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06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/17 MÓDULO 5 Das obrigações divisíveis e indivisíveis. Obrigações simples: um credor, um devedor, um objeto. Obrigações complexas: multiplicidade de pessoas e/ou de objeto. Multiplicidade de objeto: obrigações conjuntivas, facultativas ou alternativas (vide aulas anteriores). Neste ponto examinaremos as obrigações complexas com multiplicidade de sujeito. Se há mais de um credor ou mais de um devedor, é preciso verificar se a obrigação se divide ou não em partes. Divide-se a obrigação em tantas obrigações independentes quantas forem as partes, conforme a regra “concurso partes fiunt”. Cada credor recebe a sua parte da prestação e cada devedor paga a fração correspondente ao seu débito. É a regra do art. 257, CC/ 02. Obs.: é chamada de obrigação conjunta a que apresenta pluralidade de sujeito (chamamos de obrigação conjuntiva a que tem pluralidade de objeto, sendo cumulativa). Ocorre que por vezes não é possível aplicar a regra supra descrita, de divisão do objeto pelo número de devedores e/ou de credores do vínculo obrigacional. Verificaremos, portanto, as exceções à regra exposta acima: 1. Indivisibilidade: pela natureza do objeto (que não pode ser repartido) é possível que haja vários devedores, e qualquer um deles seja obrigado a entregar por inteiro a prestação. E mesmo com vários credores, deve ser paga a um só a prestação. Ainda que cada credor só tenha direito à sua parte, e ainda que o devedor só precise, na realidade, pagar a sua parte. 2. Solidariedade: pela lei ou por convenção, o objeto aqui é divisível, mas cada devedor (na solidariedade passiva) pode ser compelido a entregar o todo. Na solidariedade entre credores (solidariedade ativa), cada um dos credores pode receber o todo. Obs.: se a obrigação é simples o objeto é devido por inteiro, pelo devedor, e não há por que indagar se é divisível ou indivisível. Quando é complexa a obrigação, faz-se necessário o exame da indivisibilidade ou da solidariedade. Obrigação indivisível: É indivisível a obrigação quando for indivisível seu objeto, pela própria natureza. É indivisível o objeto que, se repartido, os valores das partes em separado, ainda que existam, não alcançam, somados, o valor do todo. Então: um relógio, uma gravata, um sofá, um quadro, um cavalo de corridas, são indivisíveis, tornando indivisível a obrigação de entregar (dar, restituir) tais objetos. 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/17 São indivisíveis os bens quando o objeto pode ser repartido, mas tal repartição implica em diminuição de valor. Um relógio de ouro ao ser repartido pode até dar ensejo a pedaços de certo valor, mas as partes, reunidas, não alcancem o valor do todo (original). Vimos que a indivisibilidade decorre da natureza do objeto. Mas excepcionalmente pode decorrer da lei ou da vontade das partes. Pode ser pactuada a indivisibilidade de um imóvel rural, por exemplo. Ou as partes estabelecem para a garantia do credor que certa prestação em dinheiro é indivisível, e pode ser cobrada integralmente de cada devedor. A indivisibilidade sempre favorece o credor que, podendo exigir a prestação de quaisquer dos devedores, a exige do mais capaz em pagá-la. Podem ser indivisíveis obrigações de dar, fazer ou não fazer. Na obrigação de dar, quando se encomenda de duas pessoas uma tela de Chagall, não é intuito do credor receber a parte ideal – a obrigação é indivisível. O mesmo ocorre com um apartamento. Obrigação de fazer: a elaboração de certo projeto de arquitetura, por exemplo, é obrigação indivisível; o mesmo ocorre com a obrigação de outorgar escritura. Obrigação de não fazer indivisível: não exploração de comércio em certo bairro – não é possível cumpri-la ou descumpri-la em parte. A obrigação de fazer fungível é divisível. Ex.: três devedores cuja prestação seja de fertilizar cinco Km de terra. Efeitos da indivisibilidade da prestação (se for divisível, a obrigação se divide em tantas obrigações quantos forem os credores ou devedores – “concursu partes fiunt”; art. 257, CC/ 02). 1. Caso de pluralidade de devedores: cada devedor é obrigado pela dívida toda (art. 259, CC/ 02). Ex.: dois indivíduos devem conseguir certa estátua para um museu. Obs.: a) Cada devedor só deve parte da dívida. Então, ao pagar, o devedor se sub-roga (259, parágrafo único, CC) no direito do credor, em relação aos demais codevedores. b) Se a obrigação for indivisível, cada devedor pode ser compelido a satisfazê-lo por inteiro. Caso a obrigação se converta em perdas e danos por força do inadimplemento, torna-se divisível (art. 263, CC). O objeto pode ser indivisível, em espécie, mas o dinheiro é sempre passível de divisão. As perdas e danos é responsabilidade de quem teve culpa no descumprimento da obrigação (art. 263, §§1º e 2º do CC). 2. Caso de pluralidade de credores: cada credor pode exigir a dívida por inteiro. Mas o(s) devedor(es) só se desobriga(m) quando: 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/17 2.1– Pagam a todos os credores conjuntamente. Isso porque se só um credor recebe (e há quitação), os demais ficam sem garantia. Os cocredores, então, não têm direito apenas de exigir o pagamento do credor (o que ocorre na obrigação solidária) que recebeu a prestação indivisível, mas, também , têm direito de exigir do devedor. Este paga a todos , ou paga a um credor autorizado pelos demais credores. 2.2– O pagamento pode ser a um cocredor, se este der caução (garantia) de ratificação dos outros credores. Assim, os demais credores com a caução garantem o seu crédito. Art. 261, CC. Se apenas um dos credores receber a prestação inteira, a cada um dos demais assiste o direito de exigir daquele, em dinheiro, a parte que lhe caiba no total – art. 261, CC/ 02. Da extinção da obrigação para um dos cocredores (remissão, novação, compensação, transação ou confusão): Cada um dos cocredores tem direito apenas a uma parcela da prestação – se recebe a prestação total é por causa da indivisibilidade do objeto (ex.: um livro). Havendo remissão, transação, novação, compensação ou confusão da dívida em relação a um dos devedores, o devedor perdoado aproveita. Os cocredores, ao receberem o objeto indivisível, devolvem ao devedor, em dinheiro, a parcela perdoada (do credor remitente). Ex.: Quando se deve máquina fotográfica a três credores e um dos credores efetua a remissão, como a máquina é indivisível, os outros dois credores a exigem, mas devolvem em dinheiro ao devedor a parte do crédito do credor remitente. ___________________//_____________________ Das obrigações solidárias: Solidariedade - mais de um credor ou mais de um devedor: cada um com direito ou obrigado à dívida toda. A SOLIDARIEDADE representa exceção à regra de que a obrigação se reparte em tantos quantos forem os sujeitos. Aqui, cada credor exige do devedor a totalidade da prestação; ou cada devedor paga a um cocredor a dívida integral (art. 264, CC). Solidariedade ativa e solidariedade passiva. 1.Solidariedade ativa: vários credores. Cada um exige do devedor comum a dívida por inteiro (art. 267 e s., CC). Cada credor só tem direito a parte da prestação mas, por causa da solidariedade, pode exigi-la por inteiro. 2.Solidariedade passiva: vários devedores. O credor exige de cada um deles a dívida por inteiro (art. 275 e s., CC). Solidariedade: reunião de relações jurídicas autônomas. Consequência da solidariedade: a) Solidariedade ativa: o pagamento parcial feito a um dos credores deve ser rateado por todos, se o devedor se tornou insolvente. 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/17 b) Se odevedor não solidário se tornar insolvente, o credor sofre a perda, pois não se pode reclamar o pagamento dos demais devedores. Se houver solidariedade passiva, o credor pode exigir pagamento dos demais devedores, caso um se torne insolvente. Distinção entre obrigações solidárias (reembolso) e indivisíveis (sub- rogação): Solidárias: decorre das partes ou da lei. Se for descumprida e se verter em perdas e danos, continua solidária. Indivisíveis: decorre da natureza do objeto. Convertida em perdas e danos, torna-se divisível (art. 263, CC). Quando paga a dívida em obrigação indivisível, o devedor se sub-roga nos direitos do credor, para cobrar o que pagou dos demais codevedores. Na solidariedade, o direito do codevedor que paga a totalidade da dívida é apenas de reembolso, em relação aos demais codevedores. Vantagens da solidariedade: Solidariedade passiva é garantia do credor. É comum porque geralmente é o credor quem dita as regras do negócio. Fontes da solidariedade: A solidariedade não se presume. Decorre da lei ou da vontade das partes (art. 265, CC/ 02). Na doutrina italiana, a solidariedade se presume, e só não se afastada por vontade das partes ou pela lei. 1. Solidariedade convencional: decorre da vontade das partes. A vontade deve ser expressa, sem deixar ensejo a dúvida. Decorre do contrato ou do testamento. 2. Solidariedade legal (entre co-locatários; dos cônjuges; entre cofiadores): decorre da lei. É solidária, ainda como exemplo, a obrigação dos devedores de indenização por ato ilícito, como pena (942, CC/02). A solidariedade aumenta a garantia do credor e pune o autor do ato ilícito ou as pessoas por ele responsáveis. Solidariedade ativa: é rara. Cada credor pode exigir do devedor a prestação integral. O devedor se libera da dívida pagando qualquer dos credores. É inconveniente porque se só um credor recebe e se torna insolvente, os demais não recebem nada (podiam exigir o rateio mas não podem mais, por causa da insolvência – do credor). Mandato: Substitui a solidariedade ativa, assumindo a única vantagem que é a de receber a totalidade da dívida, evitando a cobrança parcelada, com vantagens adicionais: 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/17 responsabilidade do mandatário mais a possibilidade de revogação ad nutum do mandato. Ex.: contas conjuntas – credores solidários. Cada credor só o é de parte da prestação e, se a recebe inteira, deve oferecer aos cocredores os quinhões a eles correspondentes. O mesmo ocorre em caso de novação, compensação ou remissão. Falecimento de credor solidário: cada um dos seus herdeiros recebe apenas uma fração do direito creditório. Não pode o herdeiro exigir e receber a totalidade da prestação, como podia fazê-lo o “de cujus”. Cada herdeiro só pode cobrar a parte do crédito correspondente ao seu quinhão hereditário, salvo se prestação for indivisível (art. 270, CC). Não é que com a morte do credor solidário desaparece a solidariedade, mas cada herdeiro só pode cobrar a sua parte (seu quinhão). Caso haja apenas um herdeiro (fica no lugar do “de cujus”, como credor solidário), pode cobrar a prestação integral. E se os herdeiros agirem em conjunto, também podem cobrar a prestação integral. Solidariedade passiva (art. 275, CC/02): Vários devedores, e o credor pode exigir de um ou de vários deles o pagamento da dívida, parcial ou totalmente. Requerendo o pagamento parcial de um dos devedores, o credor pode requerer o resto dos demais, que continuam solidários (art. 275, CC/02). Obrigação solidária é fusão de várias obrigações individuais e autônomas, de cada um dos devedores. Por isso, apesar da solidariedade, um codevedor não pode prejudicar os demais. Então, se um devedor aumentar a taxa de juros, ou abreviar o termo do (antecipar o) vencimento, não vincula a tais reajustes os demais codevedores (arca sozinho com os ônus). Art. 278, CC/02. Solidariedade passiva é fusão de obrigações autônomas – a relação jurídica apresenta um lado externo, onde o conjunto dos devedores forma um único devedor, pois dele pode o credor exigir a totalidade do crédito; e um lado interno, onde cada devedor tem a sua obrigação, individual ou autônoma. Por isso, a regra do art. 281, CC/02, segundo o qual o devedor demandado não pode opor as exceções (defesas) pessoais dos outros. Só pode opor as suas (ex.: compensação) e as de todos (ex.: prescrição). Se só houvesse uma relação jurídica a exceção de um devedor seria a de todos, bastando a sua oposição ao credor para suspender a cobrança. Execução da obrigação por um dos devedores solidários: O devedor demandado pelo pagamento integral da dívida, como na realidade só deve a sua parte, sofre um empobrecimento em favor dos demais codevedores, e pode 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/17 requerer o reembolso de cada codevedor, relativo à quota de cada um. Art. 283, CC/02: se um codevedor estiver insolvente, os demais codevedores repartem a quota do insolvente, restituindo-a ao devedor que foi demandado e pagou a dívida inteira. Art. 284, CC/02: até os codevedores exonerados da solidariedade pelo credor ratearão a quota do codevedor insolvente. Art. 285, CC/02: se a dívida solidária interessar somente a um dos codevedores, como por ex.: o locatário é o único interessado no pagamento, embora o fiador possa ser solidário, o devedor interessado (inquilino) fica obrigado a reembolsar o codevedor não interessado (fiador). Isto porque a obrigação solidária é reunião de obrigações autônomas. Execução parcial da obrigação solidária por um dos codevedores: Quando o credor exige ou recebe do devedor escolhido parte da prestação – a solidariedade persiste, vinculando os demais obrigados. Mas o credor só pode cobrar o restante (o saldo remanescente) dos outros devedores (art. 277, CC). O mesmo ocorre se o credor perdoa (remissão) um dos devedores – só pode cobrar o saldo remanescente, dos demais. Isso porque o perdão da dívida é, como o pagamento, meio de extinção da obrigação. Renúncia à solidariedade: Não pratica remissão o credor que renuncia à solidariedade. Apenas deixa de ter vantagens, e só pode cobrar de cada devedor a sua cota. A renúncia à solidariedade pode se referir a todo os devedores ou apenas a alguns deles. - Renúncia total (a todos os devedores) - a solidariedade desaparece e a obrigação se divide em tantos quantos forem os devedores – regra “concursu partes fiunt”. - Renúncia parcial – a relação jurídica se divide: parte dos devedores só respondem por sua quota (obrigação simples de cada devedor) e a outra parte responde solidariamente. O credor para demandar o devedor solidário não deve abater do débito a parte do devedor exonerado da solidariedade. O fundamento está no art. 282, parágrafo único do CC. Obs.: art. 912, parágrafo único do CC/1916 era incorreto. Falava em abater a parte do devedor exonerado da solidariedade quando da cobrança de outro devedor ainda solidário. Ocorre que a dívida do exonerado permanece. Só está extinta, para o exonerado, o fato da solidariedade. 1.Inadimplemento da obrigação solidária: 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/17 Seja a cobrança em juízo ou não – se o credor não recebe, pode demandar outro devedor solidário. O credor reclama até receber o pagamento (no direito romano, cobrado um dos devedores, os demais estavam liberados). 1.1- Se a obrigação se impossibilitar: a) Por força maior: os codevedores se livram da obrigação. Esta se extingue. Ex.: o objeto a ser entregue perece por força maior. b) Por culpa de um dos obrigados (devedores): o credor recebe o equivalente da prestação, mais as perdas e danos. O equivalente da prestação é por todos devido, mas as perdas e danos só são devidaspelo codevedor que culposamente impossibilitou a obrigação. Isso porque um dos codevedores não pode agravar a obrigação dos coobrigados voluntariamente (art. 278, CC), e, obviamente, portanto, não pode agravar a obrigação dos coobrigados por ato ilícito. Mora: quando o devedor não paga no tempo certo, lugar certo ou forma certa, conforme convencionado. O efeito da mora é gerar a responsabilidade do culpado pela reparação das perdas e danos a que der causa. Se a prestação for pecuniária, o prejuízo é representado pelos juros que fluírem durante o retardamento. Não só o devedor que ocasionou a mora responde pelas suas consequências (ex.: pelos juros), mas sim todos os devedores solidários – para a maior proteção de credor. Conforme art. 280, CC. E os demais devedores não culpados pelos juros podem pleitear do culpado o reembolso. Dos efeitos da morte do devedor solidário: Herdeiros reunidos ficam no lugar do codevedor, podendo o credor cobrar deles a totalidade da dívida. O mesmo se pode dizer em relação ao espólio. Mas cada herdeiro só deve uma fração, e, portanto, separadamente não pode ser obrigado a pagar a dívida integralmente, mas, apenas, parte do débito – correspondente à sua participação na herança – art. 276, CC. Salvo se a obrigação for indivisível. Exercício 1: Na obrigação indivisível, cada devedor está obrigado a parte da dívida. Então, ao pagar, o codevedor se sub-roga no direito do credor, em relação aos demais codevedores. Quanto a esta proposição, assinale a alternativa correta: A) 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/17 a proposição é falsa, porque ao cumprir integralmente a prestação, o codevedor tem mero direito de reembolso, com relação aos demais codevedores. B) se a obrigação for indivisível, cada devedor pode ser compelido a satisfazer a sua parte, por isso é falsa a proposição. C) a proposição é verdadeira, mas caso a obrigação se converta em perdas e danos por força do inadimplemento, torna-se divisível. D) a proposição é verdadeira, sendo o direito de sub-rogação semelhante ao direito de reembolso. E) a proposição é falsa, porque apenas quando convertida em perdas e danos obriga cada codevedor ao pagamento do todo. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: Quanto à obrigação indivisível, é correto afirmar que: A) As perdas e danos são de responsabilidade de quem teve culpa no descumprimento da obrigação. B) Em caso de pluralidade de credores, cada credor pode exigir apenas a sua quota. C) Havendo pluralidade de credores, o codevedor só se desobriga quando paga a todos os credores conjuntamente. 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/17 D) Havendo pluralidade de credores, o codevedor só se desobriga ao pagar a um cocredor, se este der caução (garantia) de ratificação dos outros credores. E) Se apenas um dos credores receber a prestação inteira, a cada um dos demais assiste o direito de exigir daquele, em espécie, a parte que lhe caiba no total. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: Havendo, na obrigação indivisível, remissão, transação, novação, compensação ou confusão da dívida em relação a um dos devedores, A) todos os codevedores têm vantagem. B) somente o devedor perdoado aproveita, pois os cocredores, ao receberem o objeto indivisível, devolvem ao devedor, em espécie, a parte que lhe cabe. C) somente o devedor perdoado aproveita, pois os cocredores, ao receberem o objeto indivisível, devolvem ao devedor, em dinheiro, a parcela que lhe cabe. D) a obrigação se extingue por completo, exonerando todos os codevedores. E) todos os codevedores continuam obrigados, como se nada tivesse ocorrido. 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 10/17 Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: Assinale a alternativa INCORRETA: A) As obrigações indivisíveis têm como fonte a convenção, invariavelmente. B) Diante da indivisibilidade do objeto, a obrigação é indivisível, podendo esta, ainda, resultar da convenção. C) Cada codevedor fica obrigado à entrega do todo, diante da indivisibilidade do objeto na relação obrigacional. D) A sub-rogação é direito mais amplo que o de mero reembolso. E) O codevedor de coisa indivisível que cumpre a totalidade da prestação não possui apenas direito de reembolso, mas de sub-rogação. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 5: Considere as proposições que seguem e assinale a alternativa correta: I. A solidariedade não se presume. Decorre da lei ou da vontade das partes. II. A solidariedade convencional decorre da vontade das partes. A vontade deve ser expressa, sem deixar ensejo a dúvida. Decorre do contrato ou do testamento. 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 11/17 III. A solidariedade legal decorre da lei, como no caso da obrigação dos devedores de indenização por ato ilícito, como pena. IV. A solidariedade aumenta a garantia do credor e pune o autor do ato ilícito ou as pessoas por ele responsáveis. A) Somente I, II e III são verdadeiras. B) Somente I, III e IV são verdadeiras. C) Somente II, III e IV são verdadeiras. D) Somente III e IV são verdadeiras. E) Todas as proposições são verdadeiras. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: Analise, quanto às obrigações solidárias, as proposições seguintes e assinale a alternativa correta: Se um codevedor estiver insolvente, os demais codevedores repartem a quota do insolvente, restituindo-a ao devedor que foi demandado e pagou a dívida inteira PORQUE até os codevedores exonerados da solidariedade pelo credor ratearão a quota do codevedor insolvente. A) 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 12/17 As duas proposições são corretas e a segunda justifica a primeira. B) As duas proposições são corretas, mas a segunda não justifica a primeira. C) Apenas a primeira proposição é correta. D) Apenas a segunda proposição é correta. E) As duas proposições são falsas. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: Em caso de execução parcial da obrigação solidária por um dos codevedores, A) A solidariedade se extingue, mas cada um dos codevedores pode ser obrigado à totalidade da prestação. B) A obrigação de todos os codevedores se extingue. C) A solidariedade persiste, mas o credor pode cobrar somente o saldo remanescente dos demais codevedores. 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 13/17 D) A solidariedade se extingue, e os codevedores persistem vinculados pelo saldo remanescente. E) O credor perde o direito de mover ação contra os demais. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 8: Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta: I. Nas obrigações solidárias, não só o devedor que ocasionou a mora responde pelas suas consequências (ex.: pelos juros), mas sim todos os codevedores solidários – para a maior proteção do credor. II. Em caso de mora, nas obrigações solidárias, os codevedores não culpados e que pagaram os juros podem pleitear do culpado o reembolso. III. O codevedor solidário que não deu causa à mora se libera da obrigação perante o credor. Pode-se afirmar que: A) Somente I e II são corretas. B) Somente Ie III são corretas. C) Somente II e III são corretas. D) Todas são corretas. 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 14/17 E) Todas são incorretas. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 9: Considere as proposições que seguem acerca das obrigações solidárias: I. Não só o devedor que ocasionou a mora responde pelas suas consequências, como os juros, mas sim todos os devedores solidários. II. Os devedores não culpados pelos juros podem pleitear do culpado o reembolso. III.Diante da morte de devedor solidário, herdeiros reunidos ficam no lugar do codevedor, podendo o credor cobrar deles a totalidade da dívida. O mesmo se pode dizer em relação ao espólio. IV.Diante da morte de devedor solidário, cada herdeiro só deve uma fração e, portanto, separadamente não pode ser obrigado a pagar a dívida integralmente, mas, apenas, parte do débito, correspondente à sua participação na herança (salvo se a obrigação for indivisível). São corretas: A) Somente I, II e III. B) Somente II, III e IV. C) Somente I, II e IV. D) Somente I e III. E) 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 15/17 Todas as proposições. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 10: Com a morte do devedor solidário, é incorreto afirmar que: A) Herdeiros reunidos ficam no lugar do codevedor, podendo o credor cobrar deles a totalidade da dívida. B) O credor pode cobrar do espólio a totalidade da dívida. C) Cada herdeiro só deve uma fração, e, portanto, separadamente não pode ser obrigado a pagar a dívida integralmente, mas, apenas, parte do débito – correspondente à sua participação na herança, salvo se a obrigação for indivisível. D) Cada herdeiro pode ser obrigado ao pagamento da totalidade da dívida, em função da solidariedade. E) Os herdeiros reunidos substituem o codevedor, e respondem pela dívida integralmente. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 11: 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 16/17 Em uma obrigação com solidariedade passiva, envolvendo três codevedores solidários, a renúncia do credor à solidariedade em relação a um dos três codevedores: A) implica em renúncia à solidariedade com relação a todos os codevedores. B) torna simples a obrigação. C) equivale à remissão total do crédito. D) significa a remissão da dívida em relação ao codevedor beneficiado com a renúncia à solidariedade. E) nenhuma das anteriores. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 12: Obrigações indivisíveis e solidárias com mais de um devedor geram, respectivamente, diante do cumprimento integral da prestação por parte de um dos codevedores: A) sub-rogação e direito de reembolso. B) direito de reembolso e remissão. 06/11/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 17/17 C) remissão e sub-rogação. D) reembolso e sub-rogação. E) nenhuma das anteriores. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
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