada em relação ao salário real, enquanto a curva de oferta de trabalho tem inclinação ascendente no mesmo gráfico? 
	A teoria da oferta de trabalho pela ótica dos clássicos (ou seja, economistas pré-Keynesianos) é dada por uma relação positiva entre salário e disponibilidade de mão-de-obra, ou seja, acreditava-se que quanto maior for o salário oferecido ao trabalhador, ele estará disposto a trocar mais horas de lazer por horas de trabalho, pois isso lhe permitiria consumir mais bens e serviços. Dessa forma, temos que o efeito marginal do salário na oferta de trabalho é positivo, de tal forma que temos uma curva de oferta de trabalho positivamente inclinada em relação ao salário real. Por outro lado, quando olhamos para a teoria da demanda por trabalho, notamos uma relação inversa entre o salário real e a demanda, haja vista que quanto maior o salário real de um trabalhador, mais significativo ele fica na estrutura de custos do produto, dessa forma o efeito marginal do salário na demanda por trabalho é negativo, pois quanto maior for o salário que a empresa terá de pagar ao trabalhador, maior será a sua estrutura de custos, e cada vez mais será menos benéfico ter um trabalhador a mais (pois, em algum momento, esse trabalhador ficará caro demais se comparado ao preço final do produto), de tal forma que a curva de demanda por trabalho, portanto, apresenta inclinação negativa em relação ao salário real.
3) Chamamos a visão clássica do mercado de trabalho de um mercado de leilão. Que pressuposições estão na base dessa caracterização?
	Utilizamos essa denominação para o mercado de trabalho na visão clássica devido ao fato de os mercados de trabalho e produção estarem em equilíbrio, de tal forma que apenas os níveis de salários e preços dos produtos importam nesse mercado. Assim, as suposições na base dessa caracterização são: preços e salários perfeitamente flexíveis e detenção de informações perfeitas por parte dos participantes do mercado sobre os preços de mercado. Além disso, assumimos que os agentes econômicos são racionais e, portanto, maximizam utilidade, sendo que esses agentes possuem informação perfeita e suas expectativas são estáveis.
4) Em microeconomia, esperamos que a curva de oferta da firma tenha inclinação positiva para a direita quando traçada em relação ao preço. A curva de oferta agregada clássica baseia-se nessa teoria microeconômica da firma, mas é vertical. Por quê?
	Pensando na maximização de lucro, uma empresa atinge seu lucro máximo quando chega ao ponto em que seu custo marginal se iguala à receita marginal, dessa forma, em competição perfeita, temos que o lucro máximo se dará no ponto em que o produto marginal se igualar ao salário real. Assim, pensando num cenário de competição perfeita, temos que os salários são exógenos, ou seja, apenas a decisão da firma não altera o valor do salário. Assim, construindo as funções de oferta agregada, teremos um nível salarial constante e os fatores produção e trabalho variando. Assim, para cada nível salarial teremos uma curva de oferta agregada diferente, de tal forma que a cada mudança nos preços do produtos, o salário mudará na mesma proporção, tendo em vista que se os preços estão mais altos, os salários reais estão mais baixos e, portanto, a empresa possui espaço para expandir sua estrutura de custos, aumentando os salários para poder ter mais mão de obra. Esse aumento cessará quando a estrutura de custos atingir seu limite de maximização de lucro, ou seja, quando o salário real se igualar ao preço (custo marginal é igual à receita marginal). Assim, como demonstra a imagem abaixo, temos que se unirmos todos os pontos de demanda para um dado nível de produção Y, a curva de oferta agregada será uma reta vertical.
5) Quais são os principais determinantes do produto e do emprego no sistema clássico? Que papel tem a demanda agregada na determinação do produto e do emprego?
	Pela ótica clássica, os níveis dos fatores produção e emprego são determinados por fatores da oferta, que por sua vez é alterada por mudanças tecnológicas (pois este altera a produtividade dos trabalhadores e, portanto, diminui o salário real, permitindo a contratação de mais indivíduos). Assim, a demanda agregada não apresenta influência alguma sobre o nível de produção de emprego, pois esses fatores são alterados apenas por fatores da produção.
6) Explique o papel da moeda no sistema clássico. Especificamente, no modelo clássico, qual o papel da moeda na determinação do produto real, emprego, nível de preços e taxa de juros? Explique como a moeda afeta essas variáveis; ou se a moeda não tiver efeito sobre alguma delas, explique o porquê.
	O papel da moeda no sistema clássico é determinar a demanda agregada, que possui um papel determinístico no nível de preços. Assim, temos que os preços são proporcionais à quantidade de moeda, de tal forma que a teoria implícita da demanda agregada é proporcional à teoria da quantidade de moeda. 
	Pensando nos papéis determinísticos da moeda no modelo clássico, temos que esta afeta apenas o nível de preços (não afetando, portanto, o produto real, o emprego, nem a taxa de juros), haja vista que os clássicos assumiam uma curva de oferta inelástica, de tal maneira que variações na demanda não afetam a produção, apenas o nível dos preços. Para além disso, tendo em vista que no curto prazo assumimos a velocidade da moeda e nível de produção constantes, temos que uma variação na quantidade de moeda desloca a curva de demanda agregada, mas não exerce qualquer interferência no produto real, emprego, ou taxa de juros.
7) Defina o termo velocidade da moeda. Que fatores determinam a velocidade da moeda no sistema clássico? Qual é a relação entre a velocidade da moeda e o k de Cambridge?
	A velocidade da moeda nada mais é do que o número médio de vezes que uma moeda é utilizada em transações, de tal forma que podemos obter esse valor dividindo o PIB (valor transacionado) pela quantidade de moeda e, então, teremos a taxa que representa o número de vezes que cada moeda foi utilizada para gerar tal fluxo de mercadorias. Assim, pensando na relação dada por , temos que o nível de produção, o nível de preços (que multiplicados resultam no PIB) e a quantidade de moeda determinam a velocidade da moeda. O de Cambridge é o inverso da velocidade da moeda ( – onde é a velocidade da moeda), de tal forma que podemos interpretá-lo como o percentual que a quantidade de moeda representa no PIB, ou seja, o é apenas uma visão diferente de como representar a proporção entre a quantidade de moeda e o PIB. 
8) Os economistas clássicos consideravam que a velocidade era estável no curto prazo. Mas vamos supor que, devido a uma mudança no mecanismo de pagamentos – por exemplo, maior uso de cartões de crédito -, houvesse uma elevação exógena na velocidade da moeda. Que efeito tal mudança teria sobre o produto, emprego e nível de preços no modelo clássico?
	Tendo em vista a relação dada por , onde é a quantidade de moeda, é a velocidade da moeda, é o nível de preços e é o nível de produção, temos que uma alteração na velocidade da moeda teria um efeito diretamente proporcional no nível de preços e no nível de produção, mas inversamente proporcional à quantidade de moeda. Assim, tendo em vista que no modelo clássico possuímos uma curva de oferta inelástica, o nível de demanda não afeta a produção, apenas o nível dos preços. Dessa forma, uma elevação exógena na velocidade da moeda, mantendo a quantidade de moeda constante no curto prazo e tendo em vista que o nível de produção não é alterado, teremos uma elevação do nível de preços. 
9) Explique como a taxa de juros funciona no sistema clássico para estabilizar a demanda agregada diante de mudanças autônomas em componentes da demanda agregada como investimento ou gastos governamentais.
	Para pensarmos na mudança dos gastos do governo podemos pensar numa mudança dos impostos, que produz os mesmosresultados que uma mudança nos gastos do governo. Dessa forma, temos que um corte nos impostos aumentaria a renda disponível das famílias, aumentando o nível de consumo (demanda por consumo) e de poupança. Por outro lado, a renda do governo diminuiu, de tal forma que é necessário que este recorra a títulos públicos (dívida governamental) para se financiar. Tendo em vista que a demanda por títulos públicos é maior, o prêmio a ser pago aumenta, ou seja, ocorre um aumento na taxa de juros. Nesse sentido, os incentivos para a realização de investimentos reduzem e, de forma análoga, os incentivos para realizar poupança aumentam, de tal forma que, tendo em vista que mais dinheiro está sendo poupado, menos dinheiro está sendo gasto, de tal forma que a demanda por consumo retorna ao ponto inicial. Nesse caso, a demanda agregada não é afetada. Pensando, por outro lado, se ao invés de o governo se financiar por meio de títulos públicos, ele se financiar por meio de emissão de moeda (aumento dos gastos do governo), teremos um deslocamento (aumento) da demanda agregada o que, em conjunto com o corte dos impostos, levará a um aumento no nível de preços. Num nível de preços mais alto, os incentivos para poupar e investir aumenta (por consumir diminuem), de tal forma que o aumento da poupança leva a um excesso de oferta que, por sua vez, leva a uma queda na taxa de juros.
	O mesmo raciocínio descrito acima é valido se partirmos de uma mudança na taxa de investimento. Suponde que, por um motivo qualquer, o nível de investimentos caia, o nível de poupança e de gastos irá aumentar. Tendo em vista que o nível de poupança aumentou, há uma maior oferta de “dinheiro” ao governo, o que leva a uma queda na taxa de juros o que, por sua vez, reduz o nível de poupança, aumenta os níveis de investimento e, mais uma vez, aumenta a demanda por consumo. Nesse sentido, atingimos um novo equilíbrio a uma taxa de juros menos que a inicial. Um raciocínio similar poderia ser feito para o caso em que os níveis de investimento aumentam, chegando à conclusão de que a taxa de juros no equilíbrio final seria superior à inicial.
10) Explique a diferença entre investimento realizado e investimento desejado. Em qual componente do investimento ocorre a discrepância entre os dois totais?
	Investimentos são contabilizados como o montante que as firmas gastam com maquinário, outros ativos imobilizados, e estoque. Para além disso, os investimentos são divididos em dois grupos: investimentos realizados (aqueles que realmente ocorrem na prática) e os investimentos desejados (aqueles que são os desejados pelas firmas). Quando o nível de investimento realizado é igual ao investimento desejado, o nível de estoque se mantém dentro do ideal, na visão da firma. Ou seja, quando esses dois valores são iguais, não há estoque não desejado. De forma contrária, se o investimento realizado é maior que o desejado, os estoques ficam acima do ideal, havendo, assim, estoques não desejados. Se o contrário ocorrer, e os investimentos realizados forem inferiores aos investimentos esperados, então teremos um nível de estoque abaixo do esperado.
11) Explique a teoria de Keynes sobre como as expectativas afetam a demanda por investimento. Como essa teoria se relaciona à noção de Keynes de que a demanda agregada seria instável na ausência de políticas de estabilização governamentais?
	Keynes observou que o nível de investimentos é o fator mais instável da demanda agregada, tendo em vista que ele é influenciado pela expectativa de retornos futuros e pela taxa de juros, de tal forma que se a expectativa de retornos futuros estiver acima (abaixo) da taxa de juros, (não) haverá investimentos. Tendo isso e observando a demanda agregada, temos que os componentes “gastos governamentais” e “impostos” são fatores que também afetam a demanda agregada e que podem ser utilizados como mecanismos governamentais para estabilização da demanda agregada. Se houver uma perspectiva de retorno abaixo (acima) do garantido taxa, o nível de investimentos cairá (aumentará), de tal forma que, se houver uma redução (aumento) nos impostos e um aumento (redução) dos gastos públicos, haverá mais (menos) renda disponível e, portanto, haverá mais (menos) gastos, poupança e investimentos, estabelecendo, assim, um novo equilíbrio.
12) Suponha que, para uma determinada economia e período, o investimento fosse igual a , os gastos governamentais fossem iguais a , os impostos líquidos fossem fixos em e o consumo fosse dado pela função consumo onde é a renda disponível e é o PIB.
a. Qual é o nível da renda de equilíbrio ? 
Utilizando do modelo Keynesiano, temos que
b. Qual é o valor do multiplicador dos gastos governamentais (ΔY/ΔG)? E do multiplicador dos impostos (ΔY/ΔT)? 
O multiplicador dos gastos governamentais é dado por:
O multiplicador dos impostos é dado por:
c. Suponha que o investimento tenha declinado 40 unidades, para um nível de 60. Qual será o novo nível da renda de equilíbrio?
	Tendo em vista que o multiplicador dos gastos governamentais é o mesmo que o de investimentos (mostrado na questão 4), temos que a alteração de uma unidade no nível de investimentos leva a uma alteração de 5 unidades no nível de renda, de tal forma que um decréscimo de 40 unidades no nível de investimentos leva a um decréscimo de 200 unidades no nível de renda, de tal forma que obtemos que o novo nível de renda de equilíbrio é 400.
13) Explique detalhadamente por que o multiplicador dos impostos é negativo e por que ele é menor em valor absoluto que o multiplicador dos gastos governamentais .
	Utilizando da equação de equilíbrio da renda, temos que
	Analisando o efeito dos gastos governamentais, temos que o multiplicador é construído variando apenas a variável de interesse, mantendo tudo mais constante (ceteris paribus), de tal forma que e não variarão, tal qual , por ser uma constante, assim, podemos excluir tais variáveis da nossa análise de variação, pois elas não impactarão em qualquer variação da renda de equilíbrio (é o equivalente a derivarmos a equação de equilíbrio da renda em ). Assim, temos que
	O mesmo pensamento é utilizado para construir o multiplicador dos investimentos, tendo em vista que ele é um gasto autônomo tal qual os gastos governamentais e que sua variação não leva a variação de nenhuma outra variável. De tal forma que
	De forma análoga ao anterior, o multiplicador dos impostos é construído pensando na variação de , mantendo tudo mais constante (ceteris paribus), de tal forma que e não variarão, tal qual , por ser uma constante. Dessa forma, não levamos em consideração nenhuma variável, ao não ser o próprio , que não varie em conjunto com e, portanto, leve a uma alteração em , de tal forma que o multiplicador dos impostos é dado por (é o equivalente a derivarmos a equação de equilíbrio da renda em ):
	Pensando intuitivamente, temos que os impostos possuem efeito contrário ao dos gastos governamentais e investimentos, tendo em vista que o primeiro, quando aumentado, reduz o nível de renda, enquanto que os outros dois, quando aumentados, aumentam o nível de renda. Tendo isso, podemos obter o multiplicador dos impostos a partir dos multiplicador dos gastos do governo ou dos investimentos, da seguinte forma:
14) Explique a teoria keynesiana da determinação da taxa de juros. Que diferenças você vê entre essa teoria e a teoria clássica da taxa de juros?
	No modelo Keynesiano, a alocação do dinheiro em dois tipos de ativos: moeda e títulos, sendo que a demanda por moeda se dá por três fatores relacionados à liquidez: demanda transacional; demanda transacional emergencial; e demanda especulativa. Usualmente, as duas primeiras demandas são resumidas apenas à “demanda transacional”. Para além disso, temos que a taxa de juros é inversamente relacionada com os preços dos títulos públicos (se o preço do título sobe, a taxa de juros cai, e vice-versa), temos que a taxa de juros é construída a partir da demanda por títulos: se a demanda excede a oferta, os preços dos títulossobem e a taxa de juros cai; o inverso ocorre quando a oferta de títulos excede a demanda. Tendo isso, a diferença básica e crucial entre os keynesianos e os clássicos é que a teoria de Keynes leva em consideração o efeito do nível atual da taxa de juros no nível de poupança dos indivíduos (demanda especulativa), de tal forma que, segundo Keynes, se a taxa de juros está acima da precificada pelo mercado, haverá uma redução da posse de moedas especulativas (compra de títulos), o que leva a um aumento nos preços dos títulos e, portanto, uma queda na taxa de juros, enquanto que, se a taxa estiver abaixo da precificada, haverá um aumento da posse de moedas especulativas (venda de títulos), o que leva a uma redução dos preços dos títulos e, portanto, aumento da taxa de juros. Pensando nisso, a taxa de juros de equilíbrio é aquela que iguala a demanda por moeda/títulos à oferta de moeda/títulos, ou seja, pela perspectiva das curvas IS-LM, é aquela que mantém o mercado de bens e o mercado de moeda em equilíbrio. De forma diferente, os clássico acreditava que a taxa de juros apenas igualava a demanda por fundos emprestáveis à sua oferta, não havendo nenhuma influência da taxa em si no nível de fundos emprestáveis.
15) Como o nível de demanda agregada seria afetado por uma elevação da taxa de juros na teoria keynesiana? Que componentes seriam afetados mais fortemente?
	Se houver uma elevação na taxa de juros, os preços dos títulos cairão, e haverá um número maior de indivíduos que acreditam que a taxa de juros está acima do adequado, o que leva a um aumento na demanda por títulos e, portanto, queda na demanda por moeda. Com uma taxa de juros mais alta, a propensão marginal a poupar aumenta e, portanto, tendo em vista que o consumo das famílias é composto por toda a renda que não é poupada, o nível de consumo das famílias reduz, o que leva a um aumento nos níveis de estoques, levando a uma redução da produção e, portanto, uma redução nos níveis de investimentos. Para além disso, os níveis de investimentos também serão afetados pelo fator “custo de oportunidade”: a tomada de decisão de um investimento é feita levando-se em consideração o retorno que aquele investimento trará em relação à taxa de juros, de tal forma que, se houver um aumento da taxa de juros, um número maior de investimentos se tornarão inviáveis, levando a outra redução nos patamares de investimento. Esses dois fatores da demanda agregada são os mais afetados (consumo das famílias e investimentos), de tal forma que, no caso dos dois fatores, por eles terem sido impactados negativamente e possuírem uma relação diretamente proporcional com a demanda agregada, a demanda agregada irá reduzir.
16) Suponha que a elasticidade-juros da demanda por investimento seja zero. Qual será a inclinação resultante da curva IS? Explique.
	Tendo em vista que a relação entre juros e demanda por investimentos, no caso do exercício, é inelástica, ou seja, os juros não afetam a demanda por investimentos. Tendo em vista que a curva IS representa o mercado de bens (investimentos e poupança), retornando os pontos de equilíbrio entre investimentos e poupança, como os investimentos não são afetados pela taxa de juros, dentro do espectro da curva IS, a poupança também não será afetada (pois ela é uma função dos níveis de investimento e taxa de juros), de tal forma que a curva IS, como um todo, não será afetada e, portanto, teremos uma curva IS vertical, perpendicular à abscissa (Y – Renda).
17) Que condição é necessária para que a curva LM seja vertical? Que condição é necessária para o caso extremo oposto, em que um trecho da curva LM torna-se quase horizontal?
	Para que a curva LM seja vertical, seus componentes não devem ser afetados por mudanças na taxa de juros, portanto, a sensibilidade de demanda por moeda deve ser nula, ou seja, uma alteração na taxa de juros não leva a uma mudança no nível de renda dos indivíduos e, portanto, os níveis de consumo não se alteram, não alterando, assim, a demanda por moeda. De forma análoga, para que a curva LM seja quase horizontal, seus componentes devem ser totalmente afetados por mudanças na taxa de juros, portanto, a sensibilidade de demanda por moeda deve se igualar à sensibilidade da demanda por moeda aos juros, de tal forma que, quando a taxa de juros se alterar, a demanda por moeda será totalmente afetada.
18) No modelo IS-LM, qual seria o efeito de um aumento autônomo na poupança acompanhado de uma queda equivalente do consumo, ou seja, uma queda em na função consumo ()? Qual curva se deslocaria? Como a renda e a taxa de juros seriam afetadas?
	Tendo em vista que toda a renda ou é consumida, ou é poupada, de fato um aumento autônomo na poupança leva a uma queda equivalente do consumo, de tal forma que, quando isso ocorre, a uma renda e taxa de juros fixas, a demanda agregada diminui, haja vista que o consumo diminuiu. Nesse sentido, tendo em vista que os fatores alterados são apenas o nível de poupança e de consumo, a curva afetada é a IS (Investment and Savings), que é deslocada para a esquerda.
	Considerando que os níveis de poupança aumentaram, agora a demanda por títulos é maior, portanto os preços dos títulos aumentam e, portanto, a taxa de juros diminui. Acompanhado do aumento dos níveis de poupança, houve a redução dos níveis de consumo, de tal forma que os níveis de estoque aumentam e, portanto, há uma redução nos níveis de produção. Uma redução nos níveis de produção levam a uma redução na renda.
19) Suponha que tivéssemos um caso em que a elasticidade-juros tanto da demanda por moeda como da demanda por investimento fossem muito baixa. A política fiscal ou a política monetária seriam muito eficazes? Como você interpretaria essa situação?
	Nessa situação, nem uma política fiscal, que afeta a curva IS, nem uma política monetária, que afeta a curva LM, seriam eficazes se feitas de forma isolada, haja vista que ambas as curvas são muito inelásticas (íngremes – verticais). Uma política efetiva seria uma combinação da fiscal com a monetária, que alterariam ambas as curvas (IS e LM) e moveriam a renda para um patamar desejado. Essa situação recai sobre um caso em que alterar apenas a taxa de juros, por exemplo, não leva a nenhum resultado efetivo na economia, por os investimentos e as demandas por moeda são pouco sensíveis a esse fator, de tal forma que é necessário alterar ambas as curvas para que haja um novo ponto de equilíbrio.
20) Explique por que a curva de demanda agregada keynesiana tem inclinação negativa quando traçada em relação ao nível de preços.
	Pensando na intuição econômica, quanto mais alto o nível de preços, menor é o salário real e, portanto, os patamares de consumo e poupança também, de tal forma que, com um nível de consumo mais baixo, a demanda agregada se reduz. Para um nível de preços , temos a renda sendo disposta da seguinte forma , onde é a renda, é o nível de poupança e é o consumo. Dessa forma, se os níveis de preços aumentam e a renda segue constante, e/ou devem diminuir, de tal forma que qualquer dos movimentos leva a uma redução na demanda agregada. De maneira análoga, se os níveis de preços diminuem e a renda segue constante, e/ou devem aumentar, de tal forma que qualquer dos movimentos leva a um aumento na demanda agregada. Com isso, fica visível a relação inversa entre níveis de preços e demanda agregada, o que é representado em um gráfico através de uma curva negativamente inclinada. (A intuição básica da resposta é que quanto mais caro um produto, menor é o seu consumo e, portanto, menor é a demanda agregada).
21) Derive a curva de demanda agregada keynesiana para o caso em que o investimento é completamente inelástico em relação aos juros e, portanto, a curva IS é vertical. Explique a inclinação resultante da curva de demanda agregada nesse caso.
	Se a curva é vertical (inelástica), então um aumento nos níveis de preços leva a um	 deslocamento da curva para a esquerda: mantendo níveis constantes de reserva monetária, a oferta monetária real diminui com o aumentodo níveis de preços, o que leva a uma menor oferta de moeda transacional e, portanto, ocorre uma diminuição nos níveis de demanda por títulos, o que leva a uma redução de seus preços e, portanto, a um patamar de taxas de juros maiores. Contudo, tendo em vista que a relação entre investimentos e taxa de juros é inelástica, os níveis de investimentos e a demanda agregada não diminuem, de tal forma que a curva de demanda agregada será vertical, pois mudanças nos níveis de preços não afetam a demanda agregada.
22) Uma economia é formada por dois indivíduos, A e B, que vivem por dois períodos, e . O indivíduo A tem renda real no período e no período . O indivíduo B tem renda real no período e no período . Os dois podem emprestar/tomar emprestado livremente à taxa real de juros e têm a mesma função utilidade , em que e são, respectivamente, o consumo real do indivíduo nos períodos e .
Em equilíbrio, a taxa real de juros é tal que , em que é a poupança do indivíduo . Calcule a taxa de juros real de equilíbrio (resposta em %). (R: 25).
Montando o Lagrange do indivíduo A:
Da restrição orçamentária:
Da condição de poupança:
Montando o Lagrange para o indivíduo B:
Da restrição orçamentária:
Da condição de poupança e da restrição do enunciado:
23) Assinale a alternativa verdadeira:
a) Quanto maior o de Tobin, menor é o valor de mercado do capital instalado em relação ao custo de substituição do mesmo.
b) A hipótese do ciclo de vida enfatiza que a renda varia de maneira um tanto previsível ao longo da vida de um pessoa e que os consumidores usam a poupança e o empréstimo para manter o consumo estável ao longo da vida.
A hipótese do ciclo de vida não contempla empréstimos no planejamento do indivíduo.
c) Segundo a teoria da renda permanente, os consumidores gastam a renda transitória e poupam a maior parte da renda permanente.
· A renda permanente é aquela que você acredita que vai receber sempre.
· A renda transitória é aquele dinheiro que veio em boa hora mas que você sabe que mês que vem não vai vim (ou as chances de vim são bem pequenas).
· O consumo deve depender principalmente da renda permanente, uma vez que os consumidores utilizam a poupança e empréstimos para manter estável o seu padrão de consumo, em resposta a variação transitória na renda.
 
d) De acordo com o modelo de escolha intertemporal de consumo em dois períodos, se o consumidor é poupador, então um aumento da taxa de juros necessariamente leva ao aumento do nível de poupança. 
Um aumento da taxa de juros aumenta a utilidade do dinheiro no futuro e o poupador fica mais propenso a poupar mais. 
e) NDA
24) No modelo keynesiano simples, a poupança total é igual a:
a) Investimento total menos déficit orçamentário.
b) Investimento total planejado e não planejado.
c) Investimento planejado.
d) Investimento planejado mais o déficit orçamentário.
e) NDA
Modelo keynesiano simples: , onde é o investimento planejado e é o déficit.
25) A variável mais importante na determinação de qualquer multiplicador no modelo keynesiano é:
a) O nível de investimento planejado.
b) O nível de desemprego.
c) A propensão marginal a consumir.
d) O nível de excesso de demanda.
e) NDA
O multiplicador keynesiano é dado por: , onde é a propensão marginal a consumir. Assim, qualquer multiplicador do modelo keynesiano depende da propensão marginal a consumir.
26) Se o nível de preços e o desemprego aumentam ao mesmo tempo, isso, provavelmente, é decorrência de:
a) Um deslocamento para a direita da relação de demanda agregada.
b) Um deslocamento para a direita da oferta agregada;
c) Um deslocamento para a esquerda da demanda agregada.
d) Um deslocamento para a esquerda da oferta agregada.
e) NDA
Tendo em vista que, obrigatoriamente, para que os preços de equilíbrio sejam atingidos a curve de oferta, ou de demanda, deve se deslocar para a esquerda, já eliminamos as alternativas a e b. Tendo em vista que houve um aumento dos preços, obrigatoriamente foi a curva de oferta que se deslocou para a esquerda, de tal forma que a resposta é “d”.
27) Um aumento de impostos em um contexto de produtividade marginal do trabalho e de salários nominais constantes implica em:
a) Um aumento do produto apenas.
b) Um aumento do produto e do nível de preços.
c) Uma queda do produto e da taxa de juros.
d) Uma queda do nível de preços apenas.
e) NDA
Um aumento dos impostos reduz o salário real, de tal forma que o consumo das famílias também reduz, reduzindo o produto total também. Com a redução do consumo, os níveis de estoque aumentam, levando a uma redução nos níveis de investimentos. Com a redução dos investimentos, aumenta a demanda por títulos, de tal forma que eles se valorizam e, portanto, a taxa de juros cai.
28) Considere a seguinte função de produto Cobb-Douglas:
onde é a mão de obra e é o estoque de capital. Suponha competição perfeita no mercado de bens e que a economia esteja abaixo do pleno emprego. Nesse caso, o total dos salários como proporção da renda é igual a: 
· 
· 
29) Considere o seguinte modelo keynesiano:
onde é o consumo das famílias, é o consumo autônomo, é a propensão marginal a consumir, representa os investimento, é a parcela dos investimentos autônomos, representa os investimentos em estoques, é a renda (produto) agregada, representa os impostos e representa os gatos do governo.
Nesse modelo, se temos um política fiscal expansionista financiada por um aumento de impostos , temos que , no equilíbrio, será igual a: .
No equilíbrio, . Portanto,
Como e não se alteram e ,
30) Considere o seguinte modelo clássico:
onde é a renda (produção) agregada, é a mão de obra, é o estoque de capital, representa o nível de salários nominais, representa o nível médio de preços da economia, é a quantidade nominal de moeda, é a velocidade de circulação da moeda, é a poupança agregada, representa os investimentos agregados e é a taxa de juros real. O efeito de um aumento do estoque de capital sobre o nível de produto de equilíbrio da economia é dado por: 
31) Considerando o modelo da questão anterior, o efeito do aumento do estoque de capital sobre a mão de obra da economia é dado por: 
Equação da questão anterior.

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