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Celulites (características, classificação e tratamento) - Estética

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 Celulite é o nome popular da Lipodistrofia 
ginóide ou fibro edema gelóide (FEG), que nada mais 
é que o depósito de gordura sob a pele. Ela se 
caracteriza por uma hipodermodistrofia regional, ou 
seja, o aumento do volume de adipócitos ocasionando 
algumas distrofias. 
 
PREVALÊNCIA 
• Não existe dado epidemiológico disponível. 
 dito de 80 a 90% das mulheres são 
acometidas. 
• Alta prevalência entre mulheres 
 maiores preocupações de mulheres para 
tratamentos cosméticos. 
• Sem dados mostrando diferenças raciais 
 as raças asiáticas são menos acometidas 
comparado com caucasoide. 
SÍTIOS ACOMETIDOS 
• Barriga; 
• Cintura; 
• Coxas; 
• Nádegas. 
 
 
ALTERAÇÕS GERAISDERME MAIS FINA; 
 
DIFERENÇAS DA PELE 
 A flacidez cutânea ocorre devido à diminuição 
do número de fibroblastos com menor produção de 
colágeno, além da desorganização do colágeno 
existente. 
PELE SEM CELULITE – PELE NORMAL 
• Epiderme Lisa; 
• Derme regular; 
• Vasos sanguíneos normais; 
• Colágeno saudável; 
• Tecido adiposo regular. 
PELE COM CELULITE 
• Epiderme com furinhos; 
• Derme com irregularidades; 
• Diminuição dos vasos sanguíneos; 
• Estiramento das fibras de colágeno; 
• Aumento do tecido adiposo. 
celulites 
ESTRUTURA E FISIOLOGIA DAS CELULITES. 
 
 
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massa 
corpórea (mc)
índice de mc
diâmetro da 
coxa
% de gordura 
de segmento 
corpóreo
arquitetura da 
interface 
entre derme-
hipoderme
rigidez do 
tecido (-)
capacidade de 
distensão 
FATORES DE RISCO 
 
 
 
 
 Celulite 
 
 
 
 
INFLUÊNCIAS 
➢ Alterações hormonais; 
 gravidez. 
 ciclo menstrual: estrogênio favorece o 
acúmulo de líquido entre as células. 
➢ Fatores ambientais; 
➢ Hiperinsulemia; 
➢ Comportamento; 
➢ Fatores metabólicos; 
➢ Produção de gordura; 
➢ Envelhecimento; 
➢ Fatores gravitacionais; 
➢ Genética. 
CARACTERÍSTICAS DA PELE 
➢ Normal: 
 melhor qualidade. 
 mais firmeza. 
 menor flacidez. 
 menor capacidade de deformação. 
➢ Celulite: 
 flacidez e fraqueza da derme e tecido 
conjuntivo. 
 até a superfície da fáscia profunda. 
 maior pressão intersticial 
 + envelhecimento → disfunção do 
tecido conjuntivo → facilitação da 
formação de hérnia do tecido gorduroso 
na derme. 
CELULITE 
 No processo de envelhecimento, as fibras 
colágenas diminuem, ocasionando o surgimento de 
celulites. 
CLASSIFICAÇÃO 
 A celulite pode ser dividida em quatro graus: 
➢ Grau 1: sem ondulações ou irregularidades. Ao 
comprimir a pele, surgem pequenas ondulações e 
“furinhos”. 
➢ Grau 2: ondulações e “furinhos” já são percebidos 
sem comprimir a pele. 
➢ Grau 3: nódulos claramente perceptíveis. 
Geralmente em pacientes obesas que estão em fase 
de emagrecimento. 
➢ Grau 4: vários nódulos, celulite “dura”. Há 
inchaço, comprometimento da circulação de 
retorno, pele com aspecto acolchoado. 
 Os graus de celulite são importantes apenas 
para o profissional mostrar para a paciente a evolução 
do tratamento. 
 
 
 
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 Atualmente, com a evolução da estética, já 
existe diversos tratamentos para celulite. No entanto, 
nenhum é 100% eficaz. 
➢ Tecnologias: aparelhos de ultrassom, laser, 
radiofrequência, endermologia e equipamentos de 
sucção mecânica ajudam na drenagem linfática, 
aumento de circulação sanguínea, destruição de 
gordura e estimulação da produção de colágeno. 
➢ Indradermoterapia: injeção de medicamentos na 
derme, a camada intermediária da pele. 
➢ Subcisão: procedimento realizado com uma 
agulha bisturizada, que corta os septos fibrosos 
causadores dos furinhos da celulite. 
RADIOFREQUÊNCIA 
 Como ela age na celulite? 
A radiofrequência para a celulite age diretamente na 
inflamação causada pelo problema no tecido adiposo. 
 Na prática, o calor profundo provocado pela 
radiofrequência melhora o aspecto da celulite e 
também funciona como uma espécie de drenagem 
linfática, já que consegue reduzir as toxinas nos 
tecidos. A aparência da pele fica melhor já que ao 
aquecer o tecido, o aparelho emite uma corrente que 
gera a remodelação da fibra do colágeno e a 
consequente produção de novo colágeno. 
 
➢ Contraindicação: Se a paciente estive com febre, 
não poderá fazer as sessões. Também se estiver 
com feridas no local que será tratado com o 
procedimento, se estiver em tratamento de 
quimioterapia ou doenças como HAS, diabetes ou 
prótese metálica na região. Mulheres que estão 
grávidas também ficam proibidas de fazer a 
sessão. 
DRENAGEM LINFÁTICA 
 A drenagem linfática é ótima para auxiliar no 
combate da FEG, porque consegue eliminar o líquido 
em excesso e as toxinas, deixando a pele mais 
uniforme e desintoxicando o metabolismo. 
A técnica consiste em toques leves, com pouca 
pressão e rítmicos na pele, movimentando a linfa 
(excesso de líquida) para os linfonodos (gânglios 
linfáticos), onde, a partir daí, será filtrada e 
encaminhada para a corrente sanguínea. 
Essa técnica pode ser realizada de 2 a 3 vezes por 
semana em casos muitos graves. 
 
PRINCÍPIOS ATIVOS 
 Abaixo seguem alguns dos princípios ativos 
com seus respectivos efeitos para serem utilizados em 
tratamento de celulite: 
➢ Alistin®: ativo antiglicante que reverte os efeitos 
deletério do açúcar no colágeno. 
➢ Arnica®: diminui a fragilidade capilar. 
➢ Cafeína: é uma substância que tem ação lipolítica, 
ajudando no estímulo à quebra das moléculas de 
gordura e prevenção do acúmulo no organismo. 
➢ Cafeisilane C: é uma molécula tecnológica e 
complexa, composta por cafeína e silício orgânico. 
Tais substâncias são superpotentes quando juntas 
e vão além da promoção da quebra da gordura, 
auxiliando também no desenvolvimento e 
manutenção da firmeza dos tecidos. 
 
 
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➢ Castanha da índia: descongestionante, protetora 
dos vasos sanguíneos e tonificante da circulação 
periférica. 
SUBCISÃO 
 É uma técnica cirúrgica, onde é introduzida 
uma agulha bisturizada sob a pele por meio de 
pequenas incisões. Elas são introduzidas e 
manipuladas em movimentos de vai e vem ou 
circulares, rompendo o tecido fibroso (muitas vezes é 
possível escutar o rompimento dos septos) e 
seccionando vasos sanguíneos, presentes junto aos 
septos, resultando na formação de hematomas. Esses 
hematomas estimulam a formação de um novo tecido 
conjuntivo, que vai atuar preenchendo o local tratado 
e redistribuindo a gordura, as forças de tração e tensão.

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