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A segurança jurídica confere aos indivíduos a garantia necessária para o desenvolvimento de suas relações sociais

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FAQUI- Faculdade de Quirinópolis
2º Período de Direito
Marianny Oliveira Martins
Tiago Vieira Costa
O princípio da segurança jurídica
Quirinópolis/Go 10 de Novembro de 2011
O princípio da segurança jurídica
 (
Trabalho elaborado na disciplina de 
Hermenêutica sob a coordenação da
 professor
a
 
Flávia
 para 
obtenção
 de crédito. 
)
	Quirinópolis/Go 10 de Novembro de 2011
O princípio da segurança jurídica
A segurança jurídica confere aos indivíduos a garantia necessária para o desenvolvimento de suas relações sociais, tendo, no Direito, a certeza das implicações dos atos praticados. O princípio da segurança jurídica possui dependência direta com os direitos fundamentais e ligação com determinados princípios que dão funcionalidade ao ordenamento jurídico brasileiro, tais como, a irretroatividade da lei, o devido processo legal, o direito adquirido, entre outros. O indivíduo deverá se sentir seguro por verificar nos textos jurídicos, a inclusão de princípios fundamentais.
 	Para que haja segurança jurídica é fundamental que o Estado tenha seus poderes divididos (Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder Judiciário), cada qual atuando dentro de suas funções, sem que um interfira nas funções dos outros. Igualmente importante é a observância, pelo poder judiciário, de uma organização que não prejudique a eficiência da aplicação das normas.
 Para se manter a segurança jurídica a própria Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 possui normas que permitem "invasões" de um poder dentro das funções de outro. Da mesma forma que a norma cria essas possibilidades de invasão, deve criar mecanismos eficientes que possam identificar quando algum órgão parte de cada poder estiver utilizando a norma para cometer excessos, fora de suas atribuições legais.
 	A Positividade do Direito que é a existência de um conjunto de normas a ser seguido por uma sociedade, em época e local determinado, dispõe claramente sobre as condutas permitidas e proibidas. Para que seja eficaz, é necessário que os indivíduos conheçam a norma, sendo que os costumes seriam repassados pelo próprio povo, de geração a geração, e as leis escritas, devidamente publicadas.
 	A Segurança de Orientação define que o Direito deve conter regras claras, de forma que não haja dúvida quanto ao seu conteúdo, simples, para que qualquer pessoa do povo possa compreender. A norma não poderia apresentar contradições, que façam nascer um conflito dentro do texto da norma e suficiência, sendo que o Direito deverá apresentar todas as soluções a qualquer situação que necessite de ser resolvida.
 	A Irretroatividade da Lei é o princípio mais importante da segurança jurídica. Ele garante que uma lei atual ou futura não poderá interferir em atos e fatos que já tenham ocorrido, e que observou, na época, a lei anterior. Se a retroatividade fosse admitida, seria criado um clima de profunda instabilidade, pois os indivíduos não teriam como prever as leis futuras, e assim ficariam inseguros diante de qualquer relação jurídica.
 	O Direito deve estar atento à realidade social a que está inserido, e com ela evoluir, sob pena de se tornar inútil. O principio da Estabilidade Relativa do Direito
propõe alguns cuidados a serem observados. Por ele, a ordem jurídica deve conservar a característica de estabilidade, mantendo um equilíbrio, pois não poderá criar novas leis de forma impulsiva, e da mesma maneira não poderá ficar inerte, pois a realidade social é complexa e é enriquecida a cada dia, tendo o Direito que acompanhar as principais mudanças, de forma progressiva, e não desordenada
 	Assim, entende-se os princípios relacionados às decisões judiciais, sendo que essas devem se apresentar sempre num mesmo sentido e coerência, pois se cada tribunal entender de uma forma diversa sobre uma mesmo assunto, isso criaria uma atmosfera de insegurança para aquele que recorre ao Poder Judiciário
 	Outro importante aspecto é o respeito a coisa julgada, quando esgotados os recursos previstos à disposição da parte, a decisão de determinado juiz ou tribunal não é mais passível de modificações, e assim deverá ser mantida. 
	Assim, a segurança jurídica deve sempre nortear o ordenamento jurídico de forma a trazer aos indivíduos a necessária segurança para o desenvolvimento das relações sociais. Analisar esses princípios garante que a segurança jurídica esteja sempre norteando o ordenamento jurídico.
Referencial Bibliográfico:
http://jus.com.br/revista/texto/4318/o-principio-da-seguranca-juridica
http://www.jurisway.org.br/v2/cursoonline.asp?id_curso=513&id_titulo=6510&pagina=21

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