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1 Fundamento de direito do trabalho e legislação

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1 
 Questão 
 
(TRT 15 Região) Como Diria Drummond, em momento cético e ao mesmo tempo 
indignado,"Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo". O Direito do pós-guerra 
tenta incorporar o sentimento do mundo e o Direito do Trabalho vale-se da compreensão 
do sofrimento para se integrar de valores humanos. O jurista trabalhista, então, 
parafraseando o poeta, poderá dizer: tenho as minhas mãos e o sofrimento do mundo. 
Considerando o anseio maior da construção da paz mundial, conforme estabelecido no 
Pacto da Sociedade das Nações ao término da Primeira Guerra Mundial, o Direito do 
Trabalho foi integrado às bases da nova ordem jurídica, sendo-lhe atribuída, desde então, 
a função de: 
 
 
incentivar o trabalho decente. 
 
garantir a autonomia privada. 
 
coibir agitações perturbadoras da ordem. 
 
premiar as diferentes competências humanas. 
 promover a justiça social 
Respondido em 30/08/2020 21:44:26 
 
 
Explicação: 
O fim da Primeira Guerra Mundial marca o início dos movimentos da classe operária na 
luta pela justiça social e pelo reconhecimento dos direitos trabalhistas. Criou-se a OIT e o 
Direito do Trabalho passa a ser sistematizado, havendo disciplina para as relações 
jurídicas que tinham como origem a exploração do trabalho. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(TRT/RJ 2014) Considere as assertivas abaixo sobre a formação e a evolução histórica do 
Direito do Trabalho: 
 
I. A Constituição brasileira de 1946 expressou o intervencionismo estatal com 
características do sistema corporativo, instituindo o sindicato único, vinculado ao Estado e 
proibindo a greve, vista como recurso antissocial e nocivo à economia nacional e 
restringindo direitos trabalhistas previstos nas constituições anteriores. 
II. A transformação do Estado Liberal de plena liberdade contratual em Estado 
Neoliberalista com intervenção estatal na ordem econômica e social, se constitui em 
aspecto político importante para o surgimento de regras de proteção ao trabalho. 
III. A Constituição de ¿Weimar¿, editada na Alemanha em 1919, embora tenha 
apresentado um texto progressista para a sua época, não representou uma grande 
conquista no campo dos direitos sociais e trabalhistas. 
IV. O marco da inserção constitucional de normas de Direito do Trabalho ocorreu com a 
Constituição Federal do Brasil de 1934, culminando com a valorização do direito coletivo e 
a introdução de regras que favorecem o caminho da normatização autônoma na 
Constituição de 1988. 
V. A ¿Carta Del Lavoro¿, editada na Itália em 1927, foi base dos sistemas políticos 
corporativistas, inclusive no Brasil, representando de um lado a tutela dos assalariados por 
meio de ampla legislação paternalista, e de outro a inibição do desenvolvimento sindical 
pelo forte dirigismo exercido sobre o movimento sindical. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
 
 
I, III e IV 
 
I, II e IV 
 
I e II 
 II, IV e V 
 
III e V 
Respondido em 30/08/2020 21:45:06 
 
 
Explicação: 
A assertiva I está incorreta porque a Constituição brasileira de 1946 não instituiu o 
sindicato único e não proibia a greve. 
A assertiva III está incorreta porque a Constituição de ¿Weimar¿ editada na Alemanha em 
1919, representou uma grande conquista no campo dos direitos sociais e trabalhistas. As 
demais assertivas estão corretas. 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
Sobre a definição do Direito do Trabalho, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 A Reforma Trabalhista fragilizou a corrente objetiva, 
estimulou a negociação, mas não autorizou a criação 
de normas costumeiras. 
 
A corrente objetivista é aquela que foca o Direito do Trabalho a partir da prestação 
laborativa, ou seja, do objeto que envolve as normas regulatórias da relação de 
emprego. 
 
O Direito do Trabalho é instrumento na busca por melhorias nas condições de 
trabalho proporcionando melhor qualidade de vida dos trabalhadores, com o objetivo 
de equilibrar a relação capital e trabalho. 
 
A corrente mista parte do pressuposto de que além do sujeito e do objeto, também 
devem ser levadas em consideração as características que diferenciam o Direito do 
Trabalho dos demais ramos do Direito. 
 
A corrente subjetivista é aquela que concentra todas as suas forças na figura do 
empregado. 
Respondido em 30/08/2020 21:46:49 
 
 
Explicação: 
A Reforma Trabalhista fragilizou a corrente subjetiva, estimulando a negociação e a criação de 
normas costumeiras. Nesse sentido, deve-se ressaltar o posicionamento de Cisneiros (2018), 
que afirma que a Reforma Trabalhista fragilizou a já desgastada corrente subjetiva, 
estimulando a negociação e a criação de normas costumeiras, com o claro objetivo de diminuir 
a influência estatal sobre o contrato de trabalho, não esquecendo o fato de que a proteção do 
hipossuficiente continua sendo a marca do sistema normativo brasileiro. 
A corrente objetiva é que aquela que se pauta no sentido de o Direito do Trabalho não poder 
ser definido apenas pelos sujeitos, devendo também ser levado em consideração o objeto. 
Ponto de retomada: Conceito e finalidade do direito do trabalho. 
 
 
 
 
4 
 Questão 
 
(TRT - 4ª Região - Magistratura - 2016). Considere as assertivas abaixo sobre a formação 
histórica do Direito do Trabalho: 
I. Getúlio Vargas não inaugura a legislação social no Brasil, pois, antes de ele assumir o 
poder, já havia normas esparsas de proteção ao trabalho, mas é a partir da década de 
1930 que o Direito do Trabalho passa a ser estruturado no país. 
II. Com o Golpe de 1964, a evolução do Direito do Trabalho foi refreada, em benefício de 
medidas de economia pura, notadamente financeiras, com vistas a resultados de curto 
prazo. 
III. A globalização da economia, cuja efetivação nos moldes atuais se dá por volta dos 
anos 2000, acarreta uma acentuada tendência à universalização e à padronização das 
regras de proteção ao trabalho, com participação marcante da Organização Internacional 
do Trabalho. 
 
Quais são corretas? 
 
 
Apenas II 
 Apenas I e II 
 
Apenas I 
 
Apenas III 
 
I, II e III. 
Respondido em 30/08/2020 21:47:22 
 
 
Explicação: 
A afirmativa III está incorreta, haja vista que não há consenso que a globalização se dá por 
volta dos anos 2000. Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite (2018, p. 350) ¿Há os que 
advogam que a globalização surgiu desde o império romano, com as supostas quebras de 
fronteiras promovidas por Alexandre ¿O Grande¿. Outros sustentam que ela data do período 
das grandes navegações. De toda a sorte, ninguém ousa negar que nesses períodos históricos 
a ideia da globalização consistia basicamente na invasão territorial, mediante tomada do poder 
por ato de guerra, o que resultava quase sempre num processo de escravização do vencido 
pelo vencedor. Na nova fase do direito moderno, a globalização surge com outra roupagem. 
Com o rápido avanço tecnológico, a partir do invento do chip, e o desenvolvimento dos meios 
de comunicação, mormente da internet, o fenômeno adquire dimensão não só econômica, mas 
também política, social e ideológica, na medida em que, por meio dele, vislumbra-se o 
surgimento de uma nova concepção do capitalismo¿. 
A globalização também não acarreta a padronização das regras de Direito do Trabalho. Carlos 
Henrique Bezerra Leite (2018, p.352) ainda complementa que 
 ¿o principal efeito da globalização econômica, pelo menos no que diz respeito à ocorrência do 
fenômeno nos países periféricos ou semiperiféricos, repousa na especulação em torno da 
possibilidade de flexibilização in pejus dos direitos sociais, conquistados paulatinamente pelos 
trabalhadores ao longo dos últimos cem anos¿. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
Acerca dos papéis do Direito do Trabalho, assinale a alternativa correta. 
 
 
O Direito do Trabalho, ao preservar a dignidade humana do trabalhador, exerce sua 
função integradora. 
 
O Direito do Trabalho exerce função social quando protege a parte mais fraca da 
relação laboral. 
 O Direitodo Trabalho usa de sua função opressora, por meio das leis, para minimizar 
os movimentos revolucionários da classe trabalhista. 
 
O Direito do Trabalho funciona também como elemento econômico, coordenando os 
interesses do capital e do trabalho. 
 
A função tutelar do Direito do Trabalho fica caracterizada pela concessão de 
vantagens econômicas ao trabalhador como condição para equilíbrio econômico da 
sociedade. 
Respondido em 30/08/2020 21:48:31 
 
 
Explicação: 
haja vista que por meio das leis, o Direito do Trabalho restringe a autonomia privada coletiva, 
dificultando as reivindicações dos trabalhadores, ficando demonstrada assim a função 
opressora do Estado para minimizar os movimentos revolucionários da classe trabalhista. 
 
 
 
 
 
 Qu
estão 
 
(FCC/TRT - 4ª Região - RS - Analista Judiciário/Oficial de Justiça Avaliador Federal - 2015) A 
sentença normativa é a decisão proferida por um Tribunal do Trabalho em um dissídio coletivo, 
estabelecendo uma regra geral, abstrata e impessoal que vai reger às relações entre trabalhadores 
e empregadores de uma determinada categoria, sendo classificada no Direito do Trabalho como 
 
 
Fonte formal autônoma 
 Fonte material profissional 
 Fonte formal heterônoma 
 
Regra de hermenêutica e não fonte do direito 
 
Fonte material heterônoma 
Respondido em 31/08/2020 21:03:35 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(FCC/TRT - 9ª Região - PR - Técnico Judiciário/Área Administrativa - 2015) Considere: 
I. As convenções coletivas e os acordos coletivos de trabalho são exemplos de fontes formais 
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autônomas do Direito do Trabalho. 
II. A legislação trabalhista faz referência aos costumes como fonte integradora do Direito do 
Trabalho. 
III. A jurisprudência não é considerada fonte formal de Direito do Trabalho, uma vez que não há 
previsão legal para sua utilização, bem como se refere apenas a casos concretos e específicos. 
Está correto o que se afirma em: 
 
 
III, apenas 
 I e II, apenas 
 
I, II e III 
 
II, apenas 
 
I e III, apenas 
Respondido em 31/08/2020 21:04:23 
 
 
 
3 
 Questão 
 
(FCC/TRT - 14ª Região - RO e AC - Técnico Judiciário/Área Administrativa - 2016) A doutrina 
dominante classifica como fontes formais autônomas do Direito do Trabalho: 
 
 Os fatos sociais e políticos que contribuíram para a formação e a substância das normas 
jurídicas trabalhistas. 
 
As greves de trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho. 
 
A Constituição Federal e as Medidas Provisórias. 
 Os acordos coletivos de trabalho e as convenções coletivas de trabalho. 
 
As Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego ¿ MTE. 
Respondido em 31/08/2020 21:10:57 
 
 
 
4 
 Questão 
 
(FCC/TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa ¿ 2012) Com relação às Fontes 
do Direito do Trabalho, considere: 
I. A Lei Ordinária que prevê disposições a respeito do 13º salário é uma fonte material autônoma. 
II. As fontes heterônimas decorrem do exercício da autonomia privada, ou seja, sujeitos distintos do 
Estado possuem a faculdade de editar. 
III. O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma. 
IV. A Convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
 
I, II e IV 
 
III e IV 
 
I, II e III 
 I e III 
 II e IV 
Respondido em 31/08/2020 21:10:42 
 
 
 
5 
 Questão 
 
(FCC - Manausprev - Procurador Autárquico - 2015) Dentre as fontes formais do Direito do Trabalho 
NÃO se incluem: 
 
 
As leis ordinárias e as leis complementares. 
 
Os decretos e as medidas provisórias. 
 
As sentenças normativas e os tratados internacionais ratificados pelo Brasil. 
 A sentença que decide a ação civil pública e os fenômenos sociais, econômicos e políticos. 
 
Os acordos e as convenções coletivas de trabalho. 
Respondido em 31/08/2020 21:12:01 
 
 
 
 
 
 
1 
 Questão 
 
Em relação à alteração no contrato de trabalho, considere: 
 
I. Ao empregador é proibido transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade 
diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar 
necessariamente a mudança de seu domicílio. 
II. A proibição de transferência de localidade diversa da que resultar do contrato firmado 
também se aplica aos empregados que exerçam cargos de confiança e aqueles cujos contratos 
tenham como condição implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real 
necessidade de serviço. 
III. É legal a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o 
empregado. 
IV. Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para 
localidade diversa da que resultar do contrato, porém, nesse caso, ficará obrigado a um 
pagamento suplementar, nunca inferior a 20%, dos salários que o empregado percebia naquela 
localidade, enquanto durar essa situação. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
 
 
II e IV 
 
I, II e IV 
 
III e IV 
 
I, II e III 
 I e III 
Respondido em 31/08/2020 22:32:49 
 
 
Explicação: 
A afirmativa I está correta uma vez que o artigo 469 da CLT prescreve que ao empregador é 
vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do 
contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança 
do seu domicílio. 
Nos termos do artigo 469, § 1º da CLT a afirmativa II está incorreta uma vez que prescreve 
que não estão compreendidos na proibição deste artigo os empregados que exerçam cargo de 
confiança e, desta forma, poderão ser transferidos para localidade diversa da que resultar do 
contrato. 
A afirmativa III está correta o artigo 469, § 2º da CLT é licita a transferência quando ocorrer 
extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado. 
O § 3º do artigo 469 da CLT prescreve que em caso de necessidade de serviço o empregador 
poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não 
obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento 
suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado 
percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. Assim, a afirmativa IV está incorreta 
ao prever pagamento suplementar nunca inferior de 20%. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(TRT - 2ª Região - Magistratura - 2014). Quanto à relação de emprego, aponte a alternativa 
correta: 
 
 
Pessoa física que exerce labor com total autonomia, mediante paga remuneratória mensal. 
 
Pessoa física que exerce o trabalho com pessoalidade, subordinação, habitualidade e de 
forma voluntária 
 Pessoa física que exerce o trabalho pessoalmente com subordinação, mediante salário e com 
habitualidade. 
 
Pessoa física ou jurídica que exerce atividade com habitualidade e mediante paga 
remuneratória. 
 
Pessoa física que exerce o trabalho pessoalmente de forma eventual, com subordinação, 
mediante paga remuneratória. 
Respondido em 31/08/2020 22:33:37 
 
 
Explicação: 
Art. 3 da CLT. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
No que concerneà caracterização da relação de emprego, a CLT traz os requisitos dispostos nos 
artigos 2º e 3º, que se tem por diversos dos requisitos para a relação de trabalho. Aponte a 
alternativa que contenha uma hipótese, em virtude de seu regime legal, de relação de emprego: 
 
 
Representação comercial, jornalista ¿free lance¿ 
 Músico profissional, prestação diária de serviços em casa de família 
 
Empreitada, estágio 
 
Transporte autônomo, atleta de futebol 
 Médico de cooperativa, eletricista autônomo 
Respondido em 31/08/2020 22:33:59 
 
 
Explicação: 
Estagiário, autônomo, profissional liberal não possuem relação de emprego. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
(TRT - 6ª Região - Magistratura - 2013) De acordo com o entendimento sumulado pelo TST, 
reconhece-se estabilidade provisória no emprego 
 
 ao empregado acidentado que tenha sido contratado por tempo determinado. 
 
ao membro eleito da CIPA, salvo se suplente. 
 
ao dirigente sindical, mesmo tendo ocorrido a extinção da atividade empresarial no âmbito 
da base territorial do sindicato. 
 
ao empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, como consequência 
da admissão mediante aprovação em concurso público. 
 
à empregada gestante, inclusive a doméstica, desde que contratada por prazo 
determinado. 
Respondido em 31/08/2020 22:34:52 
 
 
Explicação: 
Súmula 378 do TST- afirma que é constitucional o artigo 118 da Lei 8213/91 que assegura o 
direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao 
empregado acidentado. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
(TRT - 2ª Região - Magistratura ¿ 2014) Em relação à rescisão antecipada do contrato de 
trabalho por prazo determinado, aponte a alternativa correta: 
 
 
Empregador que, mesmo na hipótese de justa causa, despedir o empregado será obrigado a 
pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o 
termo do contrato. 
 Empregado não poderá rescindir o contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a 
indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem. 
 
A indenização devida pelo empregado ao empregador não poderá exceder àquela a que este 
teria direito em idênticas condições, salvo se o empregado praticou alguma das faltas graves 
previstas no art. 482 da CLT. 
 
Havendo cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão, o empregado não poderá 
rescindir o contrato, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que 
desse fato lhe resultarem, até o limite de seu salário. 
 
Empregado que rescindir o contrato de trabalho por falta grave praticada pelo empregador, 
terá o direito de receber as verbas rescisórias devidas em caso de pedido de demissão. 
Respondido em 31/08/2020 22:36:20 
 
 
Explicação: 
o artigo 480 da CLT prescreve que havendo termo estipulado, o empregado não se poderá 
desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos 
prejuízos que desse fato lhe resultarem. 
 
 
 
 
 
 
1 
 Questão 
 
(FCC - TST 2017 - ANALISTA JUD) Catarina ficou afastada do trabalho por 120 dias em razão 
de licença-maternidade. Ao retornar às suas funções, escorregou em uma escada da empresa, 
sofrendo fraturas que exigiram seu afastamento do trabalho por 45 dias. Recebeu auxílio-
doença acidentário. Após a alta do INNS retornou às suas atividades, mas um mês depois a 
empresa lhe concedeu férias, tendo em vista que o término do período concessivo estava 
próximo. Em relação ao contrato de trabalho, os períodos de afastamento de Catarina 
caracterizam, respectivamente 
 
 
suspensão, suspensão durante 45 dias e suspensão 
 
interrupção, interrupção durante 45 dias e interrupção. 
 
nenhuma das alternativas. 
 interrupção, interrupção durante 15 dias, suspensão durante 30 dias e 
interrupção. 
 suspensão, suspensão durante 15 dias, interrupção durante 30 dias e suspensão. 
Respondido em 07/09/2020 18:19:14 
 
 
Explicação: 
Na licença-maternidade, prevista nos arts. 392 a 393 da CLT, o empregado não trabalha e o 
empregador não paga salário (a licença deixou de ser um direito apenas da mulher, pois ela 
também se aplica ao homem, seja no caso de falecimento da companheira, seja no caso de adoção 
ou de guarda judicial para fins de adoção). Surge logo a ideia de que se trata de um período de 
suspensão contratual. Mas não é. Doutrinadores convenceram, há muito tempo, as bancas de 
concurso de que a licença--maternidade é um caso excepcional de interrupção do contrato de 
trabalho, principalmente pelo fato de não gerar qualquer prejuízo ao trabalhador. Essa posição é 
adotada por todas as bancas. Com isso, as letras ¿B¿ e ¿C¿ já estão erradas. Os quinze primeiros 
dias de uma licença-médica são pagos pelo empregador, provocando a interrupção contratual. A 
partir do 16º dia da licença, o contrato inicia o seu período de suspensão, pois o obreiro passa a 
receber auxílio-doença do INSS. Essas informações eliminam a letra ¿D¿. As férias correspondem a 
um período clássico de interrupção (folga remunerada). A letra ¿A¿ é a correta. Observem que o 
empregador doméstico não paga os quinze primeiros dias da licença-médica do seu empregado, 
devendo o INSS arcar com o pagamento do pertinente benefício previdenciário desde o primeiro dia 
do afastamento ¿ vide § 3º do art. 60 da Lei 8.213/1991 (a norma fala em ¿empresa¿). 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(TRT - 24ª Região - Magistratura - 2014) Em relação à jornada noturna de trabalho, 
considerando as categorias de trabalhadores abaixo relacionadas, todas as alternativas estão 
corretas, EXCETO: 
 
 
Considera-se jornada noturna do portuário, o horário das 19:00h às 7:00h, com adicional de 
20%, e hora de 60 minutos. 
 Considera-se jornada noturna do doméstico, o horário das 19:00h às 7:00h, com adicional 
de 25%, e hora de 52 minutos e trinta segundos. 
 
Considera-se jornada noturna do empregado urbano, o trabalho realizado entre as 22:00h 
às 5:00h do dia seguinte, com adicional de 20% e hora noturna de 52 minutos e 30 
segundos. 
 
Considera-se jornada noturna do trabalhador da pecuária das 20:00h às 4:00h, com 
adicional de 25%, e hora de 60 minutos. 
 
Considera-se jornada noturna do trabalhador da agricultura das 21:00h às 5:00h, com 
adicional de 15% e hora de 60 minutos. 
Respondido em 07/09/2020 18:19:56 
 
 
Explicação: 
O adicional noturno da doméstica é de 20% para trabalho no período de 22h às 5h da manhã 
seguinte. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
(TRT - 1ª Região - Magistratura - 2015) O instituto do factum principis é totalmente aplicável 
no Direito do Trabalho, posto que está disciplinado na CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. 
Assim sendo, para que sua caracterização possibilite ao empregador elidir a sua 
responsabilidade pelo evento danoso, será necessária a ocorrência de determinadas situações 
fáticas, das quais NÃO se enquadra a 
 
 situação em que a Administração Pública age como contratante e intervém na contratada 
que, por fato notório, devidamente comprovado, causou danos a um grande número de 
pessoas. 
 
inexistência de concurso direto ou indireto do empregador no evento danoso. 
 
imprevisibilidade do evento danoso. 
 
necessidade imperativa de que o evento tenha atingido frontal e significativamente a 
situação econômico-financeira do empreendimento do empregador. 
 
paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, 
estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a 
continuação da atividade, prevalecendo o pagamento da indenização, que ficará a cargo do 
governo responsável. 
Respondido em 07/09/2020 18:21:43 
 
 
Explicação: 
O factum principis fica caracterizado, nos termos do artigo 486 da CLT, no caso de paralisação 
temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, 
ou pela promulgação de lei ou resoluçãoque impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o 
pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
(FGV - OAB/2010) No contexto da teoria das nulidades do contrato de trabalho, assinale a 
alternativa correta. 
 
 Os trabalhos noturno, perigoso e insalubre do menor de 18 anos de idade são 
modalidades de trabalho proibido ou irregular. 
 
A falta de anotação da Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado invalida o 
contrato de trabalho. 
 
O trabalho do menor de 16 anos de idade, que não seja aprendiz, é modalidade de 
trabalho ilícito, não gerando qualquer efeito. 
 
nenhuma das alternativas. 
 
Configurado o trabalho ilícito, é devido ao empregado somente o pagamento da 
contraprestação salarial pactuada. 
Respondido em 07/09/2020 18:23:08 
 
 
Explicação: 
Há uma clássica diferença doutrinária entre nulidade absoluta e nulidade relativa. A primeira é 
aliada ao trabalho ilícito (ilicitude do objeto). A segunda é ligada a determinada irregularidade, 
proibição, vedação legal. Na questão, a FGV fez bem a distinção entre ilicitude e irregularidade. Em 
se tratando de trabalho ilícito, tal como aquele envolvendo jogo do bicho (OJ 199 da SDI-1), nada é 
devido ao empregado, ou seja, a nulidade do contrato é absoluta. Eis o erro da alternativa ¿A¿. É 
proibido o trabalho noturno, perigoso e insalubre ao menor de 18 anos, ou seja, se ocorrer, apesar 
da vedação, o empregado terá direito a receber todas as vantagens pertinentes àquele trabalho. 
Trata-se de nulidade relativa, que preserva o direito até a sua decretação (efeitos ex nunc). Por isso 
a letra ¿B¿ está correta. A exploração de mão de obra infantil, apesar de caracterizar crime, não 
gera nulidade absoluta no direito do trabalho, ou seja, ao menor serão garantidos todos os direitos 
oriundos da relação de emprego. Eis o erro da letra ¿C¿. Quanto à letra ¿D¿, o equívoco é crasso, 
pois a existência de um contrato de trabalho independe de qualquer formalidade, podendo ser 
ajustado tacitamente, verbalmente ou por escrito (arts. 442 e 443 da CLT). Segundo o art. 456 da 
CLT, a existência do contrato de trabalho pode ser demonstrada pela exibição da carteira de 
trabalho e, na fata de anotação, por qualquer meio de prova admitido no direito. Sempre é bom 
lembrar que o registro em carteira é obrigatório (art. 29 da CLT), mas a sua falta não inibe a 
existência do contrato de trabalho. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
(TRT - 1ª Região - Magistratura - 2016) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho e 
o entendimento sumulado pelo TST, são hipóteses de interrupção do contrato de trabalho: 
I. O afastamento do empregado, por até 15 dias consecutivos, por força de auxílio-doença. 
II. O período de afastamento de até 9 dias em que o empregado professor se afasta em 
consequência do falecimento de filho. 
III. O período em que o empregado exercer cargo de diretor da empresa, desde que não 
permaneça existindo subordinação. 
IV. O período em que o empregado permanece afastado, por até 30 dias, cumprindo sanção 
disciplinar. 
Está correto o que se afirma em 
 
 
I, II, III e IV. 
 
I e III, apenas 
 
II e IV, apenas. 
 I e II, apenas. 
 
II e III, apenas. 
Respondido em 07/09/2020 18:23:36 
 
 
 
1 
 Questão 
 
Sobre o consórcio de empregadores, considere: 
I - O consórcio de empregadores é figura relativamente nova no direito brasileiro e encontra 
regulação legal restrita ao ambiente rural. Sua institucionalização atende aos anseios não só 
dos empregadores, mas, também, àqueles dos trabalhadores, a uns e outros resguardando 
contra vicissitudes decorrentes das atividades peculiares ao campo, naturalmente descontínuas. 
II - O consórcio simplificado de produtores rurais é formado pela união de produtores rurais 
pessoas físicas, que outorgam a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores 
para a prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes. 
III - O Direito do Trabalho não permite que se deixe o empregado ao desamparo; 
consequentemente, se o exame da situação concreta revela que a prestação de serviços se 
desenvolveu em violação das normas trabalhistas, não pode o produtor rural, que usufruiu 
daquele benefício, eximir-se da sua responsabilidade para com o empregado. Assim, os demais 
integrantes o consórcio, além daquele a quem tenham sido outorgados os poderes previstos em 
lei, têm responsabilidade subsidiária pelos direitos trabalhistas dos empregados. 
IV - O consórcio dos empregadores rurais ganha corpo com o pacto da solidariedade, registrado 
em cartório de títulos e documentos e que deverá conter a identificação de cada produtor; seu 
endereço pessoal e o de sua propriedade rural, também com o respectivo registro no Incra ou 
informações relativas a parceria, arrendamento ou equivalente e a matrícula no INSS de cada 
um dos produtores rurais. Ainda, o consórcio deverá ser matriculado no INSS em nome do 
empregador a quem hajam sido outorgados os poderes. 
Está correto o que consta APENAS em: 
 
 III e IV 
 I, II e III 
 I, II e IV 
 I, III e IV 
 I e II 
Respondido em 07/09/2020 21:51:27 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade em consórcios é solidária e não subsidiária. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(TRT - 23ª Região - Magistratura - 2014) Sobre as cooperativas de trabalho, assinale a 
alternativa INCORRETA, à luz da Lei que trata especificamente do assunto (Lei 12.690/2012): 
 
 
A cooperativa de trabalho rege-se pelos seguintes princípios, dentre outros: adesão 
voluntária e livre, gestão democrática, participação econômica dos membros; 
 A cooperativa de trabalho poderá ser: de assistência à saúde; a que atue no setor de 
transporte regulamentado pelo poder público e que detenha, por si ou por seus sócios, a 
qualquer título, os meios de trabalho; as cooperativas de médicos cujos honorários sejam 
pagos por procedimento; 
 
O contratante da cooperativa de trabalho responde solidariamente pelo cumprimento das 
normas de saúde e segurança do trabalho quando os serviços forem prestados no seu 
estabelecimento ou em local por ele determinado. 
 
A cooperativa de trabalho não pode intermediar mão de obra subordinada; 
 São garantidos aos sócios da cooperativa de trabalho os seguintes direitos, dentre 
outros: retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, 
não inferior ao salário mínimo; duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas 
diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, exceto nos casos de plantões ou escalas, 
facultada a compensação de horários, repouso anual remunerado; 
Respondido em 07/09/2020 21:52:53 
 
 
Explicação: 
Segundo o parágrafo único do artigo 1º da Lei 12690 a cooperativa de trabalho não poderá ser de 
assistência a saúde. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
Assinale a alternativa correta a respeito das novas regras advindas da terceirização 
disciplinadas nas Leis 13.429/17 e 13.467/17: 
 
 
A contratante é a pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação 
de serviços relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, 
sendo solidariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em 
que ocorrer a prestação de serviços por parte dos trabalhadores. 
 Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da 
execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa 
jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica 
compatível com a sua execução. 
 
A contratante não poderá estender ao trabalhador da empresa de prestação de serviços os benefícios de 
alimentação, transporte, treinamento e atendimento médico destinado aos seus empregados, sob pena 
de reconhecimento do vínculo empregatício. 
 
A terceirização regida pelas Leis 13.429/17 e 13.467/17 aplica-se a empresa de vigilância e 
transportesde valores. 
 
O empregado que for demitido da empresa contratante não poderá prestar serviços para 
esta na qualidade de terceirizado antes do decurso de prazo de dez meses, contados a partir 
da sua demissão. 
Respondido em 07/09/2020 21:53:34 
 
 
Explicação: 
nos termos do artigo 4-A, considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela 
contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa 
jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com 
a sua execução. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
(FCC - TST 2017 - ANALISTA JUD) Gosto Bom Ltda., indústria alimentícia, terceirizou os serviços do 
setor de embalagens dos seus produtos e, para tanto, contratou a empresa Pacote Forte 
Embalagens Ltda., de propriedade de seu antigo gerente industrial, que pediu demissão exatamente 
para fundar esta empresa. Esse é o primeiro contrato de prestação de serviços firmado pela Pacote 
Forte Embalagens Ltda., quatro meses depois de iniciar suas atividades. No contrato de prestação 
de serviços pactuado restou previsto que os empregados da contratada farão jus a salário 
equivalente ao pago aos empregados da contratante. Os serviços contratados são executados nas 
dependências da tomadora. Considerando as regras legais sobre terceirização de serviços, 
 
 
a pactuação de salário para os empregados da contratada igual ao que é pago aos 
empregados da contratante descaracteriza a terceirização, tornando-a ilegal e levando à 
formação do vínculo de emprego diretamente com a contratante. 
 
a embalagem dos produtos faz parte da cadeia de produção da empresa 
 os empregados da Pacote Forte Embalagens Ltda. que prestam serviços à Gosto Bom Ltda. 
têm asseguradas as mesmas condições relativas a atendimento médico ou ambulatorial 
existente nas dependências da contratante ou local por ela designado. 
 
o fato de a empresa Pacote Forte Embalagens Ltda. ser de propriedade de um antigo 
gerente e de a contratação ter ocorrido apenas quatro meses após o início das atividades 
dessa empresa, não implica ilegalidade da terceirização realizada. 
 
o contrato de prestação de serviços conterá a qualificação das partes, a especificação do 
serviço a ser prestado, o prazo para realização do serviço, quando for o caso, e a indicação 
expressa do nome de cada um dos empregados da contratada que irão prestar os serviços, 
não podendo haver substituição até final duração do contrato. 
Respondido em 07/09/2020 21:54:12 
 
 
Explicação: 
O art. 4º-C, I, ¿c¿, da Lei 6.019/1974 reza que o atendimento médico ou ambulatorial existente nas 
dependências da contratante ou local por ela designado é assegurado aos empregados da empresa 
prestadora de serviços (alínea ¿c¿), desde que os serviços sejam executados nas dependências da 
contratante (caput). O mesmo direito é garantido ao trabalhador temporário ¿ vide § 2º do art. 9º 
da Lei 6.019/1974. O § 4º do art. 5º-A da Lei 6.019/1974 foi tacitamente revogado pela Lei 
13.467/2017. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
(TRT - 1ª Região - Magistratura - 2016) De acordo com a Lei n.12.690/2012, as cooperativas 
de trabalho devem garantir aos seus sócios, no mínimo: 
I. Duração normal do trabalho de 8 horas diárias, ressalvada a necessidade de trabalho por 
meio de plantão ou escala. 
II. Assistência médica por meio de serviço próprio ou convênio. 
III. Retirada para o trabalho noturno superior à daquele diurno. 
IV. Adicional sobre a retirada para as atividades insalubres, perigosas ou penosas. 
Está correto o que se afirma em: 
 
 I e III, apenas. 
 
I e IV, apenas. 
 II e III, apenas. 
 
II e IV, apenas. 
 
 I, II, III, e IV. 
Respondido em 07/09/2020 21:54:31 
 
 
Explicação: 
O artigo 7º da Lei 12690/12 não prevê assistência médica por meio de serviço próprio ou convênio e 
adicional para atividades penosas. 
 
 
 
1 
 Questão 
 
Com relação ao uso de uniforme nas relações de trabalho, julgue os itens abaixo: 
 
I - Cabe ao empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral. 
II - É lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras 
e de outros itens de identificação relacionados à atividade desempenhada. 
III - A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em 
que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização 
das vestimentas de uso comum. 
Estão corretas apenas: 
 
 
I 
 
II 
 Todas 
 
I e III 
 
II e III 
Respondido em 14/09/2020 21:40:10 
 
 
Explicação: 
Item I: correto. Traduz a literalidade de parte do caput, do artigo 456-A, da CLT: ¿Cabe ao 
empregador definir o padrão de vestimenta no meio ambiente laboral¿. 
Item II: correto. Traduz a literalidade de parte do caput, do art. 456-A, da CLT: ¿sendo lícita a 
inclusão no uniforme de logomarcas da própria empresa ou de empresas parceiras e de outros itens 
de identificação relacionados à atividade desempenhada¿. 
Item III: correto. Traduz a literalidade de parágrafo único, do art. 456-A, da CLT: ¿A higienização do 
uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários 
procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso 
comum¿. 
 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(FGV - Exame de Ordem 2010.2) Com relação ao regime de férias, é correto afirmar que: 
 
 
salvo para as gestantes e os menores de 18 anos, as férias podem ser gozadas em dois 
períodos. 
 o empregado que pede demissão antes de completado seu primeiro período aquisitivo faz 
jus a férias proporcionais. 
 
as férias devem ser pagas ao empregado com adicional de 1/3 até 30 dias antes do início 
do seu gozo. 
 
nenhuma das alternativas 
 
as férias podem ser convertidas integralmente em abono pecuniário, por opção do 
empregado. 
Respondido em 14/09/2020 21:38:25 
 
 
Explicação: 
em consonância com a Súmula 261 do TST. Vale reforçar que o empregado só não terá direito a 
férias proporcionais na demissão por justa causa (Súmula 171 do TST). Quando da rescisão por 
culpa recíproca, as férias proporcionais serão reduzidas pela metade, juntamente com o aviso 
prévio, o 13º salário e a indenização de 40%, que cai para 20% (art. 484 da CLT, Súmula 14 do TST 
e art. 18, § 2º, da Lei 8.036/1990). 
 
 
 
3 
 Questão 
 
(FCC - TST - ANALISTA ADM) A Lei nº 13.467/2017 ampliou a abrangência da 
negociação coletiva de trabalho, fixando novas regras acerca da convenção coletiva 
e do acordo coletivo de trabalho, entre as quais: 
 
 
A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou 
acordo coletivo de trabalho ensejará sua nulidade por caracterizar um vício do negócio 
jurídico. 
 Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o 
acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa 
imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. 
 
Constitui objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho o 
enquadramento do grau de insalubridade. 
 
Não será permitido estipular duração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho 
superior a dois anos, salvo quando se tratar de direitos individualmente adquiridos. 
 
Os empregados contratados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas 
extras, salvo previsão em sentido contrário em convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho. 
Respondido em 14/09/2020 21:38:52 
 
 
Explicação: 
De fato, a Reforma Trabalhista, corporificada na Lei 13.467/2017, elevou a convenção coletiva 
e o acordo coletivo de trabalho a um patamar antes inimaginável, basta, para tanto, observar a 
redação do caput do art. 611-A da CLT, que retrata o que ficou conhecido como a ¿prevalência 
do negociado sobre o legislado¿. Mas nem tudo pode ser objeto de negociaçãocoletiva, pois 
esta encontra obstáculos intransponíveis no rol proibitivo do art. 611-B da CLT e na 
Constituição Federal. Pois bem. O acordo coletivo e a convenção coletiva de trabalho derivam 
de uma transação, sendo certo que o Código Civil define transação pela marca das ¿concessões 
mútuas¿ (¿concessões recíprocas¿), já que a concessão unilateral representa ¿renúncia¿. Isso 
pode ser encontrado no art. 840 do CCB. O § 2º do art. 611-A da CLT reza que a norma 
coletiva não precisa indicar expressamente as contrapartidas recíprocas que ensejaram a sua 
criação, ou seja, a validade do acordo coletivo ou da convenção coletiva não depende dessa 
explícita indicação, razão pela qual a letra ¿A¿ está errada. O grau de insalubridade, nos termos 
do inciso XII do art. 611-A da CLT, pode ser fixado sim em acordo coletivo ou convenção 
coletiva de trabalho. Sabemos que a insalubridade pode ser em grau mínimo, médio ou 
máximo, e o enquadramento depende de perícia técnica. Essa perícia pode ser objeto de 
negociação coletiva de trabalho, razão pela qual a letra ¿B¿ está errada. A norma coletiva não 
pode suprimir ou alterar os percentuais do adicional de insalubridade previstos em lei, que são 
de 10%, 20% e 40% (art. 192 da CLT), por conta da vedação esculpida no caput e no inciso 
XVIII do art. 611-B da CLT. Não custa lembrar que o adicional de insalubridade continua sendo 
calculado sobre o salário-mínimo (ou piso salarial, caso a categoria possua), à luz de liminar do 
STF que suspendeu a eficácia da Súmula 228 do TST e restabeleceu a eficácia do art. 192 da 
CLT. No caso de redução salarial (inciso VI do art. 7º da CF) ou redução de jornada (inciso XIII 
do art. 7º da CF), que só podem ocorrer mediante acordo coletivo ou convenção coletiva de 
trabalho, os empregados afetados terão o emprego garantido durante a vigência da respectiva 
norma coletiva, numa espécie de estabilidade provisória, como dispõe o § 3º do art. 611-A da 
CLT. 
 
 
 
 
1 
 Questão 
 
(FGV - XVIII Exame de Ordem) Nelson foi contratado como vigilante, diretamente pelo Banco 
Moeda Firme, empresa que assinou a sua carteira profissional. Ele atua em diversas agências 
bancárias e recebe adicional de periculosidade em seu contracheque. Sobre a categoria 
profissional de Nelson e em relação ao adicional de periculosidade, assinale a opção correta de 
acordo com a jurisprudência do TST. 
 
 
A situação é irregular, pois o serviço de vigilante precisa ser terceirizado. 
 Nelson não é bancário. 
 
A situação é regular, pois o serviço de vigilante fica caracterizado com a contratação 
direta pelo Banco Moeda Firme. 
 
O recebimento do adicional de periculosidade é uma liberalidade do empregador. 
 
Nelson integra a categoria dos bancários, já que seu empregador explora essa atividade. 
Respondido em 21/09/2020 21:21:50 
 
 
Explicação: 
Nos termos do art. 193 da CLT, Nelson tem direito garantido ao adicional de periculosidade, 
exatamente por trabalhar em atividade de vigilância patrimonial. Nelson, por outro lado, não é 
bancário, mas vigilante, nos termos da Súmula 257 do TST. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(FGV ¿ XXIV Exame de Ordem) Solange é comissária de bordo em uma grande empresa de 
transporte aéreo e ajuizou reclamação trabalhista postulando adicional de periculosidade, 
alegando que permanecia em área de risco durante o abastecimento das aeronaves porque ele 
era feito com a tripulação a bordo. Iracema, vizinha de Solange, trabalha em uma unidade 
fabril recebendo adicional de insalubridade, mas, após cinco anos, sua atividade foi retirada da 
lista de atividades insalubres, por ato da autoridade competente. Sobre as duas situações, 
segundo a norma de regência e o entendimento consolidado do TST, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 Solange não tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema perderá o direito ao 
adicional de insalubridade. 
 
Solange tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema manterá o adicional de 
insalubridade por ter direito adquirido. 
 
Solange não tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema manterá o direito ao 
adicional de insalubridade. 
 
Solange e Iracema tem direito ao adicional de periculosidade. 
 
Solange tem direito ao adicional de periculosidade e Iracema perderá o direito ao 
adicional de insalubridade. 
Respondido em 21/09/2020 21:19:50 
 
 
Explicação: 
Questão extraída da Súmula 447 do TST, que diz o seguinte: ¿Os tripulantes e demais empregados 
em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, 
permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT 
e o Anexo 2, item 1, ¿c¿, da NR 16 do MTE¿. Levando em conta a previsão, Solange não tem direito 
ao pagamento de adicional de periculosidade. Pois bem. Os adicionais representam o que chamamos 
de ¿salário-condição¿, porque só são recebidos pelos empregados enquanto perdurar a condição que 
justifica o pagamento. A Súmula 265 do TST diz isso do adicional noturno. O art. 194 da CLT diz o 
mesmo dos adicionais de insalubridade e de periculosidade. O enunciado da questão, quanto à 
empregada Iracema, explorou a Súmula 248 do TST, que dispõe: ¿A reclassificação ou a 
descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do 
respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial¿. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
(FGV - XVI Exame de Ordem) Hugo, José e Luiz são colegas de trabalho na mesma empresa. 
Hugo trabalha diretamente com o transporte de material inflamável, de modo permanente, nas 
dependências da empresa. José faz a rendição de Hugo durante o intervalo para alimentação e, 
no restante do tempo, exerce a função de teleoperador. Luiz também exerce a função de 
teleoperador. Acontece que, no intervalo para a alimentação, Luiz pega carona com José no 
transporte de inflamáveis, cujo trajeto dura cerca de dois minutos. Diante dessa situação, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
Apenas Luiz, que lida diretamente com os inflamáveis em toda a jornada, tem direito ao 
adicional de periculosidade. 
 
Apenas Hugo, que lida diretamente com os inflamáveis em toda a jornada, tem direito ao 
adicional de periculosidade. 
 
Hugo faz jus ao adicional de periculosidade integral; José, ao proporcional ao tempo de 
exposição ao inflamável; e Luiz não tem direito ao adicional, sendo certo que a empresa 
não exerce qualquer atividade na área de eletricidade. 
 
Como Hugo, José e Luiz têm contato com inflamáveis, os três têm direito ao adicional de 
periculosidade. 
 Hugo e José têm direito ao adicional de periculosidade. Luiz não faz jus ao direito 
respectivo. 
Respondido em 21/09/2020 21:23:04 
 
 
Explicação: 
Não existe mais a possibilidade de pagamento proporcional do adicional de periculosidade, depois da 
última alteração da Súmula 364 do TST e, principalmente, diante do novo art. 611-B da CLT. Hugo e 
José mantêm contato permanente com inflamáveis. Para ser permanente o contato não precisa ser 
contínuo, podendo ser intermitente, bastando que seja habitual. Luiz mantém contato por um curto 
período de tempo (2 minutos por dia), lapso desprezível. Está correta, em consonância com a 
Súmula 364 do TST e o art. 193 da CLT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 Questão 
 
O assédio sexual é uma prática estruturalmente legitimada pela sociedade e organizações, 
fenômeno esse responsável pela naturalização da desigualdade da mulher. O empregador 
assume a responsabilidade civil de reparar eventuais danos sofridos pela vítima. Com relação ao 
tema em tela, assinale a alternativa correta: 
 
 
Assédio moral e sexual são sinônimos e não geram indenização se não houver prova. 
 
A responsabilidade civil do empregador exige que a vítima comprove efetivamente o dolo 
(intenção) do agente na prática do assédio sexual. 
 
Somente será possível a reparação civil decorrente do assédio sexualse houve cláusula 
contratual expressa prevendo a obrigação do empregador prevenir e reprimir tal conduta 
no âmbito organizacional. 
 
A reparação civil tem natureza jurídica compensatória e pedagógica e incidirá diretamente 
sobre o agente. 
 A empresa tem obrigação de reparar civilmente o dano praticado pelo seu empregado em 
razão do assédio sexual. 
Respondido em 21/09/2020 22:27:44 
 
 
Explicação: 
É dever das organizações estabelecer o planejamento e a execução de medidas para prevenir e 
reprimir a prática do assédio sexual, ressaltando-se que tais medidas são essenciais para tornar 
viável o meio ambiente de trabalho digno e igualitário na perspectiva de gênero. No momento em 
que as organizações se omitem ou incentivam tais práticas assumem a responsabilidade jurídica 
quanto aos seus atos, especialmente a obrigação de indenizar e reparar civilmente todos os danos 
suportados pela vítima. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
(TRT 22 - Juiz do Trabalho Substituto 22ª região/2013). Empregado ingressa com reclamatória, 
postulando indenização por dano moram, afirmando que seu superior hierárquico fazia uso, 
diariamente, de expressões agressivas, quando lhe dirigia a palavra, colocando-o em situação 
de sério abalo e constrangimento perante os demais colegas de trabalho. A empresa se 
defende, asseverando que, em realidade, o superior hierárquico do reclamante era uma pessoa 
rude no trato, e que, apesar de lhe ter pedido, por diversas vezes, para que empregasse 
linguajar mais moderado, seus pedidos não foram atendidos, pois essa rudeza era uma 
característica da sua pessoa, tanto eu tratava todos os seus subordinados do mesmo modo. O 
pedido deverá, por ocasião do julgamento do processo: 
 
 Ser rejeitado, já que o superior hierárquico do reclamante usava o mesmo linguajar 
com todos os seus subordinados. 
 Ser acolhido, porquanto nada justifica que alguém possa dar asas a sua ¿rudeza¿ num 
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ambiente de trabalho, em prejuízo de outros empregados, mormente se forem seus 
subordinados, sem que o empregador faça nada para contê-lo, de modo efetivo, o que 
legalmente, era de sua responsabilidade. 
 Ser repelido, porquanto a reclamada não se omitiu, já que pediu ao superior hierárquico do reclamante 
para que controlasse seu linguajar. 
 Ser rejeitado, pois apenas o reclamante se insurgiu contra o linguajar do seu superior 
hierárquico, o que demonstra que não era tão agressivo. 
 
Ser rejeitado, pois, se o próprio empregador não concordava com o linguajar do superior 
hierárquico do reclamante, este deveria reagir à altura, e se assim não fez, o empregador 
não pode ser responsabilizado por isso. 
Respondido em 21/09/2020 22:26:44 
 
 
Explicação: 
A conduta narrada no problema configura assédio moral que não deve existir no ambiente de 
trabalho, haja vista que causou abalo e constrangimento perante os demais e, por esta razão, o 
pedido deve ser acolhido e o empregado indenizado. O assédio moral destrói a capacidade do 
trabalhador e sua resistência psicológica, ou seja, o assediador (agressor) age no sentido de 
¿intimidar, diminuir, humilhar, amedrontar e consumir emocional e intelectualmente a vítima, com o 
objetivo de eliminá-la da organização ou satisfazer a necessidade insaciável de agredir¿ (PIÑUEL; 
ZABALA; CANTERO, 2003, p. 32). 
 
 
 
3 
 Questão 
 
(FGV - XIX Exame de Ordem) Jorge é um teletrabalhador e cumpre jornada preestabelecida 
pelo empregador, que o monitora por meio de meios telemáticos. A empresa montou um home 
office na residência do empregado, fornecendo móveis (mesa e cadeira ergonômica), 
computador e impressora. Em determinado dia de trabalho, quando conferia relatórios, a 
cadeira em que Jorge estava sentado quebrou e ele, devido à queda violenta, machucou-se. Na 
hipótese, de acordo com a Lei, 
 
 
não se pode cogitar de acidente do trabalho no teletrabalho, pois o empregado está em 
seu domicílio e não sob as vistas do empregador. 
 ocorreu acidente do trabalho, sendo irrelevante se o trabalho é prestado na residência do 
empregado. 
 
nenhuma das alternativas. 
 
todo acidente domiciliar é acidente do trabalho, segundo a legislação previdenciária. 
 
o evento jamais poderá ser considerado acidente do trabalho, uma vez que a situação 
não foi testemunhada por ninguém. 
Respondido em 21/09/2020 22:28:38 
 
 
Explicação: 
O acidente do trabalho ocorreu, nos termos dos arts. 19 a 23 da Lei 8.213/1991, não existindo, 
neste aspecto, qualquer distinção entre o trabalho realizado no estabelecimento patronal e o 
executado no domicílio do obreiro ¿ art. 6º da CLT. O teletrabalho, inclusive, foi regulamentado 
nos arts. 75-A a 75-E da CLT, pela Lei 13.467/2017. 
 
 
 
1 
 Questão 
 
Em relação à greve, assinale a alternativa correta. 
 
 
Não se considera atividade essencial o transporte coletivo. 
 É proibida a contratação de trabalhadores substitutos para os trabalhadores em greve, 
salvo nos casos previstos em lei. 
 
O direito de greve será exercido na forma estabelecida em norma coletiva de trabalho. 
 
Em serviços ou atividades essenciais, ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, 
conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários, com 
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas da paralisação. 
 
A entidade patronal correspondente ou os empregadores diretamente interessados serão 
notificados, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, da paralisação. 
Respondido em 06/10/2020 21:26:34 
 
 
Explicação: 
Nos termos da Súmula 316 do STF, é proibida, em regra, a contratação de trabalhadores 
substitutos, exceto: 
a) se, durante a greve, não forem mantidas as atividades com o propósito de assegurar os serviços 
cuja paralisação resulte em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e 
equipamentos, bem como a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa 
quando da cessação do movimento; 
b) no caso de greve abusiva; 
c) ausência de acordo em dissídio coletivo de greve. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: IPRESB - SP Prova: VUNESP - 2017 - IPRESB - SP - Analista 
Previdenciário - Administração 
De acordo com o texto expresso da CLT, o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais 
Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de 
trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de 
trabalho, é 
 
 
contrato coletivo de trabalho. 
 
estatuto coletivo de trabalho. 
 
dissídio coletivo de trabalho. 
 
acordo coletivo de trabalho. 
 convenção coletiva de trabalho. 
Respondido em 06/10/2020 21:29:22 
 
 
Explicação: 
As convenções coletivas de trabalho são elaboradas com a participação de sindicatos de ambos os 
sujeitos da relação de trabalho. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São Roque - SP Prova: VUNESP - 2020 - 
Prefeitura de São Roque - SP - Advogado 
Considerando a organização sindical brasileira, é possível afirmar que 
 
 
as centrais sindicais ostentam personalidade sindical de grau superior, com função negocial 
em caráter supletivo. 
 
a contribuição sindical é compulsória quando o empregado não se opõe expressamente ao 
desconto em folha de pagamento. 
 vigora o princípio da unicidade sindical,em face de comando expresso na Constituição da 
República. 
 vigora no ordenamento jurídico pátrio o princípio da pluralidade sindical, tendo em vista 
as diversas categorias econômicas e profissionais devidamente organizadas. 
 
a assistência jurídica prestada pelos sindicatos é direito exclusivo dos associados. 
Respondido em 06/10/2020 21:29:45 
 
 
Explicação: 
O princípio da unicidade sindical norteia a criação de sindicatos, que deve observar a base territorial 
mínima de um município. 
 
 
 
1 
 Questão 
 
João, que foi demitido pela empresa X, decide ajuizar reclamação trabalhista. Se dirige até a 
Vara do Trabalho e, verbalmente, sem estar acompanhado por advogado, registra a reclamação 
trabalhista. O Juiz do Trabalho determina a citação da empresa, mas o Oficial de Justiça não 
consegue cita-la. Significa dizer que a empresa sequer tinha conhecimento da reclamação 
trabalhista ajuizada em seu desfavor. Mesmo sem a citação, o Juiz profere decisão (sentença) 
condenando a empresa conforme o pedido formulado por João. Diante deste contexto, assinale 
a alternativa correta: 
 
 
nenhuma das alternativas. 
 
A decisão do Juiz foi correta, pois está de acordo com o princípio da oralidade e da 
informalidade. 
 
A reclamação trabalhista não poderia ter sido admitida, haja vista que João não constituiu 
advogado para representa-lo. 
 A decisão do Juiz é nula por violar o princípio do contraditório e da ampla defesa, uma 
vez que a falta de citação válida resulta em nulidade. 
 
O Juiz agiu corretamente, respeitando o princípio do devido processo legal. 
Respondido em 06/10/2020 21:30:57 
 
 
Explicação: 
Ao sentenciar o processo sem a citação válida da empresa-reclamada o Juiz viola o princípio do 
contraditório e da ampla defesa, uma vez que julgou o caso sem ouvir as razões e analisar as 
provas da empresa. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
Lucas ajuizou reclamação trabalhista requerendo o reconhecimento de que o trabalho por ele 
desenvolvido caracterizaria insalubridade de grau médio. Ao responder a reclamação 
trabalhista, a empresa requereu a produção de prova pericial. Após a realização da perícia ficou 
constatado que a atividade desenvolvida por Lucas configura insalubridade de grau médio. 
Diante deste contexto, assinale a alternativa correta: 
 
 
nenhuma das alternativas. 
 
O Juiz deverá condenar a empresa ao pagamento de adicional de insalubridade de grau 
máximo, acompanhando o resultado da perícia. 
 
O pedido de Lucas deve ser julgado improcedente porque a perícia não concluiu pela 
insalubridade de grau médio. 
 
Caso o Juiz entenda que Lucas também tem direito a danos morais, além da insalubridade 
de grau médio ele poderá condenar a empresa em danos morais. 
 O Juiz deverá condenar a empresa ao pagamento de 
Respondido em 06/10/2020 21:33:49 
 
 
Explicação: 
É na reclamação trabalhista que se define o objeto do processo, ou seja, o que o autor pretende 
obter no Poder Judiciário. Tanto é assim, que o Juiz estará vinculado aos limites do pedido 
formulado pelo reclamante (princípio da congruência) e não poderá decidir concedendo a mais do 
que foi pedido ou objeto diverso. 
Imagine que o reclamante requereu a condenação da empresa ao pagamento de adicional de 
insalubridade de grau médio. Após a realização da perícia, o Juiz identifica que existia insalubridade 
de grau máximo. Contudo, como foi requerido apenas o pagamento de insalubridade de grau médio, 
o Juiz não poderá conceder mais do que foi pedido, e deverá julgar a causa concedendo apenas a 
insalubridade de grau médio requerida. 
 
 
 
 
3 
 Questão 
 
Sobre as vantagens ou benefícios dos meios alternativos de resolução de conflitos, assinale a 
alternativa incorreta: 
 
 
A mediação pode ser realizada em uma ou várias sessões, até que as partes alcancem um 
acordo. 
 
Uma das principais vantagens é da conciliação é a celeridade na resolução do conflito. 
 
A conciliação e mediação podem se dar num processo já em curso ou fora dele, na 
modalidade extrajudicial. 
 
A conciliação e mediação devem ser estimuladas a todo tempo e além de resolver o conflito, 
também reestabelece uma convivência harmônica entre as partes. 
 Admite a arbitragem para julgar todo e qualquer tipo de conflito envolvendo qualquer tipo 
de direito. 
Respondido em 06/10/2020 21:31:37 
 
 
Explicação: 
A arbitragem é disciplinada pela Lei nº 9.307/96 que foi atualizada pela 13.129/2015 e só pode ser 
utilizada para o julgamento de litígios que envolvam direitos patrimoniais disponíveis. 
 
 
 
 
 
 
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