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AP_v2_administraçao de terminais rodoviarios_25042017 - modulo 4

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Administração 
de Terminais 
Rodoviários
MÓDULO 4
2
Sumário
Unidade 10 | Indicadores de Desempenho na Gestão 
de Terminais Rodoviários 4
1. A Escolha de Indicadores e Índices de Desempenho na 
Gestão de Terminais Rodoviários 6
1.1. Indicador de Infraestrutura (IE) 6
1.2. Indicador de Gerência do Terminal (GT) 8
Glossário 12
Atividades 13
Referências 14
Unidade 11 | Gestão de Terminais - Gerência de Viagens 15
1. A Escolha de Indicadores e Índices de Desempenho na 
Gestão de Terminais Rodoviários (Continuação) 17
1.1. Indicador de Despesas e Receitas (DR) 17
1.2. Indicador da Gerência de Viagens (GV) 19
Glossário 21
Atividades 22
Referências 23
Unidade 12 | Gestão de Terminais - Geração de viagens 24
1. A Escolha de Indicadores e Índices de Desempenho na 
Gestão de Terminais Rodoviários (Continuação) 26
1.1. Indicador de Geração de Viagens (GG) 26
1.2. Índice Geral de Desempenho do Terminal (IGDT) 28
2. A Qualidade nos Terminais Rodoviários 29
3
Glossário 31
Atividades 32
Referências 33
Gabarito 34
4
UNIDADE 10 | INDICADORES DE 
DESEMPENHO NA GESTÃO DE 
TERMINAIS RODOVIÁRIOS
5
Unidade 10 | Indicadores de Desempenho na Gestão 
de Terminais 
Como se deve escolher os indicadores e índices de desempenho 
para um terminal rodoviário? Quais categorias? Com quais 
indicadores se deve trabalhar?
Um terminal rodoviário de passageiros deve ser encarado como uma empresa ou firma. Os 
seus resultados devem ser claros. E, se não medirmos nosso desempenho, não podemos 
gerenciar!
Nesta unidade, estudaremos a escolha de indicadores e índices de desempenho na gestão 
de terminais rodoviários de passageiros, iniciando pelo indicador de infraestrutura e de 
gerência de terminal.
Fonte: www.pixabay.com
6
1. A Escolha de Indicadores e Índices de Desempenho na 
Gestão de Terminais Rodoviários
De acordo com Torbi (2014) e Dunham (2008), a complexidade na análise de desempenho 
da gestão dos terminais rodoviários de passageiros cresce em função da carência de 
dados do setor e, com isso, os indicadores e índices de desempenho são escolhidos 
com base nas preferências e tendências de usuários e operadores. 
Quando se procura conjugar as necessidades dos usuários e dos 
operadores na gestão de terminais rodoviários de passageiros, 
há maior possibilidade de que ocorra redução dos custos de 
investimentos e de despesas, além de aumentar o nível de 
qualidade do serviço prestado.
Por isso, é muito importante para o gestor de um terminal rodoviário de passageiros 
entender o comportamento dos usuários e a sua percepção do nível de serviço, o que 
diminui gastos desnecessários na implementação de políticas gerenciais e aumenta a 
lucratividade da operadora, a qualidade dos serviços e a satisfação do usuário. 
Para Dunham (2008), existem cinco categorias de indicadores de desempenho para 
terminais rodoviários de passageiros que cobrem a maior parte dos aspectos da 
gestão, a saber: Infraestrutura (IE), Gerência do Terminal (GT), Gerência de Viagens 
(GV), Geração de Viagens (GV) e Despesas e Receitas (DR).
1.1. Indicador de Infraestrutura (IE)
As instalações devem ser adequadas para que o atendimento aos usuários seja 
realizado com presteza e conforto. Elas devem estar preparadas para portadores de 
necessidades especiais, idosos e crianças, devem fornecer espaço interno e externo para 
7
o trânsito de veículos e das pessoas, e devem prover facilidade de acesso às variadas 
funcionalidades oferecidas, tais como plataformas de embarque e desembarque, 
banheiros, lojas, lanchonetes, estacionamento e guichês de venda de passagens.
Nesse sentido, destacam-se três índices a serem monitorados:
• Índice de Bilheteria por Metro Quadrado (IBMQ): é a razão entre a quantidade 
de bilheterias e o total de área alocada para todas elas.
IBMQ = QB / AB
Em que: 
QB: quantidade de bilheterias; 
AB: área total alocada para as bilheterias.
• Índice de Lojas por Metro Quadrado (ILMQ): é a quantidade de lojas dividida 
pelo total de área alocada para todas elas. 
O ILMQ fornece a densidade de comércio dentro do terminal.
ILMQ = QL / AL
Em que:
QL: quantidade de lojas do terminal; 
AL: área total alocada para as lojas.
• Índice de Serviços Ofertados do Terminal (ISOT): corresponde ao total de 
serviços formais oferecidos pelo terminal dividido pelo total de passageiros em 
um determinado período. 
8
Serviço formal é toda a oferta de produtos comerciais que não 
está relacionada diretamente a uma viagem. Exemplos: caixa 
eletrônico, correios, barbearia, cafeteria e lanchonetes, livraria, 
banca de jornais e revistas, locação de veículos (DUNHAM, 
2008).
ISOT = (TS x t) / TP
Em que:
TS: total de serviços formais;
TP: total de passageiros no período; 
t: total de períodos em minutos.
1.2. Indicador de Gerência do Terminal (GT)
Tal indicador decorre do fato de que as decisões cotidianas decorrentes do uso da 
infraestrutura, da gestão financeira, da gestão de pessoas e estoques de materiais, 
além do relacionamento com usuários, com agentes econômicos que exploram o 
terminal, e com os operadores, são centralizadas na administração do terminal. 
Para tanto, há de se ter índices que fornecem informações ao gestor do terminal sobre 
o que está se passando nos principais setores, a saber:
• Índice de Ocorrência Notável Geral (IONG): corresponde ao total das 
irregularidades anotadas que ocorreram em um mês, interrompendo o 
funcionamento das linhas em algum horário, independente da operadora, 
dividido pelo produto do total de linhas pelo total de horários dessas linhas 
ofertadas por todas as operadoras.
IONG = TI (TH + TL)
9
Em que:
TI: total de irregularidades;
TH: total de horários em todas as linhas;
TL: total de linhas.
• Índice de Bilheteria por Viagens Ofertadas (IBVO): representa o total de 
horários ofertados em todas as linhas, independentemente da operadora, 
dividido pelo produto do total de bilheterias com o total de operadoras. 
IBVO = (TH x TL) / (TB x TO)
Em que:
TH: total de horários em todas as linhas;
TL: total de linhas;
TB: total de bilheterias; 
TO: total de operadoras.
• Índice de Passageiros Embarcados por Plataforma (IPEP): indica a contagem 
dos passageiros que esperaram e embarcaram por berço ou plataforma em um 
período de tempo de observação (ciclo). 
Para a apuração do IPEP, são consideradas as plataformas não mistas e numeradas 
sequencialmente. Esse índice expressa a relação de contribuição de cada plataforma 
no embarque de passageiros, levando em conta a demanda, em todos os horários, 
relacionada com o total de plataformas (DUNHAM, 2008).
 
10
Em que: 
b = 1,...,n e n é a quantidade de plataformas ou berços;
h = 1,...,k e k é o total de horários;
P = 1,...,d e d é o total de passageiros embarcados por horário;
TPb: total de passageiros embarcados por berço b;
THb: horários de cada berço;
THbh: relação entre Horários de cada berço / Total de Horários; 
TH x TPb: relação individual berço-passageiros.
IPEP = (2/27 x 100 + 4/27 x 200 + 6/27 x 300 +7/27 x 400 + 8/27 x 500) / 
 (100 + 200 + 300 + 400 + 500) 
 IPEP = 355,56 / 1.500 = 0,24
• Índice de Passageiros Desembarcados por Plataforma (IPDP): expressa a 
contagem dos passageiros que desembarcaram por horário e berço em um 
período de observação (ciclo). 
Com esse índice, busca-se um número que expresse a contribuição de cada plataforma 
no total de passageiros desembarcados, considerando que as plataformas são não 
mistas e numeradas sequencialmente (DUNHAM, 2008).
Plataforma por 
Berço
Horário por 
berço
Passageiros 
por berço
Resultado por 
berço
1 2 100 7,41
2 4 200 29,63
3 6 300 66,67
4 7 400 103,70
5 8 500 148,15
Totais 5 27 1.500 355,56 
11
Em que:
b = 1,...,TB e TB é a quantidade de plataformas ou berços;
h = 1,..., k e 0 < k < TH é o total de horários ou ciclo;
TDb: total de passageiros desembarcados por berço b; 
THbh: total de horários (ciclos) com desembarquesem cada berço.
Vamos a um exemplo?
Entendidos os indicadores de Infraestrutura (IE) e de Gerência do Terminal (GT), serão 
vistos, nas próximas Unidades, os indicadores de Despesas e Receitas (DR), Gerência 
de Viagens (GV) e Geração de Viagens (GV).
Assista, no link indicado, a uma reportagem que exemplifica o 
aumento de passageiros nos terminais rodoviários quando da 
época de datas comemorativas. O caso mostrado é do terminal 
rodoviário de Campinas – SP:
<https://www.youtube.com/watch?v=JWTzu2PxuNI> 
Sequência 
de Horário h
Passageiros 
no Berço 1
Passageiros 
no Berço 2
Passageiros 
no Berço 3
Passageiros 
no Berço 4
Total por 
Horário
(TDh)
1 30 40 - 20 90
2 - - 30 40 70
3 30 - - 30 60
4 - 50 30 30 110
5 20 - - 30 50
6 - - 35 20 55
7 40 40 - 35 115
Somatório 
TDb 
120 130 95 205 550
Somatório 
QDb
4 3 3 7 17
Média 30 43,33 31,67 29,28 32,35
12
Resumindo
Quando o gestor do terminal rodoviário busca conjugar as suas necessidades, 
as dos usuários e aquelas dos operadores, há maior possibilidade de 
que ocorra redução dos custos de investimentos e de despesas, além de 
aumentar o nível de qualidade do serviço prestado.
Tem-se um indicador de infraestrutura do terminal rodoviário porque 
as instalações devem ser adequadas ao atendimento dos usuários, com 
presteza e conforto. Elas devem estar preparadas para receber desde 
crianças, adolescentes, adultos e idosos, até portadores de necessidades 
especiais. 
Já o indicador de Gerência do Terminal auxilia no acompanhamento das 
decisões cotidianas decorrentes do uso da infraestrutura, da gestão 
financeira, da gestão de pessoas e estoques de materiais, além do 
relacionamento com usuários, agentes econômicos que exploram o 
terminal e os operadores. 
Glossário
Percepção: consciência (de alguma coisa ou pessoa), impressão ou intuição, esp. moral.
Presteza: característica do que é ligeiro para fazer algo; rapidez, celeridade.
13
Marque a alternativa correta:
(1) O Índice de Lojas por Metro Quadrado (ILMQ) é a razão 
entre a área alocada para todas as lojas e a quantidade de 
lojas do terminal.
( ) Certo ( ) Errado
(2) É a razão entre a quantidade de bilheterias e o total de 
área alocada para todas elas. Esta descrição corresponde ao 
índice de:
( ) Índice de Lojas por Metro Quadrado (ILMQ)
( ) Índice de Bilheteria por Metro Quadrado (IBMQ)
( ) Índice de Serviços Ofertados no Terminal (ISOT)
( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
(3) O Índice de Passageiros Desembarcados por Plataforma 
(IPDP) expressa a contagem dos passageiros que 
desembarcaram por horário e berço em um período de 
observação. 
( ) Certo ( ) Errado
(4) Constituem índices de desempenho associados ao 
Indicador de Gerência do Terminal:
( ) Índice de Ocorrência Notável Geral (IONG)
( ) Índice de Bilheteria por Viagens Ofertadas (IBVO)
( ) Índice de Passageiros Embarcados por Plataforma (IPEP)
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Atividades
14
Referências
MARIUZA, C. A. e GARICA, L. F. Trânsito e Mobilidade Urbana: Psicologia, Educação e 
Cidadania. Porto Alegre: CRP, 2010.
NASCIMENTO, H. P. Metodologia para Avaliação do Nível de Qualidade dos Terminais 
de Atendimento aos Usuários do Sistema de Transporte Rodoviário Interurbano de 
Passageiros. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Transportes. 
Brasília: UnB, 2010.
NTU. Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano. Disponível em: 
<www.ntu.org.br>. Acesso em janeiro de 2016.
15
UNIDADE 11 | GESTÃO DE 
TERMINAIS - GERÊNCIA DE 
VIAGENS
16
Unidade 11 | Gestão de Terminais - Gerência de 
Viagens
Quais índices devem ser considerados para as receitas e 
despesas de um terminal rodoviário de passageiros? Como 
trabalhar os índices relacionados às viagens?
O terminal rodoviário pode ser muito movimentado, mas, — seja administrado pelo 
poder público, seja pelo privado – deve sempre apresentar sustentabilidade financeira 
transparente.
Nesta unidade, continuaremos o estudo acerca dos indicadores e índices de desempenho 
na gestão de terminais rodoviários de passageiros, abordando o Indicador de Despesas e 
Receitas e o Indicador da Gerência de Viagens.
Fonte: www.freeimages.com
17
1. A Escolha de Indicadores e Índices de Desempenho na 
Gestão de Terminais Rodoviários (Continuação)
Na unidade passada, foram tratados os indicadores e índices de desempenho 
relacionados à Infraestrutura (IE) e Gerência do Terminal (IGT). Na sequência, serão 
vistos os indicadores de Despesas e Receitas (DR) e de Gerência de Viagens (GV), 
consoante a visão de Torbi (2014) e Dunham (2008). O Indicador Geração de Viagens 
(GV) será visto na próxima unidade.
1.1. Indicador de Despesas e Receitas (DR)
Em função do tipo de exploração do terminal rodoviário de passageiros, ou seja, 
se administrado pelo poder público ou por uma concessionária, o investimento no 
terminal pode não trazer a rentabilidade necessária para manter o empreendimento 
viável. Isso, em regra, deve ser avaliado antes da sua implantação, por meio de estudo 
específico de viabilidade técnica, econômica, social, ambiental e legal (EVTEA) do 
empreendimento.
Para que o gestor do terminal fique de olho na geração de receitas e nas despesas 
ocorridas, são considerados os seguintes índices de desempenho: 
• Índice de Faturamento Global do Terminal (IFGT): representa o quociente 
entre o somatório de todas as receitas obtidas em um período de tempo pelo 
somatório de todas as receitas no período anterior.
• Índice de Despesa Total do Terminal (IDTT): é o quociente entre o somatório 
de todas as despesas tidas em um período de tempo pelo somatório de todas as 
despesas no período anterior.
• Índice de Despesa de Energia Elétrica por Viagem Ofertada (IDEV-O): é o 
total gasto em energia elétrica no mês dividido pelo valor total de vendas, obtido 
com as viagens efetivamente realizadas nesse mesmo mês. 
18
A produção do terminal, em termos de viagens, pode ser 
definida como a quantidade de viagens realizadas em um 
determinado período sob certas condições operacionais. 
A quantidade de viagens reflete o número de passageiros 
transportados e o faturamento em decorrência do maior volume 
de vendas de passagens. E o consumo de energia é diretamente 
proporcional ao esforço de se vender mais passagens, ou seja, 
de transportar mais passageiros, incluindo-se toda a energia 
consumida nas lojas e outras dependências.
• Índice de Consumo de Água por Passageiro-Hora (ICAPH): representa o total 
gasto em consumo de água, medido no mês, dividido pelo total de passageiros-
mês embarcados e desembarcados e multiplicado pelo total respectivo de 
horários. 
O ICAPH é a medida teórica da quantidade de água consumida 
se todos que embarcassem e desembarcassem a tivessem 
utilizado.
• Índice de Rotatividade de Mão de Obra (IRMO): constitui a diferença entre o 
quociente da quantidade de contratações de mão de obra (MO) dividida pelo 
total de MO empregada e o quociente da dispensa de MO dividida pelo total de 
MO empregada. 
Vejamos um exemplo.
Em um período, o terminal rodoviário de passageiros apresenta 30 funcionários. Nesse 
mesmo período, foram contratados 2 funcionários e dispensado 1. Logo, tem-se para, 
a primeira relação: R1 = 2/30. E para a segunda relação: R2 = 1/30. A diferença R1 – R2 = 
1/30 corresponde ao IRMO.
19
1.2. Indicador da Gerência de Viagens (GV)
As empresas de transporte rodoviário de passageiros trabalham seu nicho de 
mercado conforme sua cultura organizacional, sendo que os operadores e as diversas 
linhas e horários oferecidos ficam sob a gestão da Gerência de Viagens (ou outra 
área equivalente) da administração central do terminal. Para esse indicador, estão 
relacionados aspectos como demanda por linha, ou por operador, tempo de viagem e 
atendimento. Os índices de desempenho considerados são:
• Índice do Cumprimento da Programação da Oferta (ICPO): representa amedida do total de viagens que foram cumpridas dentro do horário estabelecido, 
descontando o tempo médio de espera do veículo para embarque 
(aproximadamente, 15 minutos). 
O ICPO mede a eficiência, em termos de aprestamento e 
emprego do veículo para a prestação do serviço e a eficácia no 
cumprimento do horário de partida da viagem. Maior eficiência 
significa ter condições de realizar o serviço e maior eficácia 
significa ter condições de cumprir o horário. Quanto mais 
próximo de 1, maior é a efetividade no gerenciamento dos 
horários.
Em que:
l = 1,...,n e n é a quantidade de linhas;
h = 1,...,k e k é a quantidade de horários de uma linha;
ICPOlh: cumprimento da programação para linha e horário;
20
H: total de horários; 
L: total de linhas.
• Índice de Eficiência do Serviço de Venda de Passagens (IES-VP): constitui a 
medida de eficiência com que as passagens são vendidas em um determinado 
período de observação. A venda de passagens pode ser realizada no local, no 
guichê, como também por agentes de viagens ou, eletronicamente, pela internet. 
Esse índice é importante para o gestor do terminal, visto que para cada passagem 
vendida, em tese, haverá um usuário pagando pela tarifa de uso do terminal.
IES-VP = TAh / (TH x TA)
Em que:
h = 1,..., TH e TH é o total de horários;
TAh: total de assentos em um horário; 
TA: total de assentos; 
TH: total de horários.
• Índice de Desistência de Viagem por Horário (IDVH): representa a quantidade 
de bilhetes de um horário retornados, divididos pelo somatório de todos os 
bilhetes vendidos naquele horário. Incluem-se a troca de horário e a substituição 
de uma linha por outra, o que pode causar transtornos operacionais no terminal. 
IDVH = TBh / TRh
Em que:
h = 1,..., TH e TH é o total de horários;
TBh: total de bilhetes vendidos em um horário; 
TRh: total de bilhetes retornados em um horário.
21
Resumindo
Os custos e as receitas de um terminal devem ser bem gerenciados. Contudo, 
isso não significa que o usuário à espera de ônibus deva permanecer no 
escuro ou sem que lhe seja disponibilizado um banheiro com condições 
mínimas de higiene. Ele é o seu cliente!
A produção do terminal rodoviário em termos de viagens pode ser definida 
como a quantidade de viagens realizadas em um determinado período, sob 
certas condições operacionais.
Lembre-se de que o Indicador da Gerência de Viagens (GV) está relacionado 
aos aspectos como demanda por linha, ou por operador, tempo de viagem e 
atendimento. Se esse índice estiver bom, significa que muitos passageiros 
estão embarcando e desembarcando, ou seja, comprando, alimentando-se, 
consumindo os serviços e gerando lucros.
Glossário
Somatório: é o operador matemático da soma de termos de uma sequência.
Tese: de acordo com o que se supõe”, “em princípio”, “em teoria”.
22
Marque a alternativa correta:
(1) O Índice de Despesa de Energia Elétrica por Viagem Ofertada 
(IDEV-O) é o total gasto em energia elétrica no mês dividido pelo 
valor total de vendas, obtido com as viagens efetivamente 
realizadas nesse mesmo mês.
( ) Certo ( ) Errado
(2) Com relação ao Índice do Cumprimento da Programação da 
Oferta (ICPO), pode-se afirmar, exceto:
( ) Representa a medida do total de viagens que foram cumpridas 
dentro do horário estabelecido, descontando o tempo médio de 
espera do veículo para embarque. 
( ) Mede a eficiência, em termos de aprestamento e emprego do 
veículo, para a prestação do serviço e a eficácia no cumprimento do 
horário de partida da viagem.
( ) Maior eficiência significa ter condições de realizar o serviço, e 
maior eficácia significa ter condições de cumprir o horário.
( ) Quanto mais próximo de 1, menor é a efetividade no 
gerenciamento dos horários.
(3) O Índice de Rotatividade de Mão de Obra (IRMO) constitui o 
somatório entre o quociente da quantidade de contratações de mão 
de obra (MO) dividida pelo total de MO empregada e o quociente 
da dispensa de MO dividida pelo total de MO empregada.
( ) Certo ( ) Errado
(4) Constituem índices associados ao Indicador de Despesas e 
Receitas (DR):
( ) Índice de Faturamento Global do Terminal (IFGT)
( ) Índice de Despesa Total do Terminal (IDTT)
( ) Índice de Despesa de Energia Elétrica por Viagem Ofertada 
(IDEV-O)
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Atividades
23
Referências
SNPDPD. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 
Disponível em: <www.pessoacomdeficiencia.gov.brr>. Acesso em janeiro de 2016.
SENNA, L. A. S. Economia e Planejamento dos Transportes. Rio de Janeiro: Campus, 
2014.
SOARES, U. P. Procedimento para Localização de Terminais Rodoviários Interurbanos, 
Interestaduais e Internacionais de Passageiros. Dissertação de Mestrado. Programa 
de Engenharia de Transporte. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.
24
UNIDADE 12 | GESTÃO DE 
TERMINAIS - GERAÇÃO DE 
VIAGENS
25
Unidade 12 | Gestão de Terminais - Geração de 
Viagens
Quais índices devem compor o Indicador de Geração de Viagens? 
Como se obtém o Índice Geral de Desempenho do Terminal? E o 
que dizer da qualidade interna e dos impactos externos do 
terminal?
Respeitada a sua capacidade operacional, quanto mais linhas ofertadas e usuários 
embarcando e desembarcando, em tese, mais receitas o terminal terá. Além disso, o 
gestor do terminal deve estar atento não apenas ao desempenho de cada indicador, mas 
também ao do conjunto de todos os indicadores. 
Nesta unidade, veremos o Indicador de Geração de Viagens (GG), o Índice Geral de 
Desempenho do Terminal (IGDT), bem como a qualidade interna e os impactos externos 
do terminal.
Fonte: www.freeimages.com
26
1. A Escolha de Indicadores e Índices de Desempenho na 
Gestão de Terminais Rodoviários (Continuação)
Na unidade passada, foram tratados os indicadores e índices de desempenho 
relacionados a Despesas e Receitas e o Indicador da Gerência de Viagens. Agora, passa-
se a tratar do Indicador de Geração de Viagens (GG) e do Índice Geral de Desempenho 
do Terminal (IGDT).
1.1. Indicador de Geração de Viagens (GG)
Esse indicador permite avaliar a dinâmica da utilização do terminal na geração de 
viagens em diferentes situações. Os índices de desempenho considerados são os 
seguintes:
• Índice de Linhas Ofertadas por Horário (ILOH): constitui o total de linhas em 
um horário, dividido pelo produto entre o total de todos os horários com o total 
de todas as linhas ofertadas pelo terminal.
ILOH = TLh / (TH x TL)
 Em que:
h = 1,..., TH e TH é o total de horários;
TH: total de horários; 
TL: total de linhas.
• Índice de Linhas Ofertadas por Empresa (ILOE): significa a quantidade de linhas 
ofertadas por uma empresa dividida pelo total de linhas ofertadas por todas as 
empresas.
ILOE = LOE / L
 Em que:
27
 LOE: total de linhas para todos os operadores; 
 L: quantidade de linhas de uma empresa.
• Índice de Horários Ofertados por Empresa (IHOE): representa a razão entre o 
somatório da quantidade de horários ofertados por uma operadora para todas 
as linhas e o total de horários ofertados por todas as empresas.
 Em que:
l = 1,...,n e n é a quantidade de linhas;
h = 1,...,k e k é a quantidade de horários de uma linha;
H: total de horários ofertados; 
L: total de linhas ofertadas por todos os operadores.
• Índice de Viagens Realizadas por Empresa (IVRE): constitui o total de viagens 
efetivamente realizadas em uma determinada linha de um operador, dividido 
pelo total de viagens realizadas em todas as linhas ofertadas por todos os 
operadores. 
28
Em que:
LOE: total de linhas para todos os operadores; e
L: total de linhas de um operador.
1.2. Índice Geral de Desempenho do Terminal (IGDT)
O IGDT é um valor resultante da combinação dos índices, 
agrupados e classificados por categoria funcional, e ponderados 
em função da sua importância relativa no conjunto das 5 
categorias (DUNHAM, 2008).
O fator de ponderação f é uma medida de proporção, ponderando nacomposição do 
IGDT a importância relativa das categorias. Tal fator pode ter seus valores obtidos por 
qualquer método de ponderação (por exemplo, pela importância média dada pelos 
líderes de diversas áreas do terminal, ou até mesmo arbitrada pela administração 
central).
A vantagem dessa abordagem é que, na medida em que novas categorias e índices 
forem sendo criados ou abandonados, o IGDT se altera proporcionalmente. Veja o 
exemplo a seguir.
Considerando a composição do fator f e seus valores, o IGDT pode ser expresso por: 
 
Categorias f Índices
Infraestrutura (IE) 15 I1, I2, I3
Gerência do Terminal (GT) 15 I1, I2, I3 e I4
Despesas e Receitas (DR) 30 I1, I2, I3, I4 e I5
Gerência de Viagens (GV) 15 I1, I2, I3
Geração de Viagens (GG) 25 I1, I2, I3 e I4
29
2. A Qualidade nos Terminais Rodoviários
Para Nascimento (2010), o projeto adequado de um terminal rodoviário de passageiros 
é de extrema importância para a garantia de segurança, conforto e comodidade ao 
usuário durante sua utilização. Ele também é necessário para proporcionar uma 
operação adequada dos veículos, de forma a garantir condições satisfatórias de 
segurança, confiabilidade, pontualidade e comodidade nas manobras executadas no 
interior e nas entradas e saídas do terminal.
Ademais, na dicção de Gouvêa (1980), o terminal não pode ser considerado um 
elemento isolado dentro do contexto urbano, visto que é um subsistema local que 
gera impactos internos nos usuários, e externos na comunidade como um todo. 
Por isso, é importante que o gestor do terminal esteja alinhado com a qualidade dos 
serviços prestados em relação aos seguintes aspectos:
• Padrões de serviço ofertados aos seus usuários: esses padrões condicionam a 
eficiência, a utilidade e a qualidade dos serviços no terminal na medida em que 
refletem o dimensionamento dos itens funcionais necessários.
• Projeto visual do terminal: o aspecto visual do terminal, especialmente o interno, 
deve ser projetado de forma a reduzir a ansiedade do passageiro com a viagem 
e a orientar os usuários, proporcionando assim um maior nível de satisfação aos 
mesmos.
• Conforto e conveniência: além dos aspectos visuais e dos padrões de serviço, 
estão relacionados com a proteção acústica, o sistema de ventilação, iluminação, 
proteção contra intempéries e facilidades de acesso aos pedestres e pessoas 
com deficiência.
• Manutenção: relaciona-se às condições de limpeza, saneamento e manutenção 
dos equipamentos mecânicos (escadas rolantes, elevadores).
• Serviços de apoio: a concessão de espaços para serviços de apoio, tais como 
lanchonetes, bancas de jornais e revistas, quiosques, entre outros, deve ser 
realizada de modo a evitar conflitos na circulação dos usuários. 
30
Como já foi mencionado, além dos impactos internos nos usuários, o terminal também 
pode ocasionar uma série de impactos externos na malha urbana e na comunidade. Com 
isso, muita atenção deve ser dada aos aspectos de qualidade em relação à comunidade.
• Mudanças no uso do solo nos arredores do terminal: um terminal de passageiros, 
dependendo do seu tamanho e das características de seus serviços, tende a se 
tornar um centro polarizador de atividades, especialmente comerciais e de 
serviços, atraindo para a sua área de entorno novos investimentos, incentivados 
pelo volume de pessoas que a ele se dirige. Como consequência, o gestor do 
terminal deve zelar pelos aspectos estéticos e pelos laços de parceria com sua 
vizinhança.
• Congestionamentos: a capacidade operacional do terminal depende de um 
adequado sistema de acesso. Por ser um polo gerador de viagens, o terminal 
precisa ter uma estrutura viária de acesso com condições adequadas de operação.
• Estética: por serem elementos estruturadores do espaço à sua volta, os 
terminais podem induzir tanto um processo de degradação urbana quanto de 
reurbanização de áreas deterioradas. 
• Aspecto socioeconômico: os terminais podem proporcionar novos empregos 
à comunidade, bem como trazer investimentos para as suas áreas de entorno. 
Assim, é importante atentar a uma boa política de responsabilidade social.
• Qualidade do meio ambiente: o gestor do terminal deve atuar no sentido 
de reduzir os níveis de poluição sonora, visual e ambiental, o que impacta, 
positivamente, na qualidade do meio ambiente e, em consequência, na 
tranquilidade e saúde da comunidade.
31
Resumindo
O Indicador de Geração de Viagens (GG) permite ao gestor avaliar a dinâmica 
da utilização do terminal na geração de viagens em diferentes situações.
O Índice Geral de Desempenho do Terminal (IGDT) representa o valor 
resultante da combinação dos índices, agrupados e classificados por 
categoria funcional, e ponderados em função da sua importância relativa 
no conjunto das cinco categorias estudadas: Infraestrutura (IE), Gerência 
do Terminal (GT), Despesas e Receitas (DR), Gerência de Viagens (GV) e 
Geração de Viagens (GG).
Os terminais rodoviários apresentam impactos na comunidade lindeira 
e na malha urbana, tais como: mudanças no uso do solo nos arredores 
do terminal, congestionamentos, estética, aspecto socioeconômico e 
qualidade do meio ambiente.
Glossário
Dimensionamento: ato de dar certa importância a.
Polarizador: é um filtro que só permite a passagem de luz polarizada em uma direção 
específica. 
Ponderação: qualidade de quem age com reflexão; meditação.
32
Marque a alternativa correta:
(1) O projeto visual do terminal rodoviário de passageiros 
não interfere na prestação dos serviços.
( ) Certo ( ) Errado
(2) Constituem índices que compõem o Indicador de Geração 
de Viagens (GG) do terminal rodoviário de passageiros:
( ) Índice de Linhas Ofertadas por Horário (ILOH)
( ) Índice de Linhas Ofertadas por Empresa (ILOE)
( ) Índice de Horários Ofertados por Empresa (IHOE)
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
(3) A capacidade operacional do terminal depende de 
um adequado sistema de acesso. Por ser um polo gerador 
de viagens, o terminal precisa ter uma estrutura viária de 
acesso com condições adequadas de operação.
( ) Certo ( ) Errado
(4) São aspectos relacionados à qualidade interna dos 
serviços prestados em um terminal rodoviário de passageiros, 
exceto:
( ) Padrões de serviço ofertados aos seus usuários
( ) Conforto e conveniência
( ) Serviços de apoio
( ) Congestionamento viário 
Atividades
33
Referências
SENNA, L. A. S. Economia e Planejamento dos Transportes. Rio de Janeiro: Campus, 
2014.
SOARES, U. P. Procedimento para Localização de Terminais Rodoviários Interurbanos, 
Interestaduais e Internacionais de Passageiros. Dissertação de Mestrado. Programa 
de Engenharia de Transporte. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.
TORBI, M. Reflexões sobre o Transporte Coletivo de Passageiros. São Paulo: EMT, 
2014.
34
Gabarito
Unidade 10
1 - Errado
2 - D
3 - Certo
4 - D
Unidade 11
1 - Certo
2 - D
3 - Certo
4 - D
Unidade 12
1 - Errado
2 - D
3 - Certo
4 - D
	Unidade 10 | Indicadores de Desempenho na Gestão de Terminais Rodoviários
	1. A Escolha de Indicadores e Índices de Desempenho na Gestão de Terminais Rodoviários
	1.1. Indicador de Infraestrutura (IE)
	1.2. Indicador de Gerência do Terminal (GT)
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 11 | Gestão de Terminais - gerência de viagens
	1. A Escolha de Indicadores e Índices de Desempenho na Gestão de Terminais Rodoviários (Continuação)
	1.1. Indicador de Despesas e Receitas (DR)
	1.2. Indicador da Gerência de Viagens (GV)
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 12 | Gestão de Terminais - Geração de viagens
	1. A Escolha de Indicadores e Índices de Desempenho na Gestão de Terminais Rodoviários (Continuação)
	1.1. Indicador de Geração de Viagens (GG)
	1.2. Índice Geral de Desempenho do Terminal (IGDT)
	2. A Qualidade nos Terminais Rodoviários
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Gabarito

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