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AP_v2_administraçao de terminais rodoviarios_25042017 - modulo 5

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Administração 
de Terminais 
Rodoviários
MÓDULO 5
2
Sumário
Unidade 13 | Novos Modelos de Exploração de Terminais 4
1. Desafios do Financiamento da Implantação de 
Novos Terminais Rodoviários 6
2. Exemplo de Financiamento de Implantação do Novo 
Terminal Rodoviário de Belo Horizonte - MG 8
Glossário 12
Atividades 13
Referências 14
Unidade 14 | Acessibilidade nos Terminais 15
1. A Acessibilidade aos Terminais Rodoviários 17
2. As Adaptações e Reformas Necessárias são Complicadas e Caras? 17
3. A Adequada Sinalização 18
4. Cuidados com o Piso 18
5. Tipos de Sinalização no Piso 19
6. As Rampas 20
7. Cuidados com as Escadas 20
8. Corrimãos e Guarda - Corpos 21
Glossário 23
Atividades 24
Referências 25
Unidade 15 | Acessibilidade e Infraestrutura 27
1. Vagas Reservadas para Veículos 29
3
2. Bilheterias e Balcões de Informação 30
3. Embarque e Desembarque em Ônibus 30
4. Cuidados com Sanitários 31
5. Telefones Públicos Acessíveis 33
6. Equipamentos Eletromecânicos 34
7. Atendimento Prioritário 34
Glossário 35
Atividades 36
Referências 37
Gabarito 38
4
UNIDADE 13 | NOVOS MODELOS 
DE EXPLORAÇÃO DE TERMINAIS
5
Unidade 13 | Novos Modelos de Exploração de 
Terminais
Como ser criativo na ampliação ou implantação de novos 
terminais rodoviários? Qual a estrutura de financiamento de 
um projeto de infraestrutura de transportes com a participação 
do capital privado?
Nos dias atuais, vivemos um paradoxo: enquanto os entes governamentais passam por 
dificuldades financeiras, as demandas por transporte e novas infraestruturas não param 
de crescer. Nesse contexto, é preciso encontrar formas criativas que possam dar condições 
de financiabilidade aos projetos.
Nesta unidade, abarcaremos os desafios do financiamento da implantação de novos 
terminais rodoviários de passageiros e será visto o exemplo de financiamento de 
implantação do novo Terminal Rodoviário de Passageiros de Belo Horizonte – MG.
Fonte: www.pibay.com
6
1. Desafios do Financiamento da Implantação de Novos 
Terminais Rodoviários
De acordo com a NTU (2016), pode-se verificar, na Figura 4, o percentual de programas 
de financiamento em infraestrutura de transportes do Governo Federal, previstos por 
tipo de intervenção. 
Programas de financiamento em infraestrutura de transportes do Governo Federal – representatividade dos projetos 
previstos por tipo de intervenção. 
Fonte: NTU (2016)
Mais da metade dos programas referem-se ao modo rodoviário de transporte e ao 
atendimento à Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei no 12.587/2012), havendo, 
por conseguinte, a implantação de terminais rodoviários de passageiros. 
Contudo, boa parte desses programas não foi executado, sendo que, de um lado, as 
várias esferas de governo passam por sérios problemas de caixa para investimento e, 
de outro lado, as demandas por melhores infraestruturas de transporte aumentam 
cada vez mais.
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
14,1
32,5
4,2
1,2 1,2 1,0 0,8 0,4
2,8
4,0
13,7
15,8
4,83,8
Projetos
Sistemas
BRT
Corredor
de ônibus
Faixa
exclusiva
Ciclovia Trem Metrô Monotrilho VLT Aeromóvel Teleférico ITS Obra
viária
Outros Projeto
excluído do
cronograma
7
Apenas para se ter uma ideia da dimensão do mercado de transporte rodoviário de 
passageiros, consoante a NTU (2016), somente em um mês são movimentados mais de 
400 milhões de passageiros pelo transporte urbano no país. E, de acordo com a ANTT 
(2016), no transporte interestadual e internacional, o movimento anual de 2014 foi de 
99,6 milhões de passageiros.
Devido a essa demanda e à necessidade de investimentos em infraestrutura, o Brasil 
passou por mudanças em seu regramento jurídico, possibilitando a participação de 
atores privados, além dos tradicionais públicos, como se descreve:
• Obras públicas tradicionais: contratação de obras públicas de infraestrutura 
de transportes por meio da Lei de Contratos e Licitações (Lei no 8.666/1993), 
realizando-se o financiamento do projeto com recursos públicos.
• Concessões de serviços públicos: a prestação de serviços públicos pode vir 
acompanhada da obrigação da concessionária implantar a infraestrutura – no caso, 
terminal rodoviário –, em que o instrumento legal utilizado é a Lei de Concessões 
(Lei no 8.987/1995), sendo a concessionária remunerada, principalmente, pela 
cobrança de tarifa dos passageiros e por receitas alternativas.
As receitas alternativas incluem desde o arrendamento 
interno de áreas comerciais, a veiculação de publicidade, a 
exploração de estacionamentos, e até a exploração imobiliária 
do entorno das estações, com construção de shopping centers 
e office buildings (edifício de escritórios).
• Parcerias público-privadas: nesses casos, a simples cobrança de tarifa 
dos passageiros não é suficiente para manter a viabilidade financeira do 
empreendimento e a remuneração da concessionária — o governo deve entrar 
com uma parcela de complementação da tarifa. O instrumento legal utilizado é a 
Lei no 11.079/2004.
Um exemplo dessa nova forma de exploração de terminais rodoviários de passageiros 
será visto no item seguinte.
8
2. Exemplo de Financiamento de Implantação do Novo 
Terminal Rodoviário de Belo Horizonte - MG
O exemplo refere-se aos estudos de viabilidade que foram levados à Consulta Pública 
pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS), em 2011, para 
a implantação do novo Terminal Rodoviário de Passageiros de Belo Horizonte – MG.
De acordo com a BHTRANS (2011), o modelo escolhido de implantação do novo terminal 
de passageiros foi sob o regime de concessão pública. Na modelagem do negócio e de 
concessão, os vários atores envolvidos se beneficiariam, a saber:
• Prefeitura: com a criação de um legado para a população, melhoria da mobilidade 
no centro da cidade, menor desembolso para a Prefeitura, financiamento do 
sistema viário de acesso ao terminal por meio da concessão.
• População: o principal benefício é a melhoria da qualidade do serviço de 
transporte.
Entre os benefícios à população, também se incluem: a 
revitalização da região, a criação de um centro de lazer e 
compras no entorno do terminal, a melhoria do sistema viário 
das regiões Central e de São Gabriel de Belo Horizonte, a maior 
integração entre os sistemas de transporte, facilitando o acesso 
ao terminal.
• Concessionária: exploração de empreendimentos no entorno a critério 
dos investidores, remuneração atrativa do capital privado, possibilidade de 
financiamento competitivo, potencial de valorização da região, alavancando as 
unidades de negócio e financiamento do sistema viário de acesso ao terminal por 
meio da concessão.
9
No tocante à dimensão da infraestrutura, estavam previstos nos estudos de viabilidade 
(BHTRANS, 2011):
 • Terminal rodoviário:
1. Área total: 70 mil m²;
2. Área construída: 27 mil m²;
3. 56 plataformas;
4. 479 vagas de estacionamento;
5. 2.887 m² de área bruta locável (ABL);
6. Área para apoio operacional: capacidade para 26 ônibus e 75 táxis; 
7. Investimento: R$ 59 milhões.
• Shopping (sugerido nos estudos de viabilidade):
1. Área construída estimada: 30.523 m²;
2. ABL: 12.209 m²;
Área do novo terminal rodoviário de Belo Horizonte – MG, com previsão de shopping e hotel, de acordo com os 
estudos de viabilidade
Fonte: BHTRANS (2011)
10
3. 610 vagas de estacionamento;
4. Público-alvo: classes C e D;
5. Fácil acesso ao terminal rodoviário (< 300m); 
6. Investimento: R$ 33 milhões.
De acordo com a Lei no 8.987/1995, parte das receitas 
alternativas arrecadadas pela concessionária, além de ajudar 
no financiamento de implantação das infraestruturas, deve ser 
revertida à modicidade tarifária.
• Hotel (sugerido nos estudos de viabilidade):
1. Área construída: 3.978 m²;
2. 180 quartos com área útil de 17 m²;
3. Fácil acesso às áreas de comércio e serviços existentes no shopping e terminal 
rodoviário (< 500m);
4. Investimento: R$ 13 milhões.
Quantoà estruturação do negócio, de acordo com os estudos de viabilidade 
(BHTRANS, 2011), previa-se:
Estruturação de negócios
11
A relação entre o Poder Concedente e a Sociedade de Propósito Específico (SPE) 
seria materializada por meio de Contrato de Concessão. O Poder Público seria 
remunerado mediante o pagamento de outorga. A SPE — criada pelos Acionistas 
Privados da Concessionária — seria remunerada pelas tarifas pagas pelos usuários do 
terminal rodoviário e pelas receitas provenientes dos empreendimentos acessórios. 
A Concessionária teria de cumprir determinados indicadores de desempenho (QID), 
que seriam verificados por ente independente (Verificador Independente). Caso o 
desempenho fosse não satisfatório, a Concessionária seria penalizada por meio de 
pagamento de multas.
Assista, no link indicado, a uma reportagem sobre a concessão 
de quatro terminais rodoviários de passageiros no Estado do 
Rio de Janeiro e procure identificar o que foi melhorado:
<https://www.youtube.com/watch?v=-xBhOeQ1Wd0>
Resumindo
Há diversas formas de implantar uma infraestrutura de transportes tal qual 
o terminal rodoviário de passageiros: obra pública tradicional, concessão e 
parcerias público-privadas.
Em épocas de dificuldades de fluxo de caixa dos entes governamentais, 
e alta pressão por melhores e amplas infraestruturas de transporte, 
os modelos referentes à concessão e à parceria público-privada têm se 
mostrado uma alternativa atrativa.
Seja qual for a estrutura de negócios a ser adotada, é importante frisar 
que ele deve trazer benefícios a todos os atores relacionados: aos usuários, 
população lindeira, poder público e agentes privados.
12
Glossário
Concessão: consentimento, permissão, transigência.
Estruturação de negócios: processo ou efeito de estruturar um negócio.
Paradoxo: pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e 
gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, 
a crença ordinária e compartilhada pela maioria.
13
Marque a alternativa correta:
(1) Nas parcerias público-privadas, a simples cobrança de tarifa dos 
usuários sempre é suficiente para manter a viabilidade financeira 
do empreendimento e a remuneração da concessionária.
( ) Certo ( ) Errado
(2) A prestação de serviços públicos pode vir acompanhada da 
obrigação de se implantar a infraestrutura – no caso, terminal 
rodoviário –, em que o instrumento legal utilizado é a Lei no 
8.987/1995, sendo o titular remunerado, principalmente, pela 
cobrança de tarifa dos passageiros e por receitas alternativas, 
não se exigindo a participação financeira do ente público. Estamos 
falando do regime de:
( ) Obras públicas tradicionais
( ) Concessão pública
( ) Participação público-privada
( ) Nenhuma das respostas anteriores está correta.
(3) De acordo com a Lei no 8.987/1995, parte das receitas 
alternativas arrecadadas pela concessionária de um terminal 
rodoviário de passageiros, além de ajudar no financiamento de 
implantação das infraestruturas, deve ser revertida à modicidade 
tarifária.
( ) Certo ( ) Errado
(4) São exemplos de negócios que geram receitas alternativas 
e podem ser explorados pelo concessionário de um terminal 
rodoviário de passageiros:
( ) Estacionamento de veículos
( ) Arrendamento de áreas internas para lojistas
( ) Veiculação de propaganda e publicidade
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas
Atividades
14
Referências
TORBI, M. Reflexões sobre o Transporte Coletivo de Passageiros. São Paulo: EMT, 
2014.
VASCONCELLOS, E. A. Mobilidade Urbana: O que Você Precisa Saber. São Paulo: Cia 
das Letras, 2013.
______. Mobilidade Urbana e Cidadania. São Paulo: Senac, 2012.
______. Transporte Urbano nos Países em Desenvolvimento – Reflexões e Propostas. 
São Paulo: Annablume, 2000.
15
UNIDADE 14 | ACESSIBILIDADE 
NOS TERMINAIS
16
Unidade 14 | Acessibilidade nos Terminais
Como deve ser a acessibilidade para pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida nos terminais rodoviários? As adaptações 
necessárias são complexas e caras? Que cuidados se deve ter 
com a sinalização, piso, rampas e escadas?
A acessibilidade aos equipamentos públicos não constitui apenas um direito ao cidadão 
garantido em normas legais. O seu cumprimento por parte dos gestores revela, além de um 
amadurecimento no trato com clientes portadores de necessidades especiais, também um 
avanço nas condições ofertadas de bem-estar, um estímulo à permanência e ao consumo 
no terminal.
Nesta unidade, falaremos sobre a acessibilidade aos terminais rodoviários de passageiros, 
uma reflexão das adaptações e reformas necessárias nas instalações, cuidados básicos 
com a sinalização, piso, rampas, escadas, corrimãos e guarda-corpos.
Fonte: www.pibay.com
17
1. A Acessibilidade aos Terminais Rodoviários
De acordo com Torbi (2014) e a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da 
Pessoa com Deficiência (SNPDPD, 2015), o Decreto no 5.296/2004 determina que, 
para a promoção da acessibilidade a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, 
devem ser observadas as regras gerais nele previstas, complementadas pelas normas 
técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelas 
disposições contidas na legislação federal, estadual, municipal e do Distrito Federal.
A principal norma técnica que trata da acessibilidade em 
edificações de uso público – tais como terminais rodoviários de 
passageiros – é a NBR 9050:2015. Entretanto, é necessário 
ressaltar que existem leis e normas complementares específicas 
para o transporte e assuntos correlatos que o gestor de terminal 
deve consultar.
2. As Adaptações e Reformas Necessárias são Complicadas 
e Caras?
As adaptações e reformas em edificações existentes podem ser onerosas quando mal 
planejadas e mal executadas. Porém, se o gestor do terminal rodoviário de passageiros 
utilizar a criatividade, é possível realizar adaptações de forma a garantir o conforto 
e a segurança necessária, por meio de intervenções simples, que podem ser feitas 
rapidamente e com poucos recursos financeiros.
Quer novos ou antigos, é extremamente importante que os terminais – bem como 
os pontos de parada rodoviários — sejam plenamente acessíveis. As adaptações são 
possíveis na grande maioria das edificações.
18
3. A Adequada Sinalização
O símbolo internacional de acesso indica a acessibilidade aos serviços e identifica 
os espaços e equipamentos acessíveis ou utilizados por pessoas com deficiência ou 
mobilidade reduzida.
O símbolo internacional de acesso deve ser afixado em local visível ao público em 
entradas, áreas e vagas de estacionamento, sanitários, áreas reservadas para pessoas 
em cadeiras de rodas, equipamentos exclusivos para o uso de pessoas portadoras de 
deficiência, entre outros.
4. Cuidados com o Piso
O piso e as tampas de caixa de inspeção e de visita devem ter superfície regular (sem 
buracos e ondulações), firme, estável e antiderrapante, mesmo quando molhado.
Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados, sendo que:
• Até 5 mm de altura: não demandam tratamento especial; 
• Entre 5mm e 15 mm: devem ser transformados em rampa; e
• Superior a 15 mm: devem ser transformados em degrau ou rampa, e ser sinalizados 
adequadamente.
Fonte: noreassu.blogspot.com.br Fonte: www.plottar.com.br Fonte: www.atacadaodoepi.com.br
19
Os capachos, forrações, carpetes e tapetes devem ser instalados de maneira a evitar 
que o desnível entre a superfície e o piso não exceda a 5 mm.
As grelhas e juntas devem estar, preferencialmente, fora do 
fluxo principal de circulação. Onde não for possível evitar tal 
situação, os vãos da grelha no sentido da caminhada devem ter 
no máximo 1,5 cm, no intuito de evitar que as rodas, de cadeiras 
de rodas, carrinhos de bebês e malas, fiquem emperradas. 
5. Tipos de Sinalização no Piso
Existem dois tipos de sinalização tátil de piso: de alerta e direcional.A sinalização de alerta sinaliza situações que envolvem risco 
de segurança, enquanto que a sinalização direcional orienta a 
realização de um percurso. Ambas devem ter cor contrastante 
com a do piso à sua volta.
A sinalização de alerta deve ser aplicada nas seguintes situações:
• Obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m, como telefones públicos e caixas de 
coleta dos Correios;
• No início e fim de escadas fixas, escadas rolantes e rampas;
• Junto a desníveis como plataformas de embarque e desembarque nos ônibus e 
trens;
• Junto a porta de elevadores; 
• Quando houver mudança de direção entre duas ou mais linhas de sinalização tátil 
direcional.
20
6. As Rampas
As rampas facilitam a acessibilidade, o deslocamento de usuários de cadeira de rodas, 
idosos, carrinhos de bebê e malas. Não requerem a instalação de equipamentos ou 
materiais sofisticados, e possuem baixo custo para sua implantação.
A circulação é mais ágil em rampas e requer menos esforços. 
Não requer atenção exclusiva com o cuidado no deslocamento, 
como acontece nas escadas. Possibilita apreciar a paisagem, 
lojas e vitrines, aumentando a percepção das instalações e 
produtos oferecidos nos terminais rodoviários de passageiros. 
A fim de que as rampas sejam eficazes, elas devem proporcionar ligações diretas, ou 
seja, devem evitar percursos que transmitam a sensação de longa distância ao serem 
percorridas e perda de tempo. Além disso, devem ser dotadas de piso antiderrapante 
e sinalização de alerta para auxílio ao deficiente visual.
As rampas devem ter inclinação máxima de 8,33%, sendo permitido, em casos 
excepcionais, 12,5%. 
7. Cuidados com as Escadas
As dimensões dos pisos e espelhos das escadas devem ser constantes (iguais) em toda 
a escada. Espelhos menores que 16 cm devem ser evitados.
A largura mínima para escadas em rotas acessíveis é de 1,20 m, e deve dispor de guia 
de balizamento.
Deve haver, no mínimo, um patamar a cada 3,20 m de desnível, e sempre que houver 
mudança de direção.
21
8. Corrimãos e Guarda - Corpos
Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados, a 0,92 m 
e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o ponto central do piso do degrau (no 
caso de escadas) ou do patamar (no caso de rampas).
Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas 
e rampas, e devem prolongar-se paralelamente ao patamar, pelo menos por 0,30 m nas 
extremidades, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão.
As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento 
recurvado, ser fixadas ou justapostas à parede ou piso ou, 
ainda, ter desenho contínuo, sem protuberâncias. 
Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do 
corrimão no sentido do caminhamento, ele pode ser feito ao longo da área de 
circulação, ou fixado na parede adjacente.
Exemplos de corrimãos em escada e rampa. Medidas em metros 
Fonte: ABNT (2015)
22
Quando se tratar de escadas ou rampas com largura igual ou 
superior a 2,40 m – muito comuns em terminais rodoviários — é 
necessária a instalação de, no mínimo, um corrimão 
intermediário, garantindo faixa de circulação com largura 
mínima de 1,20 m. 
Assista, no link indicado, aos exemplos de problemas 
decorrentes da falta de acessibilidade aos usuários com 
deficiênicia e mobilidade reduzida no terminal rodoviário de 
Belém – PA:
<https://www.youtube.com/watch?v=n8bNkxCNH5A>
Resumindo
A principal norma técnica que trata da acessibilidade em terminais 
rodoviários de passageiros é a NBR 9050:2015. Contudo, esteja atento, visto 
que existem leis e normas complementares específicas para o transporte e 
assuntos correlatos, que o gestor de terminal deve consultar.
Quanto à sinalização acessível, é importante que o gestor do terminal 
rodoviário esteja atento ao seguinte: a sinalização de alerta sinaliza 
situações que envolvem risco de segurança, enquanto que a sinalização 
direcional orienta a realização de um percurso. Ambas devem ter cor 
contrastante com a do piso à sua volta.
Lembre-se de que a circulação é mais ágil em rampas e requer menos 
esforços. Não requer atenção exclusiva com o cuidado no deslocamento, 
como acontece tanto nas escadas. Possibilita apreciar a paisagem, lojas e 
vitrines, aumentando a percepção das instalações e produtos oferecidos 
nos terminais rodoviários de passageiros.
23
Glossário
Edificações: ato de edificar ou construir alguma coisa, como um edifício. O conceito de 
edificação está relacionado com a construção civil, significando as técnicas usadas para 
a construção de edifícios, sejam eles direcionados para habitação ou comércio.
Mobilidade: característica do que é móvel ou do que é capaz de se movimentar.
Protuberância: parte mais elevada, que se destaca numa superfície; saliência, 
excrescência, proeminência.
24
Marque a alternativa correta:
(1) As rampas das edificações devem ter inclinação máxima 
de 8,33%, sendo permitido, em casos excepcionais, 12,5%. 
( ) Certo ( ) Errado
(2) Julgue as assertivas seguintes. Os desníveis de qualquer 
natureza devem ser evitados da seguinte forma: 
( ) Até 5 mm de altura: não demandam tratamento especial.
( ) Entre 5mm e 15 mm: devem ser transformados em rampa. 
( ) Superior a 15 mm: devem ser transformados em degrau 
ou rampa, e ser sinalizados adequadamente.
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
(3) Os corrimãos laterais podem ser descontínuos, com 
interrupção nos patamares das escadas e rampas.
( ) Certo ( ) Errado
(4) Com relação à sinalização acessível de alerta, esta deve 
ser aplicada nas seguintes situações:
( ) Obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m, como 
telefones públicos e caixas de coleta dos Correios.
( ) No início e no fim de escadas fixas, escadas rolantes e 
rampas.
( ) Junto a desníveis como plataformas de embarque e 
desembarque nos ônibus e trens.
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
 
Atividades
25
Referências
CRISTO, F. Psicologia e trânsito: Reflexões para pais, educadores e (futuros) 
condutores. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
D’AGOSTO, M. A. Transporte, Uso de Energia e Impactos Ambientais. Rio de Janeiro: 
Campus, 2015.
DENATRAN. Manual de Direção Defensiva. Disponível em: <www.denatran.gov.br>. 
Acesso em janeiro de 2016.
DNER. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Manual de Implantação de 
Terminais Rodoviários de Passageiros. Brasília: DNER, 1986.
DUNHAM, J.A. Simulador para Terminais Rodoviários de Passageiros Intermunicipais: 
Contribuição para a Avaliação de Desempenho de Terminais Rodoviários no 
Estado do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação de 
Engenharia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008.
GOUVÊA, V. B. Contribuição ao Estudo de Terminais Urbanos de Passageiros. Rio de 
Janeiro: IME, 1980.
HOFFMANN, M. H.; CRUZ, R. M.; ALCHIERI, J. C. Comportamento Humano no Trânsito. 
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <www.ibge.gov.
br>. Acesso em janeiro de 2016. 
NTU. Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano. Disponível em: 
<www.ntu.org.br>. Acesso em janeiro de 2016.
SNPDPD. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 
Disponível em: <www.pessoacomdeficiencia.gov.brr>. Acesso em janeiro de 2016.
SENNA, L. A. S. Economia e Planejamento dos Transportes. Rio de Janeiro: Campus, 
2014.
SOARES, U. P. Procedimento para Localização de Terminais Rodoviários Interurbanos, 
Interestaduais e Internacionais de Passageiros. Dissertação de Mestrado. Programa 
de Engenharia de Transporte. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.
26
TORBI, M. Reflexões sobre o Transporte Coletivo de Passageiros. São Paulo: EMT, 
2014.
VASCONCELLOS, E. A. Mobilidade Urbana: O que Você Precisa Saber. São Paulo: Cia 
das Letras, 2013.
______. Mobilidade Urbana e Cidadania. São Paulo: Senac, 2012.
______. Transporte Urbano nos Países emDesenvolvimento – Reflexões e Propostas. 
São Paulo: Annablume, 2000.
27
UNIDADE 15 | ACESSIBILIDADE E 
INFRAESTRUTURA
28
Unidade 15 | Acessibilidade e Infraestrutura
O que diferencia uma vaga de estacionamento convencional de 
uma reservada? Quais cuidados se deve ter na instalação de 
bilheterias e balcão de informações para atender aos usuários 
com necessidades especiais? A que detalhes se deve ficar 
atento em relação a banheiros acessíveis?
Dando continuidade ao tema de acessibilidade nos terminais rodoviários, é importante 
que o gestor do terminal se passe por um usuário com necessidades especiais, a fim de ter 
sua própria percepção das mudanças indispensáveis. A partir de então, poderá antecipar-
se aos desejos desse grupo de clientes.
Nesta unidade, estudaremos vagas reservadas para veículos, bilheterias e balcão de 
informações, embarque e desembarque em ônibus, cuidados com os sanitários, telefones 
públicos acessíveis, equipamentos eletromecânicos, atendimento prioritário.
Fonte: www.freeimages.com
29
1. Vagas Reservadas para Veículos
Há dois tipos de vagas reservadas: para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos 
por idosos; e para os veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com 
deficiência.
A sinalização vertical das vagas reservadas deve estar posicionada de maneira a não 
interferir com as áreas de acesso ao veículo e com a circulação dos pedestres.
As vagas para estacionamento para idosos devem ser posicionadas próximo das 
entradas, garantindo o menor percurso de deslocamento.
Já as vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam conduzidos por 
pessoas com deficiência devem:
• Ter sinalização vertical específica;
• Contar com um espaço adicional de circulação com, no mínimo, 1,20 m de largura, 
quando afastadas da faixa de travessia de pedestres;
• Estar vinculadas à rota acessível que as interligue aos polos de atração;
• Estar localizada de forma a evitar a circulação entre veículos;
• Ter piso regular e estável;
• Percurso máximo:
O percurso máximo entre a vaga e o acesso à edificação ou 
elevadores deve ser de, no máximo, 50 m. 
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2. Bilheterias e Balcões de Informação
As bilheterias e os balcões de informação devem estar próximos às entradas, exceto 
em locais de grande ruído. Devem ser facilmente identificados e localizados em rotas 
acessíveis.
Para facilitar a leitura labial e gestual, o projeto de iluminação deve assegurar que a 
face do atendente seja uniformemente iluminada. Telas e grades podem dificultar a 
comunicação e devem ser utilizadas somente em casos essenciais, por questões de 
segurança.
As bilheterias e balcões de informação acessíveis devem 
possuir superfície com extensão mínima de 0,90 m e altura 
entre 0,90 m a 1,05 m do piso acabado, assegurando-se largura 
livre mínima sob a superfície de 0,80 m. Deve ser garantida 
aproximação lateral à pessoa em cadeira de rodas (PCR) e 
circulação adjacente que permita giro de 180°.
Próximo às bilheterias devem ser disponibilizados dispositivos organizadores de 
fila, para que as filas de espera não interfiram no acesso de pessoas com mobilidade 
reduzida e PCR.
Em bilheterias e balcões de informações localizados em ambientes ruidosos, em locais 
de grande fluxo de pessoas – tais como em terminais rodoviários de passageiros — ou 
nos casos de separação do atendente com o usuário por uma divisória de segurança, 
deve ser previsto sistema de amplificação de voz.
3. Embarque e Desembarque em Ônibus
As principais soluções adotadas para a realização de embarque e desembarque em 
ônibus são as seguintes:
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• Plataforma para embarque e desembarque em nível com o veículo;
• Plataforma elevatória instalada no veículo;
• Rampa (com acionamento motorizado ou manual) em veículo de piso baixo, o 
qual pode também possuir sistema de movimentação vertical da suspensão.
Em geral, as soluções adotadas para veículos urbanos também podem ser aplicadas no 
transporte rodoviário semiurbano, intermunicipal, interestadual e internacional.
No transporte rodoviário, a cadeira de transbordo é a solução 
mais utilizada, pois possibilita o deslocamento até o interior do 
veículo, e não requer a adaptação do ônibus. A cadeira de 
transbordo deve ser operada por pessoal da empresa de 
transporte, devidamente treinado.
Com relação à sinalização direcional, esta deve ser aplicada em áreas de circulação 
onde não há guia de balizamento – tais como meio-fio e paredes —, sinalizando o 
caminho a ser percorrido em espaços amplos. Nas plataformas de ônibus, ela tem a 
função de orientar o embarque e desembarque.
A sinalização de alerta tem o intuito de sinalizar a proximidade à borda da plataforma, 
que pode ser tanto rebaixada quanto em nível com o piso interno do ônibus.
4. Cuidados com Sanitários
Os sanitários devem estar localizados em rotas acessíveis, próximo à circulação principal, 
preferencialmente integrados às demais instalações sanitárias, e devidamente 
sinalizados.
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Do total de bacias sanitárias, ao menos 5% devem ser acessíveis, 
sendo no mínimo 1 (uma) peça, ou seja, 1 bacia sanitária, por 
sexo. A regra é a mesma para os lavatórios.
Em estabelecimentos como terminais rodoviários, independentemente de atender à 
quantidade mínima de 5 % de peças sanitárias acessíveis, deve também ser previsto 
um sanitário acessível para cada sexo junto a cada conjunto de sanitários.
As portas dos boxes com bacia sanitária devem ter sentido de 
abertura para fora. A instalação de bacia sanitária deve prever 
área de transferência a partir da cadeira de rodas, com barras 
de apoio que garantam maior praticidade e segurança.
Os lavatórios devem ser suspensos, dotados de barras de apoio e área livre de 
aproximação de cadeira de rodas. Demais acessórios como cabides, saboneteiras, 
toalheiros, papeleiras, porta-objetos e puxadores de gavetas, armários e portas, devem 
ter sua área de utilização dentro da faixa de alcance confortável.
Medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de 
reforma – vista superior 
 Fonte: ABNT (2015)
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Para mais detalhes, instalação de mictórios e áreas para banho, 
consulte a NBR 9050:2015.
5. Telefones Públicos Acessíveis
Os telefones públicos podem ser adaptados para cada tipo de deficiência: auditiva, 
da fala, locomotora e visual. A adaptação mais simples é para o usuário de cadeira de 
rodas e pessoas de baixa estatura, em que um aparelho convencional é instalado com 
altura inferior à dos demais aparelhos.
Os telefones acessíveis devem estar localizados junto aos 
demais telefones públicos, em rotas acessíveis e devidamente 
sinalizados.
Nos terminais rodoviários, deve ser instalado pelo menos um telefone que transmita 
mensagens de texto (TDD) ou tecnologia similar, instalado a uma altura entre 0,75 m 
e 0,80 m do piso acabado, devendo ser sinalizado.
Quando instalados nas calçadas, os telefones não podem interferir na faixa livre de 
circulação de pedestres.
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6. Equipamentos Eletromecânicos
Além dos elevadores e escadas rolantes normalmente utilizados em terminais 
rodoviários, há diversos outros tipos e modelos de equipamentos eletromecânicos 
disponíveis no mercado, para movimentação de usuários com mobilidade reduzida ou 
portadores de deficiência. Tais equipamentos podem ser empregados em locais onde 
não seja viável a construção de rampas ou outros dispositivos.
Elevadores e plataformas, que podem ser verticais e inclinadas, 
consomem menos energia elétrica, pois são acionados somente 
no momento do uso. Escadas e esteiras rolantes são indicadas 
para locais de grande fluxo, em que a demanda justifica o 
funcionamento permanente.
Qualquer que seja o tipo de equipamento a ser empregado, deve-se atender aos 
requisitos da NBR 9050:2015.
7. Atendimento Prioritário
De acordo com o Decreto no 5.296/2004, os órgãos da administração pública direta, 
indireta e fundacional, e as empresas prestadoras de serviços públicos devem dispensaratendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade 
reduzida.
O não cumprimento dessa obrigação legal pode ensejar a 
aplicação de sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, 
previstas em lei.
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Resumindo
Adaptar o terminal rodoviário às necessidades dos clientes portadores 
de deficiência ou com mobilidade reduzida significa contribuir para a 
mobilidade urbana e, no sentido mais amplo, para a inclusão social.
Ao realizar as modificações nas instalações existentes ou planejar novo 
terminal, consulte, além da legislação federal e estadual, a legislação de 
seu município. Não improvise. Faça a ação correta da primeira vez!
Regra muitas vezes esquecida não apenas pelos operadores de terminais 
rodoviários, mas também pelas empresas de transporte: os passageiros 
portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida têm prioridade no 
atendimento. Com isso, instrua seus funcionários e todos os seus parceiros 
que tais pessoas devem ser atendidas antes de quaisquer outros clientes. 
Esse é verdadeiro selo da cidadania!
Glossário
Acessibilidade: qualidade ou caráter do que é acessível. Facilidade na aproximação, no 
tratamento ou na aquisição.
Percurso: ato ou efeito de percorrer. Distância ou espaço percorrido; trajeto.
Similar: que é da mesma natureza; análogo, equivalente, semelhante.
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Marque a alternativa correta:
(1) Em bilheterias e balcões de informações de terminais 
rodoviários de passageiros, deve ser previsto sistema de 
amplificação de voz.
( ) Certo ( ) Errado
(2) As vagas para estacionamento de veículos que conduzam 
ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência devem:
( ) Ter sinalização vertical específica.
( ) Contar com um espaço adicional de circulação com, 
no mínimo, 1,20 m de largura, quando afastadas da faixa de 
travessia de pedestres.
( ) Ter piso regular e estável.
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
(3) Nos terminais rodoviários, deve ser instalado pelo menos 
um telefone que transmita mensagens de texto (TDD) ou 
tecnologia similar.
( ) Certo ( ) Errado
(4) As principais soluções adotadas para a realização de 
embarque e desembarque em ônibus são as seguintes:
( ) Plataforma para embarque e desembarque em nível com 
o veículo.
( ) Plataforma elevatória instalada no veículo.
( ) Rampa com acionamento motorizado ou manual.
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Atividades
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Referências 
ABNT. NBR 9050:2015 — Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
DNER. Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de Passageiros. Brasília: 
DNER, 1986.
DUNHAM, J.A. Simulador para Terminais Rodoviários de Passageiros Intermunicipais: 
Contribuição para a Avaliação de Desempenho de Terminais Rodoviários no 
Estado do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação de 
Engenharia. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008.
GOUVÊA, V. B. Contribuição ao Estudo de Terminais Urbanos de Passageiros. Rio de 
Janeiro: IME, 1980.
NASCIMENTO, H. P. Metodologia para Avaliação do Nível de Qualidade dos Terminais 
de Atendimento aos Usuários do Sistema de Transporte Rodoviário Interurbano de 
Passageiros. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Transportes. 
Brasília: UnB, 2010.
38
Gabarito
Unidade 13
1 - Errado
2 - D
3 - Certo
4 - D
Unidade 14
1 - Certo
2 - D
3 - Certo
4 - D
Unidade 15
1 - Certo
2 - D
3 - Certo
4 - D
	Unidade 13 | Novos Modelos de Exploração de Terminais
	1. Desafios do Financiamento da Implantação de Novos Terminais Rodoviários
	2. Exemplo de Financiamento de Implantação do Novo Terminal Rodoviário de Belo Horizonte - MG
	Glossário
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	Unidade 14 | Acessibilidade nos Terminais
	1. A Acessibilidade aos Terminais Rodoviários
	2. As Adaptações e Reformas Necessárias são Complicadas e Caras?
	3. A Adequada Sinalização
	4. Cuidados com o Piso
	5. Tipos de Sinalização no Piso
	6. As Rampas
	7. Cuidados com as Escadas
	8. Corrimãos e Guarda - Corpos
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	Atividades
	Referências
	Unidade 15 | Acessibilidade e Infraestrutura
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	3. Embarque e Desembarque em Ônibus
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