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Crimes Funcionais (parte 2)

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Direito Penal IV
Crimes Funcionais
Prevaricação: Autocorrupção; interesse pessoal. 
Modalidades especiais (Princípio da especialidade):
Prevaricação imprópria: Deixar o FP de fazer/praticar; não há interesse/sentimento pessoal, apenas um não fazer. (art.319-A). Não há dolo específico, é genérico.
Deixar de vedar; aqui é quando o agente deixa de vedar ao preso acesso ao celular, conduta omissiva; - Ex.: estar revistando e nesse momento um visitante está com celulares e permite ele entrar, prevaricação imprópria nesse caso.
- Se você deixa de praticar por vantagem, seria corrupção passiva e ativa.
Art. 349-A – favorecimento real 
Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime: Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.
É Crime comum (inclusive FP)
Nem receptador nem transmite, porém você auxilia 
Único crime contra o patrimônio que admite modalidade culposa, é a receptação.
Receptação Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso: Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas. 
E se for o FP ingressar com o celular no presídio ¿ se for por vantagem é corrupção passiva e ativa;
Favorecimento real tem a modalidade especial 
Art. 349-A. Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional. Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano
Favorecimento real x pessoal
Pessoal (art.348) auxiliar bandido a se esconder da polícia.
Parágrafo 2 – quem auxiliar CADI fica isento de pena.
Condescendência Criminosa 
Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Fp deixar de praticar, em virtude de compaixão. Subordinado que cometeu infração; ele tutela o poder disciplinar da adm. Pública; agindo estritamente na legalidade, uma falha, aquele em posição superior hierárquica pune o infrator, seja infração administrativa como também penais 
Dolo especial, sentimento de indulgência (compaixão, pena, misericórdia). 
Comete também condescendência, aquele que deixa de responsabilizar, como aquele quem não tem competência não levou o fato a autoridade competente para tal.
Crime Formal: Se consuma com a mera omissão.
Crimes praticados por particulares contra adm. Pública
- Podem ser praticados por qualquer pessoa, crimes comuns, inclusive por FP mas nessa situação estão agindo como qualquer particular.
Desacato
Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela.
O bem jurídico tutelado é o prestigio e o respeito que se deve ter com a função público. Independe de posição hierárquica, ou seja, sendo chefe ou subordinado pode haver o desacato.
- O dolo é o de ofender a adm. pública, a desprestigiando. 
- Não cabe tentativa (pois exige conhecimento imediato da vítima, essa que deve estar presente no local).
Desacato x livre manifestação do pensamento 
Essa manifestação é garantia constitucional excludente de ilicitude do exercício regular de um direito. Proporcionalidade, ponderação, respeito.
O desrespeito é menosprezar a função pública.
Desacato também pode ser cometido por omissão; Como não responder o cumprimento
Abuso de autoridade: lei nº 13.869/19. Nova lei de abuso de autoridade.
Crimes contra a honra x Desacato
O desacato exige imediatidade, ou seja, na presença física do FP, se não estiver, será sob desclassificação para crimes contra a honra de FP. (Crimes do art. 138/140);
- Advogados tem inviolabilidade apenas em relação a injuria e a difamação, desde que praticadas no regular exercício da função.
Tráfico de influência (art. 332)
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função.
O sujeito passivo é tanto a adm. pública como também o corruptor putativo (aquele que acha que está corrompendo, mas está sendo vítima de uma fraude); 
Pune a conduta daquele que simula ter o poder de influenciar atos praticados por FP; é uma modalidade especial do estelionato (171). 
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento, pois é utilizada um tipo de fraude.
Ele não é um criminoso, comete um ato imoral, mas essa corrupção é putativa, pois ele não tem poderes para tal. 
O corruptor putativo e o mediador, é uma relação fictícia, fraudulenta, pois ela não existe. Do contrário seria crime de corrupção passiva ou ativa.

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