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INQUÉRITO DO HTP

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INQUÉRITO
H T P 
H
Desenho da Casa
1 – Quantos andares tem esta casa?
R – Teste de realidade e atenção. Indivíduos altamente perturbados ou retraídos respondem sem olhar para os desenhos.
2 – De que esta casa é feita?
R – Determinar o que o material da casa significa para o sujeito. Exemplo: para alguns tijolos representam estabilidade, para outros segurança, para outros ainda economia de manutenção. 
3 – Esta casa é sua própria casa? De quem é ela?
R – É frequente desenhar a sua própria casa, mas raramente são reproduzidas corretamente – por diversas razões. Por ser um autorretrato, age numa situação que envolve aspectos mais íntimos de suas relações interpessoais. Podem enfatizar aspectos da casa com significados mais agradáveis ou desagradáveis. Isto enfatiza detalhes ou distorções de proporção e perspectiva. A casa também representa várias habitações do passado, do presente e do futuro. Determinar se é vista como um lugar positivo ou negativo. 
4 – Em que casa você estava pensando enquanto estava desenhando?
R – Procura obter informações que levem a uma identificação mais precisa. A casa desenhada, a árvore e a pessoa, podem ter diversas identidades.
5 – Você gostaria que esta casa fosse sua? Por quê?
R – Revela atitudes em relação ao seu lar e às pessoas com quem ele partilha o lar. Pode mostrar que tipo de casa gostaria de ter, a força do desejo de possuí-la e a possibilidade de que esse objetivo produza frustração. Se preferir esta casa a sua, por ser maior, pode existir uma superlotação real ou um sentido de frustração. Se é rejeitada por ser grande demais, pode se sentir inseguro em sua casa atual.
6 – Se esta casa fosse sua e você pudesse fazer nela o que quisesse, qual quarto você escolheria para você? Por quê?
R – Pode surpreender o desejo expresso de indivíduos retraídos de procurarem refúgio em um quarto dos fundos do andar de cima. Escolha do andar de cima pois assim pode-se olhar para fora mais facilmente. Indivíduos desconfiados tendem a escolher quartos que lhes permitam a observação total dos arredores das portas. Ocasionalmente, as razões para a escolha de um quarto no andar de baixo revelarão sentimentos de insegurança e a necessidade de se estar mais próximo da realidade. Qualquer outra escolha que não seja a de um quarto pode ser significativa e pode ser interpretada em termos da significação do cômodo particular escolhido. A posição do cômodo escolhido em relação aos outros quartos pode indicar o grau de proximidade sentido em relação a cada membro da família.
7 – Quem você gostaria que morasse nesta casa com você? Por quê?
R – Crianças desajustadas podem revelar forte necessidade de afeto e aprovação paterna dizendo que querem os pais morando com elas, mas não seus irmãos. Indivíduos fortemente paranoicos geralmente preferem morar sozinhos ou com outra pessoa que eles possam dominar. Os pacientes rapidamente detectam o significado dessa pergunta e evitam respostas diretas; a tentativa de evasão pode ser mais reveladora do que uma resposta franca.
8 – Quando você olha para esta casa, ela parece estar perto ou longe?
R – Testa a realidade, e respostas diretas, contradizendo a realidade, são significativas. Normalmente a proximidade parece significar capacidade de realização ou sentimentos de calor e acolhimento, ou ambos. A distância sugere luta ou sentimentos de rejeição, ou ambos.
9 – Quando você olha para esta casa, você tem a impressão de que ela está acima, abaixo ou no mesmo nível do que você?
R – As resposta a esta pergunta parecem se referir a relações pessoais, com ênfase no lar e na família.
10 – Em que esta casa faz você pensar ou lembrar?
R – A qualidade da associação é importante, bem como sua valência para o indivíduo.
11 – Em que mais?
R - É importante dar ao indivíduo a oportunidade de expandir suas associações em cada desenho. A qualidade das relações entre as ideias é tão interessante como o seu tom positivo ou negativo para o cliente. 
12 – É um tipo de casa feliz, amigável?
R – O tom emocional que acompanha uma resposta negativa pode dizer muito sobre o ponto de vista do indivíduo em relação ao lar e aos que o habitam. Respostas altamente evasivas podem indicar valências fortemente negativas.
13 – O que nela lhe dá esta impressão?
R – Ocasionalmente um indivíduo tentará justificar uma resposta descrevendo detalhes físicos superficiais da casa, descrevendo-a como uma casa feliz porque tem cortinas, fumaça saindo da chaminé, etc. Estas respostas são expressão direta dos sentimentos do indivíduo referentes às pessoas que ocupam a casa desenhada e sua opinião ou seus sentimentos em relação a eles.
14 – A maioria das casas é assim? Por que você acha isso?
R – Tenta determinar em que extensão têm sido generalizados os sentimentos hostis ou amigáveis dos indivíduos em relação a casa e seus ocupantes.
15 – Como está o tempo neste desenho?
R – Verificar período do ano e do dia, céu, temperatura. Verificar o entendimento do termo tempo (tempo metereológico, tempo psíquico, tempo em termos de humor).
16 – De que tipo de tempo você gosta? 
R – Mostra o nível de estresse ou calor humano no lar.
17 – De quem esta casa faz você lembrar? Por quê?
R – Muitas vezes a pessoa nomeada é um membro íntimo da família do indivíduo.
18 – Do que esta casa mais precisa? Por quê?
R – Respostas definidas expressam normalmente, a necessidade do indivíduo de afeto, abrigo, segurança e boa saúde. 
19 – Se “isto” fosse uma pessoa em vez de (qualquer objeto desenhado separado da casa), quem seria?
R – Frequentemente objetos aparentemente irrelevantes desenhados ao redor da casa representam membros da família ou pessoas com as quais o indivíduo está intimamente associado. A distância deles em relação à casa na folha do desenho pode caracterizar estas relações pessoais.
20 – A que parte da casa esta chaminé está ligada?
R – Se a chaminé desenhada sugerir patologia, esta pergunta poderá ajudar a identificar relações familiares relevantes ou aspectos da vida no lar.
21 – Inquérito da planta dos andares. (Desenhe uma planta dos andares com os nomes, ex: Que cômodo é representado por cada janela? Quem geralmente está lá?)
R – A planta da casa pode expressar por meio de distorções ou de proporções,dificuldade de apresentação ou omissão de um ou mais quartos, a presença de conflitos entre os ocupantes da casa ou a função costumeira de um ou mais cômodos. 
T
Desenho da árvore
22 – Que tipo de árvore é esta?
R – Normalmente os indivíduos desenham as árvores mais comuns da vizinhança de suas casas.
23 – Onde esta árvore realmente está localizada?
R – Frequentemente os indivíduos desenham a árvore perto de uma casa do passado ou da atual, ou de um lugar associado a uma experiência de alta valência negativa ou positiva. Se a árvore está numa floresta, a definição de uma floresta pode ser reveladora. Para alguns é um lugar de paz, tranquilo e de solidão; para outros, um lugar de medo e ameaçador. A resposta “em um grupo de árvores” sugere que o indivíduo precisa e gosta de companhia.
24 – Mais ou menos, qual a idade desta árvore?
Muito frequentemente, é a idade cronológica ou a idade sentida pelo indivíduo. Às vezes é o número de anos que o indivíduo viveu após a puberdade, o número de anos que o ambiente tem sido sentido como insatisfatório ou a idade da pessoa representada pela árvore. 
25 – Esta árvore está viva?
R – Nenhum indivíduo bem ajustado já respondeu “não”. Resposta negativa, em geral, indica que o indivíduo se sente fisiologicamente inferior ou psicologicamente inadequado, culpado, profundamente deprimido ou alguma combinação desses sentimentos. Ocasionalmente, perguntas adicionais revelarão que o indivíduo vê a árvore mais adormecida do que morta, o que é um sinal de esperança. 
26 – O que nela lhe dá a impressão de que ela está viva? 
R – A resposta a essa questão pode ser a indicação de que o indivíduo vê a árvore em movimento, variando desde um pequeno tremor nasfolhas, até uma clara oscilação do tronco. Outras respostas indicam que tais qualidades como força, vigor, etc., criam a impressão de vida na árvore. A resposta mais óbvia é a de que a árvore deve estar viva porque tem folhagem.
27 – O que provocou a sua morte? (se não estiver viva)
R – Quando vermes, insetos, parasitas, ferrugem, relâmpago, vento ou, ocasionalmente, ações malignamente agressivas de crianças ou adultos são apontados como a causa da morte, o indivíduo expressa a convicção de que alguma coisa extrapessoal é a culpada. Se, entretanto, for dito que a causa é o apodrecimento de alguma parte ou da árvore inteira, um sentimento de que alguma coisa dentro do self é culpada, é indicado.
28 – Ela voltará a viver?
R – Às vezes, o indivíduo dirá que a árvore está morta, quando quer realmente dizer que ela perdeu as suas folhas no inverno. Perguntar se a árvore voltará a viver outra vez, pode ajudar a determinar se é este caso.
29 – Alguma parte da árvore está morta? Qual parte? O que você acha que causou a sua morte? Há quanto tempo ela está morta?
R – Folhas mortas podem indicar incapacidade de fazer ajustamentos mais controlados e delicados com o ambiente. Muito comumente os galhos e as raízes são vistos como mortos ou partes mortas. Galhos mortos podem expressar a crença do indivíduo de que muita frustração foi produzida apenas por fatores extrapessoais do ambiente. Às vezes, um galho morto representa um trauma físico ou psicológico, e a localização do galho ao longo do tronco pode indicar a idade relativa em que o trauma ocorreu. Raízes mortas implicam desequilíbrio ou desintegração pessoal com o início de uma séria perda de contato com a realidade. Um indivíduo que desenha a árvore com um tronco morto revela uma severa perda de controle do ego.
 A pergunta sobre há quanto tempo a árvore está morta permite determinar a impressão do indivíduo da duração de seu desajustamento, o que geralmente não coincide com a data fornecida na história do paciente. Quando o indivíduo especifica uma data deve-se determinar o evento que fixou a data tão firmemente em sua memória. Como na questão 28, o indivíduo dirá que uma parte da árvore está morta por ter perdido suas folhas no inverno. Perguntar se a parte que está morta voltará a viver um dia pode ajudar a determinar se este é o caso.
30 – Para você esta árvore parece mais um homem ou uma mulher?
R – Em geral, pinheiros ou abetos são vistos como masculinas; bordos, e árvores frutíferas como femininas. Para crianças, essa questão traz a identificação da árvore com o pai, a mãe ou outra pessoa com quem a criança se identifica.
31 – O que nela lhe dá essa impressão?
R – O sexo atribuído à árvore parece normalmente determinado por características, tais como a forma, a força, a aspereza, a graciosidade, a fragilidade, etc. Algumas vezes, entretanto, certos aspectos da árvore são vistos como partes correspondentes específicas da figura humana. Os longos galhos de uma sempre-viva lembraram a um indivíduo o cabelo de sua mãe. Uma pequena garota desajustada afirmou explosivamente que ela viu o punho de seu pai no meio da estrutura dos galhos de uma árvore de bordo: “Exatamente como ele costumava levantá-lo para bater em minha mãe”.
32 – Se ela fosse uma pessoa em vez de uma árvore, para onde ela estaria virada?
R – Como a árvore não tem frente, lado nem costas, exceto como vista pelo observador, a resposta do indivíduo é uma projeção de sua relação com o ambiente. A resposta pode também revelar a atitude da pessoa representada pela árvore em relação ao indivíduo. 
33 – Essa árvore está sozinha ou em um grupo de árvores?
R – Respostas a essa questão são muito significativas, a não ser que tenham forte carga emocional. Sentimentos de isolamento e/ou uma necessidade de associação com outros são frequentemente estimulados aqui.
34 – Quando olha para esta árvore, você tem a impressão de que ela está acima, abaixo ou no mesmo nível do que você? 
R – Para alguns indivíduos, uma árvore desenhada crescendo no topo de uma colina simboliza esforço tenso em relação a um objetivo distante e talvez inatingível. Para outros, reflete necessidade de autonomia e domínio. Para muitos, uma árvore desenhada parcialmente protegida por uma montanha, indica uma necessidade de proteção e auxílio. Uma árvore desenhada claramente abaixo do observador quase invariavelmente conota depressão de humor, bem como sentimento de inferioridade. 
35 – Como está o tempo neste desenho? (período do dia e ano, céu, temperatura)
R – Supõe-se que a árvore expressa um sentimento consciente ou inconsciente do self do indivíduo em relação ao ambiente. Uma vez que as forças externas que afetam uma árvore viva são amplamente meteorológicas, não é surpreendente que muitos indivíduos sejam capazes de expressar simbolicamente seus sentimentos de que seu ambiente é protetor e amigável, ou opressor e hostil. Os indivíduos podem descrever condições de tempo desagradáveis, em detalhe, apesar da ausência de qualquer representação de tais condições no desenho. A significação que o tempo descrito tem para o indivíduo deve ser explorada. O significado de um tempo frio, por exemplo, não será o mesmo para alguém que o prefira,em relação a outro que não o faça. Crianças pequenas geralmente preferem a neve porque gostam de brincar nela. 
36 – Há algum vento soprando? Mostre-me em que direção ele está soprando. Que tipo de vento é este?
R – O vento simboliza sentimentos de pressão de forças ambientais, pessoais ou situacionais. 
 
 Um jovem adulto com uma neurose severa respondeu “É a calma antes da tempestade”. Para a pergunta do examinador: “A tempestade irá danificar a árvore?”, obteve-se a resposta: “Não, eu acho que não. É a tranquilidade antes da guerra atômica. Não irá destruir a árvore; apenas o cachorro”. O indivíduo reiterou várias vezes que sua árvore, obviamente um autorretrato, representava a “Beleza” e o cachorro, que estava farejando o tronco da árvore, significava o “Homem”. 
 Normalmente, o vento é descrito como soprando horizontalmente da esquerda para a direita. Isso revela, na ausência de intensidade incomum, a tendência do campo psicológico de locomoção do passado (esquerda) para o futuro (direita). Ventos que têm intensidade acima da média e que desviam da direção convencional parecem ser significativos.
 Um indivíduo muito perturbado, por exemplo, afirmou que o vento estava soprando em todas as direções simultaneamente. 
 Ventos descritos como soprando do chão para o alto da árvore, cruzando a página diagonalmente para cima, simbolizam um forte desejo de escapar da realidade. O inverso se aplica a ventos ditos como soprando diagonalmente de um canto superior para o inferior oposto (e a conotação temporal, esquerda para o passado, direita para o futuro, parece se manter). O vento descrito como soprando da direita para a esquerda pode indicar uma forte tendência a regredir sob pressões ambientais ou intrapessoais. Indivíduos narcisistas podem descrever o vento como “soprando em minha direção”. 
 
 A descrição do indivíduo da velocidade, umidade e temperatura do vento pode ser reveladora. Um vento, descrito como soprando com grande força, muito úmido, muito seco, muito quente, muito frio, ou alguma combinação desse tipo, sugere que o indivíduo sofre pressões dolorosas de uma ou mais fontes ambientais. O grau de pressão sentida presumivelmente corresponde ao grau de variação em relação a um estado de tempo calmo. Isso pressupõe, é claro, que a resposta não seja apenas uma descrição do tempo na hora do exame. 
37 – Do que esta árvore faz você lembrar?
38 – Do que mais?
R – Assim como para os outros desenhos, a qualidade dessas associações deve ser observada de acordo com seu tom positivo ou negativo. 
39 – Esta árvore é saudável? O que nela lhe dá essa impressão?
R – Os indivíduos expressam imagem corporal, sentimentos de inadequação, isolamento, pressões ambientais, etc., mais facilmente do que nos comentáriossobre os demais desenhos, aparentemente porque a árvore não desperta fortes sentimentos de identificação ou nem muitas associações conscientes ou tão próximas do nível da consciência como o desenho da pessoa. Logicamente, uma resposta negativa pode apenas indicar uma preocupação do indivíduo acerca de sua saúde ou da saúde da pessoa que a árvore representa.
40 – Esta árvore é forte? O que nela lhe dá essa impressão?
R – Saúde e força são duas qualidades diferentes para muitas pessoas. A presença de saúde não implica, necessariamente, presença concomitante de força, ou vice-versa. A resposta indica a estimativa do indivíduo de sua própria força de ego. Quando a estrutura da raiz da árvore não for desenhada, o examinador deverá pedir ao indivíduo para desenhar, já que pode representar sua visão da força e da qualidade dos aspectos da personalidade teorizados como estando abaixo do nível consciente.
41 – De quem esta árvore faz você lembrar?
R – Muitas vezes, estes são indivíduos com quem o cliente se identifica fortemente.
42 – Do que esta árvore mais precisa? Por quê?
R – Respostas claras geralmente expressam simbolicamente as necessidades do indivíduo de afeto, proteção, segurança e boa saúde. Respostas como “luz do sol” ou “água” são frequentes e devem ser consideradas como particularmente significativas. 
43 – Alguém já machucou esta árvore? Como?
R – Estas respostas costumam indicar o grau em que o indivíduo se sente agredido pelo ambiente. A localização do ferimento pode ser informativa. Ferimento na raiz implica uma ameaça à capacidade fundamental do indivíduo de se manter em contato com a realidade; ferimentos nos galhos podem indicar obstáculos à obtenção de satisfação bem-sucedida por um indivíduo cujos processos de pensamento estão basicamente intactos. 
44 – Se “isto” fosse uma pessoa em vez de (qualquer objeto desenhado separado da árvore), quem ele poderia ser?
R – Da mesma forma que nos outros desenhos, o examinador deve observar a qualidade dessas associações, bem como seus significados positivos ou negativos para o cliente. 
P
Desenho da Pessoa 
(Figura humana) 
45 – Esta pessoa é um homem ou uma mulher (menino ou menina)? 
R – Um indivíduo que afirma que uma figura obviamente feminina em roupas masculinas é um homem, ou que uma figura obviamente masculina de vestido é uma mulher, confirmará verbalmente a impressão já criada pelo desenho, isto é, de que o indivíduo manifesta confusão e indecisão no papel sexual, que pode ser patológica. Indivíduos muito fechados ou altamente perturbados frequentemente dizem que a pessoa é do sexo oposto ao que foi representado. Esse tipo de falha no teste de realidade é sempre patológica. 
46 – Quantos anos ele(a) tem?
R – Quanto a idade aparente da pessoa desenhada se aproxima da idade atribuída pelo indivíduo. Ocasionalmente a idade estabelecida representa a idade sentida pelo indivíduo em vez da idade cronológica.
47 – Quem é ele(a)?
R – Essa tentativa brusca para determinar a identidade da pessoa desenhada é respondida muitas vezes com “Eu não sei”. Frequentemente mais tarde identificará a pessoa durante o questionamento direto. Muitas vezes a pessoa será identificada posteriormente como alguém diferente e o desenho pode, na verdade, representar uma combinação de pessoas diferentes.
48 – Ele(a) é um parente, um amigo ou o quê?
R – Pode ajudar a estabelecer a valência positiva ou negativa que a pessoa identificada apresenta para o indivíduo.
49 – Em quem você estava pensando enquanto estava desenhando?
R – Em alguns casos, o indivíduo nomeado aqui não é aquele que foi dito representar a figura. A resposta “Ninguém” não é necessariamente uma evasão ou falsificação, uma vez que o indivíduo pode não ter pensado conscientemente em alguém durante a produção do desenho. 
50 – O que ele(a) está fazendo? Onde ele(a) está fazendo isso?
R – Essa pergunta tenta determinar o quanto a ação aparente da pessoa desenhada se aproxima da descrição verbal do indivíduo. A questão também pode estimular sentimentos de pressão ou compulsão. As ações descritas pelo indivíduo, bem como a força e o grau em que elas estão de acordo com a representação gráfica, podem ser altamente significativas. A ausência de movimento não indica necessariamente patologia, a menos que ela seja rígida, excessivamente controlada e essencialmente defeituosa. 
51 – Em que ele(a) está pensando?
R – Pode estimular evidências de pensamentos obsessivos ou alucinatórios do indivíduo. Se o indivíduo vê a pessoa desenhada como um autorretrato, ele revelará muitas vezes neste ponto sentimentos bem desenvolvidos de culpa, raiva, confusão ou ressentimento. Se o indivíduo vê a pessoa desenhada como alguém mais, os pensamentos expressos podem representar o que a pessoa pensa dele. 
52 – Como ele(a) se sente? Por quê?
R – A resposta a esta pergunta normalmente parece expressar os sentimentos do indivíduo em relação à situação que envolve a pessoa desenhada. A pergunta também pode fornecer estímulo suficiente para produzir comentários diretos referentes aos sentimentos do indivíduo em relação às condições do presente ou a assuntos que ele ainda não foi capaz de discutir. Às vezes, a resposta “feliz” é, simplesmente, uma evasiva.
53 – Em que esta pessoa faz você pensar ou lembrar?
54 – Em que mais?
R – Provocam associações sobre a pessoa desenhada e sobre relacionamentos interpessoais em geral.
55 – Esta pessoa está bem?
R – Para indivíduos que usam doenças como formas de fuga, esta pergunta costuma estimular descrições detalhadas de queixas somáticas. Indivíduos com problemas psicossomáticos dificilmente responderão afirmativamente a esta questão; enquanto que aqueles que fingem ser doentes responderão que sim. Em alguns casos, a questão libera hostilidade anteriormente reprimida contra a pessoa representada no desenho. 
56 – O que nele(a) lhe dá esta impressão?
R – Indivíduos com capacidade intelectual limitada costumam dizer que a figura parece bem porque ela não parece doente.
57 – Esta pessoa está feliz?
R – Essa questão muitas vezes precipita expressões de queixas, ela gera comentários hostis sobre a pessoa representada no desenho. Uma resposta afirmativa pode ser uma evasão. 
58 – O que nele(a) lhe dá essa impressão?
R – Muitos indivíduos são compelidos a valer-se de seus sentimentos sobre si mesmos para responder a essa questão satisfatoriamente.
59 – A maioria das pessoas é assim? Por quê?
R – Tenta estabelecer se os sentimentos do indivíduo em relação à pessoa, particularmente se eles forem desagradáveis ou hostis, são generalizados nas relações interpessoais. A pergunta seguinte “Por quê?” pode trazer muita informação referente à simpatia e empatia do indivíduo.
60 – Você acha que gostaria dessa pessoa?
61 – Por quê?
R – Um indivíduo que se sente maltratado pode lançar-se veementemente em defesa dessa pessoa. É improvável que os narcisistas respondam negativamente a esta questão.
62 – Como está o tempo neste desenho? (período do dia e ano, céu, temperatura)
R – Raramente o indivíduo desenhará detalhes que indiquem o tempo, tais como pingos de chuva ou flocos de neve no desenho da pessoa. Portanto, a representação gráfica do tempo exige cuidado no inquérito posterior ao desenho e presume-se que seja altamente significativa. A projeção do tempo na figura descreve a visão do indivíduo sobre as relações ambientais e interpessoais.
63 – De quem esta pessoa o faz lembrar? Por quê?
R – Pode trazer a primeira identificação franca da pessoa. No entanto, o indivíduo nomeado aqui pode ser a quinta pessoa nomeada pelo sujeito como representada pelo desenho. Enquanto tal multiplicidade de identificação é rara, não é incomum que a figura da pessoa represente, no mínimo, duas pessoas – o indivíduo e alguém mais de significado particular para ele. A explicação de por que a pessoa desenhada o faz lembrar de alguém além do primeiro nome dito é, geralmente reveladora.
64 – Do que esta pessoa mais precisa? Por quê?
R– Frequentemente, o indivíduo usa o pronome na primeira pessoa do singular para responder a essa pergunta. As questões de necessidades estão entre as mais produtivas do inquérito posterior ao desenho. As necessidades podem ser expressas direta ou simbolicamente, ou ambas, e podem abranger as totalmente físicas às psicológicas mais abstratas. 
65 – Alguém já machucou esta pessoa? Como ?
R – Experiências traumáticas em relacionamentos com os outros geralmente são reveladas.
66 – Se “isto” fosse uma pessoa em vez de (qualquer coisa desenhada separada da pessoa principal), quem seria?
R – Para todos os desenhos, as respostas a esta questão são importantes tanto pelo seu tom negativo ou positivo como pela qualidade das associações produzidas. 
67 – Que tipo de roupa esta pessoa está vestindo?
R – Quanto maior a discrepância entre aparência objetiva do desenho e a descrição da roupa usada pela pessoa, menor é a compreensão da realidade pelo indivíduo. O tipo de roupa pode fornecer insight sobre as necessidades do indivíduo. Por exemplo, o uniforme de um general sugeriria necessidades de status e poder. A completa falta de roupa pode indicar um sentimento de desamparo e exposição, ou forte tendências narcisistas e exibicionistas. Isso também pode expressar um desejo de degradar alguma outra pessoa ou de colocá-la em uma posição embaraçosa.
68 – (Peça para o cliente desenhar um sol e uma linha de solo em cada desenho) Suponha que o sol seja uma pessoa que você conhece – quem seria?
R – A resposta a essa pergunta em cada desenho pode identificar as fontes de calor humano para o indivíduo. Entretanto, se o sol for muito grande, então as pessoas aqui identificadas poderão ser aquelas que são percebidas pelo indivíduo como dominadoras. Se ninguém for identificado, o indivíduo poderá apresentar extrema dificuldade de identificação com os outros.

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