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Resumo parte introdutória - Nome empresarial, estabelecimento e registro

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I.M. 
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Parte introdutória: 
1) Nome empresarial: 
 O nome empresarial é a expressão adotada pelo empresário para a 
identificação da atividade empresarial 
 Trata-se de direito personalíssimo, de forma que sua violação é passível 
de danos morais. 
 É uma proteção específica àquilo que identifica a atividade empresarial. 
 O nome empresarial deve constar do ato constitutivo do empresári9o 
(contrato social ou estatuto), obtendo proteção legal a partir do 
arquivamento do ato na Junta Comercial. 
 De acordo com o princípio da veracidade, o NE não pode conter 
informações falsas. 
 De acordo com o princípio da novidade, o NE não deve ser igual ou muito 
semelhante à outro já registrado em mesma Junta Comercial (restrito ao 
estado). 
O nome empresarial possui duas espécies, a firma e a denominação, podendo 
ainda a firma ser social ou individual. 
 Firma: possui o nome civil do empresário como núcleo, sendo a indicação 
da atividade empresarial facultativa. A firma também exerce a função de 
assinatura do empresário. 
 Denominação: a denominação pode ter como núcleo qualquer expressão 
linguística, sendo obrigatória a indicação da atividade empresarial e 
facultativo o nome civil do empresário. Nesta modalidade, a assinatura é 
o nome da Pessoa Jurídica. 
Tipos “societários” que só podem adotar firma: empresário individual (EI), MEI 
(dispensável o uso da firma), sociedade em nome coletivo e sociedade em comandita 
simples (em razão dos sócios de responsabilidade ilimitada). 
Só podem adotar denominação: Sociedades anônimas e cooperativas. 
 I.M. 
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Podem adotar ambos: EIRELI, sociedade limitada, sociedade em comandita por 
ações. 
Não adota nenhum nome empresarial: Sociedade em conta de participação. 
Em se tratando de Empresa Simples de Crédito (Lei Complementar 167/2019), 
deve constar “ESC” ao final do nome empresarial. 
As sociedades anônimas, se utilizares da expressão “CIA” ou Companhia, devem 
utilizar no início ou no meio do nome, de forma que as sociedades em nome coletivo 
devem utilizar no final. 
As startups que aderirem ao Inova Simples (Lei Complementar 123/2009), 
devem constar “Inova Simples” ao final do nome empresarial. 
O uso da expressão “EPP” e “ME” foi dispensado. 
2) Estabelecimento Comercial: 
 O estabelecimento comercial se trata de um conjunto de bens tangíveis e 
intangíveis usados para a atividade empresarial. 
 Se diferencia do ponto comercial, pois o ponto é a localização física, um 
atributo do estabelecimento. 
 O estabelecimento consiste em uma universalidade de fato, tendo em vista 
que pode ser negociado como um todo, é um objeto unitário de direitos e 
negócios jurídicos, sendo possível também a negociação dos bens 
singulares que os compõe, de forma isolada. (Art. 90 CC). 
 Para a venda do estabelecimento comercial é utilizado o contrato de 
trespasse, previsto no art. 1.143 do CC, que nada mais é que o contrato 
que negocia o estabelecimento como um todo, ou seja, a universalidade de 
fato. Este contrato só produz efeitos após averbado e publicado, conforme 
previsão do art. 1.144 do CC. Valuation é o termo usado para a avaliação 
do bem no trespasse. Due diligence são as diligencias necessárias para a 
avaliação (auditoria). 
Atributos do estabelecimento: 
 Aviamento: é a aptidão do estabelecimento em dar lucro. 
 Clientela: carta de pessoas que sustentam o estabelecimento. 
 I.M. 
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3) Registro Empresarial: 
É obrigatório a todos os empresários que se registrem na Junta Comercial de seu 
estado antes de iniciar a atividade empresarial, tendo em vista que o registro é requisito 
da regularidade do empresário, exceto para o empresário rural. No entanto, apesar de se 
tratar de um requisito para a regularidade, não é requisito para a caracterização do 
empresário, conforme o enunciado 199 das JDC: 
“A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito delineador de 
sua regularidade, e não de sua caracterização” 
O registro empresarial é feito pelas Juntas Comerciais, que estão disciplinadas na 
Lei 8.934/94, que trata do Registro Público de Empresas Mercantis. 
 A referida Lei, criou o SINREM (Sistema Nacional de Registro de 
Empresas Mercantis), que é composto pelo DREI (Departamento de 
Registro Empresarial e Integração) e pelas Juntas Comerciais. 
 O DREI é um órgão central, de âmbito federal, que é responsável pela 
supervisão, orientação, coordenação e pela parte normativa, em todo o 
plano técnico, e na parte administrativa possui função supletiva. 
 As Juntas Comerciais são órgãos estaduais, que possuem função executora 
e administradora dos serviços de registro. 
 As juntas se sujeitam, no plano técnico, às normas e diretrizes do DREI. 
 Há uma divisão de competência para apreciar as ações judiciais em que a 
Junta Comercial for parte, sendo de competência da Justiça comum 
estadual quando se tratar de matéria meramente administrativa e da Justiça 
Federal, quando se tratar de matéria técnica, com relação ao registro de 
empresa, tendo em vista o interesse do DREI na causa. 
Atos de registro das Juntas Comerciais: 
a) Matricula: registro dos auxiliares de comércio; 
b) Arquivamento: ato constitutivo dos empresários e sociedades, bem como as 
averbações posteriores; 
c) Autenticação: referente aos instrumentos de escrituração contábil do 
empresário e dos agentes auxiliares. 
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