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AP_v2_administraçao de terminais rodoviarios_25042017 - modulo 1

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Administração 
de Terminais 
Rodoviários
MÓDULO 1
2
Sumário
Apresentação 4
Unidade 1 | Breve Histórico do Transporte Urbano 6
1. A Evolução do Transporte Urbano 8
2. O Surgimento do Ônibus com Tração Mecânica 10
Glossário 13
Atividades 14
Referências 15
Unidade 2 | A Dimensão do Transporte Urbano 16
1. A Importância do Transporte Urbano 18
2. Conceitos Básicos Relacionados ao Transporte Urbano 19
3. O Transporte Público Urbano 20
4. Planejamento, Gestão e Operação 22
Glossário 23
Atividades 24
Referências 25
Unidade 3 | Modos de Transporte Urbano 26
1. Classificação dos Modos de Transporte Urbano 28
1.1. Modo Privado ou Individual 28
1.2. Modo Público, Coletivo ou de Massa 28
1.3. Modo Semipúblico 29
2. Modo de Transporte Público, Coletivo ou de Massa 29
2.1. Sustentação e Dirigibilidade 30
2.2. Energia para a Locomoção 30
3
2.3. Espaço Utilizado para a Locomoção 32
Glossário 33
Atividades 34
Referências 35
Gabarito 36
4
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Administração de Terminais Rodoviários! 
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que tem a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo. 
O curso possui carga horária total de 70 horas e foi organizado em 5 módulos e 15 
unidades, conforme a tabela a seguir.
Módulos Unidades Carga Horária
1
Unidade 1 | Breve 
Histórico do Transporte 
Urbano
5 h
Unidade 2 | A Dimensão do 
Transporte Urbano
5 h
Unidade 3 | Modos de 
Transporte Urbano 
5 h
2
Unidade 4 | Conceitos 
e Características do 
Transporte Urbano 
5 h
Unidade 5 | Linhas e Redes 
no Transporte Público
5 h
Unidade 6 | Integração no 
Transporte Público Urbano
5 h
3
Unidade 7 | Elementos dos 
Terminais Rodoviários 
5 h
Unidade 8 | Terminais 
Rodoviários de 
Passageiros – Classificação 
5 h
Unidade 9 | Terminais 
Rodoviários de 
Passageiros – Instalações
5 h
5
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60; 
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato por e-mail no endereço eletrônico suporteead@sestsenat.
org.br ou pelo telefone 0800 72 82 891.
Bons estudos!
4
Unidade 10 | Indicadores 
de Desempenho na Gestão 
de Terminais
5 h
Unidade 11 | Gestão de 
Terminais – Gerência de 
Viagens
4 h
Unidade 12 | Gestão de 
Terminais – Gerações de 
Viagens
4 h
5
Unidade 13 | Novos 
Modelos de Exploração de 
Terminais 
4 h
Unidade 14 | 
Acessibilidade e 
Adaptações nos Terminais
4 h
Unidade 15 | 
Acessibilidade e 
Infraestrutura nos 
Terminais
4 h
6
UNIDADE 1 | BREVE HISTÓRICO 
DO TRANSPORTE URBANO
7
Unidade 1 | Breve Histórico do Transporte Urbano
Como se desenvolveu o transporte urbano? Como se deu 
o surgimento dos ônibus com tração mecânica? Por que é 
importante um gestor de terminal rodoviário de passageiros 
entender de mobilidade urbana?
Para que o gestor de terminal rodoviário de passageiro possa entender melhor o contexto 
em que está inserida a sua atividade, os conhecimentos abordados neste curso serão 
transmitidos de forma gradual, partindo-se do transporte urbano, passando pela 
infraestrutura de transportes, até chegar à gestão de terminais propriamente dita. 
Vamos dar início a esta primeira unidade com a evolução do transporte urbano para, em 
seguida, tratar do surgimento do ônibus com tração mecânica.
Fonte: www.freeimages.com
8
1. A Evolução do Transporte Urbano
De acordo com Torbi (2014) e Ferraz (2004), a história do desenvolvimento do 
transporte urbano está intrinsecamente relacionada à evolução dos núcleos urbanos. 
A explicação da relação existente entre o desenvolvimento do 
transporte urbano e a evolução dos núcleos urbanos advém do 
fato de que os meios de transporte disponíveis sempre 
exerceram e exercem grande influência na localização, no 
tamanho e nas características das cidades, bem como nos 
hábitos da população.
O crescimento e o progresso econômico e social de uma cidade dependem, sobretudo, 
das facilidades de troca de informações e produtos com outras localidades. É por isso 
que as primeiras aglomerações humanas irromperam à beira do mar e dos grandes rios 
e lagos, uma vez que o meio de transporte predominante na época eram as embarcações. 
E o desenvolvimento de outros meios de transporte — tais como o ferroviário, 
inicialmente, e, em seguida, o rodoviário e o aéreo – é que permitiu o surgimento de 
cidades distantes das rotas de navegação mais importantes.
Todavia, a dimensão das cidades estava condicionada 
a dois fatores: a capacidade de obter alimentos e 
combustíveis – por meio de produção própria ou do 
deslocamento a outras aglomerações; e a distância 
máxima que as pessoas podiam percorrer a pé para 
trabalhar e realizar outras atividades concernentes 
à vida urbana.
Tomando como base o fato de que a maioria das 
viagens com destino à área central das cidades 
eram realizadas a pé, com velocidade de caminhada 
de 4 km/h, em um tempo máximo de viagem de 20 
minutos, chegamos à conclusão de que a distância 
do centro a que, em tese, as primeiras cidades 
poderiam chegar era de cerca de 1,3 km.
Fonte: www.freeimages.com
9
Com o advento dos primeiros ônibus, as cidades puderam desenvolver-se um pouco 
mais. Não pelo fato de que a velocidade desses veículos fosse muito maior – era de, 
aproximadamente, 5 km/h –, mas sim porque não precisar despender esforço físico 
permitia deslocamentos mais longos.
Os bondes puxados por cavalos – os quais se locomoviam à velocidade em torno de 7 
km/h – transformaram, novamente, a possibilidade de crescimento das aglomerações 
humanas. O bonde elétrico, por sua vez – com velocidade de cerca de 15 km/h – 
revolucionou, peremptoriamente, o crescimento das cidades, as quais podiam chegar 
a 7,5 km de raio de extensão.
Não obstante, vieram os ônibus e os automóveis — que se 
deslocavam a velocidades maiores – fazendo as cidades 
crescerem ainda mais. Além disso, destaca-se que também 
contribuíram para o desenvolvimento das cidades o trem 
suburbano e o metrô, bem como a implantação de vias 
expressas, em que os veículos podem se locomover a velocidades 
muito maiores do que nas vias comuns.
Em relação ao uso do solo urbano, houve a influência do tipo de transporte. Quando o 
deslocamento era realizado a pé ou se valendo de animais, as cidades eram pequenas 
e densas. Com os bondes, as cidades começaram a se desenvolver ao longo das linhas, 
porque as pessoas procuravam morar próximo, e ter os seus negócios nas redondezas, 
das vias férreas. 
Com os trens suburbanos, teve início a ocupação não uniforme do uso do solo, 
prevalecendo a concentração de moradias e atividades próximas às áreas das estações. 
Com os ônibus e os automóveis, houve mudanças positivas e negativas. As positivas 
estão relacionadas à permeabilidade do espaço urbano ao automóvel e ao ônibus, 
permitindo a ocupação dos vazios deixados pelo bonde e pela ferrovia e adensando 
mais uniformemente o tecido urbano. Já as mudanças negativas dizem respeito à 
expansão da mancha urbana de forma irracional, provocando baixas densidades de 
ocupação e, dessa forma, deteriorando a eficiência econômica da infraestrutura viária 
e dos serviços públicos, assim como do próprio transporte urbano.
10
Outro ponto importante é que o transporte público suscitava a 
concentração de atividades comerciais e de serviços na área 
central das cidades, uma vez que era aonde os passageiros 
chegavam por meio de viagens diretas,sem transbordos. Com a 
utilização do automóvel, a descentralização das cidades foi 
bastante favorecida. Dessa forma, apareceram os shopping 
centers um pouco mais afastados dos centros. Além disso, tal 
descentralização permitiu um pequeno alívio para a falta de 
estacionamentos nas regiões centrais do comércio tradicional.
Entretanto, o crescente uso do automóvel acarretou problemas variados para as 
aglomerações humanas: congestionamentos, acidentes, poluição atmosférica, 
desumanização dos espaços devido às grandes áreas destinadas a vias e 
estacionamentos, baixa eficiência econômica em face da necessidade de grandes 
investimentos no sistema viário e ao espraiamento das cidades.
Atualmente, os congestionamentos atingiram níveis alarmantes, 
a tal ponto de a velocidade de deslocamento do ônibus ou do 
automóvel, em várias grandes cidades brasileiras, ser menor do 
que a velocidade dos bondes empregados no passado.
2. O Surgimento do Ônibus com Tração Mecânica
Consoante Torbi (2014) e Ferraz (2004), no século XIX, foram realizadas diversas 
tentativas para movimentar os ônibus com propulsão mecânica – a propulsão a vapor 
foi uma delas. Contudo, a tentativa exitosa ocorreu em 1890, quando os primeiros 
ônibus movidos a gasolina começaram a circular em algumas cidades da Alemanha, 
França e Inglaterra.
11
Qual a origem da palavra ônibus? Várias das designações têm 
origem em omnibus — significando “para todos” em latim. Este 
termo foi usado, desde o século XIX, para designar um tipo de 
transporte coletivo de passageiros puxado a cavalo, usado nas 
grandes cidades do mundo, com características e funções muito 
semelhantes aos transportes coletivos atuais. A partir da 
utilização da propulsão mecânica, começa-se a adotar a forma 
ônibus.
Por volta de 1920, iniciou-se a operação dos primeiros ônibus movidos a óleo diesel, 
começando pela Alemanha, depois indo para a Inglaterra. Uma ocorrência interessante 
é que, nessa época, as rodas dos ônibus deixaram de ser de borracha maciça e mudaram 
para pneus com câmaras de ar.
Com isso, o ônibus passou a suceder o bonde no transporte urbano devido às seguintes 
vantagens: 
• Menor custo, visto que não necessita de subestações de energia elétrica, trilhos 
e cabos elétricos; 
• Flexibilidade nas rotas em face da possibilidade de desvio de trechos de vias 
públicas bloqueadas por incidentes ou execução de serviços; e 
• Maior confiabilidade, em razão de as interrupções no sistema de energia elétrica 
não interromperem todo o transporte.
Com o galgar do tempo, diversas inovações 
tecnológicas foram incorporadas aos ônibus, até 
culminar nos modelos dos ônibus modernos, os quais 
constituem o principal modo de transporte público 
urbano empregado, atualmente, ao redor do mundo 
(NTU, 2016).
Não se pode olvidar, é claro, do ônibus elétrico – 
também denominado de trólebus. Ele teve grande 
importância no transporte urbano no período entre 
1920 e 1950, sendo que a primeira linha regular data 
de 1901, em Paris, na França.
Fonte: www.freeimages.com
12
Nos Estados Unidos, por exemplo, a utilização do trólebus iniciou-se, de forma mais 
intensa, em 1925, principalmente com o aproveitamento da rede elétrica dos bondes.
Em diversos países do mundo, o apogeu dos trólebus ocorreu nas cercanias de 1950. 
Nas décadas seguintes, muitos dos sistemas foram desativados. 
Diversos fatores contribuíram para o declínio do uso do 
trólebus, entre eles: a rigidez das rotas; o custo de operação 
superior ao do ônibus a diesel; a menor confiabilidade em 
relação aos ônibus a diesel; a massificação do uso do automóvel.
Resumindo
A explicação da relação existente entre o desenvolvimento do transporte 
urbano e a evolução dos núcleos urbanos advém do fato de que os meios 
de transporte disponíveis sempre exerceram, e ainda exercem, grande 
influência na localização, no tamanho e nas características das cidades, 
bem como nos hábitos da população.
Atualmente, os congestionamentos atingiram níveis alarmantes, devendo-
se priorizar os meios de transporte coletivo – tais como os ônibus – em 
detrimento dos automóveis.
Com o passar do tempo, diversas inovações tecnológicas foram incorporadas 
aos ônibus, até culminar nos modelos dos ônibus modernos, os quais 
constituem o principal modo de transporte público urbano empregado, 
atualmente, ao redor no mundo.
13
Glossário
Apogeu: o mais alto grau, o ponto culminante. 
Concernentes: que possui algum tipo de relação com; relativo: o argumento 
concernente ao estudo proposto.
Galgar: caminhar, perpassar, dando grandes passos.
Gradual: que aumenta ou diminui por grau: ordem gradual. 
Intrinsecamente: que faz parte da essência; que é característico, próprio.
Irromperam: Invadir; entrar com ímpeto ou violentamente: os alunos irromperam na 
sala.
Peremptoriamente: de maneira decisiva, de modo categórico.
14
Marque a alternativa correta: 
(1) As rodas dos primeiros ônibus eram fabricadas de 
borracha maciça e mudaram para pneus com câmaras de ar.
( ) Certo ( ) Errado
(2) O ônibus passou a suceder o bonde no transporte urbano 
devido às seguintes vantagens:
( ) Menor custo, visto que não necessita de subestações de 
energia elétrica, trilhos e cabos elétricos.
( ) Flexibilidade nas rotas em face da possibilidade de desvio 
de trechos de vias públicas bloqueadas por incidentes ou 
execução de serviços.
( ) Maior confiabilidade, em razão de as interrupções 
no sistema de energia elétrica não interromperem todo o 
transporte.
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
(3) Com o advento dos primeiros ônibus, as cidades puderam 
desenvolver-se um pouco mais. Não pelo fato de que a 
velocidade desses veículos fosse muito maior, mas porque 
a não necessidade de esforço físico permitia deslocamentos 
mais longos.
( ) Certo ( ) Errado
(4) O crescente uso do automóvel acarretou variados 
problemas para as aglomerações humanas, exceto:
( ) Congestionamentos
( ) Acidentes
( ) Poluição atmosférica
( ) Humanização dos espaços urbanos
Atividades
15
Referências
ABNT. NBR 9050:2015 — Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ABETRAN. Associação Brasileira de Educação de Trânsito. Disponível em: <www.
abetran.org.br>. Acesso em janeiro de 2016. 
ABRATI. Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros. 
Disponível em: <www.abrati.org.br>. Acesso em janeiro de 2016. 
16
UNIDADE 2 | A DIMENSÃO DO 
TRANSPORTE URBANO
17
Unidade 2 | A Dimensão do Transporte Urbano
Por que o transporte urbano é tão importante para o tecido 
urbano? Quais os principais motivos de viagem no transporte 
urbano? Quais as funções desse tipo de transporte? 
Uma das formas de irrigar o complexo tecido das cidades é por meio do transporte urbano. 
Sem um adequado planejamento, gestão e operação, tal tecido pode não mais realizar 
suas funções e entrar em colapso.
Nesta unidade, abordaremos a importância do transporte urbano, conceitos básicos, 
características do transporte público urbano, planejamento, gestão e operação.
Fonte: www.pixabay.com
18
1. A Importância do Transporte Urbano 
Para Torbi (2014) e Vasconcellos (2013), a caracterização da qualidade de vida de uma 
sociedade e, por conseguinte, do seu grau de desenvolvimento econômico e social, 
depende das características dos sistemas de transporte de passageiros, ou seja, da 
facilidade de deslocamento de pessoas.
Da mesma forma, pode-se dizer que o nível de desenvolvimento econômico e social 
dessa sociedade está atrelado às características dos sistemas de transporte de cargas, 
isto é, às facilidades de deslocamento de mercadorias.
As atividades comerciais, industriais, educacionais e de lazer – que são imprescindíveis 
à vida nas cidades contemporâneas – somente são praticáveis com o deslocamento 
de pessoas e mercadorias. Com isso, o transporte urbano é tão importante para a 
qualidadede vida da sociedade quanto os serviços de abastecimento de água, coleta 
de esgoto, suprimento de energia elétrica, educação, saúde e segurança pública.
Você já parou para pensar a respeito da mobilidade urbana?
A mobilidade é o elemento fundamental que permite o 
desenvolvimento urbano. Quando se proporciona a mobilidade 
adequada para todas as classes sociais, pode-se dizer que há 
uma ação essencial no processo de desenvolvimento econômico 
e social das cidades.
Em todos os países do globo, os temas associados à oferta de 
um transporte urbano apropriado estão sempre presentes nos 
debates sociais, já que a maioria da população vive nas cidades.
No Brasil, por exemplo, de acordo com o IBGE (2014), mais de 
80% da população habita as cidades. Com isso, dos cerca de 
202 milhões de habitantes da nação, 161 milhões utilizam os 
sistemas de transporte urbano. E este número tende a crescer 
todo ano, com o aumento da população economicamente ativa. Fonte: www.freeimages.com
19
Um dos fatos que também fundamentam a importância do transporte urbano está 
embasado em seus custos. O custo de transporte nas grandes cidades constitui uma 
parcela expressiva da matriz de custos urbanos. Eles englobam o investimento, a 
manutenção e a operação de todo o sistema viário – vias, obras de arte especiais e 
correntes (viadutos, pontes, túneis, trevos, drenagens), sinalizações, equipamentos de 
controle e fiscalização, bem como das vias específicas de transporte público e de todos 
os veículos públicos e privados.
Para se ter uma ideia, somente o custo do transporte público 
coletivo em algumas grandes cidades supera o custo de outros 
serviços públicos básicos, tais como o abastecimento de água, 
coleta de esgoto, o suprimento de energia elétrica e a iluminação 
pública.
2. Conceitos Básicos Relacionados ao Transporte Urbano 
Transporte, de forma simplificada, pode ser entendido como o 
deslocamento de pessoas e mercadorias.
O termo transporte urbano é utilizado para designar os 
deslocamentos de pessoas e mercadorias realizados nas 
cidades (FERRAZ, 2004).
Para Torbi (2014) e a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP, 2016), os 
motivos de viagem que levam as pessoas a se deslocarem são variados, tais como: 
trabalho, estudo, compras, lazer e outras necessidades específicas (banco, órgãos 
públicos, tratamento de saúde). Por sua vez, o deslocamento de carga nas cidades 
ocorre pelos seguintes motivos: coleta de lixo, entrada de insumos nas fábricas e 
obras, saída de produtos acabados das fábricas, entrada e saída de mercadorias de 
estabelecimentos comerciais, movimentação de terra, transporte de mudanças, entre 
outros.
20
Mas, para que haja a movimentação de pessoas e de cargas, existem os denominados 
modos de transporte, que representam a modalidade ou a maneira de se efetuar o 
deslocamento. Encontram-se vários modos de transporte de passageiros no meio 
urbano: a pé, de bicicleta, montados em animal, em veículo tracionado por animal, com 
motocicleta ou congêneres, de carro, de van, de ônibus, por trem, bonde, embarcação, 
helicóptero, entre outros. Já o transporte de cargas nas cidades, pode ser realizado 
por: caminhões, camionetas e congêneres, carros, vans, veículos tracionados por 
animal etc.
Outro conceito que se deve ter em mente diz respeito à relação existente entre os 
modos de transporte e o tamanho das cidades. Mas, por que isso? 
O tamanho da cidade determina, na maior parte dos casos, o 
modo de locomoção dos seus habitantes.
Com isso, pode-se constatar que em:
• Cidades muito pequenas: o deslocamento é realizado, sobretudo, a pé e de 
bicicleta;
• Cidades de porte médio: predominam as bicicletas, carros, transporte coletivo 
por ônibus;
• Cidades grandes: observam-se, além dos outros modos, o uso de ônibus maiores 
(articulados ou biarticulados) e metrô.
3. O Transporte Público Urbano 
Já conhecido o transporte urbano, foca-se, agora, no transporte público urbano, em 
especial no transporte público coletivo, em que inúmeras pessoas são transportadas 
juntas em um mesmo veículo.
21
Certamente, você deve estar se perguntando quais são as funções do transporte 
coletivo urbano. Nessa linha de raciocínio, consoante Ferraz (2004) e a Associação 
Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU, 2016), podem ser elencadas as 
suas principais funções:
• Aspecto social e democrático: representa um modo de transporte motorizado, 
seguro e cômodo e acessível às pessoas de baixa renda, assim como uma 
importante alternativa para quem não pode dirigir (crianças, adolescentes, 
idosos, deficientes) ou para quem prefere não dirigir.
• Aspecto de substituição do modo de transporte: o transporte coletivo urbano 
pode substituir o uso do automóvel, visando à melhoria de qualidade de vida 
por meio da redução de poluição ambiental, congestionamentos e acidentes de 
trânsito.
• Aspecto de uso do solo: contribui para tornar mais racional tanto a ocupação 
quanto o uso do espaço urbano, fazendo as cidades mais humanizadas e eficientes 
quanto ao transporte.
• Aspecto econômico: as atividades econômicas da maioria das cidades se realizam 
em função do transporte público, visto que é o meio usado por grande parte dos 
clientes e empregados do comércio, da área de serviços e da indústria.
Com isso, é possível deduzir que o transporte público urbano é essencial para a 
vitalidade econômica, a justiça social, a qualidade de vida e a eficiência das cidades 
modernas.
Transporte passa a ser direito social na Constituição Federal
Em outubro de 2014, a sociedade brasileira obteve uma 
importante conquista. Após passar por duas votações em cada 
uma das casas do Congresso Nacional, a proposta de inclusão 
do transporte na lista de direitos sociais da Constituição Federal 
foi aprovada por unanimidade. Agora, a mobilidade urbana 
ganha destaque no artigo 6º, ao lado de educação, saúde, 
alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência 
social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos 
desamparados.
22
4. Planejamento, Gestão e Operação 
Na lição de Torbi (2014) e Ferraz (2004), a experiência, em linhas gerais, aponta no 
sentido de que a operação do transporte público urbano deve ser realizada por 
empresas privadas, sendo que o planejamento e a gestão – incluindo a regulamentação, 
administração, fiscalização e programação da operação – pelo poder público.
As empresas privadas mostram, na maioria dos casos, maior eficiência em relação às 
empresas públicas, sendo, com isso, mais apropriadas à realização da operação do 
transporte público. Já o seu planejamento e a gestão devem ser realizados pelo governo 
municipal, uma vez que o transporte coletivo urbano apresenta grande influência na 
qualidade de vida, na justiça social, na ocupação e uso do solo, nas atividades comerciais 
e, enfim, na eficiência econômica das cidades.
Do outro lado, a ausência de planejamento e gestão prejudica a eficiência e a qualidade 
do transporte coletivo, degrada a qualidade de vida da comunidade e é capaz de levar 
os operadores a uma competição predatória, causando a desordem econômica e legal 
do sistema.
Resumindo
O custo dos transportes públicos têm um peso expressivo nas contas dos 
municípios. Em algumas grandes cidades, ele supera o custo de outros 
serviços públicos básicos, tais como o abastecimento de água, coleta de 
esgoto, o suprimento de energia elétrica e a iluminação pública.
As atividades econômicas da maioria das cidades se desenvolvem em função 
do transporte público, tendo em vista que é o meio usado por grande parte 
dos clientes e empregados do comércio, da área de serviços e da indústria.
Lembre-se que, a partir de outubro de 2014, a mobilidade urbana entrou 
no rol dos direitos sociais dos cidadãos brasileiros.
23
Glossário
Atrelado: que está preso por alguma coisa.
Colapso: falência, esgotamento.
Rol: lista; relação mais ou menos detalhada.
Suprimento:ação ou efeito de suprir; auxílio, adição, suplemento.
Unanimidade: todos estão de acordo, pensamentos iguais, ideias iguais, concordância.
24
Marque a alternativa correta:
(1) O tamanho da cidade determina, na maior parte dos 
casos, o modo de locomoção dos seus habitantes.
( ) Certo ( ) Errado
(2) Em cidades muito pequenas, o deslocamento é realizado, 
sobretudo, pelos seguintes modos de transporte listados, 
exceto:
( ) A pé
( ) Bicicletas
( ) Automóveis
( ) Metrô
(3) O transporte coletivo urbano pode substituir o uso do 
automóvel, visando à melhoria de qualidade de vida por meio 
do crescimento da poluição ambiental, congestionamentos 
e acidentes de trânsito.
( ) Certo ( ) Errado
(4) Entre as funções do transporte coletivo urbano, podem 
ser elencadas:
( ) O aspecto social e democrático
( ) O aspecto de substituição de modo de transporte
( ) O aspecto de uso do solo
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Atividades
25
Referências
ABNT. NBR 9050:2015 — Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
ABETRAN. Associação Brasileira de Educação de Trânsito. Disponível em: <www.
abetran.org.br>. Acesso em janeiro de 2016. 
ABRATI. Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros. 
Disponível em: <www.abrati.org.br>. Acesso em janeiro de 2016. 
ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Disponível em: 
<www.anp.org.br>. Acesso em janeiro de 2016. 
26
UNIDADE 3 | MODOS DE 
TRANSPORTE URBANO 
27
Unidade 3 | Modos de Transporte Urbano 
Como se dá a classificação dos modos de transporte urbano? 
Quais as principais características do modo de transporte 
público coletivo? Por que a energia é um tema tão importante 
para a locomoção nas cidades?
Um dos modos do transporte urbano – que é o transporte público coletivo – está 
intrinsecamente relacionado aos terminais rodoviários de passageiros. Isso ocorre porque 
é este modo de transporte que faz surgir a necessidade dos terminais e é responsável pela 
sua alimentação e distribuição.
Nesta unidade, estudaremos a classificação dos modos de transporte urbano e o modo de 
transporte público coletivo.
Fonte: blog.opovo.com.br
28
1. Classificação dos Modos de Transporte Urbano
De acordo com Torbi (2014), a NTU (2016) e Ferraz (2004), os modos de transporte 
urbano de passageiros podem ser classificados em três grandes grupos, a saber: 
privado ou individual; público, coletivo ou de massa; e semipúblico.
1.1. Modo Privado ou Individual
Nesse modo de transporte urbano, os veículos são dirigidos por um dos usuários, o 
qual pode selecionar, em regra, o trajeto e o horário de partida. Isso denota que existe 
flexibilidade de uso do espaço e tempo. Em geral, o transporte é realizado de porta a 
porta e podem existir pequenas distâncias a serem vencidas a pé para completar as 
viagens. 
No modo de transporte privado ou individual, a capacidade do 
veículo é pequena e sua posse pode ser momentânea, no caso 
de ser emprestado ou ser utilizado a serviço.
Constituem exemplos do modo de transporte privado: a pé, bicicleta, motocicleta e 
congêneres, automóveis, vans, caminhonetes, montado em animal e veículo de tração 
animal.
1.2. Modo Público, Coletivo ou de Massa
Nesse caso, os veículos são de propriedade de empresas que operam em rotas 
predefinidas e horários programados. Não há tanta flexibilidade de uso do espaço e 
tempo, sendo que o transporte não se caracteriza por ser porta a porta, visto que, 
29
por vezes, é necessário caminhar distâncias consideráveis para completar as viagens. 
A capacidade dos veículos é relativamente grande, e a viagem, compartilhada por 
considerável número de viajantes.
Constituem exemplos do modo de transporte público: ônibus, bonde, trem suburbano 
e metrô.
1.3. Modo Semipúblico
Nessa condição, os veículos são de propriedade de uma empresa ou de um indivíduo, 
e podem ser usados por grupos de indivíduos ou por qualquer pessoa, apresentando 
trajeto e horários adaptáveis às necessidades dos usuários. Com isso, mostra 
características intermediárias entre os modos de transporte privado e público. 
Constituem exemplos do modo de transporte semipúblico: táxi, mototáxi, carona 
programada, lotação, veículo fretado e alugado.
Tendo em vista os objetivos deste curso, a seção seguinte focará as características dos 
modos de transporte público, culminando no modo ônibus.
2. Modo de Transporte Público, Coletivo ou de Massa
Nesta seção, serão retratadas algumas características do modo de transporte público, 
tais como: sustentação e dirigibilidade, energia para a locomoção, espaço utilizado. As 
outras características — preferência em semáforos, tipo de bilhetagem, tipo de parada 
e operação em comboio – serão vistas na próxima unidade.
30
2.1. Sustentação e Dirigibilidade
Para Torbi (2014), Ferraz (2004) e Vasconcellos (2000), há, basicamente, dois tipos 
de tecnologia empregados no transporte público urbano: veículos sobre pneus que 
rodam em vias pavimentadas ou não – a exemplo dos ônibus – e veículos sobre rodas 
de aço apoiadas em trilhos – como os bondes e trens.
Para os veículos sobre pneus, as alterações de direção são feitas por meio do giro do 
volante pelo condutor. Nos veículos sobre trilhos, eles são guiados pelo contato do 
friso da roda com a parte interna do boleto do trilho.
Decerto, você está se perguntando: quais as vantagens e desvantagens?
As vantagens do transporte sobre trilhos em relação ao 
transporte sobre pneus são as seguintes: menor consumo de 
energia, devido ao fato de a resistência ao movimento ser 
menor no rolamento da roda de aço sobre o trilho; dirigibilidade 
automática; maior vida útil dos veículos. No entanto, existem 
desvantagens: elevados custos de implantação e manutenção; 
impossibilidade de os veículos saírem da rota, para desviar de 
acidentes próximos ou para possibilitar serviços imediatos de 
manutenção da via.
2.2. Energia para a Locomoção
Nos ensinamentos de Torbi (2014), ANTP (2016) e Ferraz 
(2004), as fontes energéticas mais utilizadas na tração dos 
veículos de transporte coletivo público são o óleo diesel e a 
energia elétrica. Também são empregados, embora em escala 
menor, o gás natural, o biodiesel, o álcool, a gasolina, as 
baterias elétricas e até o hidrogênio. 
Fonte: www.shutterstock.com
31
Os veículos sobre trilhos – bondes e trens – empregam, em sua maioria, a energia 
elétrica como fonte de propulsão.
Os ônibus, em sua maior parcela, usam o óleo diesel como combustível. Ressalta-se 
que a utilização de gás natural nesses veículos vem aumentando, tendo em vista a 
necessidade de redução da poluição ambiental. 
O óleo diesel comercializado em todo o Brasil contém 7% de 
biodiesel. Esta regra foi estabelecida pelo Conselho Nacional 
de Política Energética (CNPE) em novembro de 2014, e 
aumentou de 5% para 7% o percentual obrigatório de mistura 
de biodiesel ao óleo diesel. A contínua elevação do percentual 
de adição de biodiesel ao diesel demonstra o sucesso do 
Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel e da 
experiência acumulada pelo Brasil na produção e no uso em 
larga escala de biocombustíveis.
O biodiesel é um combustível produzido a partir de óleos 
vegetais ou de gorduras animais. Dezenas de espécies vegetais 
presentes no Brasil podem ser usadas na produção do biodiesel, 
entre elas soja, dendê, girassol, babaçu, amendoim, mamona e 
pinhão-manso (ANP, 2016).
Também, existem os ônibus híbridos (diesel-elétrico): a energia é produzida por um 
motor propelido a óleo diesel, gás ou outro combustível que aciona um gerador elétrico, 
o qual, por seu turno, faz operar um motor elétrico e canaliza a energia não utilizada 
para ser armazenada em baterias ou outro dispositivo, para aproveitamento posterior. 
A vantagem dessa tecnologia consiste na redução do consumo de combustível e 
na emissão de poluentes,cujos valores são distintos para cada tipo de substância 
contaminante.
32
2.3. Espaço Utilizado para a Locomoção
Para Torbi (2014), ANTP (2016) e Ferraz (2004), em função do espaço disponível à 
locomoção dos veículos destinados ao transporte público coletivo urbano, é possível 
observar as seguintes situações:
• Movimento em vias junto com o tráfego geral;
• Movimento em vias em faixas exclusivas, ou seja, uma separação parcial;
• Movimento em vias em canaletas, ou seja, segregação total; e
• Movimento em vias específicas e isoladas, no nível do solo, subterrâneas ou 
aéreas.
Qual o objetivo do emprego de faixas exclusivas e canaletas?
O objetivo é aumentar a velocidade e a capacidade do 
deslocamento dos ônibus ou veículos sobre trilhos.
Não se pode esquecer de algumas soluções – aparentemente 
mais radicais e utilizadas em grandes cidades – como destinar 
algumas ruas somente para os veículos de transporte coletivo 
ou, ainda, toda uma área na região central das cidades.
33
Resumindo
No modo de transporte público, a capacidade dos veículos é relativamente 
grande, e a viagem, compartilhada por considerável número de viajantes.
Há, basicamente dois tipos de tecnologia empregados no transporte 
público: os veículos sobre pneus (ônibus) e veículos sobre rodas de aço 
apoiadas em trilhos (trens).
A escolha das fontes energéticas utilizadas no modo de transporte público 
tem grande importância, uma vez que está relacionada diretamente com 
os custos de transporte, bem como com os aspectos ambientais da cidade.
Glossário
Congêneres: característico ou pertencente ao mesmo gênero, espécie, variedade.
Considerável: que deve ser levado em conta. Importante.
Intermediárias: que está no meio.
Repercute: o mesmo que: ecoa, entoa, impressiona, reflete, repete, ressoa.
Segregação: separar, afastar, isolar, apartar.
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Marque a alternativa correta:
(1) No modo de transporte privado ou individual, a capacidade 
do veículo é pequena e sua posse pode ser momentânea, no 
caso de ser emprestado ou ser utilizado a serviço.
( ) Certo ( ) Errado
(2) São características do modo de transporte semipúblico, 
exceto:
( ) Os veículos podem ser de propriedade de uma empresa.
( ) Apresenta trajeto e horários não adaptáveis às 
necessidades dos usuários.
( ) Pode ser usado por grupos de indivíduos ou por qualquer 
pessoa.
( ) Apresenta características intermediárias entre os modos 
de transporte privado e público. 
(3) As faixas exclusivas e canaletas têm o objetivo de 
aumentar a velocidade e a capacidade do deslocamento dos 
ônibus ou veículos sobre trilhos.
( ) Certo ( ) Errado
(4) Em função do espaço disponível à locomoção dos veículos 
destinados ao transporte público coletivo urbano, é possível 
observar os seguintes movimentos:
( ) Em vias junto com o tráfego geral
( ) Em vias em faixas exclusivas, ou seja, uma separação 
parcial
( ) Em vias em canaletas, ou seja, segregação total
( ) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
Atividades
35
Referências
ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Disponível em: 
<www.anp.org.br>. Acesso em janeiro de 2016.
ANTP. Associação Nacional de Transportes Públicos. Disponível em: <www.antp.org.
br>. Acesso em janeiro de 2016.
BRASIL. Lei n° 13.103, de 2 de março de 2015. Dispõe sobre o exercício da profissão 
de motorista, entre outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em janeiro 
de 2016. 
______. Lei n° 12.619, de 30 de abril de 2012. Dispõe sobre o exercício da profissão de 
motorista, entre outros. Disponível em: <www.planalto.gov.br>. Acesso em janeiro de 
2016. 
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Gabarito
Unidade 1
1 - Certo
2 - D
3 - Certo
4 - D
Unidade 2
1 - Certo
2 - D
3 - Certo
4 - D
Unidade 3
1 - Certo
2 - D
3 - Certo
4 - D
	Apresentação
	Unidade 1 | Breve Histórico do Transporte Urbano
	1. A Evolução do Transporte Urbano
	2. O Surgimento do Ônibus com Tração Mecânica
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 2 | A Dimensão do Transporte Urbano
	1. A Importância do Transporte Urbano 
	2. Conceitos Básicos Relacionados ao Transporte Urbano 
	3. O Transporte Público Urbano 
	4. Planejamento, Gestão e Operação 
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Unidade 3 | Modos de Transporte Urbano 
	1. Classificação dos Modos de Transporte Urbano
	1.1. Modo Privado ou Individual
	1.2. Modo Público, Coletivo ou de Massa
	1.3. Modo Semipúblico
	2. Modo de Transporte Público, Coletivo ou de Massa
	2.1. Sustentação e Dirigibilidade
	2.2. Energia para a Locomoção
	2.3. Espaço Utilizado para a Locomoção
	Glossário
	Atividades
	Referências
	Gabarito

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