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Pim XI metodos de pesquisa, servicos em enfermagem, farmacia e nutriçãoe hospitalares e serviços de terceiros e processos hospitalares

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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE GESTÃO HOSPITALAR 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM XI
MÉTODOS DE PESQUISA, SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR E SERVIRÇOS DE TERCEIROS E PROCESSOS HOSPITALARES
 PARANÁ 2020
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLOGIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE GESTÃO HOSPITALAR 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR-PIM XI
MÉTODOS DE PESQUISA, SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR E SERVIRÇOS DE TERCEIROS E PROCESSOS HOSPITALARES
Michelle Aires Da Silva 	R.A. 1890793
Projeto integrado multidisciplinar V – PIM XI, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no curso superior de tecnolgia de gestão hospitalar na discilplina de politica de humanização e atendimento hospitalar, homem e sociedade, planejamento financeiro e orçamento.
Orientador: Ma. Valdice Pólvora
 					PARANÁ 2020
SUMÁRIO
RESUMO	4
INTRODUÇÃO	4
CAPITULO 1 METODO DE PESQUISA DO HOSPITAL ISCAL DE LONDRINA	6
1.1 Denominação e Forma de Constituição:	6
Capítulo 2- SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR	10
2.1 Nutrição e Dietética	10
2.2 Farmácia Hospitalar.	17
2.3 Enfermagem	23
CAPITULO 03 SERVIÇOS DE TERCEIROS E PROCESSOS HOSPITALARES	27
3.1 Areas e subáreas de um serviço de saúde	27
3.2 Modelos para gestão de processos	31
CONCLUSÃO	36
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	39
RESUMO
 
O presente projeto integrado multidisciplinar do pim XI insere-se no exercícios do Hospita Santa casa de Londrina localizado na cidade londrina PR, tendo como objetivo descrever o papel exercicido pela Intistuição, onde vem se apresentando os regentes do sistema único de Saúde e a ambientação estabelecida pela unidade onde mostramos todas condições dos desempenhos de seus funionários presente no dia. O hospital de Santa Casa de Londrina, foi o hospital onde me indenfiquei para ser o alvo desse projeto, tendo em vista a que está instituição contribuiu para formação de vários profissionais de Saúde. Foram então analisando dados necessários para esta pesquisa. A metodologia utilizada neste projeto, envolve estudos e pesquisa bibliográficas, onde foram levantadas informações relevantes e se aplicando-as em praticas, juntamente com as informações obitidas nas disciplinas de Metodos de Pesquisa; Serviço em enfermagem, Farmácia e Nutrição Hospitalar; Serviços e Terceiros e Processos hospitalares. A empresa ajudou contribuindo de maneira marcante e positiva para elobaração desse projeto no qual vou mostrar para vocês seguintes tópicos abaixo.
.
Palavras-Chave: Pesquisa; Gestão; Metodos de pesquisa; enfermagem; Nutrição; Fármaco
 INTRODUÇÃO
Neste Projeto Integra do Multidisciplinar - PIM XI, 5 semestre no curso de gestão hospitalar de 2020, sendo primordial no processo no qual vem estudando e analisando sobre a pesquisa desse projeto estudado, Metodos de Pesquisa; Serviços em enfermagem; Farmácia e Nutrição hospitalar; Serviços e Terceiros e processos Hospitalares, destancando em si destaque da empresa no mercado que se atua, sendo assim um hospital de grande porte, localizado em Londrina PR. A metodologia no qual vem estudando neste Projeto Multidisciplinar, envolveu horas de estudos e foram levantadas informações relevantes no qual vem sendo aplidacada para os conhecimento deste PIM XI, destancando em si habilidades para desenvolver este projeto onde seram apresentados processos básicos de administração geral e sua aplicação na administração de desserviços de alimentação, nutrição e Farmácia hospitar e enfermagem, serviços de terceiros e processos hospitalares. Por se tratar de um hospital onde se atende varias especialidades na cidade de Londrina ele e um Hospital onde o paciente e toda sua família estão em boas e calorosas mãos e são bem recomendados. Vou relatar também, Serviço de Nutrição e Dietética (SND) da Santa Casa prepara diariamente, a partir da prescrição médica, a dieta alimentar mais adequada às necessidades clínicas e ao paladar de cada paciente, e os tipos de dieta que o hospital aplica dentro da unidade. Foi analizado também o processos hospitalares do hospital de Santa Casa necessitam de planejamento, organização, coordenação/direção, onde necessidades e desejos são levantados e posteriormente atendidos através de programas e serviços notados dentro da unidade. A assistência prestada é baseada em modernos conceitos científicos que tratam a pessoa com um todo complexo, aliando as mais avançadas técnicas e tecnologias ao cuidado humanizado. Vou citar também os tipos serviços de saúde do hospital de Santa casa, onde são divididos em quatro grandes áreas, cada uma com características próprias no que diz respeito aos recursos e aos processos utilizados para obtenção dos resultados, no decorrer deste trabalho vamos citar essas 4 grandes áreas. No corpo clínico, médicos altamente habilitados atendem em mais de 30 especialidades, realizando desde consultas até os mais complexos procedimentos como os transplantes de coração e rim. Aqui iremos relatar um pouco de todas esta pesquisa relatada neste projeto integrado do PIM IX.
 CAPITULO 1 METODO DE PESQUISA DO HOSPITAL ISCAL DE LONDRINA 
O hospital no qual quero falar neste semestre que no qual foi escolhido foi o hospital de santa Casa de Londrina, por ser um hospital de história de luta, dedicação e solidariedade, hoje este hospital tem um papel importante na promoção da saúde da população de londrina e regiões próximas. O hospital Santa Casa de londrina o paciente toda é as família estão em boas e calorosas mãos, e uns do melhores hospitais sendo mais reconhecido em lodrina e amado pela polulação e atende outras cidades ao seu redor disponalizando muitas especilidades que no caso falta em Maringa como cirurgias de pca infantil. A assistência no qual é prestada é baseada em modernos conceitos científicos que tratam a pessoa com um todo complexo, aliando as mais avançadas técnicas e tecnologias ao cuidado humanizado.  O diferencial em cada procedimento começa com a qualificação profissional da equipe multidisciplinar. 
1.1 Denominação e Forma de Constituição: 
 
Hospital Santa Casa de londrina 
	Hospital Santa Casa
de Londrina
	Atendimento geral adulto
(convênios, particular
e SUS)
	Rua Espírito Santo, 523
Cep 86010-510
Londrina-PR
Fone: (43) 3373-1500
		Urgência e Emergência
	Serviço
	Hospital
	Endereço
	Centro de Emergência e Trauma (CET)
	Hospital Santa Casa de Londrina
	Rua Sen. Souza Naves, entre as ruas Espírito Santo e Alagoas
Londrina-PR
Fone: (43) 3373-1600
		Consultas e Procedimentos de Urgência
	Serviço
	Hospital
	Endereço
	Pronto Atendimento (PA) (convênios e particulares)
	Hospital Santa Casa de Londrina
	Rua Sen. Souza Naves, entre as ruas Espírito Santo e Alagoas
Londrina-PR
Fone: (43) 3373.1660
	
 Natureza e Ramo de atuação
Natureza jurídica: 
Ramo de atuação: O hospital de santa casa de londriana atende os moradores de londrina e regiões do Paraná.
Porte da empresa, números de funcionários e principais Serviços.
 
No alvo da pesquisa enquadra no hospital de Santa Casa tem em vista no corpo clínico, médicos altamente habilitados atendem em mais de 30 especialidades, realizando desde consultas até os mais complexos procedimentos como os transplantes de coração e rim. O tratamento médico conta com o suporte e complemento terapêuticos de profissionais de várias outras áreas fundamentais como a Nutrição, Fisioterapia e a Terapia Ocupacional. Enquanto essas equipes cuidam da recuperação física, a Psicologia e a Assistência Social completam o tratamento dando apoio psico-social ao paciente e familiares. A Enfermagem tem papel fundamental nesse processo. Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem fazem o elo entre o paciente e as diferentes equipes de profissionais, proporcionando um tratamento integral ao ser humano. Para prestar atendimento individualizado,de acordo com as necessidades de cada paciente, a equipe de Enfermagem é constantemente aperfeiçoada na arte de bem cuidar.
Tem visto que programa de educação continuada em enfermagem desenvolve atividades, para conscientizar sobre a importância da humanização na assistência, não deixando de lado a atualização das técnicas e procedimentos padronizados. A formação dos profissionais técnicos em enfermagem começa dentro da própria Instituição. O Centro de Educação Profissional Mater Ter Admirabilis garante a formação qualificada, dentro da filosofia que entende o paciente como um ser bio-psico-social e espiritual.  
Outro importante aliado dos médicos é o Centro de Diagnóstico que disponibiliza as mais avançadas técnicas em exames laboratoriais e por imagem, dando segurança aos profissionais no momento de definir o tratamento mais adequado.
A qualidade dos serviços prestados é uma preocupação constante na Santa Casa de Londrina. O Centro cirúrgico é um exemplo disso. A rigidez na higienização e no cumprimento às normas técnicas de cada procedimento concede ao Centro cirúrgico um diferencial de qualidade que rendeu prêmios ao serviço e atrai a atenção de médicos e profissionais de outros hospitais do Brasil.
Com um Centro de Emergência e Trauma (CET) completo, aberto 24 horas, o Hospital oferece toda a estrutura para atendimentos de urgência e emergência. O Centro de Terapia Intensiva (CTI), com unidades especializadas, completa a estrutura do Hospital que é o único no interior do Paraná credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes cardíacos. E para agilizar o trabalho das equipes, disponibilizando mais tempo para o paciente, a Santa Casa de Londrina introduziu, em 2005, o prontuário eletrônico do paciente, com informações on-line no hospital. Com ele, o médico e demais profissionais da saúde da Santa Casa de Londrina têm acesso rápido a todo o histórico do paciente, onde facilita o atendimento.
Primeiro grande hospital de Londrina, a Santa Casa tem tradição em atender bem. Um trabalho que nasceu e evolui junto com a própria cidade, acompanhando o desenvolvimento da medicina e de toda área de saúde. 
As principais especialidades disponilibilizado por ela são as seguintes:
	 Anestesiologia
	» Infectologia
	» Angiologia
	» Medicina Hiperbárica
	» Cardiologia
	» Nefrologia
	» Cirurgia traumat. buco-maxilo
	» Neurocirurgia
	» Cirurgia cardiaca
	» Neurologia
	» Cirurgia geral
	» Nutrologia
	» Cirurgia plástica
	» Oftalmologia
	» Cirurgia torácica
	» Oncologia cirúrgica
	» Cirurgia vascular
	» Oncologia clinica/Cancerologia
	» Clinica geral
	» Ortopedia/Traumatologia
	» Clinica médica
	» Otorrinolaringologia
	» Endocrinologia
	» Pneumologia
	» Fisiatria
	» Radiologia
	» Fisioterapia
	» Reumatologia
	» Gastroenterologia
	» Terapia intensiva
	» Ginecologia
	» Urologia
	» Hematologia
	 
Abaixo citaremos os principais serviços disponibilizados por ele são os seguintes:
	Ambulatório/SUS
	Centro Cirúrgico
	Controle de Infecção
	Diagnóstico e tratamento
	Emergência e Trauma
	Farmácia
	Fisioterapia
	Fonoaudiologia
	Maternidade
	Medicina Hiperbárica
	Nutrição e dietética
	P. S. Cirúrgico Infantil
	Pronto Atendimento
	Psicologia
	Serviço Social
	Terapia Ocupacional
	Terapia Intensiva
	
7
Ambulatorial (Atenção Básica e Média complexidade).
Atenção à saúde reprodutiva;
Serviço de atenção ao pré -natal, parto e nascimento;
Serviço de diagnostico por anatomia patológica e ou citopatológica;
Serviço de diagnóstico por laboratório clínico;
Serviço de diagnostico por métodos gráficos dinâmicos;
Serviço de urgência e emergência;
Internações;
Serviço de Apoio à Diagnose e Terapia-SA DT e Regulações.
Principais Fornecedores, Insumos e Serviços por eles fornecidos.
O Hospital Santa Casa de londrina conta com fornecedores qualificados para manter o bom andamento de suas funções, são eles:
Panificadora trufada inglaterra. Essa empresa é fornecedora dos gêneros
alimentícios para realização das refeições dos funcionários e clientes da
unidade.
Supermercado canção. As carnes e verduras são disponibilizadas por esse
supermercado.
•A J. Martins Comercio de Produtos de Limpeza LTDA – ME. Essa empresa fornece os materiais de limpeza e desinfecção usados na unidade.
•Mafra hospitalar. Distribuidora de Medicamentos, Comércio atacadista
de medicamentos e drogarias farmacêuticas. Fornecedora dos fármacos
utilizados pelo hospital.
•Ultrafarma Comercio e Representações LTDA – EPP, Comércio at acadista
de medicamentos e drogarias farmacêuticas. Fornecedora dos fármacos
utilizados pelo hospital.
•HOSPIFARMA - Comércio de Produtos Hospitalares, destinado a aquisição de materiais hospitalares para a manutenção da Unidade, no qual éfornecedor dos principais in sumos utilizados, que são: linha de medicamentos hospitalares que inclui me dicamentos de ref erênc ia, genéricos e similares, produtos de limpeza, an ticépticos e conservadores de ambientes, seguidores de normas e padrõe s da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Além de materiais de procedimentos habituais, como luvas, gazes, seringas e outros insumos.
Principais Clientes e Principais Concorrentes da Organização
As clientelas de seus atendimentos e as demandas, vem sendo espontâneas e no setor referenciados, não tendo um público alvo. Seus principais concorrentes são, clínicas e con sultórios m édicos, que p restam um serviço de saúde privada. Essas instituições não afetam no desempenho das f unções da empresa alvo da pesquisa, pois o número de especialidades nela é maior e o serviço público gratuito se sobressai.
 Capítulo 2- SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR 
 Prado (2016, p 103) fala que alimentação e quilibrada é de extrema importância para a manutenção e recuperação da saúde, nas instituições Hospitalares do hospital de santa Casa, toma vulto a importância dos Serviços d e Alimentação e Nutrição, mais conhecido como Serviço de Nutrição e Dietética (SND). Cada paciente tem restrições alimentares que poderá, se não seguidas, acarretar em uma piora do quando clínico, devido isso, o setor respo nsável pelanutrição e dietética, tem a função de a valiar, juntamente com a anamnese(uma entrevista realizada pelo profissional d e saúde ao seu doente, que tem a intenção de ser um ponto inicial n o diagnóstico de uma doença ) da equipe multidisciplinar da instituição um cardápio especifico para cada tipo de paciente.No interior do Hospital Santa Casa, você pode encontrar Flores na cozinha da instituição,respeitando o posicionamento dos outros setores, evitando acontaminação cruzada.
A alimentação oferecida no hospital aos pacientes internados,chamada de dieta, é importante para prover o aporte de nutrientes necessários de acordo com a sua patologia e, assim, preservar seu estado nutricional, prestando assim a alimentação adequada, uma função de terapêutica em doenças agudas e crônicas. O estado nutricional do paciente hospitalizado, muitas vezes já fragilizado, é diretamente influenciado pela assistência nutricional prestada durante
a sua internação e também ligada às orientações para alta hospitalar.
(PRADO, 2016 p. 103)
Responsável pela elaboração da dieta, o Nutricionista tem o dever de avalia o déficit nutricional, a integralidade digestiva, e entre outros fatores que acrescentam no processo dietético, tendo em vista que cada alimento proporciona um valor nutritivo e acrescenta um nível diferente de substância no sangue, a exemplo dos alimentos ricos em sódio para paciente hipertensos (pressão alta).
2.1 Nutrição e Dietética
O Serviço de Nutrição e Dietética (SND) da Santa Casa prepara diariamente, a partir da prescrição médica, a dieta alimentar mais adequada àsnecessidades clínicas e ao paladar de cada paciente. 
Para prestar esse atendimento essencial ao tratamento hospitalar, o SND conta com uma equipe multidisciplinar de terapia nutricional, composta por médico nutrólogo, nutricionistas, enfermeiras e farmacêuticas. Essa equipe garante o suporte nutricional aos pacientes, seja com terapias nutricionais enteral e parenteral ou com dietas orais especiais, suprindo as necessidades metabólicas de cada um.
Pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que recebem suporte nutricional enteral são monitorados diariamente pela nutricionista e médico nutrólogo que adequam as dietas de acordo com os gastos metabólicos. Essas dietas são industrializadas e preparadas individualmente pela Unidade Enteral do SND.
Por que ninguém gosta de comida de hospital?
 Vamos citar algums motivos no qual todos odiamos de comida hospitalar. Por várias razões médicas muitas pessoas não gostam muito da comida hospitalar e realmente horrível seguir dieta, mas no caso e bem preciso. A comida feita em um hospital precisa ter realmente pouco sal e, e realmente o sabor muda, fica diferente do gosto que a gente está acostumado. Mas, os profissionais de Nutrição têm investido bastante para mudar o velho conceito e provar que esta comida pode ser tão boa quanto a da nossa casa.
O nutricionista, Arnaldo Pinheiro do hospital, da Santa Casa de londrina em pesquisa com ele verifiquei toda rotina deles no hospital onde observei, que por muitas vezes, a maior causa de não se gostar da comida do hospital está ligada ao estado psicológico de cada pessoa, tanto do paciente quanto do acompanhante que está junto. 
Dayse Siqueira, também nutricionista da Santa Casa, afirma que vem sendo um grande desafio para todos profissionais de melhorar a qualidade da comida oferecida aos pacientes. Com isso eles vem trabalhando para criar novas receitas e buscando trazer pratos mais elaborados.
"A nossa preocupação é agradar, sempre. Se não podemos usar o sal, eles pensaram em usar então as ervas (orégano, manjericão, cheiro-verde), alho, limão, cebola, que vão trazer mais sabor ao prato, sem fazer mal nenhum. Hoje, em alguns hospitais (incluindo a Santa Casa) já é até possível escolher o que se quer comer", informa a nutricionista.
É lógico que isso não é uma regra geral e a rotina no qual o hospital fez para agradar seus pacientes tudo conforme a dieta e carinho. Senão o trabalho ficaria impossível, visto a quantidade de pratos por dia se não fosse o esforço deles e a vontade de renovar o sabor dos pratos, isso torna a dieta do hospital saborosa e tudo na medida certa, renovando sabor e agrando á todos. Mas, caso o paciente não goste, definitivamente, de um certo tipo de comida, basta informar suas preferências no serviço de nutrição do Hospital. 
Cardápios
Basicamente, o cardápio do dia-a-dia em um hospital gira em torno de arroz, feijão, salada (legumes crus, cozidos e verduras) e carne (frango, peixe e carne vermelha). Sem muito óleo e fritura.
Dayse esclarece que existem praticamente duas cozinhas dentro de um hospital (mas que funcionam em conjunto, no mesmo local): a que prepara a refeição dos que têm dieta livre - pacientes, acompanhantes e funcionários -, e a que prepara o cardápio dos doentes com dieta restrita. "Na Santa Casa, 25% das refeições diárias são de dieta restrita", informa a nutricionista.
Entre estes pacientes estão os diabéticos, hipertensos, com insuficiência renal, dificuldades de mastigação e deglutição, problemas digestivos em geral, problemas cardio-vasculares... Dentro desta lista, existem ainda diferentes variações de 
O trabalho é complexo, pois sempre envolve a prepação de inúmeras dietas e o público que vai receber a alimentação está, geralmente, chateado, estressado ou doente, o que aumenta o desafio de trazer satisfação.
E os cuidados não se limitam apenas à preparação da refeição. Nesse ambiente, a apresentação do prato é tão ou mais importante que em restaurantes, pois o uso da cor e uma bonita disposição dos alimentos podem despertar o apetite (ou não) em pacientes que precisam de uma nutrição reforçada.
Tipos de dietas oferecida no hospital de Santa Casa de londrina, vejamos algumas delas:
 Hiposódica: Restrição de sal e alimentos salgados, como presunto, salsicha, bacalhau, salame, caldo Knorr, etc. Indicada para hipertensos.
 Diabetes: Evita o açúcar e também o sal - aliada à dieta Hiposódica, pois a maioria dos pacientes diabéticos também apresenta problemas cardio-vasculares.
 Branda: Alimentos mais cozidos do que o normal, com teor mínimo de gorduras e sem fritura. Indicada para pessoas com problemas digestivos em geral e para o pós-operatório.
 Pastosa: Alimentos em forma de papa. Esta dieta é, muitas vezes, também associada à Hiposódica, pois é indicada a pacientes com problemas cardio-vasculares, hipertensos,e com dificuldade de deglutição (Disfagia).
 Líquida: Sopas liquidificadas. Indicada a pacientes com dificuldades na deglutição.
 Insuficiência Renal: Dieta bastante restrita. Além do sal, restringe alguns alimentos também.
O nutricionista é um profissional capac itado a a tuar visando à
segurança a limentar e à atenção dietética. Estuda as
necessidades nutricionais de indivíduos ou grupos para a
promoção d a saúde, prevenção de doenças, bem como a
manutenção e recuperação da saúde. (PRADO, 2016 p. 104)
Segue abaixo algumas dietas que o hospital Santa Casa de Londrina vem seguindo com todo cuidado e sempre renovado na medida certa.
· Dieta normal do hospital de Santa Casa - a dieta normal do hospital verifiquei que eles vem balanceado todos os ingredientes com nutrientes, no qual o organismo precisa para os elementos necessários para o crescimento, reparação dos tecidos e funcionamento normal dos órgãos. Adequada para pessoas cuja patologia não exige nenhuma modificação alimentar;
· Dieta especial do hospital de Santa Casa - apesar de possuir os nutrientes adequados o hospital vem, trazendo suas características físicas e químicas modificadas tanto no sabor, temperatura, consistência, via de administração e quantidade de resíduos e nutrientes.
· Dieta hiperprotéica do hospital de Santa Casa - dieta vem com maior quantidade proteínica para ajudar os paciente remcompor as proteínas. Geralmente, é enriquecida com alimentos ricos em proteína de alto valor biológico (leite, carnes magras, ovos) ou complementos industrializados com composição química definida (clara de ovo em pó, caseinato de cálcio). Indicada para pacientes submetidos a grandes traumas ou com algum grau de desnutrição;
· Dieta hipoprotéica do Hospital de Santa Casa– dieta vem com menor quantidade proteínica e vem apresentando baixa aceitação em vista do hábito alimentar de se consumir grande quantidade de proteína – além do fato de, geralmente, estar associada à restrição de sal. Indicada para pacientes com insuficiência renal ou encefalopatia hepática;
Abc Encefalopatia hepática – síndrome clínica que se desenvolve na doença hepática avançada, caracterizada por mente prejudicada, distúrbio neuromuscular e consciênciaalterada.
Cirrose – doença hepática crônica decorrente de necrose, o que leva à formação de tecido fibroso e rompimento da estrutura hepática normal.
Ascite – acúmulo de fluido, proteína sérica e eletrólitos no interior da cavidade peritonial.
· Dieta hipocalórica do hospital de Santa casa - essa dieta vem com menor quantidade calórica. Poisa redução calórica é obtida com a diminuição dos alimentos ricos em carboidratos (principalmente os simples) e ricos em gorduras (essencialmente as de origem animal, ricas em gorduras saturadas). Indicada para o controle e perda de peso corporal e para pacientes diabéticos que necessitam perder peso;
· Dieta hipossódica do hospital de Santa Casa – E a dieta com pouca quantidade de (sal). No caso ela vem reduzindo ou retira-se não apenas o sal de adição mas também os alimentos que possuem grande quantidade de sódio em sua composição ou preparo e conservação, como as carnes vermelhas,embutidos e enlatados, por exemplo. Indicada para pacientes com hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, cirrose com ascite, diabetes e insuficiência renal;
· Dieta hipolipídica do hospital de Santa Casa - dieta pobre em lipídios (gordura). A redução de gordura é obtida pela diminuição ou restrição de alimentos gordurosos (principalmente os de origem animal) e gorduras saturadas, principalmente as provenientes de frituras. Indicada no tratamento das dislipidemias, doenças hepáticas, diabetes e doenças de má-absorção; bem como para o controle de peso;
· Dieta hipoglicídica do hospital de Santa Casa - Essa dieta é pobre de carboidratos e apresentam valor calórico mais baixo que o normal pois, conforme estudado anteriormente, a melhor fonte calórica provém dos carboidratos. A restrição deve relacionar-se principalmente à ingestão de carboidratos simples. Indicada no controle de peso, tratamento do diabetes e da hipoglicemia;
abcHipoglicemia – baixo nível de glicose no sangue.
· Dieta com controle de potássio do hospital de Santa Casa- o potássio é largamente distribuído nos alimentos, mas sua maior fonte são as frutas e vegetais. Portanto, nas dietas de restrição ou de suplementação de potássio, o consumo do grupo de alimentos que contêm este nutriente deve ser, respectivamente, reduzido ou aumentado. Indicada no tratamento da hipopotassemia decorrente do uso de diuréticos e nos casos de insuficiência cardíaca e ou renal .
abcHipopotassemia – baixo nível de potássio no sangue.
· Dieta para controle da diarreia do hospital de Santa Casa - além de consistência branda, essa dieta contem alimentos constipantes como: (batata, arroz, cenoura, chuchu, frango cozido sem gordura, mandioca, maçã, banana prata, goiaba, entre outros) e que não acelerem o trânsito intestinal, como vegetais crus e frutas com casca. Especial atenção deve ser dada ao consumo de líquidos, visando evitar a desidratação;
· Dieta para controle da constipação do hospital de Santa Casa - Essa dieta ela é rica em alimentos laxantes, como os vegetais crus (alface, almeirão, couve, repolho, agrião, tomate) e cozidos (espinafre, abóbora, beterraba, inhame, taioba, brócolis), algumas frutas (laranja com bagaço, mamão, manga, abacate, mexerica) e alimentos ricos em fibras, como pães e cereais integrais, farelo de trigo e aveia. É também importante um maior consumo de água;
· Modificações quanto à via de administração do hospital de Santa Casa- as dietas podem ser administradas por via oral, nasogástrica, enteral e ou parenteral. As por via nasogástrica e enteral são comumente denominadas dietas de nutrição enteral; as por via parenteral, dietas de nutrição parenteral.
· Dieta de nutrição enteral do hospital de Santa Casa – esse tipo de alimentação é utilizado quando o paciente, que apresenta funções gastrintestinais normais, não tem condições de receber por via oral todos os nutrientes para à suas necessidades recebendo as proteínas necessária. É administrada por via de sonda, de forma bem lenta e contínua (gota a gota), ou intermitentemente, por porções ao longo do dia.
Por serem diretamente administradas no trato gastrintestinal, as dietas enterais estão propícias a uma contaminação maior do que a oferecida por via oral. Considerando-se tal informação, faz-se necessário adotar os seguintes cuidados:
· sua manipulação e preparo deve ser realizado em áreas específicas;
· a dieta enteral não-industrializada deve ser administrada imediatamente após sua manipulação; com relação à industrializada, observar as recomendações do fabricante;
· seu transporte deve ser efetuado em recipientes térmicos exclusivos - por, no máximo, duas horas;
· quando necessária sua conservação na unidade de enfermagem, mantê-la sob refrigeração em geladeira exclusiva para medicamentos;
· realizar a correta lavagem das mãos tanto ao receber a dieta como antes de administrá-la;
· antes de iniciar a administração, confirmar a localização da sonda e sua permeabilidade, bem como o nome do paciente, horário e dose;
· devem ser observadas as possíveis complicações decorrentes de sua administração (diarreias, vômitos, distensão abdominal e outras);
abcAspiração gástrica ou aspiração de resíduo – é a retirada de volume de fluido do estômago, para um adequado esvaziamento gástrico.
· na administração de sua forma intermitente (porções ao longo do dia), realizar aspiração gástrica antes de cada “refeição”, visando avaliar seu aproveitamento.
· Nutrição parenteral do hospital de Santa Casa – Essa dieta vem sendo administrada por via subcutânea (menos utilizada em virtude das limitações relacionadas aos líquidos que podem ser utilizados) ou endovenosa (os nutrientes já estão prontos para utilização pelo organismo).
Visando melhor atender às necessidades do paciente, algumas modificações podem ser efetuadas na dieta fornecida ao mesmo:
 Modificações quanto ao sabor da dieta do hospital de Santa Casa - a dieta pode ser doce, salgada, mista ou, ainda, de sabor suave ou moderado, intenso ou excitante. Deve-se sempre evitar altas concentrações de açúcares, sal, ácidos e condimentos, abcAnorexia – redução ou perda de apetite, inapetência. 
Aplicabilidade: nos casos em que o paciente apresente um quadro de anorexia e sua doença não requeira nenhuma restrição alimentar, pode lhe ser oferecida uma dieta com sabor mais intenso, utilizando-se vários tipos de ervas naturais no tempero, de modo a estimular seu apetite;
 Modificações quanto à temperatura da dieta do hospital de Santa Casa - dependendo do tipo, a dieta pode ser oferecida em temperatura ambiente, quente, fria ou mesmo gelada. Ressalte-se que os alimentos quentes produzem maior saciedade que os frios.
Aplicabilidade: pacientes que realizaram cirurgias orofaringeanas devem receber dietas geladas; já a dieta por sonda deve ser administrada em temperatura ambiente.
 Modificações quanto ao volume dieta do hospital de Santa Casa  - o volume alimentar deve ser oferecido de acordo com a capacidade gástrica do paciente e as necessidades ou restrições correlatas à sua patologia.
Aplicabilidade: em pacientes submetidos a uma intervenção cirúrgica no estômago, como a gastrectomia subtotal, por exemplo, a dieta deve ser iniciada com volume reduzido, gradativamente aumentado com o decorrer dos dias;
 Modificações quanto à consistência dieta do hospital de Santa Casa  - a dieta pode ter consistência normal, branda, pastosa, semilíquida (líquido-pastosa) e líquida, das quais falaremos a seguir em ordem progressiva, da mais consistente e completa a menos consistente e mais restrita:
· normal - destina-se ao paciente cuja patologia não determina nenhuma alteração alimentar. Visa fornecer calorias e nutrientes em quantidades diárias recomendadas para a manutenção de sua saúde.
Preparações indicadas: saladas cruas e cozidas; carnes cozidas, grelhadas, assadas e fritas; vegetais crus ou cozidos, refogados ou fritos; frutas cruas, em compotas, assadas; purês; pastelaria; sopas; bolos e doces em geral; óleos, margarinas;
· branda - possui menor quantidade de resíduo e todos os alimentos são modificados por cozimento ou mecanicamente (picados, ralados, moídos), para abrandar as fibras, dando-lhes consistência menos sólida. Facilita a digestão, diminuindo o tempo de sua realização, motivo pelo qual é também indicada para pacientes com restrição de mastigação.
Preparações indicadas: saladas cozidas (vegetais cozidos e temperados com molho simples); carnes cozidas, assadas e grelhadas; vegetais cozidos e refogados; ovo quente, pochê ou cozido; frutas em forma de sucos, cozidas, assadas, compotas, bem maduras sem casca; torradas, biscoitos e pães não-integrais; pastelaria de forno; sopas; óleos vegetais, margarinas (não utilizar frituras);
· pastosa - objetiva proporcionar certo repouso digestivo e facilitar a digestão. Indicada para pacientes com falta de dentes, dificuldade de deglutição e àqueles em fase crítica de doenças crônicas como insuficiência cardíaca e respiratória. As fibras são diminuídas ou modificadas pelo cozimento.Preparações indicadas: leite e derivados (queijos cremosos, naturais ou coagulados); carnes moídas, desfiadas ou souflês; ovo quente, pochê ou cozido; frutas (cozidas, em purês, em sucos); sopas (massas, legumes liquidificados, farinhas e canjas); arroz papa; pão e similares (torradas, biscoitos tipo maizena); óleos vegetais, margarinas; creme de leite; sobremesas (sorvetes, geleia, gelatinas, doces em pasta, cremes, frutas);
· semilíquida (líquido-pastosa) - objetiva manter o repouso digestivo ou atender às necessidades do paciente quando de sua intolerância a alimentos sólidos. O valor calórico desse tipo de dieta é menor do que o das anteriores, em vista da maior limitação dos alimentos permitidos e tipo de preparação.
Preparações indicadas: água e infusos (café, chá, mate); sucos coados (de carnes, verduras e frutas); purê de vegetais; caldos de carne e vegetais desengordurados; sopas espessadas, liquidificadas; leite, coalhada, creme, queijos cremosos, margarinas; frutas em papa ou liquidificadas; sobremesas (sorvetes, gelatinas e pudins);
· líquida completa - visa fornecer nutrientes que não exijam esforço nos processos de digestão e absorção. Indicada quando se deseja um repouso gastrintestinal maior do que nos casos relatados (pós-operatórios, transtornos gastrintestinais).
Preparações indicadas: leite, iogurte, leite geleificado, creme de leite; gelatinas, geléia de mocotó, sorvetes; bebidas (café, chá, chocolate, gemadas, suco de frutas e vegetais coados); papas de cereais; sopas de vegetais liquidificados e coados; caldos (de carne, de feijão); ovo quente; óleos vegetais, margarinas; creme de leite; alimentos espessantes (farinhas pré-cozidas, isolados protéicos e clara de ovo);
· líquida restrita ou cristalina – esta é uma dieta muito restrita, geralmente utilizada no pré-operatório, pós-operatório ou em preparo de exames. Visando proporcionar o máximo repouso gastrintestinal, fornece um mínimo de resíduos. Por ter baixo valor nutritivo e calórico, não deve ser utilizada por período superior a três dias.
Preparações indicadas: água e infusos adocicados (chá,café e mate); sucos de frutas coados; caldo de carnes e legumes coados; geléia de mocotó, picolés de suco de frutas coadas, gelatina;
 Modificações quanto à quantidade de resíduos dieta do hospital de Santa Casa  - de acordo com a quantidade de resíduos que oferecem, as dietas podem ser:
· isentas de resíduos – quando se deseja obter um repouso gastrintestinal;
Aplicabilidade: pacientes com gastroenterites;
· com pouco resíduo - quando se deseja obter um repouso gastrintestinal moderado;
Aplicabilidade: pacientes em tratamento de diarreias moderadas;
· ricas em resíduos - quando se deseja estimular o trânsito gastrintestinal.
Aplicabilidade: indicadas no tratamento de constipações intestinais.
 Modificações quanto ao teor de nutrientes dieta do hospital de Santa Casa  - independentemente de sua consistência, a dieta pode apresentar diminuição, restrição ou aumento de um ou mais nutrientes.
E foi um prazer acompanhar toda a rotina da parte de nutrição do hospital de londrina onde pude analizar os tipos de dietas para cada paciente e conhecendo sim a renovação de sabores que o hospital vem se dedicando e trazendo sabores para os paciente com muito amor e carinho.
2.2 Farmácia Hospitalar.
Histórico da Farmácia Hospitalar: 
 Idade Média até século XVII: a farmácia hospitalar nasce na forma de boticas, nas quais eram “processadas” plantas medicinais que eram a base da terapia da época; 1752: surge em um hospital da Pensilvânia (EUA) a primeira farmácia hospitalar, nos moldes próximos aos atuais, que se tem registro. No Brasil as farmácias hospitalares mais antigas foram instaladas nas SCM e hospitais militares (ervanários); Décadas de 1940/1950: a farmácia hospitalar passa por longo período de estagnação devido, em grande parte, à industrialização do medicamento (Brasil = análises clínicas; Países desenvolvidos = farmácia clínica);
Histórico da Farmácia Hospitalar: 
 1950: a farmácia hospitalar é resgatada no Brasil pelo Prof. José Sylvio Cimino no HCFMUSP. 
Neste momento o farmacêutico volta a realizar atividades ligadas aos medicamentos; 1965: nasce nos EUA a farmácia clínica;
 1975: as faculdades brasileiras começam a incluir em seus currículos a disciplina de farmácia hospitalar (UFMG). Neste ano foi publicado o livro “Iniciação à Farmácia Hospitalar” de autoria do Prof. Cimino; 
 1979: implantação do 1º. Serviço de farmácia clínica e do 1º. CIM do Brasil (UFRN);
A Farmácia da Santa Casa é fundamental para a garantia da qualidade do atendimento aos pacientes. O setor é responsável pelo uso seguro dos medicamentos, de acordo com as necessidades da saúde individual e coletiva, seja na assistência, no diagnóstico ou na prevenção. Além disso, a Farmácia é responsável pela manipulação de nutrição parenteral prescrita aos pacientes.
Histórico da Farmácia Hospitalar:
 1950: a farmácia hospitalar é resgatada no Brasil pelo Prof. José Sylvio Cimino no HCFMUSP. 
Neste momento o farmacêutico volta a realizar atividades ligadas aos medicamentos; 1965: nasce nos EUA a farmácia clínica;
 1975: as faculdades brasileiras começam a incluir em seus currículos a disciplina de farmácia hospitalar (UFMG). Neste ano foi publicado o livro “Iniciação à Farmácia Hospitalar” de autoria do Prof. Cimino;
 1979: implantação do 1º. Serviço de farmácia clínica e do 1º. CIM do Brasil (UFRN);
1997: Lançamento da 1.ª versão dos Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar;
 1998: Criação do 1º. curso de especialização em farmácia hospitalar nos moldes de residência na UFF; 
 Década de 2000: Reconhecimento profissional do farmacêutico hospitalar pela equipe de saúde e pelos gestores hospitalares; 
 2004: Divulgação da pesquisa intitulada “Diagnóstico da farmácia hospitalar no Brasil”, realizado pela FIOCRUZ; 
 2006: Criação da Comissão de Farmácia Hospitalar do CFF;
 2008: Lançamento da 2.ª versão dos Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar. Descentralização das ações da SBRAFH através da criação de regionais. Publicação da Resolução CFF nº. 492/2008 (regulamenta o exercício profissional em farmácia hospitalar e de serviços de saúde); 
 2009: Lançamento do Guia de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar da SBRAFH;
 2010: Publicação da RDC - ANVISA 02/2010. Lançamento da RBFHSS. Publicação da Port. MS. nº. 2139/2010 (institui grupo de trabalho para elaboração de diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços das farmácias hospitalares e de serviços de saúde).
Assistência Farmacêutica
 Trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional. Esse conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectivas da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.
Farmácia Hospitalar
 É a unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa, onde se processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida exclusivamente por farmacêutico, compondo a estrutura organizacional do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao paciente.
Objetivos Principais da Gestão da Farmácia Hospitalar:
 garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle, rastreabilidade e uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde; 
 assegurar o desenvolvimento de práticas clínicoassistenciais que permitam monitorar a utilização de medicamentos e outras tecnologias em saúde;
 otimizar a relação entre custo, benefício e risco das tecnologias e processos assistenciais; desenvolver ações de assistência farmacêutica, articuladas e sincronizadas com as diretrizes institucionais;e participar ativamente do aperfeiçoamento contínuo das práticas da equipe de saúde;
Gestão em qualidade em farmácia hospitalar do hospital santa casa 
A Farmácia Hospitalar de santa casa é uma unidade clínica administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente. A Gestão em Farmácia Hospitalar, de responsabilidade exclusiva do FARMACÊUTICO, deve ser focada em prestar assistência farmacêutica. O farmacêutico hospitalar é o responsável pelas atividades da farmácia de um hospital. Tem as funções básicas de selecionar (padronizar), requisitar, receber, armazenar, dispensar (conforme a evolução do sistema, em dose coletiva, individual ou unitária) e controlar os medicamentos (tanto os controlados por lei, quanto os antimicrobianos), observando os ensinamentos da farmacoeconomia, farmacovigilância e das boas práticas de armazenamento e dispensação. Para isso a farmácia hospitalar deve estabelecer em sua organização práticas gerenciais que conduzam a processos mais seguros, com conceitos de qualidade, valorizando a gestão de pessoas e processos, atendendo às normas e legislação vigentes no País. Com farmacêuticos especializados e uma equipe de apoio altamente qualificada, a Farmácia está totalmente integrada a áreas afins e seus conhecimentos específicos. Essa segurança a mais vem das equipes de padronização de materiais e medicamentos, controle de infecção, suporte nutricional e Bioética e Ética em Pesquisa.
A qualidade do serviço prestado pela Farmácia de Santa casa conta ainda com um importante aliado: o sistema informatizado que permite a rastreabilidade de cada medicamento e material médico-hospitalar usado no atendimento ao paciente.
A auditoria , como ferramenta de gestão pela qualidade nos serviços de saúde, visa a prover o auditado e sua gerencia de uma oportunidade de melhoria dos processos sob sua responsabilidade.
Tem como objetivos :
 Determinar a conformidade dos elementos de um sistema ou serviço aos padrões /normas/requisitos estabelecidos pela organização, ou seja, verificar se o sistema está funcionando conforme o previsto.
Observar se os processos normatizados tem seus procedimentos obedecidos, verificar se o pessoal esta adequadamente treinado.
Avaliar se as não-conformidades são identificadas e corrigidas e se estas correções ocorrem com rapidez, eficácia e eficiência de forma a garantir o cumprimento das metas proposta pela organização.
De acordo com seus objetivos, a auditoria pode ser classificada como:
Contábil : pode ser definida como o levantamento, o estudo e a avaliação sistemática, com o objetivo de fornecer a seus usuários uma opinião imparcial e fundamentada em normas e princípios sobre sua adequação
De gestão: avaliação de resultados e comprovação de qualidade, desempenhadas junto aos gestores do SUS.
Operacional: normalmente se preocupa com a economia e a eficiência das operações de uma organização e com a eficácia desta em atingir seus objetivos
Da tecnologia da informação : Verificar se todo o suporte de Tecnologia de Informação atende aos requisitos de segurança, confiabilidade, qualidade e adequação ao uso.
Ambiental : um instrumento para determinar a natureza e a extensão de todas as áreas de impacto ambiental de uma atividade existente. Auditorias Ambientais têm como objetivo detectar problemas ou oportunidades em áreas ou atividades como:
Fontes de poluição e medidas de controle e prevenção
Uso de energia e água e medidas de economia
Pesquisas e desenvolvimentos de produtos
Estações de tratamento de águas residuárias (esgoto)
Sítios contaminados
Panes, acidentes e medidas de emergência e mitigação
Saúde ocupacional e segurança do trabalho
De qualidade: processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios da auditoria são atendidos.
Quanto a realização as auditorias podem ser:
Interna: executada por auditores habilitados da própria organização auditada.
Externa : executada por auditores ou empresa independente contratada para verificar as atividades e resultados de uma determinada organização ou Sistema
De acordo com a programação as auditorias podem ser classificadas em:
Inicial : com caráter preventivo procura detectar situações de alarme para evitar problemas.
? De acompanhamento: acontece durante um fato ou processo para acompanhar a execução das atividades e garantir a qualidade do produto.
Periódica ou de reavaliação: avalia resultados e corrige as falhas.
As auditorias acima podem ser classificada nestes perfils abaixo:
Auditoria Analítica: conjunto de procedimentos especializados que consistem na análise de relatórios, processos e documentos visando avaliar se os serviços ou sistemas de saúde atendem as normas e padrões previamente definidos.
Auditoria Operativa: consiste na verificação de processos e documentos comparados aos requisitos legais/normativos que regulamentam o SUS e atividades relativas à área de saúde através do exame direto dos fatos, documentos e situações.
A auditoria e a assistência farmacêutica do hospital santa Casa
Primeiro vamos entender o que a assistencia de farmacia faz:
A Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional.
Para a aplicação da auditoria do hospital de Santa Casa, a assistência farmacêutica foi compreendida no conjunto de suas ações ou em cada uma de suas etapas contitutivas. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como:
A sua seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, dispensação, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.
Hoje vários farmacêuticos participam e atuam em auditorias, realizadas tanto em organizações publicas quanto privadas, este campo de atuação foi rescentemente regulamentada pelo conselho federal de farmácia através da resolução nº 508/2009.
A auditoria em farmácia hospitalar, como ferramenta de acompanhamento ou de avaliação, deve ser construída, de acordo com os enfoques clássicos para avaliação da qualidade em saúde:
ESTRUTURA : este enfoque, o auditor irá avaliar os aspectos relacionados à organização física dos espaços, à existência de equipamentos e procedimentos escritos necessários para a adequada execução das atividades, análise quantitativa e qualitativa dos recursos humanos, dentre outros.
PROCESSO : neste enfoque, o auditor irá avaliar todas as series de atividades que ocorrem entre profissionais e pacientes, as quais geralmente resultam em registros escritos, a partir dos quais poderão ser avaliados.
RESULTADO : visa verificar se estão sendo atingidos os objetivos propostos, se os resultados relacionados à melhoria do estado do paciente estão sendo obtidos. Este enfoque é o mais direto para medir a qualidade da assistência farmacêutica prestada.
Condução da auditoria em farmácia hospitalar do hospital de Santa Casa
Para acompanhamento ou avaliação das atividades diretamente ou indiretamente relacionadas à farmácia hospitalar a utilização da auditoria requer como ferramenta a sistematização. Esta sistematização deverá estar organizada em um documento formal, este documento denomina-se lista de verificação ou check-list. A lista de verificação é elaborada em conjunto pela equipe de auditores, com base nas normatizações de qualidade adotadas pela instituição em conformidade com padrões, guias ou manuais como também com base no arcabouço legal vigente.
A organização de auditorias em farmácia hospitalar do hospital de Santa Casa foi baseada tudo conforme a legislação sanitária brasileira pede. Apesar de estarem limitadas por enfoques de estrutura ou processo, as normas sanitárias fornecemgrande parte do material necessário para avaliação da qualidade da assistência farmacêutica prestada. Os principais pontos observados pelos auditores na execução de auditorias em farmácia hospitalar são os componentes da assistência farmacêutica hospitalar : seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação.
É necessariao entender que a auditoria é um procedimento formal, baseado na analise sistemática de fatos e documentos, e que deverá ser realizada por profissional capacitado. Na medida em que a farmácia hospitalar tem sua participação consolidada no cenário de avaliação da qualidade de organizações hospitalares, o farmacêutico acompanhará esta tendência e despertará para esta importante possibilidade de atuação profissional.
Como lembra Prado (2016, p. 81), temos a reorientação da assistência
farmacêutica, definida como:
[...] um grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controlede qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos (BRASIL, 1998, p. 3).
Tornando indispensável para o funcionamento de uma unidade de saúde como a que foi analisada, a farmácia, é uma divisão do hospital que oferece suporte ao processo de saúde e doença, pois se trata da manipulação de produtos que está em contato com o organismo humano, tendo que ser lidado com cautela.
Os medicamentos armazenados e dispensados pela f armácia interna da unidade são solicitados por um farmacêutico, que ao adentrarem na instituição, são recebidos, conferidos e armazenados da maneira conforme recomendações de cada produto.
Pode-se aferir que a farmácia hospitalar possui como objetivo p rincipal, por meio da a ção científica do farmacêutico, contribuir no p rocesso de cuidado à saúde, visando melhorar a qualidade da assistência prestada ao paciente, tendo como alvo principal a garantia do uso seguro e racion al dos medicamentos prescritos, (PRADO 2016 p. 82)
A Política Nacional de Medicamentos do Ministério da Saúde prevê
que a r esponsabilidade da g estão da farmácia hospitalar é de
exclusividade do f armacêutico, bem como a estrutura organizacional
do hospital deve permitir que esse farmacêutico: Consiga estabelecer
a missão, valores e visão de f uturo da farmácia hospitalar em
consonância com os da instituição. Estabelecer critérios (indicadores)
para a avaliação do desempenho do serviço. O acompanhamento
e/ou monitoramento da implementação das ações estabelecidas. [...].
(PRADO, 2016 p. 83)
Funcionando de maneira básica, a farmácia do hospital em estudo, oferece os subsídios necessários de boa conservação, luminosidade e temperaturas de manutenção dos fármacos.
Em virtude de novas e complexas fo rmas de patologia que su rge, ou devido ao intenso fluxo de atendimento, em alguns casos, a medicação disponível na instituição não é suf iciente, sendo substituída p elo estoque da Farmácia Básica do Município, na qual armazena as medicações do município de Santana, que faz a dispersão para as unidades públicas de saúde local. Condições adequadas para o funcionamento de uma farmácia.
2.3 Enfermagem
Divisão de Enfermagem do Hospital de Santa casa, analisei junto com equipe de enfermagem a parte que vamos citar a conscientização de que a saúde é essencial ao crescimento e desenvolvimento completo dos Indivíduos e que a doença pode interferir nesse processo impedindo, inclusive, que as pessoas dêem a máxima contribuição possível para a vida, sua Própria, de sua Família e de sua Comunidade, e, em razão da própria finalidade do Hospital: Reconhecemos juntos neste trabalho que, como profissionais de Enfermagem, devemos vir e contribuir para a promoção, manutenção e recuperação da saúde, empregando todos os nossos recursos técnico-científicos e habilidades na prestação de uma assistência de enfermagem aos Clientes do Hospital segundo suas necessidades, identificadas individual ou coletivamente, sem qualquer discriminação social. Reconhecemos que a assistência ininterrupta, planejada, executada e avaliada com todo o rigor científico, em qualquer área ou setor da Enfermagem do hospital de santa casa tem sido a única forma de promover a desejada eficácia e eficiência da Divisão, com o mínimo desperdício dos recursos sociais, econômicos e materiais. Reconhecemos a necessidade de orientação e educação dos nossos Clientes a respeito de saúde, para que possam conscientemente colaborar na recuperação da própria saúde e voltar o mais rápido possível à vida social normal. Reconhecemos que o bom relacionamento no trabalho e o respeito à dignidade de nossos semelhantes são condições que favorecem a motivação do pessoal e permitem o funcionamento harmônico em todas as áreas e setores de Enfermagem. Reconhecemos que a dinamização e melhoria constante do modelo assistencial de Enfermagem depende da utilização adequada dos recursos humanos, organizacionais e econômicos, para o que vêm a contribuir os sistemas programados de: desenvolvimento de pessoal, avaliação contínua de desempenho, pesquisa operacional e modernização administrativa. Reconhecemos que há uma relação de qualidade, direta e permanente, entre o Exercício, o Ensino e a Pesquisa em Enfermagem num hospital escola, a qual deve ser intensificada pela integração docente-assistencial Hospital de santa casa/ Escola de Enfermagem /Unidade de Ensino e Pesquisa. 
Com base na filosofia exposta da equipe de enfermagem do hospital de santa casa, a foi feita a Divisão de Enfermagem se propõe a: — prestar assistência de enfermagem de padrão elevado a todos os indivíduos da comunidade registrados no hospital e sob controle terapêutico em regime de internação ou ambulatório; — promover as condições e prover os recursos para um programa efetivo de integração docente-assistencial; — realizar estudos, levantamentos e pesquisas de interesse para o ensino e prática da enfermagem.
A Divisão de Enfermagem delega ao Serviço de Educação Continuada do hospital de santa casa foi analisada todas as funções relativas ao desenvolvimento sistemático de seu pessoal profissional e auxiliar, nas quais as funções vista junto com a equipe de enfermagem do hospital no qual tive o prazer de acompanhar vem acompanhando todo o planejamento, execução e avaliação de programas educacionais, gerais e específicos, aos estudos relativos a técnicas, métodos e recursos didáticos. Obedecendo o modelo integrado de organização o Serviço de Educação Continuada utiliza os resultados do trabalho de enfermagem na Unidade de Ensino e Pesquisa no treinamento e capacitação, em todos os níveis, do pessoal da Divisão de Enfermagem para a prestação de assistência efetiva da enfermagem à comunidade atendida pelo Hospital de Santa casa de Londrina, tem um padrão que será continuamente objetivo de avaliação, atuando o resultado como fator de correção do processo educacional do Serviço de Educação Continuada. 0 Serviço de Educação Continuada reconhece que, entre as variáveis dependentes do modelo assistencial de enfermagem, é o nível de satisfação do pessoal que reflete a consideração dada ao problema do desenvolvimento integral do ser humano como força de trabalho que merece ser tratado com toda a dignidade possível. Considerando que as necessidades básicas do ser humano estão presentes em todas as fases da vida, o Serviço de Educação Continuada exibe, na sua metodologia de planejamento dos programaseducacionais e na sua organização processual, o interesse primário e direto em relação à segurança, aprovação e valorização do pessoal, garantindo o volume de conhecimentos e a oportunidade para o desenvolvimento de habilidades, como requerido e/ou necessário.
O Serviço de Educação Contituada reconhece como sua responsabilidade, por delegação, oferecer a todos, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, atendentes e escriturarios de enfermagem, oportunidades para completar ou iniciar sua formação técnica, atentando sempre para as características e necessidades do trabalho de enfermagem no Hospital de santa casa e para o princípio de continuidade e progressividade na programação das atividades didáticas.
 O Serviço de Educação Continuada acredita que: 
1. o crescimento e desenvolvimento do pessoal de enfermagem leva à maior satisfação, segurança e rendimento no trabalho; 
2. o pessoal de enfermagem deve estar devida e especificamente preparado para poder prestar a assistência de enfermagem, como definida pela Divisão de Enfermagem, que os pacientes internados têm direito e/ou necessidade; 3. a participação da enfermagem do Hospital de santa casa, na comunidade, será tanto mais efetiva quanto mais completa for a orientação e mais específica a educação para a saúde que os Clientes do Hospital receberem do pessoal devidamente conscientizado e preparado para as funções de enfermagem de saúde pública;
 4. quanto maior for a participação do pessoal de enfermagem na identificação de necessidades educacionais ou na elaboração, execução e avaliação de cada programa, maior será o seu grau de efetividade; 
5. as pesquisas operacionais são vitais para a maximização dos resultados e redução dos custos dos programas de Educação Continuada; 
6. o planejamento, execução e avaliação dos programas são funções que devem ser levadas a efeito com participação efetiva das chefias de enfermagem do Hospital de santa casa, com um adequado sistema de registro e controle das atividades desenvolvidas; 
7. quanto mais alto for o padrão de assistência de enfermagem no Hospital Universitário melhores serão as condições para o ensino e pesquisa, tanto na área de enfermagem como nas demais áreas. 
A partir desta filosofia o Serviço de Educação Continuada se propõe a organizar suas atividades visando alcançar os seguintes objetivos:
 1. desenvolver as habilidades e talentos criativos do pessoal de enfermagem;
 2. desenvolver habilidade do pessoal profissional na resolução de problemas de enfermagem;
 3. favorecer a melhor utilização dos recursos humanos na enfermagem; 
4. capacitar o pessoal profissional de enfermagem para planejar, executar e avaliar a assistência aos pacientes internados e de ambulatório;
 5. oferecer oportunidade para a coparticipação do pessoal de enfermagem na elaboração de programas de atualização, revisão, avaliação e outros programs específicos; 
6. preparar, experimentar e avaliar modelos operacionais de treinamento de atendentes; 
7. colaborar com a Direção da Divisão de Enfermagem para oferecer ótimas condições de aprendizado de estudantes de enfermagem, coordenando programas e estágios; 8. preparar planos anuais de educação e elaborar programas com base nas necessidades identificadas, do pessoal e da Divisão de Enfermagem;
 9- analisar, avaliar e introduzir modificações na metodologia de ensino;
 10. coparticipar com a enfermagem da Unidade de Ensino e Pesquisa na revisão e modernização das técnicas e procedimentos de enfermagem.
A enfermagem é dotada de diversos conceitos, desde do seu surgimento, é a
profissão que está interligada com os processos de saúde e doença dos enfermos, estando a frente na maioria da s ações de controle, prevenção e p romoção a saúde, enfrentando diversos dilemas n a sociedade na qual é inserida. O contexto histórico dessa profissão traz inúmeras conquistas para a população que na maior parte, n ão tem um retorno favorável de gratificação a esses profissionais.
Regidos por um código de ética, uma equipe d e enfermagem pod e ser formada por Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem e Auxiliares de Enfermagem, cada um com um papel especifico e condutas semelhantes que procuram sempre o
mesmo objetivo, a recuperação de um paciente. Todas as categorias de enfermagem têm competências distintas, mas todas estão voltadas para o cuidado dos pacientes. 
 
 O enfermeiro é o profissional que desenvolve as atividades
 de maior complexidade, bem como ele planeja e
 lidera o trabalho do técnico e do auxiliar, 
 embora também possa executar essas funções
assistenciais de menor complexidade. (PRADO, 2016 p. 46)
A equipe de enfermagem da unidade pesquisada, é coordenada por um enfermeiro que tem o papel de gerenciar os plantões de cada serv idor, af im de oferecer uma distribuição adequada n o que se refere a disponibilidade de cada profissional. Sendo ele responsável técnico pela equipe coordenada, cabendo a ele prestar cuidados de maior complexidade restritas à sua área.
12
Conforme a lei do exercício profissional da enfermagem, cabe privativamente ao enfermeiro: direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada; chef ia de serviço e de unidade de enf ermagem; org anização e direção dos serviços de enf ermagem e de suas at ividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;
planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem; realização de consulta de enfermagem; prescrição da assistência de enfermagem; cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; cuidados de enf ermagem de maior complexidade t écnica e que exijam conhecimentos científicos adeq uados e capacidade de tomar
decisões imediatas. (PRADO, 2016 p. 46 e 47.)
Tendo como órgãos de fiscalização e ap oio para essa profissão, os Conselhos Regionais de Enfermagem – Coren, oferecendo suporte e respaldo para as atividades inerentes a enfermagem, uma autarquia que funciona af im de garantir
o ambiente adequado d e trabalho, direcionar moral e eticamente o profissional de enfermagem.
Recentemente, a unidade estudada foi notificada pelo Coren- PR, afim de garantir durante as 24 horas de funcionamento um enfermeiro presente, garantindo o serviço consciente. Nesse sentido, a instituição caminha para solucionar esse empasse.
CAPITULO 03 SERVIÇOS DE TERCEIROS E PROCESSOS HOSPITALARES
Os processos hospitalares do hospital de Santa Casa necessitam de planejamento, organização, coordenação/direção, onde necessidades e desejos são levantados e posteriormente atendidos através de programas e serviços notados dentro da unidade.
As interferências internas e externas nos processos de produção, ainda houve falha na comunicação e na distribuição dos programas e serviços, interferindo desde a efetivação da realização até em sua qualidade.
Em um setor como o da saúde, em que os recursos não são abundantes, a variável custo torna-se extremamente importante, pois somente a sua contenção permitirá atender o maior número de pessoas, além das implicações na qualidade.
Os processos, através dos programas e serviços, necessitam ser avaliados e controlados quanto à sua efetividade, eficácia, eficiência, produção, produtividade, qualidade e quanto a prevenção e redução da morbimortalidade, além da imagem que apresenta a usuários ou clientes. Quanto à questão da imagem, deve-se lembrar da percepção ou da satisfação daqueles que realizam os processos - os profissionais ligados diretamente à saúde, com suas condições de trabalho e de desenvolvimento pessoal.
Para assim demonstrar a complexidade e as dificuldades de gerir,serão descritos, a seguir, elementos constantes do ambiente e da estrutura, responsáveis pelos processos que levam aos resultados.
 
3.1 Areas e subáreas de um serviço de saúde
Os serviços de saúde do hospital de Santa casa,podem ser divididos em quatro grandes áreas, cada uma com características próprias no que diz respeito aos recursos e aos processos utilizados para obtenção dos resultados. A composição dessas áreas se dá através de subáreas, a seguir:
 
ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA
São tão importantes quanto as outras, visto que do seu desempenho depende a qualidade final dos programas e serviços. Embora não se possa afirmar qual é a mais importante delas, é necessário realçar que todo o início dos processos baseia-se em três: farmácia, material e recursos humanos.
A entrada de insumos no hospital deSanta Casa, inicia-se através delas; materiais e medicamentos são adquiridos, armazenados, manipulados e distribuídos. Recursos humanos são recrutados, selecionados, admitidos, treinados e avaliados. As influências externas são importantes, visto que muitos produtos são obtidos de instituições de nível primário ou secundário; serviços são contratados de terceiros e muitos profissionais formados apresentam tendências particulares, de acordo com o local de formação. Outras são responsáveis pela imagem que impõem aos pacientes, familiares, visitantes e funcionários como a zeladoria e nutrição.
Entre as suas subáreas mais comuns vista dentro da unidade são: administração, auditoria, centro de esterilização de material, farmácia, finanças, informática, jurídico, lavanderia/costura, manutenção, marketing, material (compras, almoxarifado, patrimônio, importação), nutrição e dietética, recursos humanos, SAME e zeladoria.
 
ÁREA DE AMBULATÓRIO/EMERGÊNCIA
Suas subáreas do hospital de Santa Casa tem a importância pois são as alimentadoras da demanda que o hospital possui. É uma área que vem contribuindo não só com a qualidade do serviço, com a qualidade de vida do paciente, com a redução dos custos, à medida em que apresenta alta resolubilidade, trabalhando com a prevenção da doença, promoção da saúde, evitando-se internações. Tem como subáreas no local: ambulatório clínico e cirúrgico, sala de recuperação anestésica, odontologia, serviço social, psicologia e emergência
 
ÁREA DE INTERNAÇÃO CLÍNICA-CIRÚRGICA
Casos graves necessariamente serão internados ou recorrerão à unidades de internação da unidade no Hospital de Santa Casa, com utilização de processos mais complexos, como os procedimentos invasivos, consumidores de recursos com trabalho mais estressante, na qual o paciente permanece por um tempo maior, sujeito a conflitos e possibilidade de observação do que ocorre no desenvolvimento dos processos, sendo assim composta pelas seguintes subáreas do local: anestesia, centro cirúrgico, centro obstétrico, centro de recuperação anestésica, internação clínico-cirúrgica, obstétrica e pediátrica, unidade neonatal unidade de moléstia infecto-contagiosa e serviço de controle da infecção hospitalar.
 
ÁREA COMPLEMENTAR DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Aumentou, o número e a complexidade dos processos, exigindo tecnologia cara e recursos humanos altamente treinados visto dentro da unidade. Possui as seguintes subáreas no local visto: anatomia patológica, angiografia/hemodinâmica, banco de sangue, banco de tecidos, betaterapia, biologia molecular, cardiotocografia, dermatologia (laser), diálise peritoneal, ecocardiografia, endoscopia, eletrocardiografia, eletroencefalografia, eletromiografia, ergometria, fisioterapia, fonoaudiologia, hemodiálise, holter, litotripsia, medicina nuclear, microondoterapia prostática, neurofisiologia, oftalmologia, ortóptica, patologia clínica, pneumologia (provas), potencial evocado, quimioterapia, radiologia, reprodução humana, radioterapia, reabilitação, ressonância magnética, tomografia, ultra-sonografia e urodinâmica.
 
RECURSOS HUMANOS
Várias são as causas: equipamentos que necessitam de profissionais para sua operação, manutenção e interpretação de resultados, bem como são indispensáveis que os cuidados sejam providos diretamente por eles.
Em pesquisa elaborada com hospital na cidade de londrina, verificou-se 25 diferentes denominações para os cargos destes profissionais (embora muitos deles tivessem perfil semelhante), além do que, dependendo do nível de cuidados prestados, o número de funcionários/leito variou de um mínimo de quatro a um máximo de nove, representando o maior gasto entre todos os insumos.
Situando-se no nível econômico terciário, o hospital é dependente de mão de obra, sendo esta altamente especializada, e aumentando ainda mais a complexidade dos processos.
 
RECURSOS MATERIAIS
Na pesquisa citada acima, encontrou-se uma grande variação no número de itens, sendo que entre os medicamentos variou de 100 a 150; materiais de consumo de 250 a 1500 e impressos de 25 a 150. É viável desenvolver os processos hospitalares com valores próximos do mínimo encontrado, visto que o excesso leva a perdas, má utilização, desperdícios e outras situações que impliquem, inclusive, em aumento de custos e provisão de cuidados inúteis ou danosos. 
Com o desenvolvimento tecnológico das últimas décadas, aumentou-se muito o número de equipamentos de alta tecnologia, de instrumentais na área médica, multiplicando-se também o de processos.
 
PARTICULARIDADES DOS PROCESSOS EM SAÚDE
As definições de processos já mostram que os mesmos estão presentes em todas as áreas, sendo que são aplicados diretamente aos pacientes e àqueles que servem de suporte ou atendimento entre as áreas e subáreas. Eles são milhares, sendo que na Lista de Procedimentos Médicos da Associação Médica Brasileira encontram-se 750. Existe a necessidade de outros processos da área de infra-estrutura e mesmo aquelas ligadas diretamente ao paciente, aumentando-se ainda mais a quantidade. Estes processos guardam entre si alguns aspectos como diversidade, complexidade e intensa intersetoriedade como as citadas abaixo:
• para um mesmo processo no hospital de santa casa, ou diferentes pacientes, vem a necessitar de medicamentos com diferentes dosagens, assim como a mesma doença admite diferentes tratamentos, invasivos, não- invasivos ou simplesmente a observação;
• a mesma doença pode exigir um número maior e diferentes exames complementares para ser esclarecida percebidada no local da unidade do hospital de Santa casa de londrina;
• a coordenação de uma equipe multiprofissional em saúde pode vem e está dificultadando pelas diferentes categorias profissionais que a compõem visto no local, bem como pela diversidade de formação que cada faculdade imprime, desenvolvendo processos de maneiras e custos diferentes, embora corretos;
• os conhecimentos das diversas categorias profissionais são muito estanques, enfermeiros estão habilitados para aplicar medicamentos que farmacêuticos conhecem mais profundamente a farmacologia onde está bem relatado o erro percorrente;
• recrutamento, seleção e manutenção de profissionais para trabalhar na área não são tarefas fáceis dadas as especificidades, inclusive, trabalho em turnos, condições estressantes, responsabilidade, envolvimento emocional, entre outras;
• educação, treinamento e habilidades são peças fundamentais, não só pelas considerações acima, mas também pela responsabilidade, complexidade, quantidade e diversidade de processos já citados. É uma forma de assegurar qualidade, alta produtividade e baixo custo dentro da unidade vista;
• foi visto o simples contato da recepcionista ou telefonista com o público já é um processo que vem facilitando ou até mesmo dificultando o relacionamento do público com os profissionais dentro da instituição, o relacionamento vem sendo tumultuado por fatos desagradáveis, ocorridos devido a trabalho insatisfatório desenvolvido por subáreas como nutrição e limpeza ou outro fato relativo a hotelaria visto no local;
• na área de saúde quem ordena as despesas não é quem autoriza a compra, mas sim os médicos, na maioria das vezes, eles vem desconhecendo todo o custo dos processosvisto dentro nas unidades, inviabilizando o atendimento a uma maior parcela da população assim notada dentro da unidade do hospital de Santa Casa, os médicos ainda são responsáveis pelo contrato entre o paciente e hospital, que é o prontuário médico nem sempre legível e completo;
• a área física interfere nos processos. Como exemplo, podemos citar aquelas em que os fluxos de insumos, lixo, materiais biológicos não são adequados, levando à infecção hospitalar e suas conseqüências (morbidade, mortalidade, custos). Ela também facilita processos, reduzindo movimentos, diminuindo pessoal e custos; onde foram vista e citadas conforme presente na unidade no qual percebi este detalhes.
• a seleção e padronização de medicamentos, materiais de consumo, equipamentos, instrumentos e outros insumos é dificultada pela grande e variada oferta do mercado e pela rapidez com que o desenvolvimento tecnológico aumenta esta relação. Foi visto atrasos na entrega, insumos de má qualidade, podem comprometer o processo dentro da unidade do hospital de Santa Casa;
• a revisão vista lá e bem ágil e constante dos processos é pressionada pela rápida evolução da tecnologia, o que requer capacidade inovadora de toda a equipe;
• o comprometimento das pessoas é fator preponderante para o sucesso dos processos dentro da unidade percebida;
• comunicação é fator de viabilização dos processos. Assim, exige-se diuturnamente a coleta e divulgação de informações rotineiras e periódicas para sua alimentação vista na unidade no qual vem notado os processo rotineiros dentro das unidades tem visto comunicação e viabilização no processo dentro da unidade percebida;
• um grande número de equipamentos de precisão visto dentro dessa unidade é utilizado na realização de processos, o que faz da calibração, por exemplo, uma atividade imprescindível;
• a repetição de trabalho dentro da unidade hospitalar Santa Casa pode se dar tanto pela utilização de insumos de má qualidade como por recursos humanos mal preparados, com custo elevado, tanto financeiro como pela perda ou seqüelas deixadas em seres-humanos (exemplo um raio-x com incidência não desejada);
• devido ao grande número de interações na execução de um processo visto na unidade, a rastreabilidade, quando do encontro de uma não-conformidade, exige tempo e trabalho dos profissionais;
• situações de urgência/emergência em provisão de programas e serviços de saúde da unidade vista, exigem que o tempo de resposta do processo que é executado seja curto, reforçando a necessidade das ações estarem descritas, treinadas, confiáveis e com clara determinação de responsabilidades. Onde as atividades dos processos podem estar em série (na seqüência) ou em paralelo (simultaneamente), fazendo com que exista uma logística bastante estudada para o seu desenvolvimento;
• as influências externas e internas no desenvolvimento dos processos hospitalal de Santa Casa, técnicos e administrativos exigem programas de qualidade e sua conseqüente certificação ou acreditação;
• a avaliação dos processos vem dificultadando pelos fatores citados anteriormente, que se resumem em excessiva dependência de mão-de-obra especializada vista dentro da unidade e bem diversificada, com complexidade tecnológica, fatores ambientais, visto as diferenças de morbidade e mortalidade locais, onde os fatores institucionais são bem notadas o risco, redes internas e externas de interação de processos, entre outros.
 
3.2 Modelos para gestão de processos
Recursos humanos e materiais serve para desenvolver processos, ou outras palavras, vem retirando uma estrutura do meio ambiente, composta de recursos, desenvolvem-se tecnologias, métodos, utilizam-se modelos administrativos, obtendo-se processos que chegam aos resultados visando prevenir doenças, promover a saúde ou reabilitar o indivíduo.
Vamos simplificar, dividir os processos em técnicos e administrativos (não que estes não exijam técnica), onde os primeiros seriam todos aqueles que atingissem diretamente o paciente e os administrativos, aqueles que servissem de apoio às diversas subáreas para manutenção de suas rotinas, do seu trabalho cotidiano. Assim, nos administrativos encontram-se todos aqueles ligados à área de infra-estrutura, bem como os das outras áreas que não estivessem relacionadas com prestação de cuidados diretos aos pacientes. Os processos técnicos variam dos mais simples aos mais complexos, no qual exige-se mão-de-obra altamente treinada e muitas vezes equipamentos sofisticados. Outros processos se assemelham a produção em linha, como em algumas indústrias, acontecendo, por exemplo, na lavanderia.
Para a combinação de recursos dentro da unidade são utilizados modelos teóricos resultantes de observações e outros estudos que tiveram início no final do século passado e permitem a otimização dos resultados.
Os modelos ou teorias, podemos citar os seguintes: clássica, das relações humanas, neoclássica, burocrática, estruturalista, comportamental, dos sistemas e da contingência. Todas elas têm visto grandes características próprias que podem ser comum em um ou mais pontos, recomendando-se a leitura de Chiavenato10 para um melhor conhecimento a respeito do assunto.
A importância das escolas está na abordagem conjunta, pois todos os aspectos de importância para elas aparecem no dia-a-dia e necessitam ser administrados, gerenciados, com o objetivo de alcançar a racionalização no trabalho, a satisfação dos envolvidos, a inovação e conseqüentemente a qualidade.
Outras abordagens surgem, dando ênfase em algum aspecto que levasse a um melhor aproveitamento dos recursos visto dentro da unidade, como podemos atuar sobre o indivíduo ou sobre o grupo na unidade. Na prática, o que se faz é utilizar esses modelos isolados ou mesclados. Esses aspectos é voltados para a parte interna da organização da unidade hospitalar do Hospital de Santa Casa, sendo que o cliente externo, o paciente, o fornecedor e até o visitante, merecem assim ser contemplados com ações que tornem a sua passagem pelo hospital na melhor maneira possível com bom atendimento desde a entrada até a mais agradável e resolúvel possível dentro da permanência do paciente na unidade Hospitalar.
 
CERTIFICAÇÃO PARA QUALIDADE
Reproduzindo o Manual de "acreditação" de hospitais para a América Latina e Caribe2, o desenvolvimento de programas de garantia de qualidade vem sendo uma necessidade em termos de eficiência e uma obrigação em termos éticos e morais. A racionalização da oferta de cuidados, visando uma melhora permanente e uma integração harmônica das áreas médica, tecnológica, administrativa, econômica, assistencial, ensino e pesquisa certamente serão benéficas ao paciente e à comunidade.
Com a finalidade de facilitar o desenvolvimento deste item, não será feita distinção entre "certificação" e "acreditação". O primeiro termo é utilizado por instituições que se valem da Norma ISO 9000 e o segundo por instituições como a Joint Commission on Accreditation of Healthcare Organizations - JCAHO, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Brasil11. A acreditação através deste último deverá ser iniciada em breve. No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO12 utiliza-se do termo credenciamento para a avaliação de laboratórios de patologia clínica. Existem ainda outros termos, com significados diferentes, mas que podem confundir o leitor, como classificação, habilitação, categorização, que não são objetivos deste artigo.
A avaliação de processos é completa e visto dentro do mesmo, à medida em que necessita de avaliações conjuntas da estrutura e dos resultados, levando-se em consideração as influências e as conseqüências de ações do e sobre o meio ambiente. Um exemplo são os lançamentos de dejetos hospitalares na rede pública.
As justificativas para a utilização de processos de acreditação, segundo Pickering,13 são as seguintes:
• o impacto dos programas de garantia de qualidade é insignificante sem programas de acreditação;
• a vantagem mais importante do programa

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