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APS 6º final 1

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO: ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
O MELHORAMENTO DA COMUNICAÇÃO ENTRE OS 
PROFISSIONAIS DA SAÚDE 
(1º semestre) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP 
05/2020 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO: ENFERMAGEM 
 
 
 
 
Eliane Cristina de Oliveira Gracioli - C696048 
Graziela Silveira de Arruda Ramalho – C0089E7 
 
 
 
 
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
O MELHORAMENTO DA COMUNICAÇÃO ENTRE OS 
PROFISSIONAIS DA SAÚDE 
 
 
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas – APS - 
O melhoramento da comunicação entre os profissionais de saúde 
– Trabalho apresentado com a exigência para a Avaliação 
do 1º semestre, do curso de Enfermagem da Universidade 
 Paulista sob orientação do Professor do semestre 
 
Profª. Me. Nathália Perpétua Peres. 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP 
05/2020 
Resumo 
 
Estes estudo descritivo identificou e analisou pontos frágeis no trabalho em equipe 
e na comunicação entre os profissionais de saúde, durante a realização de 
prescrição, na dispensação e na administração de medicamento no ambiente 
hospitalar de um hospital universitário e outros. Os dados foram coletados através 
de observações diretas durante 21 dias; revisões de 294 prescrições de 
medicamentos e 40 entrevistas com profissionais, expondo suas realidades, 
observação e opiniões. A análise identificou que se as informações não são claras e 
completas, o paciente e a instituição sofrem danos. Identificou-se Prescrições 
incompletas, com abreviatura, e realizadas sob interrupções e distrações. Na 
dispensação de medicamentos, as requisições apresentaram erros no 
preenchimento dos formulários; na administração de medicamentos os problemas 
referem-se ao uso de etiquetas transcritas para o preparo da medicação e a falta de 
comunicação entre profissionais de enfermagem e paciente; o número reduzido de 
profissionais na parte da assistência; o nível de hierarquia também foi apontado 
como um grande intercessor na falha de comunicação. Os meios de comunicação 
utilizados devem ser revistos, a fim de que se crie sistema seguro para o paciente. 
A tecnologia, mostra-se uma ótima opção para melhorar a eficácia na comunicação 
eficaz, e mostrou muitos resultados positivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMARIO 
 
1. Introdução.............................................................................................................5 
2. Metodologia ........................................................................................................10 
3. Resultado ............................................................................................................11 
4. Conclusão .......................................................................................................... 13 
5. Referencias .........................................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 – INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho visa orientar como que os pacientes vem sendo observados de 
outras formas. A segurança do paciente é um dos grandes desafios da saúde no 
atual século. Há diversos erros e acidentes em decorrência a organização 
documental e atitudinal com consequências e prejuízos aos pacientes e instituições 
de saúde. Esta situação levou a Organização Mundial da Saúde a nomear comissões 
centradas na identificação de situações de risco, assim com na elaboração de 
soluções que norteiam recurso para a aniquilação destes fatos. 
O resultado dos trabalhos das comissões foram claramente a necessidade do 
diálogo e do trabalho interdisciplinar da equipe de saúde, sendo ele o determinante 
da qualidade e da segurança na prestação de cuidados aos indivíduos. Falhas no 
trabalho em equipe e na troca de informações entre os profissionais de saúde, tem 
sido um dos principais fatores que contribuem para os erros médicos, eventos 
adversos e, consequentemente, diminuição da qualidade dos cuidados. 
São vários os fatores que devem ser levados em consideração quando se 
trata de atendimento direto a pacientes, Del Fiol, 1999; Rocha & Ribeiro, 1993 
destacam alguns, 
 
Entretanto, o caminho terapêutico a ser adotado por este profissional esta 
sujeito a várias influências, tais como as concepções sobre o processo 
saúde-doença, a qualidade da formação técnica, as condições 
socioculturais e econômicas da população que atende a disponibilidade de 
medicamentos, serviço em que atua, as fontes de informações as quais teve 
acesso e o assédio da indústria farmacêutica, entre outros (DEL FIOL, 1999; 
ROCHA& RIBEIRO, 1993). 
 
 
Por consequência, pesquisadores observaram, que é fundamental o 
conhecimento técnico e profissional durante a atuação dos profissionais de saúde 
assim como a comunicação entre os profissionais para um cuidado de saúde seguro 
de qualidade. 
Alguns fatores são fundamentais para a ampliação do diálogo efetiva entre os 
atuantes da equipe de assistência à saúde, como: contato direto olho a olhos, a 
escuta ativa entre paciente-médico e médicos-médicos e toda equipe envolvida, 
confirmação da compreensão da mensagem, principalmente das prescrições, 
envolvimento de todos os membros da equipe de forma ampla com acesso a 
informações fundamentais para o bom desempenho do trabalho efetivo, discussões 
6 
 
saudáveis de informações pertinentes, pois por meio de críticas construtivas e 
avaliações constantes ocorrem transformações significativas que compreendem a 
percepção do ambiente atual e à capacidade de antecipar com precisão problemas 
futuros. 
Foi observado dificuldades dos profissionais de saúde em atuar em situações 
repentinas, inesperadas e que exigem ação rápida dos membros da equipe. 
Os profissionais prestadores de cuidados de saúde apresentam dificuldades 
de manter uma comunicação que favoreça o trabalho em equipe e, 
consequentemente, a segurança do paciente. Diferenças hierárquicas, poder e 
conflitos no contexto do trabalho no campo da saúde, vem influenciado no modo 
como a comunicação se estabelece, de forma que as categorias profissionais atuem 
separadamente e não em paralelo, com prejuízo no trabalho hospitalar. 
 
 
A comunicação pode ser entendida como prática social que advém da 
interação entre seres humanos, expressa por meio da fala (aspecto verbal), 
escrita, comportamentos gestuais, distância entre os participantes, toque 
(aspectos não verbais) (FERMINO E CARVALHO, 2007). 
 
 
 Uns dos principais desafios encontrados para a comunicação efetiva no 
trabalho em equipe da saúde, são: diversidade na formação dos profissionais para 
que o treinamento para comunicação pode diferir entre os indivíduos; a tendência de 
uma mesma categoria profissional se comunicar mais entre si; o efeito da hierarquia, 
geralmente com o médico ocupando posição de maior autoridade, situação que pode 
inibir os demais membros da equipe interdisciplinar. 
Há pesquisas que vem enfatizado a rigidez da hierarquia, que não permitem 
criar um canal de comunicação com os diferentes níveis de padrões, e assim não 
proporciona o compartilhamento das necessidades e os erros não são expostos 
claramente pelos profissionais. 
Outro problema ligado a comunicação eficaz entre os profissionais é a 
comunicação ocorrida nas passagens de turno, encontra-se também a prática da 
omissão de dados importantes, falta de precisão ou consistência da informação, 
interrupções e ruídos frequentes que interrompem a clareza da mensagem a ser 
transmitida, principalmente quando se trata de prescrições médicas, sobre este 
assunto a National Coordinating Council for Medication Error Reporting and 
Prevention (2001) destaque que, 
7 
 
[...] qualquer evento evitável que pode levar aouso inadequado de 
medicamento desde a prescrição, até a administração da droga cliente. O 
uso inadequado pode ou não lesar o cliente e não importa se o 
medicamento encontra-se sob o controle de profissionais de saúde ou do 
consumidor. Dentro do erro de medicação é um evento adverso, mas 
somente aquele erro que pode causar danos ao cliente. O erro pode estar 
relacionado a prática profissional, produtos usados na área de saúde, 
procedimentos, problemas de comunicação, incluindo prescrição, rótulos, 
embalagens, nomes, preparação, dispensação, distribuição, administração, 
educação, monitoramento e uso de medicamentos (NCC MERP, 2001). 
 
 
 
 O número reduzido de profissionais também vem sendo apontado como uma 
barreira, pois a fadiga pode provocar distrações e, consequentemente, falhas nas 
comunicações durante sua atuação, como por exemplo: informações relevantes 
deixam de ser repassadas e anotadas. 
Cabe a reflexão das organizações de saúde e seus gestores, em ter contato 
direto com situações cotidianas, para conhecer dificuldades e desafios que o 
prestador do cuidado direto enfrenta diariamente, para assim criar um canal efetivo 
de comunicação com os níveis hierárquicos, assim, permitir a construção da 
confiança entre todos os envolvidos. Criando elos de confiança, e assim as 
necessidades e os erros são expostos mais claramente pelos profissionais e a 
instituição consegue interferir nos processos de trabalho e na formação permanente, 
capacitando os profissionais para garantir uma cultura de segurança e uma 
assistência mais segura. 
 De acordo com a Revista Acta Paulista de Enfermagem (v. 20 n.3, São Paulo 
jul./set. 2007), o estudo realizado no Hospitais Sentinela da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária, analisaram a principal fonte de informação da terapêutica 
medicamentosa, a prescrição de medicamentos, que era realizada manualmente e 
em duas vias, com papel carbono, das 294 prescrições analisadas, 102 delas 
estavam ilegíveis, ou parcialmente legíveis. 
Nesta pesquisa também foi observado outros tipos de erros, sendo eles, 
“incompletas prescrições, alguns não haviam apresentações de medicamentos, não 
tinha uma forma adequada de diluição nem as dosagens ministradas nas 
prescrições, faltava também a via de administração. Não bastando ainda faltava a 
especificação da frequência com que o medicamento deveria ser administrado, 
tamanhos erros que prejudicam diretamente o paciente e atrapalha o 
desenvolvimento do trabalho daquele que troca de turno e não possui informações 
corretas e coerentes para dar continuidade ao trabalho efetivo. 
8 
 
Em 282 prescrições foi verificado o uso de abreviações, não deixando claro a 
anotação, outro ponto negativo desta pesquisa tão importante para que assim haja 
melhora na área da saúde. 
Outro resultado chocante foi que 29% dos depoimentos apontam para o erro 
de prescrição como sendo o de maior frequência, este resultado ocorre devido ao 
mal entendimento e compreensão da caligrafia utilizada durante a prescrição. 
Foram destacados alguns pontos que relatam a realidade desta situação 
preocupante: 
• A caligrafia de alguns médicos não são condizentes a interpretações 
eficaz, tendo assim que se remeter a prescrições anteriores para 
melhor compreensão, ou pedir auxílio aqueles profissionais que 
possuem mais experiência para interpretar com mais clareza. 
• Outros médicos não prescrevem de forma completa e abstém se a 
medicação é VO ou IV, comprimido ou ampola, assim sendo, o 
indivíduo que ministra a medicação acaba por realiza-la da forma que 
‘acha’ ser melhor. 
• Um dos funcionários do hospital relata que várias vezes durante o seu 
plantão enfermeiras levavam até ele prescrições para serem 
interpretadas, em algumas nem eles compreendiam, sem ter a 
resposta ligavam para o autor da determinação para relatar o que havia 
escrito. 
Durante a pesquisa também ficou evidente que durante o processo de 
dispensação e distribuição de medicamentos haviam problemas referentes à 
existência de medicamentos no hospital ou na unidade de internação além de 
comunicação entre as equipes de farmácia de enfermagem e de médicos. Tal falta 
de diálogo entre esses profissionais acabam por prejudicar como, já dito, diversos 
pacientes. 
Por diversas vezes a medicação é indicada e não realizada por não ter no 
hospital, pois não foi realizada a comunicação pela falta os membros da saúde. 
Identificou-se também, que por falta de responsabilidade entre os 
profissionais a farmácia deixa de fornecer as unidades medicamentos como 
psicotrópicos e antibióticos, por erros no preenchimento das requisições 
padronizadas ou até mesmo a falta delas e assim novamente ficando o paciente sem 
receber a terapêutica medicamentosa prescrita. 
9 
 
Mencionando ainda a administração de medicamentos, também se 
constataram problemas por não haver os nomes dos pacientes nas etiquetas, tendo 
apenas o número do seu leito, dado insuficiente, pois com frequência trocam-se os 
pacientes de leito e de enfermaria. 
Ressalta-se, aqui, que desde a prescrição médica até o processo de aplicação 
deste medicamento no paciente há um processo de múltiplas transferências de 
informações, pois passa por diversos profissionais, o que pode gerar quando não é 
bem compreendido erros de medicação. 
Há uma grande defasagem na falta de anotações da enfermagem que não 
relatam as justificativas da não utilidades dos medicamentos, sendo estas reduzidas 
a anotações simples como ‘não tem’ e ‘falta na farmácia’. 
Em todos as áreas do ambiente hospitalar, a comunicação não efetiva entre 
os profissionais envolvidos na assistência desencadeiam inúmeros eventos 
adversos danosos, como, por exemplo, falhas de medicação, cirurgias, de exames, 
entre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
2 – METODOLOGIA 
 
 
Uma revisão narrativa de literatura (RNL), que possui caráter amplo e se 
propõe a descrever o desenvolvimento de determinado assunto, sob o ponto de vista 
teórico ou contextual, mediante análise e interpretação da produção científica 
existente. Essa síntese de conhecimentos a partir da descrição de temas 
abrangentes favorece a identificação de lacunas de conhecimento para subsidiar a 
realização de novas pesquisas. 
Essas categorias de artigos têm um papel fundamental para a educação 
continuada, pois, permitem ao leitor adquirir e atualizar o conhecimento sobre uma 
temática específica em curto espaço de tempo; porém não possuem metodologia 
que permitam a reprodução dos dados e nem fornecem respostas quantitativas para 
questões específicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3 – RESULTADO 
 
 
O trabalho em equipe resulta em maior produtividade, melhoria na 
comunicação e tomada de decisões. Além disso, proporciona aos profissionais 
melhora da autoestima, bem-estar psicológico e apoio social. Nesta perspectiva, nos 
últimos anos, intervenções vêm sendo desenvolvidas, implementadas e avaliadas 
para o melhor trabalho em equipe e na comunicação. 
Muitos gestores apoiaram-se em técnicas de treinamento em que a equipe se 
baseada em simulações multidisciplinares, com ênfase em temas como liderança, 
consciência situacional, apoio e confiança mútua, comunicação e o papel de cada 
membro na equipe. Essas técnicas vêm sendo desenvolvidas para minimizar ou 
detectar erros, aperfeiçoar habilidades de trabalho em equipe, treinar/ensaiar 
procedimentos complicados e identificar lacunas de conhecimento dos profissionais 
relacionados à sua área de atuação profissional. 
Esse tipo de formação está se tornando amplamente aceita, atualmente e 
publicações científicas estão começando a demonstrar o seu papel para salvar vidas 
e melhorar resultados, principalmente em áreas como salas de parto, cirurgias, 
medicina de emergência, anestesia e medicina intensiva, que podem apresentar 
condições repentinas,inesperadas e raras, pois exigem resposta coordenada e 
rápida pela equipe interdisciplinar. 
Portanto, a simulação pode ser usada para permitir que os profissionais 
pratiquem conceitos que aprenderam em um ambiente seguro, assim como tem o 
potencial para ajudar tanto na instrução inicial quanto no reforço do conceito. Serão 
citados algumas alternativas cabíveis para o melhoramento na participação efetiva 
do profissional de saúde e seus pacientes. 
 A tecnologia também está começando a desempenhar um papel importante no 
reforço da comunicação, melhorando a conectividade e facilitando o fluxo de 
informações. Enquanto registros de saúde eletrônicos e o intercâmbio de 
informações de saúde têm fornecido um acesso mais completo e consistente das 
informações de pacientes, os provedores têm sido lentos para mudar sua prática 
de maximizar essas oportunidades, visando também, o alcance de uma 
vantagem competitiva. 
 A padronização de informações sobre o paciente é outra estratégia que tem sido 
abordada, é a inclusão de maneiras padronizadas para apresentar a informação 
12 
 
do paciente, denominada SBAR (Situação; Background – história prévia; 
Avaliação; Recomendação). Essa tática fornece estrutura para a comunicação 
entre os profissionais a respeito da situação e da condição do paciente, e permite 
que os profissionais antecipem os próximos passos e alterem o seu modelo 
mental, se necessário. 
 Outras formas com a mesma finalidade, incluem a verbalização da informação 
sobre o que é relevante e importante para toda equipe, especialmente em 
emergências, e a repetição de volta à ordem e confirmar a informação recebida, 
a fim de evitar erros, por exemplo, da dose e via de medicações. Devem ser 
criados formulários, protocolos e outras ferramentas para auxiliar a comunicação 
escrita e verbal; 
 Ter calma para se expressar da maneira adequada e sucinta explicando os 
procedimentos e suas consequências também é fundamental para o 
desenvolvimento de um bom trabalho hospitalar, podendo assim estabelecer 
uma efetiva comunicação com o paciente, induzindo-o para o questionamento 
sobre sua medicação durante o momento da realização, atuando como parceiro 
no tratamento. 
 Outra referência importante é o uso de apostilas, livretos e/ou folhetos com 
explicações simples, auxiliando em consultas imprescindíveis, alcançando a 
meta proposta. 
 A garantia da participação de um farmacêutico clínico na equipe. Este é um 
diferencial indispensável para a orientação do uso adequado dos medicamentos 
e para o esclarecimento das dúvidas pertinentes ao tratamento; 
 Promoção da educação permanente, de forma a garantir a comunicação entre 
os membros da equipe de saúde e a deslocar o foco de uma equipe 
multiprofissional para o desenvolvimento de conhecimentos de caráter 
interdisciplinar. 
Enfim, são diversas as ações que podem e devem ser realizadas para o 
melhoramento do atendimento direto e indireto ao paciente, assim como o trabalho 
interdisciplinar por meio do diálogo necessário para a eficácia do trabalho 
significativo em um meio de extrema importância para nosso país. 
 
 
 
13 
 
 
4 – CONCLUSÃO 
 
 
Atualmente, ter qualidade e resultados positivos no setor saúde é exigência 
na gestão de processos de trabalhos coletivos. 
O trabalho em equipe em saúde é complexo e é considerado motivador de 
transformações, sendo a comunicação efetiva ponto-chave. Para uma cultura 
organizacional positiva, esse aspecto representa constante desafio, e requer 
avaliação permanente, em que pesem valores, hábitos, crenças, normas e 
experiências vivenciadas e compartilhadas pelos gestores e profissionais das 
organizações. 
 Vivências prévias no cotidiano profissional, assim como a literatura, têm 
indicado que a comunicação ineficaz repercute em cuidado inseguro, sendo um fator 
contribuinte para desfechos desfavoráveis. 
 Ao refletir sobre comunicação no trabalho de equipes interdisciplinares em 
saúde, a partir da produção científica utilizada neste ensaio, evidenciou-se que 
programas de treinamentos de habilidades de comunicação, simulações práticas e 
maneiras padronizadas para apresentar informações do paciente constituem formas 
efetivas para transpor barreiras à comunicação ineficaz. 
 Assim, uma cultura organizacional com missão embasada em objetivos e 
estratégias com efetivas configurações de comunicação, refletirá positivamente nos 
processos assistenciais e, consequentemente, na qualidade dos serviços e 
segurança do paciente. 
Melhorar a comunicação é essencial para transformar os sistemas de saúde. 
“Embora existam muitas barreiras estruturais e culturais a serem superadas, 
a boa notícia é que existem pacientes, prestadores de serviços, administradores e 
empresários que trabalham em conjunto para alcançar esse objetivo. Para fazer isso, 
teremos de definir metas claras para o sucesso, identificar as melhores, construir um 
consenso e interagir com base na experiência. Não vai ser uma jornada curta, mas 
pelo menos teremos alguma coisa para conversar ao longo do caminho”. 
 
 
 
 
14 
 
5 – REFERÊNCIAS 
 
 
Santos MC, Grilo A, Andrade G, Guimarães T, Gomes A. Comunicação em saúde 
e a segurança do doente: problemas e desafios. Rev. Port. Sau Pu. 2010. 
Disponível em: < https://www.ensp.unl.pt/dispositivos-de-apoio/cdi/cdi/sector-de-
publicacoes/revista/2010/pdf/volume-tematicosegurancadodoente/6Comunicacao % 
20em%20saude%20e%20a%20seguranca%20do%20doente.pdf>. Acesso em: 10 
nov 2014. 
 
DEL FIOL G. Sistema de apoio á prescrição: prevenindo eventos adversos 
relacionados ao uso de medicamentos. 1999. 89 p. Dissertação (Mestrado em 
Informática). Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba. 
 
FERMINO, T. Z.; CARVALHO, E. C. A. A comunicação terapêutica com pacientes 
em transplante de medula óssea: perfil do comportamento verbal e efeito de 
estratégias educativas. Cogitare Enfermagem, Porto Alegre, v.12, n.3, p. 287-289, 
2007. 
 
National Coordinating Council for Medication Error Reporting and Prevention (NCC 
MERP). Medication Error. 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.ensp.unl.pt/dispositivos-de-apoio/cdi/cdi/sector-de-publicacoes/revista/2010/pdf/volume-tematicos
https://www.ensp.unl.pt/dispositivos-de-apoio/cdi/cdi/sector-de-publicacoes/revista/2010/pdf/volume-tematicos
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