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PIRI - FASE FINAL - Evelyn Veit e Nathalia Sales - RI6P68

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CAMPUS PARAÍSO – NOTURNO
Curso de Relações Internacionais
Como o surgimento do novo coronavírus SARS-COV-2 ameaçou a paz e segurança internacional.
Evelyn Doris Menezes Veit RA - N317BC5
Nathalia Sales Oliveira RA - T392JI2 
06/RI6068
São Paulo
2020
1. Introdução
A mutação do SARS-CoV-2 o novo corona vírus (vírus este que já era conhecido, comum em animais como morcegos, porém que sofreu uma mutação genética e passou a infectar humanos) na província da China, no final do mês de dezembro, responsável pela pandemia do COVID -19. 
Trouxe ao cenário internacional, uma grave crise sanitária em diversos locais do mundo, sendo os mais afetados principalmente os países subdesenvolvidos, devido ao alto nível de contagio sobrecarregando a capacidades dos hospitais e aos novos casos que alastraram rapidamente para os países asiáticos, Europa e demais continente, levando a Organização Mundial da Saúde a catalogar no dia 11 de março de 2020 a doença, como uma pandemia. 
Nesta situação pandêmica, um dos maiores desafios enfrentado pelos Estados é de controlar o número de casos, já que apesar de a doença apresentar baixa letalidade, possui uma alta capacidade de transmissão. Sendo que cada país tem adotado métodos distintos de forma mais intensa ou mais moderada para controle da situação.
Podemos ilustrar modelos como os da China, epicentro da doença no início do ano, que após notificar o surto a OMS, logo no dia seguinte fechou o mercado onde se originaram os primeiros casos, e que em pouco tempo adotou medidas para contenção do número de casos, através da restrição de viagens e de circulação de pessoas incluindo os viajantes com sintomas, e por fim o lockdown em Wuhan, local onde deu início aos primeiros casos, obtendo o êxito em sua gestão de frear os números e em um breve espaço de tempo retomar as atividades na região. 
Em contrapartida, temos os países europeus como Itália, França e Espanha, que apesar de já estarem cientes do surto de COVID – 19 informado pela China na OMS, a princípio não iniciaram medidas de prevenção e isto resultou em um grande número de casos e mortes levando-os ao esgotamento de recursos do sistema de Saúde, agravando em uma crise sanitária nestes países.
2. Problemas de pesquisa
Apesar da OMS aconselhar aos Estados à adotarem medidas para conter a proliferação do vírus, como campanhas de higienização das mãos com o uso do álcool em gel, o uso de máscara em locais abertos, campanhas para incentivar a população a evitar aglomerações, entre outros.
A complexibilidade de cada país, com seus diferentes sistemas políticos e de saúde dificulta a possibilidade de que seja realizada uma universalização das medidas que deveriam ser adotadas, como isto não está dentro de alcance. A forma de implementação das medidas ocorre de maneiras distintas em cada região do continente levando em consideração fatores como a reação pública, fatores econômicos, interesses políticos etc. 
Os ideais liberais de líderes de países como Estados Unidos, quando pautado sobre o tema do distanciamento do social, acarreta em uma divisão política entre republicanos e democratas, uma vez que, de um lado temos o argumento de que a consequência do distanciamento social refletira em crises econômicas futuras com altos custos a sociedade, e de outro temos os que acreditam que estes custos são justificáveis em prol das vidas salvas (SANTOS & RUAS, 2020; RONAN, 2020). 
Este fenômeno acaba refletindo em países que apoiam o pensamento norte-americano como no caso do Brasil, conforme apontado por Ajzenman, Cavalcantia e Da Mata (2020):
(...) depois que o presidente do Brasil descartou publicamente e
enfaticamente os riscos associados à pandemia da COVID-19 e
desaconselhou o isolamento, as medidas de distanciamento social
tomadas pelos cidadãos em localidades pró-governo enfraqueceram-se
em comparação a locais onde o apoio político do presidente é menos
forte, enquanto os efeitos pré-evento são insignificantes.
.
Com este tipo de discurso usado, temos a desestimulação por parte da população em seguir as medidas básicas recomendadas pela OMC. O que faz com que estes países, como o Brasil, acabem tendo números muito elevados de contaminação e óbitos, e posteriormente estejam propensos a tornar-se novo epicentro do vírus, no caso do estado de São Paulo.
Apesar de as implementações de medidas estarem sendo assegurada pelos governos e prefeituras, principalmente em regiões do estado mais afetados.
A autonomia administrativa dos estados e municípios em áreas como saúde, educação e comércio, prevista na Constituição Federal, restringe a possibilidade de interferência direta do governo federal em decisões de governos locais. Isso tem sido objeto de discussão pelo Supremo Tribunal Federal e até o momento tem prevalecido o reconhecimento da autonomia de estados e municípios quanto à adoção de medidas de emergência que digam respeito à saúde pública. (AQUINO, Estela M. L.. LIMA, Raíza Tourinho dos Reis. Medidas de distanciamento social no controle da pandemia de COVID-19: potenciais impactos e desafios no Brasil. 2020.)
Os discursos do atual presidente Jair Bolsonaro, minimizando a importância do vírus é um dos mais controversos, indo contra a maioria dos dirigentes mundiais, já que se recusa a reconhecer a ameaça o COVID -19. Divergindo, até mesmo de governos municipais e regionais do país, que seguem as medidas e campanhas de prevenção e incentivo ao isolamento social.
3. Justificativa:
A pandemia de COVID-19 se mostrou, desde o ínicio, uma grande ameaça a saúde global. Desde a identificação inicial do vírus na China, o espalhamento para o mundo foi rápido com 182 dos 202 confirmaram ao menos um caso. 
A experiência em países até hoje tem enfatizado a intensa pressão que a pandemia coloca em sistemas de saúse nacionais, com demandas de leitos de terapia intensiva e ventiladores mecânicos rapidamente ultrapassando sua disponibilidade, mesmo em cenários com alta disponibilidade. Isso tem, possivelmente, consequência profundas em cenários mais pobres em recursos, onde a qualidade e a disponibilidade de recursos do sistema de saúde é tipicamente menor.
Desse modo, a pesquisa irá caracteriar o percurso percorrido desde o primeiro caso confirmado na China até onde a pandemia pode ameçar a paz e segurança internacional e fragilizar governos e sistemas de saúde de terceiro mundo.
É importante enfatizar que foram ações adotadas pelos governos e países e pelas mudanças de comportamento que ocorrem a cada experiência. 
4. Discussão das referências:
4.1. A China: do surgimento do novo coronavírus ao epicentro da doença e de epicentro ao êxito no combate à COVID-19.
No final de dezembro de 2019, várias autoridades locais de saúde relataram sobre grupos de pacientes com pneumonia de causa desconhecida, os quais estavam epidemiologicamente ligados ao mercado de frutos do mar em Wuhan, na província de Hubei, China. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o CoVID-19 como uma “emergência de saúde pública de importância internacional”.
Animais selvagens e morcegos são considerados como os hospedeiros reservatórios naturais e desempenham um papel crucial na transmissão de vários vírus, incluindo Ebola, Nipah, Coronavírus e outros. Assim como SARS-CoV, MERS-CoV, e muitos outros coronavírus, o SARS-CoV-2 provavelmente se originou em morcegos, porém isso requer confirmação adicional em relação à pneumonia causada pelo SARS-CoV-2 ser transmitida diretamente de morcegos ou através de um hospedeiro intermediário. 
A China teve uma ação mais agressiva, como atestou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório publicado no final de fevereiro, e optou pela estratégia de “supressão”: o objetivo foi interromper a transmissão de pessoa para pessoa. Em média, um infectado pelo novo coronavírus transmite a doença para outras duas ou três pessoas.
No balanço final, a China conseguiu vantagem ao enfrentar a pandemia por ter uma população mais jovem e, portanto, menos suscetível aosriscos do vírus. Porém, a comparação dia a dia mostra que a agilidade no isolamento das províncias com casos confirmados, além do monitoramento exaustivo de pessoas que tiveram contato com casos suspeitos, foi o que mais ajudou o governo chinês a conter a proliferação em apenas uma região – e diminuir o número de novas infecções e de mortes.
4.2. A Europa: como tornou-se o epicentro da pandemia do coronavírus.
Enquanto a China comemora, a Itália ainda tem muito por se preocupar. A velocidade nas ações de contenção da doença é fundamental para deter o avanço da contaminação – e as estratégias usadas nos dois continentes foram diferentes. Na China o avanço do contágio parece estabilizado enquanto no resto do mundo e mais precisamente na Europa, ele segue aumentando.
A Europa é o destino mais procurado do mundo quando se trata de turismo, o velho continente é responsável por aproximadamente 50% do Market share global de turismo, segundo dados da Forbes 2017, coincidentemente os cinco países no topo da lista de destinos são: França, Espanha, Itália, Reino Unido e Alemanha. A China também ocupa um lugar nessa lista o que explica em parte a disseminação rápida do vírus para outros lugares do mundo.
Aparentemente o vírus circulou de modo silencioso nos países até que o primeiro caso foi confirmado e desde então, esse número só aumenta. Como na China, a velocidade com que se impõe medidas para deter o avanço diz muito mais em relação as próprias medidas adotadas.
A União Europeia (UE) demorou na implementação de medidas mais rigorosas e unificadas no continente fazendo com que cada país adotasse sua própria medida. Embora não houvesse quarentena estrita, a Suécia gerou um debate ao redor do mundo sobre se o país tinha adotado um plano sensato e sustentável ou submetido sua população a um experimento que causaria mortes desnecessárias e precoces levando ao fracasso no combate a propagação da doença.
A comparação dia a dia mostra que a agilidade no isolamento das cidades com casos confirmados, além do monitoramento exaustivo de pessoas em quarentena foi o que mais ajudou. Na Europa, alguns países que optaram pela “mitigação”, o isolamento social que não foi respeitado precisou, então, colocar todo o território em quarentena obrigatória.
4.3. Como a pandemia ameaça a paz e segurança internacional criando uma crise de saúde mundial e fragilizando governos autoritários e terceiro-mundistas.
A crise sanitária e social provocada pela pandemia do coronavírus não tem precedentes na história moderna. A Covid-19 já deixou mais de 100.000 mortos em todo o mundo. E a ameaça para a saúde pública levou um bom número de países a tomarem medidas de exceção, restringindo as liberdades individuais fundamentais num grau também inédito em tempos de paz.
Da Itália, Espanha e Reino Unido ao Canadá, Governos de diferentes tendências políticas aprovaram mais poderes para o Estado e mais medidas de controle dos cidadãos. Em autocracias ou em países com democracias frágeis, os líderes estão utilizando a pandemia também como uma muleta para fragilizar as instituições democráticas e endurecer a vigilância e a censura ou para sufocar a oposição; tudo quase sem restrições e escudados no temor ao vírus.
Um dos primeiros países a fecharem fronteiras contra a crise e endurecerem suas medidas, a Rússia gaba-se de que, graças a essa posição de falcão, frente a outras posturas mais liberais, está um pouco mais protegida do vírus.
Dada a situação extraordinária, também a Comissão Europeia pediu a diferentes operadoras de celular que lhe proporcionem dados anônimos para avaliar os deslocamentos e elaborar modelos sobre a evolução dos contágios. Uma medida que acendeu o debate sobre o direito à privacidade e os riscos potenciais de uma fissura na proteção desses dados. Restrições e intrusões em tempos de emergência devem ser zeladas para que sejam anônimas e protegidas do uso comercial ou governamental ―por exemplo, do alcance de autoridades migratórias ou fiscais, entretanto, estados com democracias mais vulneráveis e onde há escassa cultura da privacidade, elas foram implantadas quase sem ruído. 
Além de abrirem as portas à repressão de ativistas e opositores, estas fórmulas podem deixar uma marca permanente.
4.4 Securitização da saúde global.
O histórico de casos epidêmicos posteriores, difundiu a partir dos anos de 1990 o termo “saúde global” que corresponde ao consentimento de que um eventual acontecimento em qualquer parte do mundo pode se tornar em uma ameaça à população mundial ou a segurança dos demais países. 
E para proteger a população mundial, o processo de securitização se distingue como medidas de defesa extraordinárias – incluindo a suspensão ou exceções aos processos normais de deliberação do âmbito político – como respostas necessárias a essa ameaça. (Nunes; João, 2020).
Para se caracterizar como medida de securitização, é feito um debate entre as entidades/ ator (es) onde será apresentado os motivos de determinado tema ser definido como uma ameaça existencial, e uma auditoria que irá decidir, se o tema será uma ameaça existencial ou não.
No caso do COVID-19, a pandemia se encaixa em um quadro que ameaça à cotidiano da sociedade e seu funcionamento regular, pois apesar da sua transmissão não ser tão grave (grande parte dos infectados é assintomático), a sua taxa de letalidade é mais elevada do que a da gripe.
A securitização, está relacionada na circulação de pessoas e do contato social, já que estes fatores podem futuramente nos direcionar à um aumento exponencial do número de casos graves, e em consequência, um colapso nos sistemas de saúde. 
Porém este tipo de securitização é algo novo que teremos que lidar, já que as medidas de isolamento que estão sendo adotada por grande parte dos Estados, terão consequências no cenário econômico. Já que, a governança global da saúde tem como histórico impedir que as medidas nacionais de controle de doenças afetem na circulação de pessoas e bens (APUD: Nunes; João, 2020).
Sendo assim, a securitização que em sua normalidade seria um mecanismo de proteção a economia, está indo para um caminho contrário aos interesses capitalistas liberais, e o que vem ocorrendo ultimamente devido a isto, são casos de países como o Brasil, que estão se opondo a securitização se baseando em argumentos de que “a economia não pode parar”.
Um ponto negativo, que deve ser mencionado da securitização, é da problemática da disseminação do pânico através das mídias sociais, que ao invés de auxiliar no combate e prevenção da doença, tem o efeito contrário dificultando o processo e rotulando os países mais afetados, que repercute em casos de intolerâncias. (Ventura; Daisy.2016).
Caso da Epidemia de Ebola:
No Brasil, um solicitante de refúgio considerado um caso suspeito (não confirmado) teve sua identidade exposta intensamente pelos meios de comunicação, em flagrante violação à legislação sanitária e ao direito dos refugiados. Episódios de discriminação de migrantes africanos foram relatados em diversos países (Ventura; Daisy.2016). 
No caso do Corona vírus, podemos ilustrar a retaliação dos países à China desde o início da pandemia. 
Vulnerabilidade Global e seus desafios: A securitização da saúde global. 
O cenário apresentado pela pandemia, é de forte questionamento à eficácia da sistemática capitalista e do regime econômico neoliberal. Já que a premissa de ambos voltada ao individualismo, competição, intervenção estatal mínima, apresentou falhas e inconsistência ao enfrentamento de choques epidêmicos.
A história da COVID-19 é feita de ações e omissões, ao longo das últimas décadas, que reduziram a capacidade dos sistemas de saúde de vigiar, conter e mitigar epidemias. Faz-se de escolhas políticas que acentuaram a desigualdade econômica, a precariedade do trabalho e o enfraquecimento de serviços públicos de assistência, o que por sua vez colocou uma parte significativa da população em situação de vulnerabilidade à doença e incapacidade de lidar com as suas consequências. (Nunes; João, 2020).
Este período depandêmico, reforça as diferenças sociais existentes tanto no cenário interno (populações vivendo em locais precários, com falta de recursos básicos para sobrevivência humana), como no cenário internacionais (países subdesenvolvidos e não desenvolvidos, que não possuem recursos suficientes para lidar com seu alto número de casos). 
5 Hipóteses:
A escalada do surto originado na cidade chinesa de Wuhan e a velocidade com que o coronavírus se espalhou pelo mundo, impressionam, mas isso não é exatamente surpreendente em um mundo globalizado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi cautelosa em confirmar a progressão e a gravidade do surto. 
No fim, mesmo cautelosa, a OMS sugeriu métodos para conter o avanço da doença, no entanto, a organização não pode obrigar a um Estado soberano a maneiro com a qual ele deve seguir, seja uma maneira mais rígida ou mais flexível.
Diante o exposto, é questionado se a OMS tivesse declarado uma pandemia no inicio dos casos, considerando a globalização, o avanço seria diferente e se houvesse incentivo, dos governos liberais, como EUA e Brasil, para seguir as recomendações da OMS, a exposição do vírus e o número de casos confirmados poderiam ser contidos. 
E se a OMS tivesse peso nas tomadas de decisões, o contexto de pandemia poderia sofrer alterações em países que não adotaram medidas preventivas e em países que subestimaram a doença.
6. Metodologia
Neste artigo acadêmico, será utilizado matérias de sites como BBC NEWS, Globo News e usamos artigos acadêmicos realizados neste curto período do COVID – 19, para que possamos avaliar os impactos das medidas adotadas pelos Estados no combate da pandemia.
O período analisado, será desde o alerta da China, de um novo vírus descoberto em sua província, até os dias atuais. De início, analisamos a forma de que cada país se portou com a chegada do vírus em seu território, e verificamos se houve alguma medida de prevenção antes de sua chegada, como restrições nos aeroportos, campanhas de conscientização do vírus etc. E mostramos o que está sendo feito pelos países que não se prepararam para o avanço do vírus em suas fronteiras, e que agora estão com elevados números de contágios, óbitos e superlotação hospitalar.
7. 
Objetivos
O presente artigo tem como objetivo analisar o período de surgimento do vírus, seu processo de avanço mundial e entender como a pandemia do novo coronavírus causou fragilidade em determinados governos e como ameaçou a estabilidade da paz e segurança internacional. 
Analisar o processo de descobrimento do vírus na China e como a China se tornou o primeiro epicentro da doença e como a globalização contribuiu para a disseminação do vírus em outros continentes tornando a Europa o segundo epicentro. 
Entender como governos liberais, autoritários e de países de terceiro-mundo se comportara diante à uma pandemia e como isso fragilizou criando crises política e econômica, dividindo a população.
 Compreender o conceito de paz e segurança internacional, caracterizados pela ONU e analisar como a pandemia causou uma ameaça na estabilidade da paz a segurança mundial.
8. Referências Bibliográficas.
AJZENMAN, N.; CAVALCANTI, T.; DA MATA, D. More than words: leaders’ speech and risky behavior during a pandemic. SSRN Electronic Journal, 2020. Disponível em: <https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3582908>. Acesso em: 11 jun. 2020.
SANTOS, B.; RUAS, R. Causas estruturais da Covid-19 e capitalismo global: um comentário aos Circuitos do Capital de Rob Wallace et al. In: GONÇALVES, G. L. (Org.). Covid-19, Capitalismo e Crise: bibliografia comentada. 1. ed. Rio de Janeiro: LEICC/ Revista Direito e Práxis, 2020. p.73-86
FERELLI R. M. Coesão social como base para políticas públicas voltadas para a igualdade em saúde: reflexões desde o Programa EurosociAL*. Panam Salud Publica. 2015;38(4):272–7.
CORONAVÍRUS na Suécia: epidemiologista que criou estratégia contra pandemia na Suécia admite que plano causou mortes demais. BBC News, São Paulo, 4 de jun. de 2020. Disponível em: < https://www.bbc.com/portuguese/internacional-52922122>. Acesso em 19 de set. de 2020.
ALMEIDA, Celia. CAMPOS, Rodrigo. MULTILATERALISMO, ordem mundial e Covid-19:questões atuais e desafios futuros para a OMS. Scielo.com, 2020. Disponível em:<https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/download/1115/1686/1773. Acesso em. 20 de set. de 2020.
NA Assembleia Geral da ONU, Guterrez alerta contra “nova Guerra Fria”. DW Made for minds. São Paulo 22 de set. de 2020. Disponível em: < https://www.dw.com/pt-br/na-assembleia-geral-da-onu-guterres-alerta-contra-nova-guerra-fria/a-55019703> Acesso em 22 de set. de 2020.
PANDEMIA ameaça facilitar erosão da democracia em países como Hungria e Rússia. El País Brasil, São Paulo, 31 de mar. de 2020. Disponível em: < https://brasil.elpais.com/internacional/2020-03-31/coronavirus-poe-a-democracia-de-quarentena.html> Acesso em: 19 de set. de 2020.
MEDIDAS de distanciamento social no controle da pandemia de COVID-19: potenciais impactos e desafios no Brasil. Scielo.com, 2020. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141381232020006702423&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 de set. de 2020.
DISTANCIAMENTO social e o achatamento das curvas de mortalidade por COVID-19: uma comparação entre o Brasil e epicentros da pandemia. Revista Thema, 2020. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.15536/thema.V18.Especial.2020.54-69.1810>. Acesso em 19 de set. de 2020.
VENTURA, Deisy de Freitas Lima. DO Ebola ao Zika: as emergências internacionais e a securitização da saúde global. Scielo.com, 2016, Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/csp/v32n4/1678-4464-csp-32-04-e00033316.pdf> Acesso em 25/10/2020..
NUNES, João. A pandemia de COVID-19: securitização, crise neoliberal e a vulnerabilização global. CSP Fio Cruz, 2020. Disponível em: < http://cadernos.ensp.fiocruz.br/csp/artigo/1035/a-pandemia-de-covid-19-securitizacao-crise-neoliberal-e-a-vulnerabilizacao-global> Acesso em 25/10/2020.
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