Buscar

Parasitologia: Ordem Díptera - família Culicidae

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ordem Díptera, - família Culicidae 
INTRODUÇÃO 
 
❖ É uma das maiores ordens de insetos 
 
❖ 100 famílias descritas e 85.000 espécies 
conhecidas 
 
❖ Adultos 
 
♦ 1 par de asas funcionais e um par de asas 
vestigiais – os alteres ou balancins; 
 
♦ Evolução tipo HOLOMETABÓLICA – 
ovo, larva, pupa e adulto. 
 
BIOLOGIA 
 
❖ Sendo insetos holometabólicos, sua 
evolução é completa; 
 
❖ Variadíssimo o meio escolhido por cada 
espécie para fazer a postura e o 
desenvolvimento da larva 
 
❖ Nematocera (mosquitos) características - 
antenas longas, mais de 6 segmentos; 
 
❖ Brachycera (moscas) características – 
antenas curtas, 3 segmentos; 
 
❖ Culicidae subfamílias – Culicinae e 
Anophelinae; 
 
❖ Psichodidae subfamílias – Psychodinae e 
Phlebotominae. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 
FAMÍLIA CULICIDAE 
INTRODUÇÃO 
 
❖ Apresenta grande interesse em parasitologia 
médica 
 
❖ Maior número de insetos hematófagos 
 
DIPTERA
NEMATOCERA
CULICIDAE
PSICHODIDAE
SIMULIIDAE
CERETOPOGONIDAE
BRACHYCERA
TABANIDAE
STRATIOMYDAE
SYRPHIDAE
TEPHRITIDAE
GLOSSINIDAE
HIPPOBOSCIDAE
MUSCIDAE
CALLIPHORIDAE
SARCOPHAGIDAE
OESTIDAE
CUTEREBRIDAE
ORDEM SUBORDEM
M 
FAMÍLIA 
 
 
❖ Apenas as fêmeas exercem hematofagia – 
durante este o inseto perturba o hospedeiro, 
esfolia o sangue e pode transmitir doenças 
como dengue, febre amarela, Chikungunya 
zica e encefalites, além de protozoozes 
como a malária e helmintoses como a 
helefantíase; 
 
❖ Popularmente são conhecidas como 
mosquitos, pernilongos, muriçocas, 
mossorongos, sovelas, mosquitos-prego, 
carapanãs, etc; 
 
❖ Mosquitos NÃO são moscas – mosquitos 
são dípteros nematóceros; 
 
❖ Família com cerca de 3.600 espécies; 
 
❖ No Brasil, existem cerca de 500 espécies 
descritas; 
 
❖ Pouco mais de 20 têm importância médico-
veterinária (estudando as 10 principais); 
 
❖ O estudo dos Culicidae tomou-se ainda mais 
necessário, com a reintrodução do Aedes 
aegypti, em 1967 e com a introdução do 
Aedes albopictus no Brasil e, 1986, vista da 
capacidade daquelas duas espécies de 
transmitir o vírus da do dengue, zika, 
chikungunya e da febre amarela. 
 
MORFOLOGIA 
❖ Medem cerca de 3-6 mm de comprimento; 
 
❖ Antenas com 15 a 16 segmentos, plumosa 
no macho e pilosa na fêmea; 
 
❖ Ausência de ocelos; 
❖ Fêmeas apresentam aparelho bucal picador 
(sugador pungitivo) e machos do tipo 
sifonadores-sugadores; 
 
❖ Palpos nítidos, com tamanho variável nas 
várias espécies; 
 
❖ Tórax, pernas, asas e abdome revestidos de 
escamas + longas pernas. 
 
BIOLOGIA 
 
❖ São holometabólicos, isto é, passam pelas 
fases de ovo, larva (quatro estádios = L1, L2, 
L3 e L4), pula e adulto; 
 
❖ Os adultos são terrestres, e as formas 
imaturas são aquáticas; 
 
❖ A duração de cada estágio depende 
essencialmente das condições climáticas e da 
disponibilidade de alimento; 
 
❖ A duração do ciclo de vida de ovo até adulto 
pode durar de 7 a 20 dias; 
 
❖ Número de ovos varia por espécie (70 a 120 
ovos por postura); 
 
❖ Postura é feita após ~3 dias após o repasto 
sanguíneo; 
 
❖ Variando de duas a oito posturas por fêmea 
 
❖ A oviposição pode ser feita de várias 
maneiras: 
♦ Isolados sobre a água (Anopheles sp); 
 
 
♦ Isolados e fora d’água, na parede do 
recipiente (Aedes aegypti); 
 
♦ Unidos, formando “jangada” sobre a água 
(culex quinquefasciatus) 
 
❖ Os ovos dão origem as larvas após um 
pedíodo médio de 1 à 3 dias, em temperatura 
média de 26°C; 
 
❖ As larvas se movimentam ativamente e se 
alimentam constantemente de plâncton e 
matéria orgânica; 
 
❖ O período de desenvolvimento larval é de 6 
a 8 dias, a larva de quarto estádio 
transforma-se em pupa; 
 
❖ A pupa não se alimenta, mas respira e 
movimenta-se ativamente; 
 
❖ Após 2 a 3 dias, emerge o adulto, que sai 
pelo cefalotórax da pupa, através de uma 
fenda em “T”; 
 
❖ O mosquito (adulto) permanece em repouso 
sobre a exúvia (que faz o papel de bóia), 
tempo suficiente para o enrijecimento da 
quitina e dos músculos, permitindo ao inseto 
força para voar e andar; 
 
❖ Após o enrijecimento, o mosquito recém 
emergido voa até um abrigo com pouca luz 
e ausência de ventos; 
❖ Do abrigo, os mosquitos dispersam-se a fim 
de se alimentar e/ou copular 
♦ Fêmeas – copulam com poucas horas 
de vida. 
 
♦ Machos – copulam após 24 horas 
 
❖ A primeira alimentação dos machos e 
fêmeas – açúcares ou néctar de plantas.; 
 
❖ Os adultos vivem cerca de 1 a 2 meses no 
verão e até 6 meses no inverno (diapausa 
– estado de redução do desenvolvimento 
em resposta a condições ambientais 
adversas); 
 
HÁBITOS 
 
❖ Os mosquitos permanecem nos abrigos 
saindo somente no horário de alimentação e 
acasalamento; 
 
❖ Culicídeos voam bastante, boa capacidade 
de dispersão; 
 
❖ Exemplo: 
♦ Fêmeas Aedes aegypti – 2.500m 
 
♦ Fêmeas Anopheles aquasalis – 4.800m 
 
♦ Fêmeas A. Bellator e A. cruzi – 1.500m 
 
♦ Fêmeas A. darlingi – 2.000m 
 
♦ Fêmea Culex quinquefasciatus – 
22.000m 
 
❖ As fêmeas de mosquitos de importância 
médica são hematófagas obrigatórias; 
 
❖ O sangue ingerido tem função de 
maturação dos ovários, e auxiliar na nutrição; 
 
 
❖ Fêmeas sem alimentação sanguínea tem 
sobrevivência menor; 
 
❖ Os machos só se alimentam de açúcares; 
 
❖ De modo geral, a hematofagia é crepuscular, 
mas algumas espécies podem fazê-lo 
preferencialmente durante a noite 
(noturnos), outros durante o dia (diurnos), ou 
ainda, em ambos os períodos. 
 
❖ Há também espécies que só se alimentam 
dentro de casa (domésticos), outras fora de 
casa (silvestres), ou indiferentemente. 
 
SUBFAMÍLIA CULICINAE 
MORFOLOGIA 
 
❖ Adultos 
♦ Pouso paralelo a superfície; 
 
♦ Asas sem manchas; 
 
♦ Palpos e probócida de tamanho diferente 
– palpo é maior (no macho e na fêmea); 
 
♦ Machos – antena plumosa e palpos maior 
que probócida; 
 
♦ Fêmeas – antena pilosa e palpos menos 
que probócida; 
 
❖ Ovos 
− agrupados formando jangadas (Culex) 
− isolados (Aedes); 
 
❖ Larvas 
♦ Larva com sifão respiratório; 
 
♦ Larva com posição oblíqua em relação a 
superfície da água. 
 
 SUBFAMÍLIA ANOPHELINAE 
MORFOLOGIA 
 
❖ Adultos 
♦ Pouso perpendicular a superfície; 
 
♦ Asas com manchas 
 
♦ Palpos e probóscidas de mesmo 
tamanho (macho e fêmea); 
 
♦ Machos – palpo clavado no ápice e 
antena plumosa; 
 
♦ Fêmea – palpo cilíndrico e antena pilosa 
 
 
 
❖ Ovos 
♦ Colocados sobre a água isolados uns dos 
outros; 
 
❖ Larvas 
♦ Sem sifão respiratório; 
 
♦ Ocupam posição paralela a superfície da 
água; 
 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS DAS SUBFAMÍLIAS 
CULICINAE E ANOPHELINAE 
 
EPIDEMIOLOGIA DAS ESPÉCIES DE 
IMPORTÂNCIA MÉDICA 
Anopheles sp. 
֎Transmissores da malária 
 
❖ Características: 
 cor marrom; 
 pouso perpendicular à superfície; 
 asas com manchas. 
Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi 
 
❖ Principal espécie transmissora da malária no 
Brasil; 
 
❖ Mais frequente em domicílios; 
 
❖ Pode picar fora das habitações, mas prefere 
fazê-lo dentro dos crepúsculos vespertino e 
matutino; 
 
❖ Criadouros: grandes coleções de água 
(represas, remansos de rios), desde que 
sejam límpidas e ensolaradas ou 
parcialmente sombreadas; 
 
❖ Encontrado desde o México até a Argentina; 
 
❖ Brasil: todos os Estados, exceção regiões 
secas e áridas do Nordeste. 
 
Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis 
 
❖ Principal transmissor de malária no litoral do 
Brasil e considerado vetor secundário da 
elefantíase bancroftiana em Belém; 
 
❖ Pode picar tanto dentro como fora das 
habitações e prefere fazê-lo ao anoitecer; 
 
❖ Pode picar vários animais além do homem; 
criadouro - pequenas ou grandes coleções 
de água com ligeiro teor de salinidade (NaCl), 
 
❖ Daí sua distribuição costeira; .no Brasil, é uma 
espécie importante na transmissão da 
malária na região costeira desde o 
Amazonas até São Paulo; 
 
❖ Não é visto nos Estados sulinos 
 
 
 
Anopheles albitarsis 
 
❖ Duas subespécies: 
 
 A albitarsisalbitarsis 
− hábitos estritamente silvestres; 
 
− América Central até o norte da 
Argentina. 
 
 A albitarsis domesticus 
− já foi capturado no PA, RN, BA, ES e 
RJ; 
 
− invade em grande quantidade as 
habitações; 
 
− responsável pela transmissão da 
malária em Natal, Salvador, Vitória e 
Baixada Fluminense. 
 
Anopheles cruzii 
 
❖ Principal transmissora da malária no sul do 
país; espécie silvestre, mas pode picar tanto 
fora e dentro habitações e também durante 
o dia ou noite; 
 
❖ Mais ativa durante o crepúsculo vespertino; 
 
❖ Criadouros: águas coletadas de folhas de 
bromélias protegidas da luz solar; 
 
❖ Brasil: AM, AC, PA, SE, MG, ES, RJ, SP, PR, 
SC, RS. 
 
❖ Brasil: importância na transmissão da malária 
nos Estados de São Paulo para o sul, tanto 
no planalto como nas planícies. 
 
 
Anopheles Bellator 
❖ É muito semelhante a espécie anterior; 
 
❖ Prefere para criadouro as bromélias 
expostas à luz solar (pedras, topo das 
arvores); 
 
❖ Mais comum nas planícies do que no 
planalto; 
 
❖ Brasil: PB, ES, RJ, SP, PR, SC e RS. 
 
❖ Brasil: espécie importante na transmissão da 
malária nos Estados de São Paulo até o Rio 
Grande do Sul. 
 
Culex quinquefasciatus 
 
❖ Características: 
 Asas sem manchas; 
 
 Cor geral morrom amarelado; 
 
 Tarsos escuros; 
 
 Abdome com faixas claras de cor 
esbranquiçada. 
 
❖ Hábitos hematofágicos noturnos; 
 
❖ Presente nos trópicos de todo o mundo; 
principal transmissor da filariose bancroftiana 
no Brasil; 
 
❖ maior perturbador do repouso noturno 
humano em nosso país; 
 
❖ A predileção pelo sangue humano facilita o 
contato das microfilárias com este mosquito, 
tornando-o mais eficiente que outros 
mosquitos Suscetíveis; 
 
 
❖ Incidência da elefantíase no Brasil reduziu 
muito nos últimos 30 anos; 
 
❖ Cidades com elevados índices de casos: 
Recife e Olinda (PE), Maceió (AL) e Belém 
(PA). 
 
❖ Responsável pela veiculação do vírus 
Oropouche (arbovirus) no Estado do Pará; 
 
❖ Pica só dentro de casa e durante a noite; 
 
❖ Criadouros: água paradas e poluídas por 
matéria orgânica, próximas das casas 
 
❖ Nas grandes cidades, com dificuldade de 
escoamento dos esgotos, a densidade 
desses insetos é alta, pelo número e pela 
extensão dos criadouros existentes. 
 
Aedes aegypti 
 
❖ Características: 
 Cor marrom médio; 
 
 Asas sem manchas; 
 
 Faixa curva, branco-prateada de cada 
lado do mesonoto (tórax) e outra mais 
fina, reta, longitudinal, central, (forma de 
lira); 
 
 Manchas brancas no abdome; 
 
 Artículos tarsais com anelações claras. 
 
❖ Principal transmissor da febre amarela urbana 
e do dengue em todo o mundo; 
 
❖ Importado da África para a América durante 
a colonização e a escravidão; 
 
❖ Disseminou por toda a faixa tropical e hoje é 
considerado cosmopolita; 
 
❖ Fêmeas realizam a oviposição na parede do 
recipiente, próximo do nível da água; 
 
❖ Chegou aqui nos navios que aqui atracavam, 
ao se encher novamente os tonéis de água 
as larvas eclodiam e, cerca de oito dias 
depois, liberavam os adultos, que invadiam o 
litoral; 
 
❖ Mais tarde, a disseminação passou a ser feita 
através de veículos terrestres e de aviões. 
 
❖ Criadouros: variados recipientes de água 
domiciliares e peridomiciliares: pneus sem 
uso, latas, pratos de plantas, caixas d'água 
descobertas, piscinas em uso etc; 
 
❖ Hematofagia, cópula e oviposição diurnas; 
 
❖ Dispersão máxima 200 metros; capacidade 
de vôo de fêmeas 700m/dia; 
 
❖ Vive cerca de 15-20 dias; 
 
❖ Hematofagia tanto dentro como fora das 
casas, entre 7 e 10 hs e entre 16 e 19 hs. 
 
❖ Prefere sugar o homem, principalmente nos 
pés ou nas partes inferiores das pernas; 
alimenta também de cães, roedores e aves; 
 
❖ Ao exercer a hematofagia, inocula com a 
saliva as partículas virais. 
 
❖ Habilidade de escapar de ser morto pela 
vítima durante o repasto sanguíneo. 
 
❖ Vôos rápidos retomando a atacá-la ou 
procurar outra vítima. 
 
 
 
❖ A fêmea infectada pode ter várias 
alimentações sanguíneas curtas em 
diferentes hospedeiros. 
 
❖ As fêmeas grávidas infectadas com o vírus 
do dengue podem contaminar os seus ovos 
(transmissão transovariana). 
 
❖ Os ovos são colocados em grupos (10-30 
ovos/criadouro). 
 
❖ Ovos muito resistentes a dessecação, 
podendo permanecer por mais de um ano. 
 
❖ Após o contato com a água podem eclodir 
nos primeiros 15 minutos. 
 
❖ Capacidade de dessecação dos ovos é 
considerado como um dos principais 
obstáculos para o seu controle. 
 
❖ Esta condição permite que o ovo seja 
transportado a grandes distâncias em 
ambiente seco. 
 
❖ Esse é o motivo da alta população de Aedes 
aegypti durante o período de chuvas. 
 
Aedes albopictus 
 
❖ Características: 
 Cor negra; 
 
 Asas sem manchas; 
 
 Mesonoto com uma faixa central 
longitudinal de escamas prateadas; 
 
 Abdome com faixas brancas; 
 
 Pernas marcadas de branco e preto 
 
 Popularmente denominado "tigre 
asiático" devido a sua coloração. 
 
❖ Espécie transmissora do dengue, febre 
amarela urbana e silvestre e encefalite nos 
países asiáticos. 
 
❖ Brasil: espécie ainda não é considerada como 
vetor da febre amarela urbana, mais pode 
transmitir a vírus do dengue, zika, 
Chikungunya. 
 
❖ Introduzido no Brasil em 1985 através de 
navios (Japonês) que vêm importar minério 
de ferro no porto de Vitória ES); 
 
❖ Se disseminou para os outros estados por 
trem, caminhões, comércio de pneus usados 
etc. 
 
❖ Antropofilica, mas também pode se 
alimentar de outros animais, (equinos, 
bovinos, cães, macacos, aves, roedores); 
 
❖ Atividade diurna (hematofagia, cópula e 
oviposição); 
 
❖ Deposita ovos isolados sobre a água ou na 
parede dos criadouros (pneus, latas, caixas 
d'água, buracos no chão, em árvores etc); 
 
❖ Desenvolve-se bem em temperaturas 
variadas (de 15 até 30°C); 
 
❖ Pode ser vista em ambientes silvestre, rural, 
periurbano e urbano; 
 
❖ Pode veicular várias arboviroses. 
 
 
 
 
 
 
Haemagogus sp. 
 
❖ Características: 
 Cor metálica azul e violáceo; 
 
 Asas sem manchas; 
 
 Manchas prateadas no corpo. 
 
Haemagogus capricornii 
 
❖ Espécie muito importante na transmissão da 
febre amarela silvestre; 
 
❖ Vive no nível da copa das árvores. 
 
❖ Criadouro: buracos em tronco de arvores. 
 
❖ Espécie eclética quanto ao hábito alimentar, 
picando homens e animais. 
 
❖ Já foi vista invadindo habitações humanas 
próximas de matas. 
 
❖ É encontrada em matas de grande ou 
pequeno porte. 
 
Sabethes sp. 
 
❖ Características: 
 
 "Cerdas” na tíbia da pata posterior em 
forma de remo; 
 
 Mosquito com colorido metálico verde, 
azul e violáceo. 
 
❖ Responsáveis pela transmissão da febre 
amarela Silvestre; 
 
❖ Picam durante o dia e a noite; 
 
❖ Têm como criadouros águas coletadas em 
buracos de árvores e bambus, em folhas 
caídas etc. 
 
❖ São vistas em todos os tipos de matas do 
Brasil. 
 
CONTROLE DOS CULICÍDEOS 
INTRODUÇÃO 
 
❖ Os culicídeos adquirem rapidamente 
resistência aos inseticidas. 
 
 Importunam o homem; 
 
 Combatidos com inseticidas; 
 
 Desenvolvem gerações resistentes; • em 
pouco tempo repovoam o ambiente; 
 
 Esta geração já é resistente ao inseticida. 
 
 Para ser letal para as novas gerações 
deverá ser aplicado em dosagem maior. 
 
❖ Desta forma, novas drogas e novos métodos 
devem ser constantemente desenvolvidos. 
 
❖ É realizado nas fases de larva e adulto, mais 
diferem muito, pois os mosquitos 
apresentam diversos criadouros e hábitos 
urbanos ou silvestres. 
 
❖ Controle das larvas: fisico, quimico, biologico 
e integrado. 
 
❖ Controle Químico 
 Larvicidas: 
− Organofosforados, ex. temephos e 
malathion; 
 
 
− Carbamatos, ex., propoxur 
 
− Piretróides, ex. deltrametrina e 
permetrina. 
 
 Hormônio juvenil: 
− Interferem no desenvolvimento larval e 
na emergência de adultos. 
 
− Inibidores de formação de quitinas. 
 
❖ Controle Físico 
 Modificar ou remover os criadouros 
 
 Brejos- pântanos aterro, drenagem. 
 
 Remoção de recipientes contendo agua 
parada → pneus, latas, recipientes 
descartáveis etc. 
 
❖ Controle Biológico 
 Organismos biológicos. 
 
 Predadores - microcrustáceos e peixes. 
 
 Helmintos - nematódeos 
 
 Fungos - Metharhysium anisopliae 
 
 Bactérias - Bacillis thuringiensis israelensis 
e Bacillus sphaericus 
 
❖ Proteção Pessoal 
 Telar janelas, 
 
 Uso de mosquiteiros; 
 
 Uso de repelentes. 
 
❖ Inseticidas 
 Residual; 
 
 Fumasse. 
❖ Controle Integrado de larvas e adultos 
 Consiste em integrar dois ou mais 
métodos de controle simultaneamente 
ou sequencialmente, visando reduzir os 
custos e aumentar os resultados. 
 
 Criadouros menos volumosos - indicado 
uso de inseticida. 
 
 Criadouros domiciliares ou 
peridomiciliares (Culex quinquesfasciatus, 
A. aegypti, A. albopictus) é recomendado: 
Campanha para orientar a população a 
destruir ou proteger em suas casas 
todos os possíveis criadouros, aplicação 
de inseticida por guardas sanitários em 
todos os criadouros fora do alcance da 
população e uso de lagoas de oxidação 
(Culex quinquefasciatus). 
 
REFERÊNCIAS 
 
❖ NEVES, David Pereira, MELO, Alan Lane, 
LINARDI, Pedro Marcos & VICTOR, Ricardo 
W. Almeida. Parasitologia Humana. S. Paulo: Ed. 
Atheneu, 13° edição, 2016.

Continue navegando