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DIREITOS REAIS

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19/08/20
Direitos Reais - Conceito
Os imóveis sempre foram alvo de especial atenção na sociedade e quem adquire direitos 
sobre eles acessa uma riqueza perene (dono).
Como consequência, a determinação dos créditos sobre quem assume a titularidade é 
crucial para que se entenda de que maneira o poder e as posições são distribuídos na 
sociedade.
Obs :O poder financeiro.
A propriedade, o direito q se empoe ao mesmo tempo sobre as coisas e sobre o direito 
das coisas é o critério que separa as pessoas em ricas e pobres.
O que é ser dono?
R: A propriedade em sua visão tradicional, deis do direito romano como conjunto de 
bens materiais. Já a visão moderna classifica os direitos reais como conjunto de bens 
imóveis somados aos bens imateriais (ex: direitos autorais).
Podemos afirmar que a propriedade consiste no mais extenso direito real que um 
determinado ordenamento jurídico confere ao um titular.
Direito de propriedade é:
1) usar
2) gozar
3) dispor
4) reivindicar
Vide Artigo 1228 do código civil.
Essas características toda via não deve ser tomada isoladamente e sim consideradas 
dentro de um quadro no qual a propriedade se comporta de modo diferenciado. Vale 
destacar o papel ocupado pela propriedade imaterial como ações, cotas em sociedades, 
marcas ou patente.
Obs: time sharing não é um direito real pelo CCB.
Conclusão
A propriedade é objeto de estudo deste do direito romano, não se podendo defini-la de 
forma imutável alcançando ainda diversos ramos do saber, tais como economia, ciência, 
política e sociologia. O artigo 1228 do CC elenca que o proprietário pode: USAR, 
GOZAR, DISPOR E REIVINDICAR O BEM e possui o direito de reavê-lo de quem 
injustamente o possua ou o detenha.
26/08/20
Função social da propriedade
Conceito
Possui conceito juridicamente indeterminado e deverá ser preenchido pelo interprete.
A jurisprudência confere diferentes interpretações ao conceito de função social da 
propriedade.
O interesse do proprietário será protegido desde que sua propriedade exerça seu papel, 
atendendo de certa forma aos interesses social da aqueles não proprietários.
A CF no artigo 186 traz requisitos para que a propriedade rural atenda sua função social 
e os requisitos são: 
1) Aproveitamento racional e adequado da propriedade 
2) Utilização adequada dos recursos naturais 
3) Observância das disposições que regulação as relações de trabalhos 
4) Exploração que favoreça o bem estar dos proprietários e dos trabalhadores 
02/08/20
Trabalho 
09/09/20
Posse e propriedade 
O que é posse?
R: Como vimos a propriedade na visão tradicional civilista, no exercício de 
poderes significativos em relação a uma coisa.
A posse é exteriorização do exercício desses poderes; usar, gozar, dispor e reivindicar. 
A uma diferença entre ter o carro e usar este carro.
Tutelas possessórias no direito romano 
1) Savigny: A origem da tutela possessória está nos campos comunais e em seus 
ocupantes, que necessitavam da tutela jurídica que os protegessem.
2) Ihering: A origem da tutela possessória estava no ocupante que não era o 
proprietário, na ausência dele o mesmo contra ele. Por ex: o arrendatário.
OBS: Dessas duas teorias derivam todas as ações sobre posse e também as divergências 
entre ambos os filósofos e doutrinadores.
Para savigny, uma posição mais social e voltado para aquele que deseja a condição de 
proprietário.
Para Ihering mais preocupado em justificar a proteção jurídica do provável proprietário.
Requisitos para configuração da posse 
Art 1.996 CC “considera se possuidor todo a aquele que tem de fato o exercício pleno 
ou não de alguns dos poderes da propriedade”
Teorias quanto aos requisitos para a configuração da posse
1) Para savigny, possuidor é aquele que comporta como proprietário e deseja ser 
dono.
Assim para ele posse equivale posse = corpus (o poder sobre a coisa) + affectio 
tenendi (consciência do poder sobre a coisa) + ânimos domini (vontade de ser 
dono), assim, estaria excluído o locatário e o depositário.
2) Para Ihering a posse é intendida como proteção do possível proprietário e não 
como proteção do aspirante proprietário. -> posse = corpus (animus, basta querer 
ter o poder sobre a coisa) + affectio tenendi (consciência do poder sobre a coisa).
Detentor 
O detentor é aquele que embora exerça de fato os poderes inerentes ao domínio e não 
tem tutela jurídica que o ampare.
São situações de detenção: 
1) Famulo da posse, Art 1.198 CC
2) Atos de mera tolerância, Art 1.208 CC.
3) Quem adquire a posse com violência ou clandestinidade e também é o art 1.208 
CC.
Relação entre posse e propriedade
A posse surge como uma aparência dos poderes de proprietário ou se amparando na 
intenção de ser dono ou na provável propriedade.
Constataste que a visão de Ihering não foi capaz de antever atritos existente entre 
possuidor e não proprietário e proprietário e não possuidor.
Obs.: Tratando de bens públicos quem estiver dentro dele mero detentor pois 
entrou lá cladestinamente ou modo violento.
Obs.: sucumbente e quem perde.
Resumo do julgado:
 Civil e Processo civil. Recurso especial. Ação possessória. Possibilidade
jurídica do pedido. Bem imóvel público. Ação ajuizada entre dois particulares.
Situação de fato. Rito especial. Inaplicabilidade.
- A ação ajuizada entre dois particulares, tendo por objeto imóvel público,
não autoriza a adoção do rito das possessórias, pois há mera detenção e não
posse. Assim, não cumpridos os pressupostos específicos para o rito especial,
deve o processo ser extinto, sem resolução de mérito, porquanto inadequada
a ação. Recurso especial provido.
(STJ. REsp998409. Rel. Min.Nancy Andrighi. Terceira Turma. J.
13/10/2009. DJ. 03/11/2009).
Exercícios
1) Um possuidor tem o seu imóvel desocupado à força, pois alegadamente
estaria ocupando área de propriedade do poder público. Processa o poder
público, que alega ser legítimo possuidor do bem, buscando voltar a possuir o bem.
Ao ser questionado pelo magistrado, o representante de Administração
admite que, conquanto seja proprietário, não sabe ao certo qual área
possui, nem de qual modo são exercidos os poderes sobre a coisa. A
administração tem posse?
R: Admiração publica jamais perde propriedade ou a posse de propriedade ainda 
que ela não saiba o tamanho, e o local onde se encontra a propriedade, pois a 
pessoa que se encontrá-la é mero detentor.
2)Transitado em julgado o acórdão que determina o despejo de locatário,
o mesmo não é efetivado pelo locador, que deixa o processo parado.
O despejado tampouco reinicia o pagamento do aluguel. Tem posse o
sucumbente da ação?
R: O despejo reinicia o pagamento do aluguel e o sucumbente tem posse porque 
não foi despejado e ficou na propriedade.
Conclusão da aula 
A posse é exteriorização dos poderes inerentes a propriedade, independentemente da 
situação jurídica consolidadas.
Seu requisito é o exercício pleno ou não de alguns poderes inerentes a propriedades.
Há duas teorias para explicar a posse:
1) savigny: que entende que posse equivale ao poder sobre a coisa somado a 
consciência do poder sobre a coisa e a vontade de ser dono.
2) Ihering: defende posse como vontade de querer ter poder sobre a coisa somado a 
consciência do poder sobre a coisa.
16/09/20
Função social da posse / E o critério da melhor posse
1) Melhor posse: O código civil estabelece no artigo 1214 os diferentes tipos de 
posse, em muitos casos a tipologia da posse não traz consequências especificas, 
o critério é por exclusão assim, a melhor posse é aquela mansa e pacifica que foi 
adquirida sem violência, a melhor posse também é a melhor forma de se 
conseguir a propriedade.
Classificações de posses
1) Posse derivada: E transmitida por outrem com ou sem mediação; ninguém 
transmite mais direitos do que possui.
2) Posse originaria: Criada pelo surgimento espontâneo de uma relação com a 
coisa.
3) Posse direta ou imediata: Inferência sobre a coisa exercida pelo não 
proprietário.
4) Posse indireta ou mediata: É poderresguardado pelo proprietário que não 
perde todo controle sobre a coisa.
Possui como requisito a existência de uma relação jurídica que justifique a 
mediação na posse. Opõem-se a mediação da posse a ideia de posse plena que é 
única que pode ser uso capião.
5) Posse justa e injusta: A posse é justa quando não injusta. A posse injusta é 
clandestina, violenta e precária, nos termos do artigo 1200 do CC.
A posse injusta não cse converse em justa por um ato unilateral do 
possuidor, mas as circunstancias podem legitimar a posse; como por 
exemplo comprar o bem. Prova
6) Posse de boa fé e má fé (artigo 1001 do CC): Quem tem má fé e aquele que 
tem consciência da ilegitimidade do seu ato.
Pode a ver posse justa de má fé: Alguém se apresenta como outra pessoa e 
recebe um bem, tem posse justa e de má fé.
E possível com tudo que haja a posse injusta de boa-fé, como no caso de alguém 
não ter consciência do vicio que recai sobre sua posse, exemplo: possuidor 
precário que intende não ter que devolver um bem por motivo de justiça pessoal.
23/09/20
Justo título (proprietário)
Pode justificar a transferência da posse e não da propriedade. Sua presunção é iuris 
tantum de que quem possui justo título possui boa-fé, salvo prove ao contrario ou 
quando a lei expressamente não admite esta presunção.
Obs.: A expressão justo título contidas nos artigos 1.242 e 1.260 CC abrange todo e 
qualquer ato jurídico hábil, em tese a transferir a propriedade independente de registro.
Aquisição e perda da posse
De acordo com os artigos 1.205, a posse pode ser adquirida de duas formas:
1) Pela própria pessoa que a pretende ou por seu represente.
2) Também pode adquirir posse um terceiro sem poderes para tanto.
Assim, aquisição acontece através de um ato jurídico de forma que toda vez que houver 
uma conduta, objeto e vontade de ser dono haverá a aquisição da posse.
Aquisição posse ser originaria ou derivada:
1) Originaria: É a apreensão da coisa e do exercício do direito 
2) Derivada: vem da venda da posse (CDAHU) ou da sucessão da posse.
Efeitos da posse:
1) Possibilidade de adquirir a propriedade por meio de usucapião.
2) Presunção de propriedade.
3) Direito aos frutos percebidos. 
4) O possuidor deve ser indenizado pelo proprietário das eventuais benfeitorias que 
fez do imóvel.
Conclusão
O artigo 1.216 ao 1.224 CC aborda posse. O possuidor segundo artigo 1.216 CC é: todo 
aquele que tem de fato o exercício pleno ou não de alguns dos poderes inerentes a 
propriedade.
Com relação com o critério da melhor posse imprescindível que seja observada a 
classificação de posse, assim como a formula pela qual esta foi adquirida ou perdida. 
Assim, a posse é classifica em: 
01) posse derivada ou originaria, 02) direita e indireta, 03) justa e injusta,04) posse de 
boa fé e má fé.
Efeitos da posse são dois:
1) Possibilidade de adquirir por meio de usucapião
2) Presunção de propriedade.
Ações possessórias 
São ações possessórias cujo o pedido e posse, são elas:
1) Interdito proibitório.
2) Ação de manutenção da posse.
3) Ação de reintegração de posse.
É licito cumular com essas ações os pedidos de:
1) Condenação por perdas e danos 
2) Cominação de pena em caso de esbulho ou turbação
3) Desfazimento de construção ou plantação feita em detrimento da sua posse.
30/09/20
Obs.: interdito proibitório é ação possessória com ameaça da posse por esbulho ou 
turbação.
Esbulho é perda da posse.
Turbação é perturbação da posse.
A posse já foi efetivamente perdida e pedido ao juiz e para ficar na posse, na reiteração 
da posse a pessoa foi retirada da pose e o pedido ao juiz pra ser colado de novo na 
posse. 
Obs.: Se na ação possessória so se discute posse quais os critérios utilizados pelo juiz 
para sua decisão?
R: Sempre o critério da função social da posse e o da melhor posse de boa-fé.
Características das ações possessórias 
1) São fungíveis: a propositura de uma ação possessória impede a propositura da 
outra. Com tudo, não há óbice a que o juiz conheça do pedido e outorgue a 
proteção legal correspondente aqueles requisitos provocados.
2) Caráter dúplice: Sendo lícito ao réu na contestação alegando que foi ofendido 
em sua posse podendo cumular os pedidos de indenização, demolição ou 
aplicação de multa.
3) Com relação a liminar: Estando a petição inicial devidamente instruída o juiz 
deferirá sem ouvir o réu, a liminar de manutenção ou de reintegração de posse, a 
colhendo meu pleito inicial, determinando a citação do réu para comparecer em 
audiência designada.
Conclusão
Existe um evidente conflito entre o interesse do proprietário não possuidor, com o 
interesse do possuidor não proprietário. Este conflito pode gerar diversas ações com 
diversas soluções; o que deve ser sempre observado é classificação da posse e a função 
social dela.
Concurso do MP/MG 2018. Se um imóvel de propriedade da prefeitura de São 
Paulo, nas condições.
Precárias vistas nas fotos do caso da aula 4, fosse invadido pelo MSTC, esse 
instaurasse um conflito entre eles e a municipalidade, qual ou quais as ações a 
serem ajuizadas pelo Município para reaver o imóvel? E pelo MSTC para se 
manter lá? Como obter tutela jurídica, em um caso ou em outro, o mais rápido 
possível?
R: Ação é de reintegração de posse o município, Ação manutenção de posse pelo 
sem teto contra o município de São Paulo, a tutela jurídica ser pleiteada ao juiz 
para se obter a posse o mais rápido possível é através de uma liminar através 
dessas ações, processo vai correr em apenso é juntar os dois processo para correr 
junto.
07/10/20
Propriedade e a diferença de ser dono e possuir e o registro
Aquisição pelo registro do título
A forma mais comum de aquisição de propriedade ocorre em razão do registro do título.
Com tudo, o sistema de registro de imóveis no brasil, que consiste em atividade 
administrativa autorizada se encontra em grave crise e necessita urgentemente de 
intervenção.
Obs.: Os registros públicos são regulados pela lei 6015/73 que determina que: os 
registros públicos promovem a autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.
Obs.: O registro de imóvel tem o objetivo legal de permitir que mediante um negócio 
jurídico seja transferida a propriedade de algum bem imóvel.
(1245, p 1 e 2 do CC): paragrafo 1: consagra o princípio de presunção veracidade do 
registro e o parágrafo 2 :presunção de legalidade então, o registro só pode ser 
modificado por outro ato registral ou por decisão judicial.
Propriedade = Escritura + Registro produzir efeitos perante terceiros
O que não está no registro?

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