Avaliação Final (Discursiva)

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09/11/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI
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Acadêmico: Felipe Nunes Rodrigues (2593292)
Disciplina: Ciência Política (DIR59)
Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:514450) ( peso.:4,00)
Prova: 21715191
Nota da Prova: 8,00
1. As teorias contratualistas tem como ponto de partida o estudo da origem do estado a partir do
pacto social que levou à superação do estado de natureza das sociedades primitivas. Outro
ponto importante se refere à concepção do Estado como produto da razão humana. Entre os
autores que ficaram conhecidos como contratualistas ganharam destaque Thomas Hobbes, com
a obra "Leviatã", e John Locke, com a obra "Tratado sobre o Governo Civil". Disserte sobre as
concepções de Estado de Hobbes e Locke.
Resposta Esperada:
- Considerando a necessidade do contrato social para superar o estado de natureza, Hobbes
propõe a criação de um Estado absolutista que, através de um pacto social, seria capaz de manter
a ordem e a paz social.
- Sobre a relação do povo com o Estado, Hobbes via como única saída para a superação do caos
do estado de natureza ? a guerra de todos contra todos ? a submissão do povo às classes
dominantes da época.
- O Estado liberal para Locke representa uma instituição que não deve interferir na vida das
pessoas. O objetivo do Estado está na conservação da liberdade e da propriedade que já existiam
no estado de natureza.
- Nas obras de Locke, sua visão de estado de natureza legitima a visão de um Estado liberal que
transfere o poder político para o poder econômico, sem alterar de fato a estrutura social.
2. O Welfare State ou Estado de Bem-Estar Social é um modelo no qual o Estado é responsável
pela promoção do desenvolvimento social e econômico. Esse modelo teve ampla aceitação no
período após a Segunda Guerra, porém sofreu com a crise do petróleo da década de 1970.
Disserte sobre a crise do Welfare State.
Resposta Esperada:
- os aspectos administrativos, como na gestão dos programas sociais que necessitam de maior
efetividade; a relação desse modelo com os gastos estatais que levam à inflação e ao desemprego;
- a diminuição das receitas que conduzem a uma crise financeiro-fiscal;
- a centralização e a burocratização das ações do Estado necessárias para manter os programas
sociais e manter os grupos lobistas; 
- a ineficácia dos programas sociais frente às desigualdades sociais;
- crise de legitimidade, pois gera questionamentos da população; 
- o esgotamento da crise da década de 1970; 
- descompasso com relação às demandas das sociedades pós-industriais.