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Aristóteles parte I

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CAPÍTULO 4º 
 O QUE É A ESSÊNCIA 
 DE ALGO? 
A EXPLICAÇÃO 
ARISTOTÉLICA DA 
REALIDADE 
1º ANOS 
PROFESSORA: VALDENISE MORAIS 
 
 
BIOGRAFIA DE ARISTÓTELES 
 • Aristóteles (384-322 a.C.) foi um importante filósofo 
grego. Um dos pensadores com maior influência na 
cultura ocidental. Foi discípulo do filósofo Platão. 
• Elaborou um sistema filosófico que abordou sobre 
praticamente todos os assuntos existentes, como a 
geometria, física, metafísica, botânica, zoologia, 
astronomia, medicina, psicologia, ética, drama, poesia, 
retórica, matemática e principalmente lógica. 
• Aristóteles nasceu em Estagira, na Macedônia, colônia 
grega, no ano de 384 a.C. Filho de Nicômaco, médico do 
rei Amintas III, recebeu sólida formação em Ciências 
Naturais. 
• ESCOLA: Liceu 
 
 
Para você, qual é a causa ou o 
sentido da vida? 
 
Conhecimento das causas 
• Arbitramos possuir a ciência 
absoluta de algo e não, ao modo 
dos Sofistas, de um modo 
acidental , quando julgamos que 
conhecemos a causa pela qual 
esse algo é, quando sabemos que 
essa causa é a causa desse algo, e 
quando, além disso, não é possível 
que esse algo seja outro 
que não este. 
ARISTÓTELES. Organon IV: analíticos posteriores. 
Lisboa: Guimarães, 1987. p.12. 
 
O Necessário e o Contingente 
 
Essencial e Acidental 
 
Causas do Ser 
 
 
Causa Material 
• Podemos entender a causa material como sendo a 
substância de que algo seja feito (sua matéria). Em 
outras palavras, focando na estátua O Pensador, que 
ilustra este texto, a causa material seria o bronze, 
substância/matéria usada pelo escultor francês 
Auguste Rodin para dar materialidade à sua arte. 
• No limite, poderíamos afirmar que sem a matéria as 
coisas empíricas (sensíveis) não existiriam. Todavia, a 
matéria sozinha seria incapaz de produzir a maravilha 
estética dessa escultura fazendo-se necessário, ainda, 
a forma. E é aqui que passamos para a segunda 
causa. 
 
 
Causa Formal 
• A causa formal, entendida enquanto aquilo que ao dar forma individualiza e 
determina a matéria poderia ser encontrada na estátua na imagem que 
atravessa os nossos olhos e ao mandar os estímulos ao nosso cérebro projeta 
os contornos do Pensador possibilitando aos nossos olhos ver a estátua muito 
além de um borrão da sua matéria (bronze), mas com forma pré-definida, 
esculpida. No limite, as causas material e formal explicariam a constituição 
material e individual visível da realidade. 
• As causas material e formal elas são de extrema importância para a 
composição material e individual dos seres, entretanto, essas causas não 
conseguem explicar as mudanças pelas quais os seres passam ao longo de suas 
existências. E é justamente por isso que o filósofo cria as duas posteriores 
causas: Eficiente e Final com o objetivo de melhor descrever as transformações 
pelas quais os seres passam e dar mais informações além da constituição 
material e formal dos seres. 
 
 
Causa Eficiente 
• A causa eficiente, ou motriz, é a causa 
responsável pelo surgimento de algo. Em 
outras palavras, refere-se a quem produziu o 
objeto em questão. Retornando à escultura 
que ilustra o texto, a sua causa eficiente 
seria o artesão francês Auguste Rodin que 
esculpiu o bronze (matéria) dando-lhe 
individualidade (forma) que permite 
representar a figura masculina nua, sentada 
numa pedra e com o queixo apoiado na 
mão. À causa eficiente poderíamos associar 
a autoria da coisa ou ser objeto de análise. 
 
Causa Final 
• A causa final, como o próprio nome já indica, dá 
ideia de finalidade, objetivo para o qual algo foi 
feito. Nesse sentido, a escultura O Pensador de 
Rodin portando as três causas primeiras: material 
(bronze), formal (homem forte) e eficiente (o 
artesão), possui ainda uma quarta causa que 
possibilita transcender aos dados sensoriais e 
atingir o nível do intelecto que é a significação, o 
objetivo que Rodin teve ao esculpir essa escultura 
com características específicas e não outras tendo 
como finalidade representar um homem absorto 
em seus pensamentos 
 
Ato e Potência 
• Ato é a forma assumida por um ser em um determinado momento, sua 
realização (atualização da potência) segundo um fim inerente ao ser. Potência 
é aquilo em que é possível algum ser se transformar em virtude desse fim 
próprio. Assim, uma semente é uma potência da árvore. Esta, ao realizar o fim 
do movimento, atualizou sua potência. Logo, o ato é a forma que os seres 
devem atingir através do movimento, tendo como fim a perfeição. E a potência 
é a matéria que sustenta a transformação, o devir. 
• Esse modo de se compreender a realidade permite conceber a unidade do ser 
ainda que seja possível o movimento. Isso porque não se alterou a substância 
do ser, nem se trata do movimento como ilusão, nem tampouco implica numa 
unidade imóvel (bebê é diferente de homem; semente é diferente de árvore, 
etc.). O princípio de identidade se reserva ao ato que dá forma aos seres. 
Assim, o conhecimento se dá a partir da forma que é universal.

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