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IMPLANTE II

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Implantodontia 
Osseointegração e Reparação 
 
 
Histórico 
 
No século XVI, Petrônio realizou um experimento 
com a substituição do palato por placas de ouro. Já 
no início do século XIX, Maggiolo detectou a 
presença de alguns biomateriais inadequados. 
Outros pesquisadores como Herschfus (1954), 
detectou que a liga Vitallium (60% de Cobalto, 30% 
de Cromo e 5% de molibdênio), constatou que 
ocorreu ausência de reação adversa; e Hodosh 
(1964, 1965,1967) realizou estudos com replicas 
dentais feitas em resina acrílica, concluindo que 
houve sucesso a curto prazo. 
Branemark em 1969, fez algumas pesquisas e 
estudos sobre a osseointegração. 
 
 
 
 
 
 
Classificação dos Implantes 
 
• Subperiósticos: inseridos no tecido ósseo e o 
periósteo. É necessário realizar moldagens 
previas em rebordo alveolar. 
 
• Intraósseos: são postes, pinos e parafusos, 
ambos ancorados em tecido ósseo. 
 
 
 
• Convencionais: são implantes subperiósticos e 
intraósseos. 
 
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@ODONTO.BY.GIBBS – DIREITOS AUTORAIS 
 
 
Implantes Intraósseos 
Teve sua origem no Egito antigo e nos anos de 1880 
a 1900, foram descobertos alguns materiais como a 
guta percha, porcelana, ouro e platina. 
 
• Implante parafusado: Formiggini 1940 
• Implante agulhado: Scialom 1960 
• Implante cromo cobalto: Chercheve 1966 
• Implante resina acrílica: Hodosh 1967 
• Implante carbono vítreo: Hadosh 1975 
• Implante laminado: Linkow 1966 
 
 
Implantes Convencionais 
• Não apresentam controle efetivo do material 
• Não apresentam protocolo padronizado 
• Não apresentam controles longitudinais 
• Não apresentam estudos multicêntricos 
 
• Não apresentam padronização entre o 
tamanho da perfuração e a colocação do 
implante, o que facilita a manutenção do 
espaço que permite a formação da capsula 
fibrosa. 
 
• Na maioria das vezes, são submetidos a 
micromovimentações – carga indevida. 
 
 
 
 
Osseointegração 
 
É a aposição direta do osso viável sobre a superfície 
do implante sem interposição do tecido mole, 
demonstrando íntimo contato entre o osso e o 
implante em função. 
 
Autores ainda definem a osseointegração como um 
conceito clínico, onde a estabilidade assintomática 
de um material aloplástico inserido no osso, é 
conseguida e mantida no organismo sob carga 
funcional, por longos períodos de tempo. 
 
Histologicamente, esse modo de ancoragem é 
traduzido à microscopia de luz, como um contato 
direto entre o osso, vivo e organizado, e o material 
implantado. 
 
 
 
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Tempo de osseointegração: pode variar de 21 a 45 
dias, 60 a 90 dias e 120 a 180 dias. 
 
Implantes Osseointegráveis 
Como histórico, foi realizado um estudo em 
mandíbulas de cães, com direito a análise 
microscópica, verificando a integração do titânio 
com o tecido ósseo. 
 
 
1. Princípios Básicos para Osseointegração 
 
• Estabilidade inicial 
• Temperatura ideal durante a perfuração óssea1 
• Ausência de carga oclusal2 
• Titânio comercialmente puro 3 
 
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1: irrigação constante, rotação de até 2000 rpm na 
perfuração e rotação para colocação do implante 
de até 15 – 20 rpm. 
 
2: de 3 a 4 meses para mandíbula e 6 meses para a 
maxila 
 
3: 99,75% de titânio, 0,05% de ferro, 0,10% de 
oxigênio, 0,03% de nitrogênio e 0,01% de carbono. 
 
 
 
 
Quando existe um procedimento que antecede a 
instalação de um implante dentário, para que haja 
tempo de osseointegração dos implantes, devemos 
aguardar de 4 a 6 meses. 
 
 
 
2. Critérios Para o Sucesso da Osseointegração 
• Implante individual imóvel 
• Ausência de translucidez periimplantar 
• Perda óssea vertical anual inf. 0,2mm 
• Ausência de sinais e sintomas 1 
• 85% de sucesso em 5 anos 
• 80% de sucesso em 10 anos 
 
1: parestesia, dor, infecções, neuropatias, violação 
do canal mandibular. 
 
3. Academia Americana de Periodontia 
• Ausência de dor, infecções, neuropatia etc 
• Ausência de mobilidade 
• Ausência de radioluscência periimplantar 
• Perda óssea progressiva < 0,2mm 
• Satisfação do paciente e dentista 
 
OBS: o fracasso pode ser inicial e tardio. Inicial 
quando há estabilidade e mobilidade. Tardio 
quando há fratura, traumas, periimplantite, hábitos 
parafuncionais. 
 
Reparação Osso x Implante 
As substâncias usadas são: 
• Fluido extracelular 
• Mediadores biológicos 
• Quimiotaxia p / células osteoprogenitoras 
 
As substâncias são absorvidas pela superfície do 
implante. Através dessas substâncias, as células se 
aderem e inicia-se uma cascata de eventos que vão 
levar a osseointegração ou a fibrointegração. 
 
Tipos Ósseos 
• O osso cortical é o principal agente da 
estabilidade primária (inicial). O contato 
primário poderá gerar uma pressão, que 
resultará em deformação plástica, fissuras, 
microfraturas, ruptura e compressão dos vasos. 
 
• O osso esponjoso contribui pouco para a 
estabilidade primária, sendo que grande parte 
do implante está em contato com o osso 
medular (presença de vascularização e células 
precursoras). Parece uma tentativa de fechar a 
trabécula óssea, isso aumenta o contato do 
implante com o osso. 
 
 
 
 
 
Espaço Biológico 
Compreende a região da superfície radicular 
coronariamente a crista alveolar, onde encontra-se 
o epitélio juncional e a inserção do tecido 
conjuntivo. 
 
 
 
 
Implante Tecido Mole 
A mucosa periimplantar parece ser semelhante a 
gengiva, tendo importância na manutenção da 
homeostase da interface implante – mucosa. 
 
 
 
 
Reparação do Periimplante 
• Tecido ósseo: osso alveolar / osso implante 
• Tecido mole

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