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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS I – CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA: PALEONTOLOGIA (SEG. - 18HS) - PROF.: JUVANDI DE S. SANTOS ALUNO: RAFAEL DA SILVA NASCIMENTO - MATRÍCULA: 192110829 LISTA DE ATIVIDADES 03 PERGUNTA 1 – Mostre como se processa a fossilização em tanques naturais. R: Os tanque naturais são cavidades existentes na pedra impermeável (granito e gnáissico), mas também em rochas sedimentares, sendo importantes lugares de jazigos fósseis, com material bastante representativo da megafauna pleistocênica. Para que o processo de fossilização ocorra nesses tanques é necessário antes de mais nada que o ser vivo ou seus restos se precipitem no interior desses tanques. Na época do pleistoceno essas estruturas eram fontes de água para grandes vertebrados que acabavam muitas vezes caindo vivos ou tendo seus corpos mortos arrastados pela força da água para o interior dessas estruturas. Quando mortos os corpos desses seres sofrem com a ação dos minerais presentes na água dos tanques naturais. A água carregada de minerais penetra nos poros dos tecidos orgânicos, depositando minerais na forma de cristais. Posteriormente, os minerais são depositados nas superfícies, nas cavidades ou nos poros dos ossos, conchas, etc., impregnando essas estruturas. Esse processo preserva as estruturas duras dos fósseis e, em alguns casos, as estruturas moles, evitando sua deformação. Com este processo, denominado de permineralização, e a deposição de camadas de sedimentos ao longo do tempo há a preservação das estruturas e a consequente formação do corpo fóssil. Outra forma do fóssil ser formado nos tanques pode ser a incrustação que ocorre quando substâncias trazidas pela águas depositam-se em torno do animal ou planta, revestindo-o. Este processo diminui a ação de decomposição bacteriana das partes moles e com deposição de camadas sedimentares forma os fósseis. Essas são as formas com as quais se dá a formação de fósseis em tanques naturais. PERGUNTA 2 – Qual a importância dos icnofósseis para a Paleontologia? R: Os icnofósseis são importantes para a paleontologia pois possibilitam o registro da presença de animais de corpo mole que normalmente não se preservam; mostram a diversidade de comportamento das assembleias fossilíferas; demonstram o grau de retrabalhamento dos sedimentos pelos organismos; auxiliam nas interpretações paleoambientais e paleoecológicas e por indicarem o topo e base de camadas sedimentares. PERGUNTA 3 – Mostre as diferenças dos somatofósseis para os icnofósseis. R: Dentre as diferenças existentes entre os somatofósseis e os icnofósseis pode-se citar, primeiramente, o fato dos somatofósseis serem fósseis de restos corpóreos ou integrantes do corpo de organismos. Já os icnofósseis são fósseis de vestígios da atividade biológica de animais do passado. Além disso, os somatofósseis permitem o registro de aspectos da anatomia corpórea dos seres fossilizados, além de registrar, principalmente, processo que ocorreram no pós-morte do ser fossilizado. Diferentemente, os icnofósseis, registram atividades (ou características existentes) que ocorreram enquanto o ser estava vivo, como deslocamento e o peso (por meio das pegadas), sua alimentação (por meio dos coprólitos), modo de vida, etc.
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