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Bruna França – Medicina UFAL Arywxouço l{}wl zo S�st{mw Ún�yo z{ Swúz{ (SUS) A seção da saúde na Constituição Federal (1988) e as Leis nº 8.080/1990 e nº 8.142/1990 constituem as bases jurídicas do SUS. Constituição Federal 1988: Seção II – define os princípios e diretrizes. L{�s Or}ân�yws Lei 8080/90: foi elaborada para regulamentar o SUS, criado na Constituição Federal. Esta lei dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e outras providências Lei 8142/90: Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre a transferência intergovernamental de recursos financeiros na área de saúde. Estabelece dois mecanismos principais de participação da comunidade na gestão do SUS: conselhos municipais de saúde e as conferências da saúde. Const�tu�ção F{z{rwl Art. 196: Saúde é um direito de todos Art. 197: Deve ser regulado, fiscalizado e controlado pelo poder público Art. 198: Financiado por recursos públicos Objetivos do SUS A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde (alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País); A formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, as condições indispensáveis ao pleno exercício da saúde; A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. Atr�xu�çõ{s zo SUS Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; Vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as da saúde do trabalhador; Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde; Bruna França – Medicina UFAL Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas de consumo humano; Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; Colaborar com proteção ao meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Construção zo SUS Descentralização da gestão do sistema Papel do Ministério da Saúde Pacto federativo (papel das SES) Municipalização (papel das SMS) Reorientação da atenção à saúde Reorganização da Atenção Básica Reorganização da média e alta complexidade Fortalecimento do controle social Criação dos Conselhos: capacitação dos conselheiros Articulação intersetorial Pr�nyíp�os zoutr�nár�os zo SUS Universalização Equidade Integralidade Pr�nyíp�os Organizacionais do SUS Regionalização e hierarquização Participação popular Descentralização Complementaridade do setor privado Resolutividade Intersetorialidade Cwmpos z{ wtuwção zo SUS Vigilância sanitária Vigilância epidemiológica Saúde do trabalhador Bruna França – Medicina UFAL Assistência farmacêutica e politica de medicamentos Política de saneamento básico Formação de recursos humanos Fiscalização e inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano Formulação e execução da política de sangue e seus derivados Comp{têny�ws { wtr�xu�çõ{s Vigilância epidemiológica, sanitária e saúde do trabalhador: governo federal planeja, governo estadual intermedia e prefeituras executam. Portos e aeroportos são geridos pelo governo federal. Saneamento básico e políticas de sangue são responsabilidade das três esferas (nacional, estadual e municipal). Os blocos de financiamento são divididos em atenção básica, atenção de média e alta complexidade, vigilância em saúde, assistência farmacêutica e gestão do SUS. S{rv�ços pr�vwzos z{ swúz{ Os serviços privados podem participar do SUS, porém são iguais ao público perante ao SUS tendo mesmo contrato e leis. A lei 13.097/2015 permitiu a participação de empresas de capital estrangeiro no SUS. Pegadinhas Os deputados e vereadores NÃO priorizam a alocação de recursos mediante demanda política O SUS não participa da formação da política industrial É direito do cidadão o acesso á prontuário O financiamento do SUS ocorre de acordo com a receita estimada vindo do plano nacional, contudo há outras fontes: doações, alienação patrimonial, financiamento de pesquisas, multas e taxações. Bruna França – Medicina UFAL Cons{l~os z{ Swúz{ É responsável por realizar conferências e fóruns de participação social, além de aprovar o orçamento da saúde e acompanhar a sua execução, avaliando a cada quatro anos o Plano Nacional de Saúde. Instância colegiada Mensal Paritário: 50% usuários 25% gestores 25% profissionais da saúde – participantes não podem pertencer ao poder legislativo, poder judiciário ou ministério público O CNS tem eleições a cada três anos para escolher seus membros, que podem se candidatar seguindo as regras regimentais. A presidência do órgão é eleita entre os próprios conselheiros. Deliberativo e permanente – sem remuneração Sem responsabilidade direta A organização e as normas de funcionamento são definidas em regimento próprio aprovado pelo respectivo conselho. Faz parte da estrutura das secretarias de saúde dos municípios, dos estados e do governo federal. Bruna França – Medicina UFAL Con|{rêny�ws z{ Swúz{ É o fórum de debate, entre todos os segmentos da sociedade representada através de entidades, com a finalidade de avaliar a situação de saúde do Estado, fixar diretrizes da política de saúde, definir e priorizar propostas para melhorar a qualidade dos serviços de saúde do Estado, proporcionando à população melhor qualidade de vida. As deliberações discutidas nas Conferências Nacionais de Saúde são resultantes dos debates ocorridos nos estados, através das Conferências Estaduais, que, por sua vez, resultam das propostas decorrentes das Conferências Municipais. É esta representatividade local que garante a legitimidade do evento como instância colegiada dos vários segmentos representados. Primeira conferência: 1941 Ocorrem há cada 4 anos Paritário: 50% usuários 25% gestores 25% profissionais da saúde Caráter consultivo Primeira CNS: 1941 8° CNS DA SAÚDE: (1986): Temas: 1. Saúde como direito; 2. Reformulação do Sistema Nacional de Saúde; e 3. Financiamento setorial. H�{rwrqu�qwção No SUS, a hierarquização é uma forma de pensar e organizar as Redes de Atenção à Saúde (RAS), que são escalonadas em Níveis de Atenção: Nível primário: baixa complexidade – promoção, proteção e recuperação da saúde. Nesse nível, se devem agrupar à Assistência à Saúde, a existência de condições ambientais saudáveis (o saneamento é fundamental) e apoio diagnóstico. Os procedimentos são de baixo custo. – UBSs e ambulatórios. Nível secundário: média complexidade – Engloba atividades assistenciais baseadas nas quatro especialidades médicas básicas: clínica médica, ginecologia/obstetrícia, pediatria e clínica cirúrgica. Pode ser composto por outras especialidades estratégicas e usualmente é uma assistência oferecida em ambulatórios, mas também em internações em hospitais (locais e/ou regionais), atendimentos de urgência e reabilitação. Procedimentos de médio custo. Nível terciário: alta complexidade – danos maiores a saúde e risco de morte –O atendimento no nível terciário é realizado em ambulatórios de especialidades, hospitais especializados, hospitais de especialidades e tecnologia intermediaria (ex. radioterapia, quimioterapia e transplante). São, normalmente, procedimentos de alto custo. Bruna França – Medicina UFAL Referência: menor complexidade para a maior complexidade Contrarreferência: maior complexidade para a menor complexidade A Política nacional de atenção básica (PNAB, 2017) considera APS e AB equivalentes.
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