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Olhos - resumo

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Olhos 
Noções de anatomia 
e fisiologia 
- o olho é um órgão de forma esférica 
- a parede do globo ocular é composta de 3 camadas: 
 Mais externa: formada pela esclera e pela 
córnea, é a camada protetora 
 Média: composta da coroide, do corpo ciliar e 
da íris, é altamente vascularizada e 
pigmentada 
 Interna: é a retina, camada receptora que 
contém as fibras que formam o nervo óptico 
é o mais importante meio refrativo do 
olho, caracteriza-se por seu alto grau de 
transparência, a qual depende de vários fatores 
como a regularidade da superfície anterior epitelial, 
a organização regular das fibras de colágeno do 
estroma e sua natureza avascular. É nutrida pelo 
filme lacrimal, pelo humor aquoso e pelos vasos 
do limbo (limbo é o ponto de transição entre a 
córnea e a esclera) e da conjuntiva palpebral. 
onde se inserem os músculos 
extraoculares, serve também como passagem 
para elementos vasculonervosos e contribuem na 
formação do seio camerular, protege a 
coriorretina e o vítreo e mantém o tônus ocular 
é formada pela íris, pelo corpo ciliar e pela 
coroide 
 Íris: componente mais anterior da úvea, 
responsável pelo diafragma pupilar do olho 
 Corpo ciliar: formado por epitélio e 
músculo ciliares. O epitélio ciliar produz o humor 
aquoso, já o músculo ciliar é liso, tendo papel na 
acomodação 
 
 Coroide: tecido vascular pigmentado que se 
localiza entre a retina e a esclera, cuja função 
é suprimento sanguíneo, especialmente para 
a retina. 
é a camada mais interna do olho, tecido fino, 
delicado e transparente, cuja função é transformar as 
ondas luminosas em impulsos nervosos. É formada 
por 10 camadas, a luz deve atravessá-las até atingir os 
fotorreceptores, cones e bastonetes. 
 Cones: funcionam melhor com luz intensa e 
são responsáveis pela visão central e de 
cores 
 Bastonetes: são mais sensíveis à luz e têm 
mais eficiência com baixa luminosidade 
Na área central da retina, há mais cones que 
bastonetes, mas na fóvea há apenas cones. 
Os vasos da retina são derivados da artéria e da veia 
central da retina. Na região da fóvea não há vasos 
capilares e sua nutrição se faz pela coroide. 
é limitada anteriormente pela face 
posterior da córnea e posteriormente pela face 
anterior da íris e parte da lente que corresponde ao 
orifício pupilar. 
limita-se anteriormente pela face 
posterior da íris e posteriormente pela lente e para 
fora do ligamento suspensor da lente. 
preenche as câmaras anterior e 
posterior do olho. Sua formação ocorre no epitélio 
ciliar por processo passivo e ativo 
o cristalino adulto, apesar de 
transparente, mostra uma cor amarelo-clara, 
escurecendo com a idade. O cristalino é 
completamente envolto por uma cápsula. As fibras 
zonulares se inserem no equador da cápsula do 
cristalino e se estendem até o corpo ciliar. A 
contração do músculo ciliar durante a acomodação 
resulta em um relaxamento das fibras zonulares, 
quando isso ocorre, a lente se torna mais esférica, 
aumentando seu poder refrativo e possibilitando a 
visão para perto. 
ocupa o espaço entre a lente e a 
retina, representa 2/3 do volume do olho. O vítreo 
forma um hidrogel com alta viscosidade e se encontra 
ligado à retina na base vítrea, no disco óptico e na 
mácula. 
Órbita 
- As cavidades orbitárias têm a forma de uma pera 
com seu ápice situado posterior, medial e ligeiramente 
para cima 
- Os olhos são implantados em 2 cavidades orbitárias, 
e protegidos pelas pálpebras 
- É formada por uma junção de 7 ossos: frontal, 
etmoide, esfenoide, maxila, zigomático, lacrimal e 
palatino. 
Estruturas acessórias do 
olho 
reto superior, inferior, medial 
e lateral, e os oblíquos superior e inferior. 
- movimentam o olho 
- são do tipo estriado e apresentam 2 tipos de fibras: 
um de contração rápida e outro de contração lenta 
membrana delgada 
que envolve o globo ocular desde o limbo 
esclerocorneano até a entrada do nervo óptico
2 eminéncias arqueadas e dispostas 
transversalmente, providas de pelos e situadas acima 
das pálpebras superiores. 
são formadas por 4 camadas: pele, músculo 
orbicular, tarso e conjuntiva. 
 Pele: é a mais fina do corpo, recoberta por 
pelos, uma grande quantidade de líquido pode 
se acumular entre a pele e o músculo 
orbicular (edema palpebral) 
 Camada muscular: formada pelo músculo 
orbicular, quando ele se contrai a pálpebra 
fecha 
 Tarso: tecido fibroso, considerado o 
esqueleto da pálpebra. Contém glândulas 
tarsais que se abrem na margem palpebral e 
secretam uma substância oleosa que participa 
da formação da lágrima 
 Conjuntiva: fina membrana mucosa dividida 
em porção palpebral – que cobre a pálpebra 
– e porção bulbar – que cobre o globo 
ocular. 
 
 se divide em parte secretora e 
excretora 
 Secretora: consiste em uma glândula lacrimal, 
responsável pela secreção da lágrima. 
 Excretora: responsável pela eliminação da 
lágrima, formada pelo ponto lacrimal, pelo 
canalículo lacrimal e pelo ducto nasolacrimal. O 
saco lacrimal está localizado na fossa lacrimal, 
na parte medial da órbita. 
O ducto nasolacrimal percorre a parede 
medial do seio maxilar até o meato nasal 
inferior. 
 
Vasos 
- O sistema arterial do bulbo ocular é irrigado pela 
artéria oftálmica, que é ramo da carótida interna. 
- O sistema venoso do olho é drenado para o seio 
cavernoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame clínico 
Introdução 
- Os olhos não devem ser examinados como órgãos 
isolados 
- Doenças oculares podem refletir em outros setores. 
Exemplo: exoftalmo sugere hipertireoidismo e a 
blefaroptose pode ser uma manifestação de miastenia 
gravis 
Anamnese 
- Algumas afecções ocorrem com mais frequência 
em determinadas idades 
 A oftalmia gonocócica neonatal, que se 
apresenta como conjuntivite purulenta, e o 
glaucoma congênito, que se manifesta com 
epífora, fotofobia, opacidade corneana e 
aumento do diâmetro da córnea. Ambas 
ocorrem no RN. 
 Estrabismo ocorre logo após o nascimento ou 
na infância, não deve ser confundido com 
incoordenação motora ocular 
 Na adolescência, as causas mais comuns de 
diminuição da acuidade visual são os vícios de 
refração. A miopia tende a progredir nessa 
fase e estabiliza na idade adulta 
 No adulto, são mais comuns as lesões de 
origem profissional, as dacriocistites agudas e 
crônicas, as conjuntivites e as uveítes 
 Em torno dos 40 anos, apresenta-se 
dificuldade de visão para perto (presbiooipia) 
devido ao envelhecimento do cristalino 
 Em idade mais avançada aparecem 
fenômenos de senescência, como a catarata, 
blefaroptose, lesões vasculares e 
degenerativas da retina. 
- A profissão do paciente deve ser valorizada, pois 
alguns tipos de trabalho favorecem o aparecimento de 
certas afecções 
 Pessoas que trabalham em ambientes 
fechados e empoeirados têm mais tendência 
para blefarite e conjuntivite 
 Pessoas que trabalham em locais com muito 
sol apresentam pterígio com mais frequência. 
 Trabalhadores do campo que sofrem 
traumatismo ocular com galhos de árvore 
podem desenvolver uma úlcera corneana 
micótica 
- Os hábitos alimentares têm importante papel nas 
afecções carenciais 
Exemplo: avitaminose A causa olho seco, úlcera de 
córnea, cegueira noturna e transtornos na visão 
cromática 
- Os excessos de álcool e de tabaco podem levar à 
diminuição da acuidade visual por lesão desmielinizante 
do nervo óptico 
- Certas afecções oculares predominam em 
determinado sexo 
 A doença de Leber ou a atrofia congênita do 
nervo óptico e a doença de Coats (anomalia 
vascular) ocorrem somente no sexo 
masculino 
- Saber se o paciente procede de região endêmica 
de tracoma pode ser motivo de suspeita dessa 
enfermidade quando se depara com um caso de 
conjuntivite 
Sinais e sintomas 
 Sensação de corpo estranho: é 
desagradável, acompanhada de dor, cujas causas são 
corpo estranho na córnea, na conjuntiva bulbar ou 
palpebral,cílios virados para dentro, inflamação 
corneana superficial, abrasão corneana e conjuntivite 
 
 Queimação ou ardência: sensação de 
desconforto que faz o paciente lavar os olhos para 
aliviar o sintoma. Causada por erro refratário não 
corrigido, conjuntivite, queratite, sono insuficiente, 
exposição à fumaça, poeira, produtos químicos e 
síndrome de Sjõgren 
 
 Prurido: quase sempre é sinal de alergia, 
pode ser causado por vício de refração não corrigido 
 
 Sensação de olho seco: como se o olho 
não tivesse lágrimas e piora com o vento. Ocorre na 
síndrome de Sjogren, na conjuntivite crônica, na 
exposição da conjuntiva por mau posicionamento da 
pálpebra corretamente (paralisia facial) 
 
 Lacrimejamento (epífora): ocorre por 
excesso de lágrimas ou por defeito no mecanismo de 
drenagem. As principais causas são inflamação da 
conjuntiva ou córnea, obstrução da via lacrimal 
excretora, aumento da secreção por emoções, 
hipertireoidismo, dor ocular, corpo estranho na córnea 
e glaucoma congênito. 
 
 Dor ocular: Quando ocorre em afecção do 
globo ocular, é do tipo visceral, ou seja, o paciente 
não consegue localizá-la muito bem. Porém, quando 
sua origem é na pálpebra, ele é capaz de apontar 
com o dedo o local exato da dor. Pode ser 
determinada por inflamação da pálpebra, 
dacrioadenite, celulite orbitária, abscesso, periostite, 
conjuntivite aguda, esclerite, episclerite, corpo 
estranho corneano, uveíte anterior (irite e iridociclite) e 
sinusite. 
 
 Fotofobia: ocorre devido a inflamação 
corneana, afacia (ausência de cristalino), irite e 
albinismo ocular. A cloroquina e a acetozolamida 
podem aumentar a sensibilidade à luz 
 
 Cefaleia: geralmente localizada na região 
frontal e se manifesta no fim do dia, principalmente 
após trabalhos que a visão de perto é solicitada; Pode 
aparecer também nos processos inflamatórios dos 
olhos e anexos e no glaucoma crônico simples 
 
 Hemeralopia e nictalopia: são sintomas 
resultantes da adaptação visual deficiente. 
A hemeralopia ou cegueira-diurna é caracterizada por 
uma função deficiente dos cones. 
A nictalopia ou cegueira-noturna é mais comum e se 
relaciona com uma deficiência na função dos 
bastonetes. 
É sintoma típico da retinopatia pigmentar, pode surgir 
em uma forma não progressiva em um conjunto de 
entidades clínicas conhecidas como cegueira noturna 
estacionária congênita, pode ser causada por miopia 
maligna e por glaucoma em fase tardia. 
A nictalopia em consequência da falta de vitamina A 
está associada ao etilismo e à síndrome de má 
absorção 
 
 Xantopsia, iantopsia e cloropsia: 
Visão amarelada. Ocorre em intoxicações 
medicamentosas (fenacetina, digital, salicilato sódico, 
ácido pícrico), e como sintoma de icterícia muito 
intensa 
visão violeta 
visão verde 
A iantopsia e a cloropsia são menos frequentes e 
também sintomas de intoxicações medicamentosas 
(digitálicos, barbitúricos) 
 
 Alucinações visuais: deve-se definir se a 
sensação reproduz um objeto ou se limita à sensação 
de luz ou cores. Deve-se a afecções orgânicas. Em 
algumas ocasiões tem origem psiquiátrica ou por 
intoxicação exógena (cocaína, ópio, mescalina, ácido 
lisérgico, etilismo) 
 
 Diplopia: quando o paciente sofre um 
desvio ocular, o olho desviado não mantém mais a 
fixação no objeto de interesse na fóvea, então se 
queixa de visão dupla. 
- É importante saber o momento do aparecimento, 
se constante ou intermitente, se ocorre em certas 
posições do olhar ou a determinadas distâncias, e se 
os dois objetos são vistos na horizontal ou vertical 
- pode ser monocular (por cristalino subluxado, 
catarata nuclear, coloboma da íris, descolamento da 
retina) ou binocular (por paralisia de um ou mais 
músculos extraoculares, restrição mecânica e 
centralização imprópria dos óculos 
 
 Escotoma: é uma área de cegueira parcial 
ou completa dentro de um campo visual normal ou 
relativamente normal. 
- Podem ser unilaterais ou bilaterais e dever ser 
investigados quanto à posição (pode ser central, 
periférico e paracentral), forma (pode ser circular, oval, 
arciforme, cuneiforme, anular, pericecal e 
hemianóptico), tamanho, intensidade, uniformidade (é 
uniforme quando responde da mesma maneira, em 
toda sua área, a estímulos da mesma intensidade) 
início e evolução. 
 
 
 Nistagmo e outros movimentos oculares: 
movimentos repetitivos rítmicos dos 
olhos. Pode ser caracterizado por sua frequência 
(rápido ou lento), pela amplitude (amplo ou estreito), 
pela direção (horizontal, vertical, rotacional) e pelo tipo 
de movimento (pendular, jerk). É provocado por 
impulsos motores irregulares para os músculos 
extraoculares. 
Pode ser causado por distúrbios oculares (estrabismos, 
catarata, coriorretinite) ou por disfunções neurológicas. 
Geralmente é acompanhado de grande redução de 
acuidade visual 
série de movimentos conjugados 
pendulares, de amplitude decrescente, ocorrem 
durante a mudança de fixação. Pode haver hipermetria 
ou hipometria. Os olhos execuctam um movimento 
exagerado, ultrapassando o objeto de fixação 
tipo de movimento ocular conjugado, 
involuntário, intercaladas por períodos de imobilidade 
manifestação clínica bem característica, 
observada nas encefalites que atingem o tronco 
cerebral e são acompanhadas de mioclonias 
alteração oculomotora rara. Trata-se de 
movimentos conjugados verticais de vaivém, que 
aparecem bruscamente em indivíduos comatosos 
com lesão extensa da ponte, apresenta uma paralisia 
do olhar horizontal. 
 
Fatores emocionais podem induzir exageros no relato 
do paciente, que pode relatar perda da visão 
enquanto houve apenas uma diminuição. Por isso, 
queixas de diminuição ou perda da visão devem 
sempre ser avaliadas por métodos objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame físico 
- É feito pela inspeção e palpação 
 
 Globo ocular e cavidade orbitária: 
deve-se observar a separação entre as duas 
cavidades orbitárias. 
grande aumento na separação, 
ocorre em diversas anomalias genéticas. 
Em relação ao tamanho do globo ocular, pode-se 
observar microftalmia, que aparece na rubéola 
congênita. 
Na palpação da órbita, investiga-se o rebordo ósseo, 
procurando solução de continuidade, fraturas e 
espessamento (o espessamento é comum na 
periostite sifilítica) 
Creptação indica passagem de ar de algum seio da 
face para o tecido subcutâneo. 
 
 Exoftalmia: é a protusão do globo ocular, 
deve ser avaliada com o exoftalmômetro ou com uma 
régua milimetrada, apoia-se a parte inicial da régua no 
rebordo orbitário lateral, medindo até o ápice da 
córnea. 
- A distância normal entre o ápice da córnea e a 
margem orbitária lateral é menor que 20mm, uma 
diferença de 2mm entre os dois olhos é considerada 
suspeita. 
- Consiste no deslocamento anterior do globo ocular, 
decorrente do aumento do volume orbitário, 
secundário a hipertireoidismo, neoplasia, anormalidade 
vascular ou processo inflamatório. 
- Em pessoas normais, a pálpebra superior fica 2mm 
abaixo do limbo superior, e a margem palpebral 
inferior repousa 1mm acima do limbo inferior. Nessa 
afecção, evidencia-se a perda das relações normais 
entre o limbo e as pálpebras. De perfil as alterações 
são mais visíveis. 
- Na exolftalmia acentuada aparece um crescente de 
esclerótica, visível em cima e em baixo, entre o limbo 
e as pálpebras 
- Em condições normais, a saliência do globo ocular vai 
de 12 a 15 mm, uma assimetria de mais de 2 mm 
entre os dois olhos sugere exoftalmia unilateral. 
Quando é grave os valores podem ultrapassar 25 mm. 
 
 
 
 
 
 Aparelho lacrimal: a inspeção pode 
detectar aumento de volume da glândula lacrimal, 
cujas causas principais são as afecções inflamatórias 
(dacrioadenites) e asneoplasias. 
- É necessário levantar a pálpebra do paciente e que 
ele olhe para baixo para reconhecer pequenos 
aumentos de volume 
- Pela palpação, avalia-se a consistência, profundidade 
e sensibilidade das glândulas lacrimais 
é o lacrimejamento em excesso e pode ser 
causado por excessiva formação de lágrimas ou 
obstrução das visas de excreção 
- Quando em ponto lacrimal, a obstrução pode ser 
causada por atresia, eversão, corpo estranho e pelos 
próprios cílios 
- A exploração dos canalículos, do saco lacrimal e do 
conduto nasolacrimal deve ser feita por inspeção, 
palpação e por meios especiais como sondagem, 
lavagem e radiografia contrastada 
- A inspeção permite observar tumefação e 
vermelhidão, alterações comunsda cacriocistite aguda. 
Nas dacriocistites crônicas, as distensões seguidas do 
saco lacrimal levam à formação de mucocele e de 
fístulas cutâneas por baixo do ligamento palpebral 
interno. 
- Na palpação do saco lacrimal, deve-se verificar se há 
refluxo de secreção mucopurulenta. Quando isso 
ocorre, significa que o conduto nasolacrimal está 
obstruído. 
- A sondagem das vias lacrimais tem valor diagnóstico 
e terapêutico em recém-nascidos, mas deve ser feita 
sob anestesia geral e com material apropriado 
- A lavagem consiste em dilatar o ponto lacrimal com 
um dilatador apropriado. Uma pequena cânula acoplada 
a uma seringa é introduzida no canalículo lacrimal, 
através dela injeta-se soro fisiológico, observando-se 
se há refluxo e perguntando ao paciente se percebeu 
gosto de soro. Em crianças deve-se observar se 
houve deglutição. 
- No glaucoma congênito, um dos sinais é a epífora, 
que ocorre devido a superprodução de lágrimas por 
estimulação do nervo trigêmeo 
 
 
Avaliação funcional do aparelho 
visual: 
- É realizada medindo-se a quantidade de 
lágrimas produzida por unidade de tempo 
o Teste de Schirmer 1: consiste em inserir 
no fundo do saco conjuntival uma tira de 
papel de filtro de 5mm de largura por 35mm 
de comprimento com uma dobra de 5mm em 
uma das extremidades. Após 5 min, as tiras 
são retiradas e a extensão da umidificação é 
medida a partir da dobra. A técnica deve ser 
feita em ambos os olhos ao mesmo tempo, em 
ambiente de pouca luz. Ele avalia a camada 
aquosa do filme lacrimal da secreção total. 
Valores acima de 15mm são considerados 
normais; entre 5 e 15mm são suspeitos e 
abaixo de 5mm, anormais. 
o Teste de secreção básica: é o de Shirmer 1 
acrescido de colírio anestésico para eliminar 
estimulações sobre os secretores reflexos, de tal 
forma que o umedecimento da tira de papel se 
origine apenas dos secretores básicos. 
o Teste de Shirmer 11: possibilita medir a 
secreção lacrimal reflexa. É realizado como o 
teste anterior, associado à anestesia tópica dos 
olhos com estimulação da mucosa nasal, não 
anestesiada, com fiapo de algodão. A extensão 
da umidificação é medida 2 min após a 
estimulação nasal. 
Se for inferior a 15mm, indica deficiência da 
secreção reflexa, 
O resultado é considerado normal entre 15 e 
30mm. 
 
 Pálpebras: pela inspeção investiga-se a 
cor, textura, posição e os movimentos das pálpebras, 
além de eventual edema. 
- Na região periocular observa-se se os cílios estão 
virados para dentro (triquíase), se houve queda 
(madarose) ou se tornaram-se brancos (poliose) 
- No local de implantação dos cílios, investiga-se 
hiperemia, escamas, úlceras, alterações comuns nas 
blefarites 
- A borda da pálpebra deve estar em aposição ao 
globo, e não invertida (entrópio) ou evertida 
(extrópio) 
- Quando a pálpebra inferior não consegue cobrir o 
globo ocular, surge o que se denomina lagoftalmia, a 
qual aparece na paralisia facial, na exoftalmia e nas 
retrações cicatriciais. 
- A inspeção possibilita descobrir defeitos no 
desenvolvimento embrionário, como colobomas 
palpebrais, alterações pigmentares como xantelasma, 
vitiligo, melanose e ainda lesões características do 
herpes-zóster. 
- A paralisia do orbicular aparece na paralisia facial 
periférica e, como consequência, a oclusão palpebral é 
impossibilitada, surgindo, então, lagoftalmia e suas 
possíveis complicações corneanas. Além disso, a 
pálpebra inferior perde sua normal aposição no globo 
ocular, provocando eversão do ponto lacrimal inferior 
com consequente epífora. 
- A paralisia do elevador da pálpebra superior leva à 
blefaroptose, que pode ser congênita ou adquirida. 
Quando comgênita, pode acompanhar-se de uma 
deficiência funcional do músculo reto superior (ambos 
os músculos estão inervados pelo ramo do nervo 
oculomotor e têm a mesma origem embrionária). 
A blefaroptose adquirida faz parte da síndrome de 
paralisia o nervo oculomotor 
 
- A paralisia do músculo de Müller, que é 
acompanhada de blefaroptose parcial, faz parte da 
síndrome de paralisia do simpático cervical (síndrome 
de Claude Bemard-Horner), constituída por enoftalmia, 
miose e transtornos vasomotores. 
- A condição oposta, ou seja, a contração 
espasmódica do músculo de Müller, faz parte da 
síndrome de irritação simpática cervical de Claude 
Bemard, associada a certo grau de exoftalmia, 
midríase e aumento da fenda palpebral. 
- A blefaroptose pode fazer parte da miastenia gravis; 
nesses casos, caracteristicamente, ela vai piorando no 
transcurso do dia, mas melhora com injeção de 
prostigmina . 
 
 Conjuntiva e esclera: A conjuntiva é uma 
membrana que reveste a esclerótica até o limbo e a 
superfície posterior da pálpebra. Por baixo da 
conjuntiva é possível entrever alguns vasos e 
eventuais depósitos de pigmentos, a esclerótica 
normal tem cor branco-porcelana, que pode se 
modificar por depósitos de pigmentos, como acontece 
na icterícia e na melanose ocular, nas quais ocorre o 
depósito de bilirrubina e melanina, respectivamente. 
 
- A conjuntiva pode ser sede de nervus pigmentado 
ou de lesão maligna (melanoma) 
- Edema da conjuntiva (quemose), enfisema com 
crepitação e hemorragia subconjuntival devem ser 
pesquisados. 
 
 
 apenas a camada de 
vasos superficiais é envolvida, os quais se 
tornam tortuosos e com cor vermeçho-tijolo. 
É encontrada nos processos inflamatórios 
restritos à conjuntiva.
 indica comprometimento 
da córnea ou de estruturas mais profundas do 
olho. Aparece nas queratites, nas irites, no 
glaucoma agudo e se há corpo estranho, 
traduzindo a participação dos vasos que 
nutrem a íris e o corpo ciliar. Manifesta-se 
como uma congestão cor violácea do limbo e 
é conhecida como injeção ciliar.
- Para exame da conjuntiva palpebral superior, é 
necessário fazer sua eversão, a qual possibilita 
evidenciar reação inflamatória, corpo estranho ou 
turno ração. A pálpebra superior pode ser facilmente 
evertida, solicitando-se ao paciente que olhe para 
baixo enquanto o examinador segura seus cílios com 
uma das mãos, puxando para fora e para baixo ao 
mesmo tempo em que exerce pressão com um 
cotonete 1 em acima da borda palpebral. Isso equivale 
a fazer pressão acima da placa tarsal. Se houver dor, 
pode-se usar anestesia tópica. Para que a pálpebra 
volte à posição normal, basta que o paciente olhe 
para cima. A conjuntiva palpebral inferior é facilmente 
visualizada com uma simples tração para baixo da 
pálpebra inferior em cima do osso maxilar, pedindo-se 
ao paciente que olhe para cima 
-- O exame da conjuntiva palpebral inferior fornece 
valiosa informação nas anemias, nas quais a cor normal, 
rosa-vivo, transforma-se em rosa-pálido ou fica quase 
branca. 
 
 Córnea: pequenas alterações são facilmente 
observadas com uma boa iluminação. 
- O examinador deve avaliar, em primeiro lugar, seu 
tamanho. O normal é 10,6 mm (parte vertical) por 11,7 
mm (parte horizontal). Megalocómea sugere glaucoma 
congênito, já a microcórnea faz pensar em rubéola. 
- Com boa iluminação e ajuda de uma lupa, pode-se 
constatar opacificação corneana (leucoma), 
irregularidades epiteliais provocadas por corpo estranho 
e neovascularização (pannus corneano).Esta última é 
muito comum no tracoma. 
- Pingando-se um colírio de fluoresceína na córnea e 
utilizando- se a luz azul de cobalto, torna-se possível 
detectar pequenas alterações corneanas. Isto ocorre 
porque o corante deposita-se nos defeitos epiteliais. 
- Às vezes, toma-se difícil examinar a córnea devido à 
fotofobia ou blefaroespasmo. Nessas condições, convém 
instilar duas gotas de colírio anestésico para obter a 
cooperação do paciente. 
- Para o exame detalhado da córnea, da câmara anterior, 
da íris e do cristalino, necessita-se da lâmpada de fenda; 
- Ao observar a câmara anterior, com uma boa 
iluminação, de preferência com a lâmpada citada, o 
examinador deve notar a profundidade, a turvação do 
humor aquoso (irite), o sangue (hifema) e o acúmulo 
de exsudato celular (hipópio). 
- É importante determinar a sensibilidade comeana, o 
que é feito mantendo-se a pálpebra aberta e 
encostando a ponta de um algodão na parte apical da 
córnea, sempre comparativamente, tendo o cuidado de 
não tocar nos cílios. Lesões intracranianas que 
comprometem o nervo trigêmeo frequentemente 
diminuem a sensibilidade. Mecções da córnea, como 
queratite herpética, podem conduzir à perda de 
sensibilidade, havendo possibilidade de evoluir para uma 
úlcera comeana neuroparalítica . 
 
 Pupila: deve-se analisar a cor, os desvios e os 
orifícios da íris e da pupila conjuntamente, podendo 
ocorrer alterações congênitas, traumáticas ou cirúrgicas. 
- As pupilas normais são redondas, localizadas 
centralmente e, na maioria das pessoas, de igual 
tamanho. No entanto, pupilas de tamanhos diferentes 
(anisocoria) são observadas em cerca de 25% da 
população normal. 
- O diâmetro da pupila normal varia de 3 a 5 mm em 
um ambiente iluminado. Quando está menor que 3 mm 
caracteriza miose, e quando é maior que 7 mm, está 
em midríase, a qual pode ocorrer em contusões 
oculares e em algumas doenças cerebrais. 
- Se o paciente estiver usando certa substâncias, como 
a pilocarpina e a heroína, a pupila pode se apresentar 
miótica. 
 
deve-se iluminar 
uniformemente a face do paciente, fazendo incidir um 
feixe luminoso sobre um dos olhos. pupila normal 
contrai-se vigorosa e rapidamente, mantendo-se nesse 
estado, caracterizando o reflexo fotomotor direto. A 
pupila do outro olho deve contrair-se simultaneamente e 
com a mesma intensidade, ou seja, por meio do reflexo 
fotomotor indireto ou consensual. 
 
um objeto deve ser aproximado do 
olho até ficar a uma distância de aproximadamente 10 
cm. Nesse momento, ocorre então a miose bilateral, 
bem como a convergência dos olhos e a acomodação. 
 
 Cristalino: é uma pequena lente transparente 
situada entre a íris, à frente, e o vítreo, atrás, presa ao 
corpo ciliar por um conjunto de fibrilas - a zônula. 
- Com a pupila em midríase, o exame é realizado com 
lâmpada de fenda. Porém, na falta desta, uma boa 
iluminação permite perceber as alterações mais 
grosseiras. Em relação à posição do cristalino, pode-se 
encontrá-lo deslocado (luxado), o que ocorre, às vezes, 
na síndrome de Marfan e nos traumatismos oculares 
- Com o oftalmoscópio, pode-se caracterizar a perda de 
transparência do cristalino (catarata) pelo 
desaparecimento do clarão pupilar. 
 
 
Acuidade visual: 
 
- Sua avaliação permite esclarecer se a queixa de perda 
ou diminuição da visão procede ou não 
- É testada em cada um dos olhos separadamente. Ao 
se ocluir o olho que não está sendo examinado, deve-se 
evitar pressioná-lo, pois isto pode provocar distorção na 
imagem com diminuição da acuidade visual. Se o 
paciente usar óculos, esta acuidade deve ser avaliada 
com a correção óptica. 
 
o paciente fica sentado 
aproximadamente 6m de distância do quadro 
o Há letras de diferentes tamanhos, equidistantes 5 
cm. Quanto mais afastado estiver o quadro, menor 
é a imagem na retina. Combinando estes dois 
fatores, tamanho das letras e distância entre o 
paciente e o quadro, é possível determinar o 
ângulo visual mínimo que corresponde à melhor 
acuidade visual. A acuidade visual normal por 
convenção é 20/20. Se o paciente é capaz de ler 
somente a linha 20/30, isso deve ser registrado. Se 
o paciente não consegue ler linha nenhuma, deve-
se caminhar na sua direção até o ponto em que 
este consiga identificar quantos dedos o examinador 
está mostrando (acuidade visual- dedos a 3 m). 
O registro da visão de perto, com 
graduações de Jl, J2, J6. A distância ideal para leitura de 
perto é de 33 em. Quando o paciente afasta a leitura, 
deve-se suspeitar de presbiopia. Se aproxima muito, é 
provável que seja míope. Se o paciente for analfabeto, o 
quadro deve ser construído com objetos ou animais 
facilmente identificáveis
- O exame da acuidade visual avalia o funcionamento da 
fóvea, área da retina responsável pela melhor acuidade 
visual. Ao encontrar distúrbios na acuidade, deve ser feita 
uma investigação oftalmológica completa. 
 
Diminuição e perda da 
visão (amaurose) 
- Ocorre em um ou em ambos os olhos, pode ser súbita 
ou gradual. 
- As causas de perda súbita de visão unilateral são 
obstrução da veia central da retina, embolia na artéria 
central da retina, hemorragia vítrea ou retiniana, neurite 
óptica, papilite ou neurite retrobulbar, descolamento da 
retina envolvendo a mácula, amaurose urêmica (perda 
total da visão por uremia), ambliopia tóxica (diminuição da 
visão por efeito tóxico do álcool metílico, quinina ou 
chumbo), endoftalmite embólica, trombose da artéria 
carótida interna e lesões traumáticas do nervo óptico 
(fratura do canal óptico). 
- As causas da perda súbita de visão bilateral são neurite 
óptica, amaurose urêmica, ambliopia tóxica, traumatismo 
craniano, histeria, enxaqueca oftálmica. 
- As causas de perda gradual de visão são os vícios de 
refração, afecções corneanas ( queratites, distrofias, 
reações alérgicas, edema, ceratocone), afecções da úvea 
(inflamações, doenças hemorrágicas, neoplasias), 
glaucoma (geralmente do tipo crônico), afecções do 
vítreo (qualquer opacificação, hemorragias), afecções da 
retina (lesões vasculares, degeneração tapetorretiniana, 
ambliopia tóxica, retinite, neoplasias, descolamento da 
retina) e lesões do nervo óptico (processos inflamatórios, 
neoplasias, papiledema, atrofia óptica). 
 
Visão de cores 
- É atritbuto dos cones 
o 
anomaloscópio de Nagel, os testes de Farnsworth e as 
tábuas pseudoisocromáticas, as quais constituem o 
exame mais simples e acessível. As mais usadas são as 
de Ishihara
 
conglomerados de cores 
de matizes diversos, dentro dos quais algarismos ou 
letras podem ser percebidos pelas pessoas sem 
afecções e não são notados pelos portadores de 
discromatopsias. 
tenta explicar o 
mecanismo da visão das cores. Postula a existência, na 
retina, de somente três tipos de receptores cromáticos. 
Cada um desses receptores (cones) contém uma 
substância fotossensível específica: uma que absorve a 
luz vermelha, outra que absorve a luz verde e a terceira, 
sensível à luz azul. 
 
Exame neuroftalmológico 
 
- Demonstra se a acuidade visual está normal ou 
alterada, como nas doenças do nervo óptico. 
- A visão de cor é determinada pelos testes de Ishihara, 
de Hardy-Rand-Rittler e de Farnsworth-Munsell15 Hue ou 
100 Hue. 
- Para examinar a pupila, é possível fazê-lo à luz 
ambiente ou à iluminação oblíqua, sendo aconselhável o 
uso de uma lupa binocular. 
- Os dois estímulos que podem alterar a pupila são a luz 
e a acomodação. À luz ambiente e com o doente 
olhando ao longe, é possível examinar a chamada pupila 
estática: diâmetro, igualdade (isocoria), regularidade, 
forma e situação 
- Deve-se dar muita ênfase, na pupila estática, à 
desigualdade de diâmetros (anisocoria), que nos 
possibilita, desde logo, afirmar uma miose (pupila estreita) 
ou uma midríase (pupila aumentada). 
- Nos traumas cranianos, o diâmetro pupilar pode 
fornecer dados semióticos importantes: 
• midríase unilateral- hematoma extradural 
• midríase bilateral - comoção grave 
• maior midríase - lado lesado 
• miose bilateral - hemorragia parenquimatosa 
progressiva 
• rigidez pupilar - êxito letal. 
- A interpretação do campo visual é de grande 
importância. A perda relativa deste campo é denominada 
depressão, nela, alguns estímulos são vistos enquanto 
outros, não. Já a contração é a perda absoluta do 
campo visual, em geral periférica, de modo que nenhum 
estímulo é observado na área afetada. 
: é uma área anormal do campo visual 
cercada por outra normal. Pode ser absoluto, ou seja, 
aquele no qual nenhum estímulo é percebido, ou 
relativo, no qual alguns estímulos são apreciados 
enquanto outros, não. 
termo aplicado para os defeitos 
homônimos do campo visual nos quais a representação 
macular no lado envolvido é completa ou parcialmente 
não afetada. O defeito de feixe de fibras se dá no 
campo visual, ocorrendo ou em uma lesão retiniana ou 
no nervo óptico, que segue o padrão de perda de fibras 
nervosas. Pode ser: escotoma arqueado nasal, degraus e 
defeitos altitudinais e no setor temporal. 
- A observação do campo visual torna possível localizar 
o nível da lesão da via óptica. A representação 
esquemática a seguir demonstra os locais mais 
comumente afetados e suas respectivas alterações no 
campo visual 
 
 
: é o exame de fundo do olho, e pode 
ser direta ou indireta. A angiografia fluoresceínica é uma 
técnica que possibilita examinar melhor as estruturas 
fundoscópicas por meio de um contraste (fluoresceína) 
injetado por via intravenosa. Atualmente temos a 
angiografia com indocianina verde, que estuda melhor os 
vasos da coroide.

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