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MÓDULO 5

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06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/17
MÓDULO 5
Das obrigações divisíveis e indivisíveis.
Obrigações simples: um credor, um devedor, um objeto.
Obrigações complexas: multiplicidade de pessoas e/ou de objeto.
Multiplicidade de objeto: obrigações conjuntivas, facultativas ou alternativas (vide
aulas anteriores).
Neste ponto examinaremos as obrigações complexas com multiplicidade de sujeito.
Se há mais de um credor ou mais de um devedor, é preciso verificar se a obrigação
se divide ou não em partes. Divide-se a obrigação em tantas obrigações
independentes quantas forem as partes, conforme a regra “concurso partes fiunt”.
Cada credor recebe a sua parte da prestação e cada devedor paga a fração
correspondente ao seu débito. É a regra do art. 257, CC/ 02.
Obs.: é chamada de obrigação conjunta a que apresenta pluralidade de sujeito
(chamamos de obrigação conjuntiva a que tem pluralidade de objeto, sendo
cumulativa).
Ocorre que por vezes não é possível aplicar a regra supra descrita, de divisão do
objeto pelo número de devedores e/ou de credores do vínculo obrigacional.
Verificaremos, portanto, as exceções à regra exposta acima:
1. Indivisibilidade: pela natureza do objeto (que não pode ser repartido) é possível
que haja vários devedores, e qualquer um deles seja obrigado a entregar por inteiro
a prestação. E mesmo com vários credores, deve ser paga a um só a prestação.
Ainda que cada credor só tenha direito à sua parte, e ainda que o devedor só
precise, na realidade, pagar a sua parte.
2. Solidariedade: pela lei ou por convenção, o objeto aqui é divisível, mas cada
devedor (na solidariedade passiva) pode ser compelido a entregar o todo. Na
solidariedade entre credores (solidariedade ativa), cada um dos credores pode
receber o todo.
Obs.: se a obrigação é simples o objeto é devido por inteiro, pelo devedor, e não há
por que indagar se é divisível ou indivisível. Quando é complexa a obrigação, faz-se
necessário o exame da indivisibilidade ou da solidariedade.
Obrigação indivisível:
É indivisível a obrigação quando for indivisível seu objeto, pela própria natureza. É
indivisível o objeto que, se repartido, os valores das partes em separado, ainda que
existam, não alcançam, somados, o valor do todo.
Então: um relógio, uma gravata, um sofá, um quadro, um cavalo de corridas, são
indivisíveis, tornando indivisível a obrigação de entregar (dar, restituir) tais objetos.
06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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São indivisíveis os bens quando o objeto pode ser repartido, mas tal repartição
implica em diminuição de valor. Um relógio de ouro ao ser repartido pode até dar
ensejo a pedaços de certo valor, mas as partes, reunidas, não alcancem o valor do
todo (original).
Vimos que a indivisibilidade decorre da natureza do objeto. Mas excepcionalmente
pode decorrer da lei ou da vontade das partes. Pode ser pactuada a indivisibilidade
de um imóvel rural, por exemplo. Ou as partes estabelecem para a garantia do
credor que certa prestação em dinheiro é indivisível, e pode ser cobrada
integralmente de cada devedor.
A indivisibilidade sempre favorece o credor que, podendo exigir a prestação de
quaisquer dos devedores, a exige do mais capaz em pagá-la.
Podem ser indivisíveis obrigações de dar, fazer ou não fazer.
Na obrigação de dar, quando se encomenda de duas pessoas uma tela de Chagall,
não é intuito do credor receber a parte ideal – a obrigação é indivisível. O mesmo
ocorre com um apartamento.
Obrigação de fazer: a elaboração de certo projeto de arquitetura, por exemplo, é
obrigação indivisível; o mesmo ocorre com a obrigação de outorgar escritura.
Obrigação de não fazer indivisível: não exploração de comércio em certo bairro – não
é possível cumpri-la ou descumpri-la em parte.
A obrigação de fazer fungível é divisível. Ex.: três devedores cuja prestação seja de
fertilizar cinco Km de terra.
Efeitos da indivisibilidade da prestação (se for divisível, a obrigação se divide em
tantas obrigações quantos forem os credores ou devedores – “concursu partes fiunt”;
art. 257, CC/ 02).
1. Caso de pluralidade de devedores: cada devedor é obrigado pela dívida toda (art.
259, CC/ 02). Ex.: dois indivíduos devem conseguir certa estátua para um museu.
Obs.:
a) Cada devedor só deve parte da dívida. Então, ao pagar, o devedor se sub-roga
(259, parágrafo único, CC) no direito do credor, em relação aos demais codevedores.
b) Se a obrigação for indivisível, cada devedor pode ser compelido a satisfazê-lo por
inteiro. Caso a obrigação se converta em perdas e danos por força do
inadimplemento, torna-se divisível (art. 263, CC). O objeto pode ser indivisível, em
espécie, mas o dinheiro é sempre passível de divisão.
As perdas e danos é responsabilidade de quem teve culpa no descumprimento da
obrigação (art. 263, §§1º e 2º do CC).
2. Caso de pluralidade de credores: cada credor pode exigir a dívida por inteiro. Mas
o(s) devedor(es) só se desobriga(m) quando:
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2.1– Pagam a todos os credores conjuntamente. Isso porque se só um credor recebe
(e há quitação), os demais ficam sem garantia. Os cocredores, então, não têm direito
apenas de exigir o pagamento do credor (o que ocorre na obrigação solidária) que
recebeu a prestação indivisível, mas, também , têm direito de exigir do devedor. Este
paga a todos , ou paga a um credor autorizado pelos demais credores.
2.2– O pagamento pode ser a um cocredor, se este der caução (garantia) de
ratificação dos outros credores. Assim, os demais credores com a caução garantem o
seu crédito. Art. 261, CC. Se apenas um dos credores receber a prestação inteira, a
cada um dos demais assiste o direito de exigir daquele, em dinheiro, a parte que lhe
caiba no total – art. 261, CC/ 02.
Da extinção da obrigação para um dos cocredores (remissão, novação,
compensação, transação ou confusão):
Cada um dos cocredores tem direito apenas a uma parcela da prestação – se recebe
a prestação total é por causa da indivisibilidade do objeto (ex.: um livro).
Havendo remissão, transação, novação, compensação ou confusão da dívida em
relação a um dos devedores, o devedor perdoado aproveita. Os cocredores, ao
receberem o objeto indivisível, devolvem ao devedor, em dinheiro, a parcela
perdoada (do credor remitente).
Ex.: Quando se deve máquina fotográfica a três credores e um dos credores efetua a
remissão, como a máquina é indivisível, os outros dois credores a exigem, mas
devolvem em dinheiro ao devedor a parte do crédito do credor remitente.
___________________//_____________________
 Das obrigações solidárias:
Solidariedade - mais de um credor ou mais de um devedor: cada um com direito ou
obrigado à dívida toda.
A SOLIDARIEDADE representa exceção à regra de que a obrigação se reparte em
tantos quantos forem os sujeitos. Aqui, cada credor exige do devedor a totalidade da
prestação; ou cada devedor paga a um cocredor a dívida integral (art. 264, CC).
Solidariedade ativa e solidariedade passiva.
1.Solidariedade ativa: vários credores. Cada um exige do devedor comum a dívida
por inteiro (art. 267 e s., CC). Cada credor só tem direito a parte da prestação mas,
por causa da solidariedade, pode exigi-la por inteiro.
2.Solidariedade passiva: vários devedores. O credor exige de cada um deles a dívida
por inteiro (art. 275 e s., CC).
Solidariedade: reunião de relações jurídicas autônomas.
Consequência da solidariedade:
a) Solidariedade ativa: o pagamento parcial feito a um dos credores deve ser rateado
por todos, se o devedor se tornou insolvente.
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b) Se odevedor não solidário se tornar insolvente, o credor sofre a perda, pois não
se pode reclamar o pagamento dos demais devedores. Se houver solidariedade
passiva, o credor pode exigir pagamento dos demais devedores, caso um se torne
insolvente.
Distinção entre obrigações solidárias (reembolso) e indivisíveis (sub-
rogação):
Solidárias: decorre das partes ou da lei. Se for descumprida e se verter em perdas e
danos, continua solidária.
Indivisíveis: decorre da natureza do objeto. Convertida em perdas e danos, torna-se
divisível (art. 263, CC).
Quando paga a dívida em obrigação indivisível, o devedor se sub-roga nos direitos do
credor, para cobrar o que pagou dos demais codevedores. Na solidariedade, o direito
do codevedor que paga a totalidade da dívida é apenas de reembolso, em relação
aos demais codevedores.
Vantagens da solidariedade:
Solidariedade passiva é garantia do credor. É comum porque geralmente é o credor
quem dita as regras do negócio.
Fontes da solidariedade:
A solidariedade não se presume. Decorre da lei ou da vontade das partes (art. 265,
CC/ 02).
Na doutrina italiana, a solidariedade se presume, e só não se afastada por vontade
das partes ou pela lei.
1. Solidariedade convencional: decorre da vontade das partes. A vontade deve ser
expressa, sem deixar ensejo a dúvida. Decorre do contrato ou do testamento.
2. Solidariedade legal (entre co-locatários; dos cônjuges; entre cofiadores):
decorre da lei.
É solidária, ainda como exemplo, a obrigação dos devedores de indenização por ato
ilícito, como pena (942, CC/02). A solidariedade aumenta a garantia do credor e
pune o autor do ato ilícito ou as pessoas por ele responsáveis.
Solidariedade ativa: é rara.
Cada credor pode exigir do devedor a prestação integral. O devedor se libera da
dívida pagando qualquer dos credores. É inconveniente porque se só um credor
recebe e se torna insolvente, os demais não recebem nada (podiam exigir o rateio
mas não podem mais, por causa da insolvência – do credor).
Mandato:
Substitui a solidariedade ativa, assumindo a única vantagem que é a de receber a
totalidade da dívida, evitando a cobrança parcelada, com vantagens adicionais:
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responsabilidade do mandatário mais a possibilidade de revogação ad nutum do
mandato.
Ex.: contas conjuntas – credores solidários.
Cada credor só o é de parte da prestação e, se a recebe inteira, deve oferecer aos
cocredores os quinhões a eles correspondentes.
O mesmo ocorre em caso de novação, compensação ou remissão.
Falecimento de credor solidário: cada um dos seus herdeiros recebe apenas uma
fração do direito creditório. Não pode o herdeiro exigir e receber a totalidade da
prestação, como podia fazê-lo o “de cujus”. Cada herdeiro só pode cobrar a parte do
crédito correspondente ao seu quinhão hereditário, salvo se prestação for indivisível
(art. 270, CC).
Não é que com a morte do credor solidário desaparece a solidariedade, mas cada
herdeiro só pode cobrar a sua parte (seu quinhão).
Caso haja apenas um herdeiro (fica no lugar do “de cujus”, como credor solidário),
pode cobrar a prestação integral. E se os herdeiros agirem em conjunto, também
podem cobrar a prestação integral.
Solidariedade passiva (art. 275, CC/02):
Vários devedores, e o credor pode exigir de um ou de vários deles o pagamento da
dívida, parcial ou totalmente.
Requerendo o pagamento parcial de um dos devedores, o credor pode requerer o
resto dos demais, que continuam solidários (art. 275, CC/02).
Obrigação solidária é fusão de várias obrigações individuais e autônomas, de cada
um dos devedores. Por isso, apesar da solidariedade, um codevedor não pode
prejudicar os demais. Então, se um devedor aumentar a taxa de juros, ou abreviar o
termo do (antecipar o) vencimento, não vincula a tais reajustes os demais
codevedores (arca sozinho com os ônus). Art. 278, CC/02.
Solidariedade passiva é fusão de obrigações autônomas – a relação jurídica
apresenta um lado externo, onde o conjunto dos devedores forma um único devedor,
pois dele pode o credor exigir a totalidade do crédito; e um lado interno, onde cada
devedor tem a sua obrigação, individual ou autônoma.
Por isso, a regra do art. 281, CC/02, segundo o qual o devedor demandado não pode
opor as exceções (defesas) pessoais dos outros. Só pode opor as suas (ex.:
compensação) e as de todos (ex.: prescrição).
Se só houvesse uma relação jurídica a exceção de um devedor seria a de todos,
bastando a sua oposição ao credor para suspender a cobrança.
Execução da obrigação por um dos devedores solidários:
O devedor demandado pelo pagamento integral da dívida, como na realidade só deve
a sua parte, sofre um empobrecimento em favor dos demais codevedores, e pode
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requerer o reembolso de cada codevedor, relativo à quota de cada um.
Art. 283, CC/02: se um codevedor estiver insolvente, os demais codevedores
repartem a quota do insolvente, restituindo-a ao devedor que foi demandado e
pagou a dívida inteira.
Art. 284, CC/02: até os codevedores exonerados da solidariedade pelo credor
ratearão a quota do codevedor insolvente.
Art. 285, CC/02: se a dívida solidária interessar somente a um dos codevedores,
como por ex.: o locatário é o único interessado no pagamento, embora o fiador
possa ser solidário, o devedor interessado (inquilino) fica obrigado a reembolsar o
codevedor não interessado (fiador). Isto porque a obrigação solidária é reunião de
obrigações autônomas.
Execução parcial da obrigação solidária por um dos codevedores:
Quando o credor exige ou recebe do devedor escolhido parte da prestação – a
solidariedade persiste, vinculando os demais obrigados. Mas o credor só pode cobrar
o restante (o saldo remanescente) dos outros devedores (art. 277, CC).
O mesmo ocorre se o credor perdoa (remissão) um dos devedores – só pode cobrar
o saldo remanescente, dos demais.
Isso porque o perdão da dívida é, como o pagamento, meio de extinção da
obrigação.
Renúncia à solidariedade:
Não pratica remissão o credor que renuncia à solidariedade. Apenas deixa de ter
vantagens, e só pode cobrar de cada devedor a sua cota.
A renúncia à solidariedade pode se referir a todo os devedores ou apenas a alguns
deles.
- Renúncia total (a todos os devedores) - a solidariedade desaparece e a obrigação
se divide em tantos quantos forem os devedores – regra “concursu partes fiunt”.
- Renúncia parcial – a relação jurídica se divide: parte dos devedores só respondem
por sua quota (obrigação simples de cada devedor) e a outra parte responde
solidariamente.
O credor para demandar o devedor solidário não deve abater do débito a parte do
devedor exonerado da solidariedade. O fundamento está no art. 282, parágrafo único
do CC.
Obs.: art. 912, parágrafo único do CC/1916 era incorreto. Falava em abater a parte
do devedor exonerado da solidariedade quando da cobrança de outro devedor ainda
solidário. Ocorre que a dívida do exonerado permanece. Só está extinta, para o
exonerado, o fato da solidariedade.
1.Inadimplemento da obrigação solidária:
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Seja a cobrança em juízo ou não – se o credor não recebe, pode demandar outro
devedor solidário. O credor reclama até receber o pagamento (no direito romano,
cobrado um dos devedores, os demais estavam liberados).
1.1- Se a obrigação se impossibilitar:
a) Por força maior: os codevedores se livram da obrigação. Esta se extingue. Ex.: o
objeto a ser entregue perece por força maior.
b) Por culpa de um dos obrigados (devedores): o credor recebe o equivalente da
prestação, mais as perdas e danos. O equivalente da prestação é por todos devido,
mas as perdas e danos só são devidaspelo codevedor que culposamente
impossibilitou a obrigação. Isso porque um dos codevedores não pode agravar a
obrigação dos coobrigados voluntariamente (art. 278, CC), e, obviamente, portanto,
não pode agravar a obrigação dos coobrigados por ato ilícito.
Mora: quando o devedor não paga no tempo certo, lugar certo ou forma certa,
conforme convencionado.
O efeito da mora é gerar a responsabilidade do culpado pela reparação das perdas e
danos a que der causa. Se a prestação for pecuniária, o prejuízo é representado
pelos juros que fluírem durante o retardamento.
Não só o devedor que ocasionou a mora responde pelas suas consequências (ex.:
pelos juros), mas sim todos os devedores solidários – para a maior proteção de
credor. Conforme art. 280, CC.
E os demais devedores não culpados pelos juros podem pleitear do culpado o
reembolso.
Dos efeitos da morte do devedor solidário:
Herdeiros reunidos ficam no lugar do codevedor, podendo o credor cobrar deles a
totalidade da dívida. O mesmo se pode dizer em relação ao espólio.
Mas cada herdeiro só deve uma fração, e, portanto, separadamente não pode ser
obrigado a pagar a dívida integralmente, mas, apenas, parte do débito –
correspondente à sua participação na herança – art. 276, CC. Salvo se a obrigação
for indivisível.
Exercício 1:
Na obrigação indivisível, cada devedor está obrigado a parte da dívida. Então, ao
pagar, o codevedor se sub-roga no direito do credor, em relação aos demais
codevedores. Quanto a esta proposição, assinale a alternativa correta:
A)
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a proposição é falsa, porque ao cumprir integralmente a prestação, o codevedor tem
mero direito de reembolso, com relação aos demais codevedores.
B)
se a obrigação for indivisível, cada devedor pode ser compelido a satisfazer a sua
parte, por isso é falsa a proposição.
C)
a proposição é verdadeira, mas caso a obrigação se converta em perdas e danos por
força do inadimplemento, torna-se divisível.
D)
a proposição é verdadeira, sendo o direito de sub-rogação semelhante ao direito de
reembolso.
E)
a proposição é falsa, porque apenas quando convertida em perdas e danos obriga
cada codevedor ao pagamento do todo.
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Exercício 2:
Quanto à obrigação indivisível, é correto afirmar que:
A)
As perdas e danos são de responsabilidade de quem teve culpa no descumprimento
da obrigação.
B)
Em caso de pluralidade de credores, cada credor pode exigir apenas a sua quota.
C)
Havendo pluralidade de credores, o codevedor só se desobriga quando paga a todos
os credores conjuntamente.
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D)
Havendo pluralidade de credores, o codevedor só se desobriga ao pagar a um
cocredor, se este der caução (garantia) de ratificação dos outros credores.
E)
Se apenas um dos credores receber a prestação inteira, a cada um dos demais
assiste o direito de exigir daquele, em espécie, a parte que lhe caiba no total.
Comentários:
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Exercício 3:
Havendo, na obrigação indivisível, remissão, transação, novação, compensação ou
confusão da dívida em relação a um dos devedores,
A)
todos os codevedores têm vantagem.
B)
somente o devedor perdoado aproveita, pois os cocredores, ao receberem o objeto
indivisível, devolvem ao devedor, em espécie, a parte que lhe cabe.
C)
somente o devedor perdoado aproveita, pois os cocredores, ao receberem o objeto
indivisível, devolvem ao devedor, em dinheiro, a parcela que lhe cabe.
D)
a obrigação se extingue por completo, exonerando todos os codevedores.
E)
todos os codevedores continuam obrigados, como se nada tivesse ocorrido.
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Exercício 4:
Assinale a alternativa INCORRETA:
A)
As obrigações indivisíveis têm como fonte a convenção, invariavelmente.
B)
Diante da indivisibilidade do objeto, a obrigação é indivisível, podendo esta, ainda,
resultar da convenção.
C)
Cada codevedor fica obrigado à entrega do todo, diante da indivisibilidade do objeto
na relação obrigacional.
D)
A sub-rogação é direito mais amplo que o de mero reembolso.
E)
O codevedor de coisa indivisível que cumpre a totalidade da prestação não possui
apenas direito de reembolso, mas de sub-rogação.
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Exercício 5:
Considere as proposições que seguem e assinale a alternativa correta:
I. A solidariedade não se presume. Decorre da lei ou da vontade das partes.
II. A solidariedade convencional decorre da vontade das partes. A vontade deve ser
expressa, sem deixar ensejo a dúvida. Decorre do contrato ou do testamento.
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III. A solidariedade legal decorre da lei, como no caso da obrigação dos devedores
de indenização por ato ilícito, como pena.
IV. A solidariedade aumenta a garantia do credor e pune o autor do ato ilícito ou as
pessoas por ele responsáveis.
A)
Somente I, II e III são verdadeiras.
B)
Somente I, III e IV são verdadeiras.
C)
Somente II, III e IV são verdadeiras.
D)
Somente III e IV são verdadeiras.
E)
Todas as proposições são verdadeiras.
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Exercício 6:
Analise, quanto às obrigações solidárias, as proposições seguintes e assinale a
alternativa correta:
Se um codevedor estiver insolvente, os demais codevedores repartem a quota do
insolvente, restituindo-a ao devedor que foi demandado e pagou a dívida inteira
PORQUE
até os codevedores exonerados da solidariedade pelo credor ratearão a quota do
codevedor insolvente.
A)
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As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira.
B)
As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira.
C)
Apenas a primeira proposição é correta.
D)
Apenas a segunda proposição é correta.
E)
As duas proposições são falsas.
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Exercício 7:
Em caso de execução parcial da obrigação solidária por um dos
codevedores,
 
A)
A solidariedade se extingue, mas cada um dos codevedores pode ser obrigado à
totalidade da prestação.
B)
A obrigação de todos os codevedores se extingue.
C)
A solidariedade persiste, mas o credor pode cobrar somente o saldo remanescente
dos demais codevedores.
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D)
A solidariedade se extingue, e os codevedores persistem vinculados pelo saldo
remanescente.
E)
O credor perde o direito de mover ação contra os demais.
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Exercício 8:
Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta:
I. Nas obrigações solidárias, não só o devedor que ocasionou a mora responde pelas
suas consequências (ex.: pelos juros), mas sim todos os codevedores solidários –
para a maior proteção do credor.
II. Em caso de mora, nas obrigações solidárias, os codevedores não culpados e que
pagaram os juros podem pleitear do culpado o reembolso.
III. O codevedor solidário que não deu causa à mora se libera da obrigação perante
o credor.
Pode-se afirmar que:
A)
 Somente I e II são corretas.
B)
 Somente Ie III são corretas.
C)
 Somente II e III são corretas.
D)
 Todas são corretas.
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E)
 Todas são incorretas.
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Exercício 9:
Considere as proposições que seguem acerca das obrigações solidárias:
I. Não só o devedor que ocasionou a mora responde pelas suas consequências, como
os juros, mas sim todos os devedores solidários.
II. Os devedores não culpados pelos juros podem pleitear do culpado o reembolso.
III.Diante da morte de devedor solidário, herdeiros reunidos ficam no lugar do
codevedor, podendo o credor cobrar deles a totalidade da dívida. O mesmo se pode
dizer em relação ao espólio.
IV.Diante da morte de devedor solidário, cada herdeiro só deve uma fração e,
portanto, separadamente não pode ser obrigado a pagar a dívida integralmente,
mas, apenas, parte do débito, correspondente à sua participação na herança (salvo
se a obrigação for indivisível).
São corretas:
A)
Somente I, II e III.
B)
Somente II, III e IV.
C)
Somente I, II e IV.
D)
Somente I e III.
E)
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Todas as proposições.
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Exercício 10:
Com a morte do devedor solidário, é incorreto afirmar que:
A)
Herdeiros reunidos ficam no lugar do codevedor, podendo o credor cobrar deles a
totalidade da dívida.
B)
O credor pode cobrar do espólio a totalidade da dívida.
C)
Cada herdeiro só deve uma fração, e, portanto, separadamente não pode ser
obrigado a pagar a dívida integralmente, mas, apenas, parte do débito –
correspondente à sua participação na herança, salvo se a obrigação for indivisível.
D)
Cada herdeiro pode ser obrigado ao pagamento da totalidade da dívida, em função
da solidariedade.
E)
Os herdeiros reunidos substituem o codevedor, e respondem pela dívida
integralmente.
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Exercício 11:
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Em uma obrigação com solidariedade passiva, envolvendo três codevedores
solidários, a renúncia do credor à solidariedade em relação a um dos três
codevedores:
A)
implica em renúncia à solidariedade com relação a todos os codevedores.
B)
 torna simples a obrigação.
C)
 equivale à remissão total do crédito.
D)
 significa a remissão da dívida em relação ao codevedor beneficiado com a renúncia
à solidariedade.
E)
 nenhuma das anteriores.
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Exercício 12:
Obrigações indivisíveis e solidárias com mais de um devedor geram,
respectivamente, diante do cumprimento integral da prestação por parte de um dos
codevedores:
A)
 sub-rogação e direito de reembolso.
B)
 direito de reembolso e remissão.
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C)
 remissão e sub-rogação.
D)
 reembolso e sub-rogação.
E)
 nenhuma das anteriores.
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