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Botulismo - Pesquisa e perguntas

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Grupo: 1 A1: Trabalho/Apresentação Tema: Botulismo em equinos 
 
Amanda Moreira De Abreu - R.A: 1569809 
Angelica Mariano Goncalves Gomes - RA: 6764716 
Camila Ramos da Silva - R.A: 6822504 
Estephany Giovanna Gomes Simões R.A: 630493 
Mariana Bernardes Barros - R.A: 6635396 
 
Introdução: Botulismo 
O Botulismo é uma doença neurológica potencialmente fatal causada por toxinas 
produzidas por uma bactéria produtora de esporos chamada Clostridium 
botulinum. Esta bactéria encontra-se distribuída por todo o mundo e causa 
doença com alguma frequência. Portanto, devemos estar atentos as suas 
consequências. 
São conhecidos oito tipos de toxinas botulínicas: A, B, C1, C2, D, E, F e G, das 
quais as do tipo A, B, E e F são patogênicas para o homem. Os esporos do C. 
botulinum resistem a temperaturas de 120°C por 15 minutos. Estão amplamente 
distribuídos na natureza, no solo e em sedimentos de lagos e mares. São 
encontrados em produtos agrícolas como legumes, vegetais, mel, vísceras de 
crustáceos e no intestino de mamíferos e peixes. As condições ideais para que 
a bactéria assuma a forma vegetativa, produtora de toxina são: anaerobiose, pH 
alcalino ou próximo do neutro (4,8 a 8,5), atividade de água de 0,95 a 0,97 em 
temperatura ótima de 37ºC. Os tipos A e B se desenvolvem em temperaturas 
próximas das encontradas no solo (acima de 25º e até 40ºC), enquanto o tipo E 
é capaz de proliferação a partir de 3ºC. A toxina botulínica é termolábil, sendo 
inativada pelo calor em uma temperatura de 80ºC por, no mínimo, 10 minutos. 
 
Sinais clínicos 
Aumento de salivação devido à dificuldade em engolir saliva; deixar cair os 
alimentos da boca pela mesma razão; falta de apetite; alterações no padrão de 
andar; tremores musculares; postura de decúbito frequente; língua flácida e fora 
da boca. Devido à paralisia do trato intestinal, nos cavalos também podem 
apresentar cólica como sintoma. 
Diagnóstico 
O diagnóstico desta doença é bastante complicado, sendo que seus sinais são 
bem parecidos com de outras como a raiva, por exemplo. Sendo assim, é 
importante que o diagnóstico seja realizado por profissionais capacitados, que 
farão a correta análise do sangue, com o intuito de confirmar a presença da 
toxina, bem como das fezes e dos alimentos ingeridos nos últimos dias. 
Tratamento 
O tratamento consiste em cuidados de manutenção intensivos, na maior parte 
dos casos é recomendada a hospitalização dos animais afetados. É necessário 
garantir as necessidades nutricionais dos pacientes. Deve ser estimulada a 
ingestão de alimentos. Nos casos em que isto não é possível os cavalos têm de 
ser alimentados através de intubação nasogástrica. Por vezes também é 
necessário evacuar manualmente o reto e a bexiga urinária. Se o cavalo não se 
aguenta em pé, pode ser necessário mantê-lo suspenso com cintas de modo a 
evitar os problemas associados ao decúbito prolongado nos equinos. A 
administração de soro antitoxina é parte integrante do tratamento do botulismo. 
No entanto, é importante saber que a ligação da toxina às células nervosas é 
http://www.cptcursospresenciais.com.br/curso/curso-de-primeiros-socorros-em-equinos/
irreversível e não se desfaz na presença do soro antitoxina. O soro apenas 
previne que mais toxinas se fixem às células nervosas. A recuperação da doença 
passa pela capacidade do organismo do cavalo regenerar novas ligações entre 
o músculo e o nervo, o que geralmente requer cerca de 10 dias. O prognóstico 
desta doença depende em grande parte da quantidade de toxinas a que o cavalo 
foi exposto. 
Prevenção 
Os cavalos são extremamente sensíveis aos efeitos da toxina botulínica; tanto 
que é preciso menos toxinas para matar um cavalo do que um rato. A bactéria, 
Clostridium botulinum, é uma das formadoras de esporos que gosta de crescer 
na ausência de ar (crescimento anaeróbio). É liberada de carcaças de animais 
quando se deterioram e também pode ser encontrada no solo. 
• Vacine o seu cavalo contra o botulismo. 
• Limpe qualquer ferida que o seu cavalo tenha desenvolvido. 
• Procure ajuda médica se você reconhecer os sintomas de botulismo, 
que geralmente surgem em torno de 7 a 10 dias após a contaminação. 
• Proteja os alimentos e água do seu cavalo contra botulismo. 
• Entenda como ocorre a contaminação. 
• Previna que a sua água seja contaminada. 
• Verifique a ração do seu cavalo à procura de contaminação. 
• Desconfie do clostridium no solo. 
• Mantenha seu feno livre de botulismo. 
 
Botulismo no homem 
Caracteriza-se por manifestações neurológicas seletivas, com alta letalidade. 
Pode iniciar-se com vômitos e diarreia ou constipação, debilidade, vertigem e, 
logo em seguida, alterações da visão como visão turva, dupla e fotofobia, flacidez 
das pálpebras, modificações da voz (rouquidão, afonia ou fonação lenta), 
distúrbios da deglutição, flacidez muscular generalizada, mais acentuada na 
face, pescoço e membros, dificuldades de movimentos, ocorrendo a morte por 
parada cardiorrespiratória. 
Bebês com botulismo frequentemente apresentam prisão de ventre, param de 
comer e ficam apáticos e dormentes. Logo em seguida, a paralisia progressiva 
descendente leva a um pobre esforço respiratório e reflexos diminuídos. 
Geralmente o quadro se estabiliza em 1-2 semanas com melhora gradativa após 
muitas semanas. Nesses casos, é importante fazer o diagnóstico diferencial para 
sepse, infecção viral, desidratação, doença metabólica, miastenia gravis, 
intoxicação e síndrome de Guillain-Barré. 
Curiosidades: usos estéticos e farmacêuticos. 
• Clostridium botulinum - produtor da toxina botulínica (Botox) 
Toxina botulínica é uma proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum. 
Quando administrada oralmente em grandes quantidades, bloqueia os sinais 
nervosos do cérebro para o músculo, causando paralisia generalizada, chamada 
botulismo. No entanto, por injeção, em quantidades muito pequenas, em um 
músculo facial específico, apenas o impulso que orienta este músculo será 
bloqueado, causando o relaxamento local. Deste modo, a toxina botulínica atua 
como um bloqueio da musculatura subjacente das linhas indesejadas. 
A toxina botulínica é indicada para amenizar linhas de expressão e rugas 
profundas, é usada para o reposicionamento das sobrancelhas, e também para 
transpiração excessiva pode aliviar com injeções altamente diluídas. 
Projeto: Jogo temático sobre Botulismo 
Baseado no levantamento bibliográfico acerca do tema, o grupo elaborou um 
jogo de perguntas e respostas no modelo múltipla escolha e verdadeiro ou falso. 
Todas as questões apresentam um comentário das respostas do jogo, com o 
intuito de aprofundar os conhecimentos do jogador. 
O jogo foi estruturado no site “seppo” e para que o jogador possa ter acesso às 
perguntas ele deve escolher a opção: entrar como jogador. Após esta ação o 
jogo pedirá para que se identifique. O jogador deve inserir o “PIN code”: 
D3BB43. A próxima etapa é a identificação do jogador. O jogo pedirá: “Nome / 
Nome da equipe” e “Nomes dos membros da equipe”. Em ambas insira seu 
nome. Não tem time, portanto insira o nome duas vezes. 
Segue ilustração com PIN e link/QRcode de aceso: 
 
 
Perguntas do Jogo: 
1) O botulismo é uma doença neurológica. A bactéria Clostridium 
botulinum, uma bactéria GRAM NEGATIVA, é o principal agente dessa doença, 
já que a mesma é causada por toxinas que são produzidas a partir dessa 
bactéria. 
- Falso 
FB: Pois a Clostridium botulinum, é uma bactéria GRAM POSITIVA, sua 
coloração é ROXA/AZULADA, enquanto as GRAM NEGATIVAS têm sua 
coloração rosada. 
 
(Pergunta relâmpago) 
O feno e a silagem são os alimentos mais inclinado ao crescimento da bactéria 
Clostridium botulinum. 
- Verdadeiro 
FB: A bactéria, Clostridium botulinum, em formato de esporos, é muito 
encontrada em forragens, no caso o feno e a silagem, esses estão mais 
suscetíveis a reter essas toxinas 
 
2) Osanimais portadores desta doença apresentam, geralmente, 
debilidade muscular e até mesmo paralisia de parte dos membros. Outros 
sintomas também incluem salivação excessiva, baixo apetite, alteração no 
comportamento, tremores musculares, podendo levar o animal a óbito. 
- Verdadeiro 
FB: As toxinas do botulismo são muito potentes e os cavalos são extremamente 
sensíveis, e os sintomas citados se apresentam em animais portadores dessa 
doença. A toxina, após processo de absorção pelo organismo, atua nas junções 
neuromusculares, podendo provocar os sintomas descritos. 
 
3) Assinale apenas a alternativa correta: 
a) Os animais portadores dessa doença não apresentam dificuldades de 
locomoção. 
b) Os músculos da língua e do queixo são frequentemente afetados. 
c) O botulismo não afeta no apetite, nem na ingestão de alimentos. 
Resposta: b) 
Apenas a alternativa B está correta pois o botulismo também afeta o apetite e a 
ingestão de alimentos. Os animais também apresentam dificuldade de 
locomoção, e nas alternativas anteriores descartam esses sintomas. 
 
4) Assinale a alternativa incorreta 
a) O animal tem dificuldade de levantar e caminhar mesmo quando é forçado a 
isto, pois um dos sintomas dessa doença é, geralmente, a paralisia muscular. 
b) O animal pode babar e mastigar o alimento por muito tempo e mesmo assim 
não conseguir engolir. 
c) Apesar da doença afetar no apetite do animal, ele ainda consegue se manter 
hidrato bebendo água. 
Resposta: A INCORRETA é a c) 
FB: pois os animais ficam desidratados, por não conseguirem beber água, 
normalmente nos quadros mais graves. 
5) Assinale a alternativa que contém uma alternativa incorreta 
a) Fazer uma análise das fezes ou dos alimentos que o cavalo ingeriu é um teste 
com mais probabilidades de dar resultados confiáveis. 
b) É possível fazer uma análise do sangue para tentar detectar a toxina, no 
entanto, este teste raramente é positivo em cavalos. 
c) O teste mais comum para identificar se o animal está ou não doente é o teste 
de urina, além de ser mais prático é o mais confiável. 
FB: O teste de urina não é o teste mais comum, nem o mais confiável para 
identificar se o animal é ou não portador da doença. O teste mais seguro é o de 
sangue, e como citado na letra a) existe também a opção de analisar as fezes e 
os alimentos digeridos 
 
6) Um dos principais sintomas do botulismo é a paralisia do músculo que 
ocorre pelo (a): 
A) Bloqueio da transmissão dos impulsos nervosos pela toxina produzida pelo 
protozoário causador da doença. 
B) Bloqueio da transmissão dos impulsos nervosos pela toxina produzida pela 
bactéria causadora da doença. 
C) Atrofia dessas estruturas em resposta aos anticorpos do animal. 
D) Atrofia dessas estruturas em decorrência da produção exagerada de 
neurotransmissores. 
Resposta: B 
FB: Isso ocorre pois ela atinge o sistema nervoso central e interfere na 
transmissão dos impulsos nervosos. 
 
7) O botulismo é uma doença que pode afetar tanto os animais, como os 
seres humanos. Verdadeiro (V) ou Falso (F) 
Resposta: Verdadeiro 
FB: É uma doença que pode acometer o ser humano e também todas as 
espécies animais, inclusive aves e peixes 
8) Quais os principais sistema do corpo que o botulismo afeta? 
A) Sistema Cardíaco e Respiratório. 
B) Sistema Imunológico e Muscular. 
C) Sistema Neurológico e Digestivo 
Resposta: C 
FB: O sistema nervoso é o primeiro a ser afetado causando a paralisia, e logo 
em seguida o digestivo com o surgimento de diarreias e vômitos. 
 
9) Essa doença é causada por um patógeno que também pode ser 
encontrado em carcaças de animais mortos e na água. Verdadeiro (V) ou Falso 
(F). 
Resposta: V 
FB: Na carcaça e em água contaminada a bactéria encontra o ambiente ideal de 
anaerobiose para a produção da toxina. 
 
10) O botulismo é uma doença causada por um patógeno, qual seria ele 
A) Vírus 
B) Fungo 
C) Bactéria 
D) Protozoário 
Resposta: Bactéria 
FB: Se caracteriza como uma bactéria a Clostridium botulinum. 
 
 
 
 
11) Quantos tipos de Clostridium botulinum, segundo toxinas produzidas, 
são conhecidos? 
A) 1 
b) 3 
c) 5 
d) 8 
Resposta: D 
FB: São conhecidos atualmente oito sorotipos, classificados em A, B, C1, C2, D, 
E, F e G. Em Equinos os sorotipos B e C são frequentemente identificados, 
entretanto os sorotipos A e D também podem ser identificados em exames 
laboratoriais. 
 
12) O diagnóstico para botulismo, especialmente para animais, costuma 
ser realizado baseado na história e sinais clínicos do animal. Qual (is) exame (s) 
complementar (es) pode(m) e deve(m) ser realizado(s)? 
A) Exame sorológico e análise das fezes. 
B) Análise de material de regurgitação e vômito e amostras de comida que foram 
ingeridas. 
c) Para os animais que vão a óbito, com suspeita de botulismo, deve-se coletar 
além do material rumenal, o conteúdo intestinal e fígado. 
d) Todas as alternativas anteriores. 
Resposta: D) 
FB: Além desses exames complementares, sempre que possível também deve-
se coletar o encéfalo e medula, para que sejam realizados exames 
confirmatórios de outras doenças de notificação compulsória, como a Raiva e 
Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), doença neurológica causada pelo 
herpes vírus equino, etc. 
 
 
13) Verdadeiro ou Falso 
Os possíveis meios de contato com Clostridium botulinum e possivelmente suas 
toxinas, produzidas com ausência de oxigênio, são em solo e por sua vez, acaba 
sendo encontrado em alimentos como legumes, verduras e frutas. Podem ser 
encontrados também em sedimentos aquáticos, água parada e fezes humanas. 
No caso das toxinas, podem ser encontradas em alimentos em conservas e 
enlatados. Podem estar presentes em grãos de milho armazenados em 
condições de umidade elevada e alta temperatura; feno úmido e em putrefação; 
ração armazenada inadequadamente; silagem, principalmente nas partes 
laterais do silo, onde pode ocorrer putrefação; entre outros ambientes. (V/F) 
Resposta: Verdadeiro 
FB: Clostridium botulinum tem por habitat natural o solo, águas contaminas, 
alimentos contaminados entre outros ambientes 
 
14) O Clostridium botulinum também costuma ser um habitante normal do 
trato intestinal de equinos, bovinos e aves. (V/F) 
Resposta: V 
FB: O Clostridium botulinum é encontrado normalmente na microbiota intestinal 
e nas fezes dos animais, sendo um importante mecanismo de contaminação do 
solo, fontes de água e os alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15) Quais as possíveis formas de contrair botulismo, tratando-se de 
equinos? 
A) Apenas por ingestão de alimentos contaminados. 
b) Por ingestão de alimentos e água contaminados, ingestão de esporos de C. 
botulinum ou pela contaminação de ferimentos por esporos também. 
C) Apenas por contaminação de ferimentos, por esporos de C. botulinum. 
D) Apenas por ingestão de água contaminada. 
Resposta: b) 
FB: Equinos podem contrair a doença por ingestão da toxina pré-formada no 
alimento, principalmente em equinos adultos; por ingestão de esporos de C. 
botulinum tipo B que germinam no trato gastrointestinal, atinge principalmente 
em potros de 1-3 meses de idade (botulismo toxinfeccioso); ou pela 
contaminação de ferimentos (botulismo de feridas) por esporos de C. botulinum. 
 
16) Em média a sintomatologia clínica para botulismo pode ser observada 
entre aproximadamente 12 horas e 18 dias, não sendo relevante a quantidade 
de toxina ingerida. V/F 
Resposta: Falsa 
FB:O prazo de incubação e a intensidade de manifestação clínica depende da 
quantidade ingerida da toxina, da mesma forma que a sua evolução clínica. Vai 
variar o tipo de contaminação a qual foi submetido. Por ingestão de alimentos 
contaminados varia entre 2h a 10 dias, média de 12 à 36h. Na contaminação por 
ferimento o tempo de incubação pode variar de 4 a 21 dias, em média sete dias. 
No intestinal é indeterminado, por não poder determinar o momento de ingestãodos esporos. 
 
 
 
 
 
17) O tratamento para botulismo em equinos consiste em: 
A) Eutanásia do animal, pois o quadro é irreversível, degenerativo e progressivo. 
B) Deve haver a hospitalização do animal e mantê-lo em decúbito, para uma 
recuperação mais rápida. 
C) A hospitalização é recomendada assim como garantir as necessidades 
nutricionais do animal (incentivando a alimentação ou se necessário utilização 
de sonda nasogástrica). Pode ser necessário ajudar o animal a evacuar e 
sempre que possível mantê-lo em pé. A administração de soro antitoxina é parte 
integrante do tratamento do botulismo. 
D) Apenas a administração de soro antitoxina é parte integrante do tratamento 
do botulismo e já reverterá o quadro do paciente e suas células afetadas pela 
toxina serão restituídas. 
Resposta: C 
FB: Além de se recomendar a hospitalização, manutenção das necessidades 
fisiológicas do animal, bem como sua alimentação, mantê-lo de pé e essencial 
para impedir problemas associados ao decúbito prolongado. O soro antitoxina é 
parte integrante do tratamento, bem como uso de antibióticos. 
 
18) A administração do soro antitoxina é parte do tratamento para 
botulismo, o soro antibotulínico (SAB), além do uso de antibióticos. A 
administração do soro garante a não propagação da danificação que as toxinas 
causam as células nervosas além de reverter o quadro degenerativo, resultando 
na sua recuperação completa. (V/F) 
Resposta: F 
FB: A administração do soro antibotulínico (SAB), é um importante componente 
do tratamento do botulismo. No entanto, a ligação da toxina às células nervosas 
é irreversível e não se desfaz na presença do soro. Ele penas previne que mais 
toxinas se fixem às células nervosas. 
 
 
 
Referências bibliográficas 
• Dr. Henrique Cruz, Equisport. SAÚDE ANIMAL – BOTULISMO EM 
CAVALOS, publicado em 3 de março de 2018. Disponível em: 
http://www.porforadaspistas.com.br/al-botulismo-em-cavalos/ 
• Winner Horse, Como prevenir Botulismo em cavalos? Diponível em 
https://winnerhorse.com.br/como-prevenir-botulismo-em-cavalos/ 
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual integrado de 
vigilância epidemiológica do botulismo / Ministério da Saúde, Secretaria 
de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. 88 p.: il. – (Série A. Normas 
e Manuais Técnicos). ISBN 85-334-1030-1 Disponível em: 
http://www.riocomsaude.rj.gov.br/Publico/MostrarArquivo.aspx?C=ZKblQ
hv7FF0%3D 
• Sociedade Brasileira de Dermatologia. Toxina Botulínica tipo A. disponível 
em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/procedimentos/toxina-
botulinica-tipo-a/13/ 
• Prof. Marcos JP Gomes. Gênero Clostridium sp, FAVET-UFRGS. 2013. 
Disponível em: 
https://www.biologia.bio.br/curso/1%C2%BA%20per%C3%ADodo%20Fa
ciplac/Artigo%20G%C3%AAnero%20Clostridium%20spp.pdf 
• Equipe Escola do Cavalo, Botulismo em Cavalos. Disponível em: 
http://www.escoladocavalo.com.br/2017/05/02/botulismo-em-cavalos/ 
• CERESER, Natacha Deboni et al . Botulismo de origem alimentar. Cienc. 
Rural, Santa Maria , v. 38, n. 1, p. 280-287, Feb. 2008 . Disponível 
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84782008000100049&lng=en&nrm=iso>. access 
on 07 Oct. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-
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• JÚNIOR, Claudio D. A.1 ; SCHENEIDER, Antônio Ernesto ; ROSSATO, 
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http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782008000100049
http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782008000100049
https://home.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais-2011/saude/BOTULISMO%20EM%20C%C3%83%C6%92ES%20-%20REVIS%C3%83%C6%92O%20DE%20LITERATURA.pdf
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• ARGENTA, Fernando F. et al. Surto de botulismo tipo C em equinos no 
Rio Grande do Sul. Pesq. Vet. Bras., Rio de Janeiro, v. 37, n. 12, p. 1369-
1372, Dec. 2017. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
736X2017001201369&lng=en&nrm=iso>. access 
on 09 Oct. 2020. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-736x2017001200002. 
• Bárbara Xavier Barbosa Martins, David Cimini Carraro, Débora Cristina 
Rodrigues Souza, Elaine Miranda Padilha Duarte, Shenia Miranda 
Ribeiro, Vanessa Breder Gome. TIPOS DE BOTULISMO: UMA REVISÃO 
BIBLIOGRÁFICA. Vol.26,n.2,pp.43-48 (Mar – Mai 2019). Disponível em: 
https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190407_140833.pdf 
• Simone Miyashiro, Renata Haddad Esper. Botulismo. Disponível em: 
https://www.crmvsp.gov.br/arquivo_zoonoses/BOTULISMO.pdf 
• Guia de Vigilância Epidemiológica – 6ª edição (2005) – 2ª reimpressão 
(2007). 
Série A. Normas e Manuais Técnicos [Link Livre para o Documento 
Original]. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília / DF – 2007. 
Disponível em: 
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2084/botulismo.ht
m 
• Maria Cristina Bressan; Gizela Melina Galindo; Miriam Aparecida dos 
Santos. O BOTULISMO NO HOMEM, NOS ANIMAIS E EM ALIMENTOS. 
Disponível em: http://livraria.editora.ufla.br/upload/boletim/extensao-
tmp/boletim-extensao-006.pdf 
• Botulismo - Parte 1. Vallée S.A. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=dRwQ9RDKeFo&feature=youtu.be 
• Botulismo - Parte 2. Vallée S.A. Disponível 
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http://dx.doi.org/10.1590/s0100-736x2017001200002

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