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IMPLANTE III

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Implantodontia 
Avaliação do Paciente 
 
 
Introdução 
 
A sequência do tratamento com implantes de um 
paciente requer a seguinte ordem a ser seguida: 
 
• Avaliação do paciente 
• Plano de tratamento – planejamento 
• Fase inicial ou de preparo 
• Fase cirúrgica 
• Fase protética 
• Fase de manutenção 
 
 
Avaliação do Paciente 
• História médica 
• História dental 
• Exame clínico 
• Análise de modelos 
• Análise de exames de imagem 
 
 
História Médica 
• Alterações fisiológicas do envelhecimento 
• Pessoa idosa saudável x jovens 
- 80% da circulação sanguínea 
- 70% da capacidade cardíaca 
- 50% da circulação do plasma nos rins 
- 60% da filtragem glomerular 
 
OBS: Idosos saudáveis vão apresentar intestino e 
estômago com absorção menor. Porém, quando 
existem problemas, o paciente poderá apresentar 
um maior risco cirúrgico, influenciando no sucesso 
da osseointegração. Além disso, idosos são muito 
propensos a serem polifarmácia, o que vai implicar 
em interações medicamentosas. 
 
Existem poucas doenças sistêmicas que 
contraindicam a cirurgia de instalação do implante. 
Entretanto, existem várias condições que, quando 
@ODONTO.BY.GIBBS – DIREITOS AUTORAIS 
 
não controladas, contraindicam a cirurgia de 
instalação dos implantes. 
 
O Que Fazer? 
Deve-se saber o tipo de tratamento a ser escolhido 
em relação a condição do paciente. Misch 
estabeleceu condutas para diferentes tipos de 
tratamento relacionadas ao grau de 
comprometimento de saúde. 
 
 
 
Tratamentos 
 
1. Tipo I 
• Exames 
• Radiografias 
• Moldagem 
• Exodontias simples 
• Implantes unitários 
• Reabertura conservadora 
• Dentística simples 
 
2. Tipo II 
• Exodontias múltiplas 
• Implantes múltiplos 
 
3. Tipo III 
• Exodontias complexas 
• Aumento de rebordo 
• Levantamento de seio unilateral 
• Instalação de implantes* 
*Com rebatimento de retalhos em um quadrante. 
 
Tipo IV 
• Implantes múltiplos em 1 arcada 
• Cirurgia ortognática 
• Enxerto ósseo autógeno 
• Seio bilateral 
 
 
Classificação ASA 
Sociedade Americana de Anestesiologia 
 
Vai medir o risco médico baseado na condição 
sistêmica do paciente, submetido a uma cirurgia. 
 
• ASA I: paciente saudável 
• ASA II: doença sistêmica leve a moderada 
• ASA III: doença sistêmica severa 
• ASA IV: doença sistêmica severa com risco 
• ASA V: paciente moribundo (risco – óbito) 
 
 
 
OBS: todos os tipos de tratamento podem ser feitos 
em pacientes classificados com ASA I ou II. Porém, 
se suspeitar de que um paciente ASA II não está tão 
bem, pode-se realizar tratamentos dos tipos III e IV 
em nível hospitalar (segundo Misch). Pacientes ASA 
III devem se submeter apenas ao tratamento do 
tipo I. 
Exemplos 
 
1. Angina Pectoris 
• É a dor no peito causada por algum problema 
cardíaco. A causa mais comum é a 
arterosclerose. 
 
• Se o último episódio tiver mais de um ano, 
pode-se considerar como ASA II. Entrar em 
contato com o médico do paciente quando o 
procedimento for complexo. 
 
• Em menos de um ano, é considerado ASA III ou 
IV. 
 
 
2. Infarto do Miocárdio 
• É a isquemia ou falta de oxigenação devido à 
deficiência de suprimento sanguíneo para o 
coração. 
 
• Se o último episódio tiver mais de um ano, 
pode-se considerar como ASA II. 
 
• Tratamentos dos tipos III e IV devem ser 
conversados com o médico. O tipo IV é indicado 
ser feito em âmbito hospitalar. 
 
 
 
 
OBS: Devem ser feitas as profilaxias antibióticas 
para pacientes que tenham riscos para endocardite 
bacteriana. Pacientes com alto risco apresentam 
válvulas danificadas, áreas rugosas do endocárdio e 
próteses de válvula. 
 
 
Bisfosfonatos 
• Deve-se tomar cuidado com os injetáveis 
 
• Cuidado com os pacientes que tomam essa 
medicação por via oral a mais de 3 anos. 
 
• Marx (2010) recomenda a suspensão do 
medicamento pelo menos por 3 meses 
antes da cirurgia. 
 
 
Discrasias Sanguíneas 
A maioria delas são detectadas na anamnese. 
 
• Histórico familiar 
• Sangramento espontâneo 
• Feridas que demoram p/ parar de sangrar 
• Uso de medicamentos que interferem1 
• Manchas cutâneas 
• Doenças associadas2 
 
1: Medicamentos que interferem na coagulação – Marevan (Antagonista da Vit K) 
2: Doenças hepáticas. Fígado está associado a síntese de fatores de coagulação 
relacionados a vitamina K. 
OBS: Deve-se lembrar que a Implantodontia é 
eletiva, ou seja, pode ser adiada. Na dúvida, 
conversar com o médico do paciente. 
 
 
Dente Condenado 
Para sabermos se o dente está condenado ou não, 
devemos avaliar uma série de fatores: 
 
• Condição periodontal 
• Condição endodôntica 
• Grau de destruição 
• Condição oclusal 
 
➢ Não esquecer que, apesar do alto índice de 
sucesso do implante, ele poderá ser mal 
sucedido. 
 
 
Alterações Ósseas 
 
Podem ser classificadas quanto a densidade e 
quanto ao volume (horizontal e vertical). 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Densidade x Sucesso 
 
➢ Geralmente, quanto maior a densidade, maior 
o sucesso. Porém, em ossos muito densos, 
pode estar associado a perda. Isto ocorre por 
aquecimento na fresagem, menor 
vascularização ou fratura óssea devido a força 
durante a instalação do implante. 
 
 
2. Densidade x Regiões 
 
➢ Na região anterior de mandíbula, a densidade é 
maior do que na região anterior de maxila. 
 
➢ Na região posterior de mandíbula, a densidade 
é maior do que na região posterior de maxila. 
 
➢ O sucesso na região anterior de mandíbula é 
maior do que na região anterior de maxila. 
 
➢ O sucesso também é maior na região posterior 
da mandíbula, quando comparada com a região 
posterior da maxila.

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