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Módulo Locomoção - Problema 4 - Articulações, Anatomia e Histologia da Articulação Sinovial, Artrite Reumatoide Fisiopatologia, Quadro Clínico, Tratamento

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Thaís Pires 
1 Locomoção 
Problema 4 
1. Conceituar e classificar as articulações; 
 
Articulações – são regiões de união entre 2 ou mais ossos ou partes rígidas do corpo, permitindo que haja a 
MOVIMENTAÇÃO DA ESTRUTURA a partir da contração muscular / são classificadas de acordo com: 
 
➔ FUNCIONAL - Quantidade de movimento que permite 
 Sinartroses – são articulações quase imóveis - predominam no esqueleto axial 
 Anfiartroses - são articulações ligeiramente móveis - predominam no esqueleto axial 
 Diartroses – são articulações livremente móveis – predominam nos membros 
 
➔ ESTRUTURAL – material que a compõe 
1. Articulação Sinovial – ossos são unidos por uma CÁPSULA ARTICULAR 
(membrana fibrosa revestida por membrana sinovial) que reveste uma 
CAVIDADE ARTICULAR, espaço virtual que pode estar preenchido por 
SINÓVIA produzida pela memb. Sinovial → dentro da cavidade 
articular, as extremidades ósseas são recobertas por CARTILAGEM 
ARTICULAR 
2. Articulação Fibrosa – ossos são unidos por TECIDO FIBROSO e não possuem cavidade articular, 
sendo a mobilidade dessa articulação definida pelo COMPRIMENTO das fibras muito 
frequentemente com pouca ou nenhuma movimentação = SINARTROSE → SUTURAS, 
SINDESMOSES E GONFOSES 
a. Suturas – ossos estão unidos por uma PEQUENA quantidade de tecido 
fibroso, ocorrendo unicamente nas articulações dos OSSOS DO CRÂNIO – as 
margens ósseas são onduladas e intertravadas, permitindo que o tecido 
fibroso da articulação seja CONTÍNUO com o periósteo / Essas suturas 
permitem o crescimento dos ossos do crânio juntamente ao do encéfalo, 
sofrendo OSSIFICAÇÃO ao longo do tempo = SINOSTOSES 
b. Sindesmoses – ossos unidos por fibras/ligamentos que são MAIS LONGOS 
que os das suturas e a sua movimentação depende do tamanho dessas fibras 
→ articulação tibiofibular distal fibras curtas, pouca movimentação / 
articulação rádioulnar maiores fibras, maior movimentação 
c. Gonfoses - A sindesmose pode ser dividida em DENTOALVEOLAR = 
GONFOSE, que, quando permite grande movimentação, indica um distúrbio 
dos tecidos de sustentação, como quando um dente está mole → essa 
pequena movimentação das gonfoses ajuda na propriocepção da 
mastigação 
3. Articulação Cartilagínea – ossos são unidos por CARTILAGEM FIBROSA OU 
HIALINA – podem ser divididas em PRIMÁRIAS = SINCONDROSES, que são 
formadas por cartilagem HIALINA, permitindo uma leve movimentação 
(sinartroses – quase imóvel) → disco epifisário – permite o crescimento 
longitudinal do fêmur e articulação entre 1ª costela e manúbrio / as 
SECUNDÁRIAS = SÍNFISES são aquelas unidas por FIBROCARTILAGEM, não 
permitindo tanta movimentação (anfiartrose), como ocorre nos DISCOS 
INTERVERTEBRAIS 
 
 
 
Thaís Pires 
2 Locomoção 
2. Caracterizar uma articulação sinovial, explicando sobre os tipos histológicos existentes como 
sinoviócitos, condrócitos, tipos de colágeno encontrados, etc; + Informar a composição do líquido 
sinovial; 
Essas articulações compõe a maior parte das existentes no corpo - são DIARTROSES compostas por uma 
CAVIDADE ARTICULAR preenchida por líquido 
 
➔ Estrutura Geral 
a. Cartilagem Articular – as extremidades ÓSSEAS ARTICULARES são recobertas por cartilagem 
ARTICULAR - HIALINA, que permite o deslizamento entre os ossos e ABSORVEM AS FORÇAS DE 
COMPRESSÃO, impedindo o esmagamento dessas estruturas 
b. Cavidade Articular – espaço em POTENCIAL que contém a SINÓVIA produzida pela membrana 
sinovial → característica única das articulações sinoviais 
c. Cápsula Articular – composta por duas estruturas que juntas irão DELIMITAR A CAVIDADE 
ARTICULAR – a camada mais externa é a MEMBRANA FIBROSA EXTERNA (tecido conj. Denso não-
modelado) que é contínua com o PERIÓSTEO, fornecendo maior união entre os ossos / a camada 
mais interna é a MEMBRANA SINOVIAL (tecido conjuntivo frouxo), que recobre todas as superfícies 
internas da cavidade articular que não estão cobertas por cartilagem → sua principal função é 
PRODUZIR SINÓVIA 
d. Sinóvia – líquido viscoso e incolor que está presente na cavidade articular – é um DIALISADO DO 
PLASMA que contém alto teor de ácido hialurônico sintetizado pelas células da membrana sinovial – 
o deslizamento entre as superfícies com menor quantidade de atrito é permitido pela grande 
quantidade de LUBRICINA = PROTEOGLICANO secretado pelos FIBROBLASTOS DA MEMB SINOVIAL 
/ esse líquido é o responsável por nutrir a cartilagem avascular, uma vez que transporta substâncias 
dos capilares presentes na membrana sinovial para essas cartilagens (Nutrientes e O2 passam do 
sangue para a cartilagem e o CO2 faz o caminho inverso) / a pressão ONCÓTICA entre o plasma e o 
líquido que permite esse fluxo de moléculas 
e. Ligamentos – algumas articulações são reforçadas por ligamentos, geralmente, CAPSULARES, i.e., 
espessamentos da membrana fibrosa → esses ligamentos nem sempre são espessamentos da 
cápsula, sendo classificados em EXTRACAPSULARES e INTRACAPSULARES / os extracapsulares são 
aqueles FORA DA CÁPSULA (lig colateral fibular e tibial do joelho) e os intracapsulares são aqueles 
DENTRO DA CÁPSULA (LCA e LCP) que são recobertos por membrana sinovial 
f. Nervos e Vasos – a CAPSULA ARTICULAR é ricamente inervada por nociceptores (detectar lesão 
articular – estiramento), que possuem papel principalmente de PROPRIOCEPÇÃO para ajuste postural 
/ A vascularização da articulação se dá pelos vasos sanguíneos que suprem a MEMBRANA SINOVIAL 
/ Cada vaso e nervo é resultante de uma ramificação de uma direção específica, portanto quando há 
o rompimento de um vaso, outros conseguem manter a vascularização 
g. Disco Articular – algumas articulações sinoviais possuem um DISCO DE FIBROCARTILAGEM = 
MENISCO (ATM, esternoclavicular, joelho) que se estende internamente e divide a cavidade articular 
completa ou parcialmente → esses discos ocorrem em superfícies articulares que são DIFERENTES 
ENTRE SI, permitindo o preenchimento de lacunas e o encaixe para movimentação e a distribuição da 
pressão por uma área maior 
h. Bolsas Sinoviais e Bainhas Tendíneas – estruturas que contém sinóvia e são 
como “sacos” fechados com lubrificante, permitindo o rolamento de 
estruturas com menor atrito / a BOLSA SINOVIAL (latim Bursa) é um SACO 
FIBROSO revestido por membrana sinovial que ocorre nas regiões onde 
ligamentos, músculos, tendões, entre outros se SOBREPÕE e sofrem 
FRICÇÃO / a BAINHA TENDÍNEA é uma bolsa alongada que reveste TENDÕES 
Thaís Pires 
3 Locomoção 
(cachorro quente) sujeitos a fricção (aqueles que passam por cavidades articulares ou formam 
emaranhado em locais estreitos – túnel do carpo) 
 
➔ Histologia 
 
Matriz e Tecido cartilaginoso – a cartilagem hialina é composta por TECIDO CONJUNTIVO DENSO ELÁSTICO, 
AVASCULAR, ANEURAL – essa cartilagem é composta por ÁGUA (80%), COLÁGENO, PROTEOGLICANOS E 
CONDRÓCITOS (2%) - a matriz da cartilagem hialina é composta por vários TIPOS DE COLÁGENOS (fibras de 
colágenos) – o que está em maior quantidade é o TIPO II que define o VOLUME DAS FIBRILAS / os outros 
tipos de colágenos contribuem para a FORMAÇÃO das fibrilas → XI (dimensão das fibras); IX (facilita 
interação com proteoglicanos); X (organiza as fibras em estrutura hexagonal); VI (encontrado fortalecendo 
a ligação condrócitos a matriz) 
 Além do colágeno, existem os GLICOSAMINOGLICANOS (2 tipos) que encontram-se ligados 
COVALENTEMENTE a um núcleo proteico, o que forma os MONÔMEROS DE PROTEOGLICANOS / um 
terceiro tipo de glicosaminoglicano é o ÁCIDO HIALURÔNICO, que interage com outros proteoglicanos para 
a estabilização para que haja interação com FIBRILAS DE COLÁGENO 
 Existem moléculas responsáveis pela interação entre CONDRÓCITOS E MATRIZ, que estão localizadas 
pericelularmente aos condrócitos → CONDRONECTINA, ANCORINA, TENASCINA e FIBRONECTINA – 
 A cartilagem articular é dividida em 3 ZONAS → a SUPERFICIAL é aquela que contém células 
semelhantes aos fibroblastos = CÉLULASFUSIFORMES – os CONDRÓCITOS E FIBRAS COLÁGENAS estão 
organizados paralelamente a essa superfície e tem formato ACHATADO / a zona INTERMEDIÁRIA é aquela 
em que os condrócitos são mais ARREDONDADOS e possuem prolongamentos irregulares / a zona 
PROFUNDA é aquela em que os condrócitos tendem a DEGENERAR, apresentando acúmulo de glicogênio e 
material lipídico no citoplasma, com presença de hidroxiapatita → leva a calcificação da matriz 
 Condrócitos – são responsáveis pela síntese de MEC cartilagínea – colágeno II – essas células regulam 
as propriedades estruturais e funcionais de acordo com as cargas aplicadas na cartilagem → na idade 
adulta, o ciclo é mantido na fase PÓS-MITÓTICA, limitando a 
capacidade regenerativa 
 
Membrana Sinovial – composta por uma camada íntima (tecido 
conjuntivo fibroso) e uma subíntima (conjuntivo frouxo – permite 
mobilidade) – os SINOVIÓCITOS estão localizados na camada íntima 
e foram divididos de acordo com a ESTRUTURA E FUNÇÃO em tipo A 
(semelhante aos macrófagos) e B (semelhante aos fibroblastos) – os 
do tipo B são aqueles mais abundantes e que sintetizam 
macromoléculas (colágeno, ácido hialurônico, proteoglicanos) e do 
tipo A são responsáveis por FAGOCITOSE → essa membrana REGULA 
O AMBIENTE BIOQUÍMICO seja pela passagem passiva de 
substâncias, seja pela secreção ativa de substâncias derivadas dos 
sinoviócitos 
 Essa membrana não apresenta funções BIOMECÂNICAS bem 
esclarecidas, mas, em resposta a um estresse mecânico, é capaz de ALTERAÇÕES NA PRODUÇÃO DE 
COLÁGENO e do metabolismo dos sinoviócitos 
 
Líquido Sinovial – a quantidade proteica no LS é 25-35% em relação à plasmática, enquanto que a glicose é 
semelhante a plasmática (difusão) / é composto por células mononucleares, de revestimento, monócitos, 
linfócitos (maior parte) e por leucócitos polimorfonucleares (o resto) / o ácido hialurônico presente no LS 
Thaís Pires 
4 Locomoção 
apresenta uma conformação ENTRELAÇADA ALEATÓRIA, com alta afinidade pela água, o que confere 
viscosidade alta → esse AH é o responsável pela viscosidade do LS 
 
3. Conceituar artrite reumatoide; 
 
É uma DOENÇA AUTOIMUNE INFLAMATÓRIA CRÔNICA que pode acometer diversos órgãos e sistemas, 
embora a sua apresentação clínica se dê pelo envolvimento das ARTICULAÇÕES que frequentemente resulta 
em deformidades / essa doença é INTERMITENTE, sendo marcada por períodos de REMISSÃO E ATIVIDADE, 
mas sempre marcada pelo processo CONTÍNUO DE LESÃO TECIDUAL (independente do estágio) → essa 
inflamação afeta especialmente a MEMBRANA SINOVIAL e a CARTILAGEM das articulações sinoviais / tem 
como MARCO FUNDAMENTAL a destruição cartilaginosa e a erosão óssea consequentes da PROLIFERAÇÃO 
DE MACRÓFAGOS E FIBROBLASTOS em resposta a um ESTÍMULO AUTOIMUNE OU INFECCIOSO → dando 
local a DEFORMIDADE ARTICULAR 
 
4. Estudar a etiopatogenia da artrite reumatoide; 
 
O desenvolvimento das DAIs é influenciado por fatores hormonais, ambientais e imunológicos, que atuam 
em conjunto sobre indivíduos geneticamente suscetíveis 
Embora não explique toda a patogênese, existe uma forte associação entre AR e variações do ANTÍGENO 
LEUCOCITÁRIO HUMANO (HLA), principalmente os alelos do gene HLA-DRB1 → é um SISTEMA que codifica 
proteínas de superfície que reconhecem e apresentam antígenos próprios ou externos para o sistema imune 
adaptativo humano, permitindo a grande especificidade do SISTEMA ADAPTATIVO / além de influenciar na 
etiopatogenia, esses marcadores genéticos influenciam na GRAVIDADE DO CASO E SEU PROGNÓSTICO, 
podendo predizer uma artrite mais EROSIVA / Dada as informações genéticas, um indivíduo com parente de 
primeiro grau portador de AR tem de 2-10x mais chances de desenvolver a doença 
 Certos alelos do HLA-DRB1 apresentam uma sequência de 8 aa = EPÍTOPO COMPARTILHADO → esse 
epítopo estabelece ligações de alta afinidade com certos peptídeos que são potenciais causadores de 
ARTRITE, como (1) pedaços de microorganismos (FATOR INFECCIOSO) que podem mimetizar moléculas 
endógenas do tecido sinovial; (2) peptídeos do próprio tecido sinovial que foram modificados por agentes 
exógenos, como aqueles que foram CITRULINADOS por efeito do tabagismo (esse é um exemplo de fator 
genético + fator adquirido) 
 Além desses alelos, existem FALHAS IMUNOLÓGICAS como subpopulações de LINFÓCITOS T 
AUTORREATIVOS que não foram adequadamente eliminados durante a maturação no timo, ou outras 
mutações em genes não HLA, como a do GENE PTPN que também participa do processo de SELEÇÃO 
LINFOCITÁRIA 
 
Fisiopatologia – é marcada pela proliferação inflamatória da MEMBRANA SINOVIAL = SINOVITE, sendo o 
tecido inflamatório sinovial em proliferação chamado de PANNUS → esse pannus é uma espécie de manto 
que recobre internamente a articulação e, por estar cronicamente inflamado, lesa os TECIDOS SUBJACENTE 
A ELE = CARTILAGEM E OSSO → a destruição dessas estruturas se deve, principalmente, pela PRODUÇÃO 
LOCAL DE ENZIMAS PROTEOLÍTICAS = colagenase secretada entre o pannus e a cartilagem 
 
Uma vez iniciada a resposta autoimune, não desaparece, uma vez que os LINFÓCITOS T CD4+ (esses 
linfócitos são cruciais, uma vez que indivíduos com HIV possuem regressão na doença) hiperestimulados 
migram para a sinóvia e ATRAEM E ATIVAM os macrófagos e linfócitos B, que se transformam em 
PLASMÓCITOS - AC → essa ativação resulta na produção desordenada de citocinas, principalmente o TNF-
ALFA pelo processo de autoperpetuação inflamatória, culminando na PROLIFERAÇÃO DE CÉLULAS 
SINOVIAIS DO PANNUS 
Thaís Pires 
5 Locomoção 
 A produção de plasmócitos e AC é valiosa no diagnóstico, uma vez que um dos AC mais encontrados 
é o FATOR REUMATÓIDE = autoanticorpo geralmente do tipo IgM que reconhece a porção Fc de anticorpos 
IgG, que unem-se para formar IMUNOCOMPLEXOS / Principalmente em fumantes, o AUTOANTICORPO 
CONTRA PEPTÍDEO CITRULINADO (anti-CCP) também é característico da AR 
 Obs – o fator reumatoide possui BAIXA ESPECIFICIDADE, podendo estar presente em outros tipos de 
doenças inflamatórias, bem como pode estar ausente na AR – em hemotransfusões recentes pode aparecer 
– cerca de 1-5% da população SAUDÁVEL o possui // já o ANTI-CCP é mais ESPECÍFICO PARA AR → em artrite 
indiferenciada, ele já está presente – também possui correlação com o prognóstico da doença!! (quanto 
mais FR e ANTI-CCP, maiores as chances de nódulos subcutâneos...) 
 A liberação de quimiocinas, como o LEUCOTRIENO e componentes do SIST COMPLEMENTO (C3a e 
C5a) são quimiotáxicos para neutrófilos (Leucócitos PMN) que se aglomeram no LS → no curso da AR, a 
análise do LS revela AUMENTO PMN e DIMINUIÇÃO COMPLEMENTO – isso pode ser observado em todas 
as serosas acometidas 
 
5. Estudar a epidemiologia e o quadro clínico da artrite reumatoide; 
 
Embora esteja presente em todo o globo, tem menor prevalência na ÁFRICA E ÁSIA (0,2 até 0,4%) e maior 
prevalência em índios nativos da AMÉRICA DO NORTE → no Brasil, apresenta prevalência de 1% com uma 
diminuição na incidência 
Predomina na faixa etária entre 25-55 anos e acomete mais as MULHERES (3:1) → após 65 anos, essa 
diferença de incidência entre sexos diminui 
Tabagismo é considerado um fator de risco por influenciar no aparecimento de ANTI-CCR e, 
consequentemente, de AR soropositiva 
 
Quadro Clínico – INICIALMENTE se instala de maneira insidiosa com queixas intermitentes de DOR E RIGIDEZ 
ARTICULAR que podem estar acompanhadas de sintomas constitucionais → fadiga, mal estar, anorexia, 
mialgia / Com a evolução do quadro, a doença assume a forma clássica = ARTRITE SIMÉTRICA DE PEQUENAS 
ARTICULAÇÕES DA MÃO E PUNHO – mais dificilmente acomete as METATARSOFALANGIANAS dos pés, 
preservando as DISTAIS – então um acometimento distal dos pés aponta para diagnósticos alternativos 
(artrite psoriásica ou osteoartrite) 
 O quadro inicial também pode se dar por acometimento de UMA ÚNICA ARTICULAÇÃO de baixa 
intensidade, curta duração e com mínimassequelas articulares → ARTRITE INDIFERENCIADA / Por outro 
lado, a AR pode iniciar de forma súbita, como POLIARTRITE FULMINANTE que evolui rapidamente e 
apresenta manifestações extra-articulares 
 
Condições Associadas – as principais e maiores responsáveis pela mortalidade de pcts com AR são aquelas 
do SISTEMA CARDIOVASCULAR, destacando-se DOENÇA CORONARIANA, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 
CONGESTIVA e ATEROSCLEROSE CAROTÍDEA → todas são consequência do processo inflamatória crônico, 
observado pela presença de marcadores como (PCR e fibrinogênio), o que acelera a aterosclerose 
 Cerca de 50% dos pcts com AR desenvolvem OSTEOPOROSE, uma vez que as citocinas liberadas 
aumentam a atividade dos OSTEOCLASTOS, causando osteoporose difusa → o que, associado à dificuldade 
de mobilidade e algia da doença, aumentam o risco de queda da própria altura 
 
Manifestações Articulares – tem como principal SINTOMA – DOR ARTICULAR e principal SINAL – EDEMA 
ARTICULAR → Essa dor é resultante do ESTIRAMENTO da capsula articular, que possui nociceptores, daí a 
preferência dos pcts pela posição FLEXÃO (posição antálgica) que aumenta o volume articular e diminui a 
sua distensão / o edema é resultante da AUMENTO LS + HIPERTROFIA MEMBRANA SINOVIAL + 
ESPESSAMENTO CÁPSULA ARTICULAR 
Thaís Pires 
6 Locomoção 
 Com o progredir da doença, há uma fibrose dos tecidos periarticulares, causando a ANQUILOSE 
(diminuição da mobilidade por adesão fibrótica) e CONTRATURA/ATROFIA MUSCULAR 
O acometimento articular segue, frequentemente, uma sequência 
estereotipada / Mais tardiamente acomete ombros e, ao contrário das 
ESPONDILOARTROPATIAS, não atinge a coluna torácica e lombar, mas a 
CERVICAL! 
 
RIGIDEZ ARTICULAR - após o período de inatividade noturna é frequente pela 
manhã em pcts com AR, que melhora com a MOVIMENTAÇÃO → A rigidez 
matinal por mais de 1h é indicativo de ARTROPATIA INFLAMATÓRIA 
(diferencia de não inflamatória) – quanto MAIOR A INFLAMAÇÃO, MAIOR A 
RIGIDEZ MATINAL 
CALOR LOCAL - pode ser evidente principalmente em grandes articulações, como os joelhos 
 
a. Mãos 
Achado mais característico da AR é a tumefação interfalangiana proximal de forma 
simétrica – com o avançar, o acometimento das articulações metacarpofalangianas causa um 
afrouxamento dos tecidos moles, tendo como característica um DESVIO ULNAR DOS DEDOS 
 
HIPEREXTENSÃO PROXIMAL + FLEXÃO 
DISTAL = PESCOÇO DE CISNE 
 
HIPERFLEXÃO PROXIMAL + EXTENSÃO 
DISTAL = SINAL DA ABOTUADURA 
 
 
b. Punhos 
Compromete os punhos e articulações metacarpofalangianas de forma 
bilateral, havendo dificuldade tanto de extensão como de flexão 
A hipertrofia sinovial pode corroborar para uma SCT, diagnosticada 
principalmente pelas manobras semiológicas de Tinel e Phalen 
Deformidades no punho → punho em DORSO DE CAMELO 
 
c. Joelhos 
São frequentemente acometidos pela AR, demonstrando DERRAME LS → manobra 
semiológica realizada para detectar esse excesso é a COMPRESSÃO DA PATELA (SINAL 
DA TECLA), que, quando positiva, dá a sensação de que a patela está flutuando e 
afunda até alcançar o osso e depois retorna à superfície 
 
A membrana sinovial da região poplítea pode, frequentemente, perfurar a fáscia 
muscular posterior da perna e dar origem ao CISTO DE BAKER – quando roto, 
apresenta sinais semelhantes aos de um TVP → todo pct com AR que apresenta sinais 
de TVP deve ser investigado quanto a esse cisto por meio do Doppler 
 
d. Pés 
Assim como nas mãos, há um acometimento das pequenas articulações do pé (metatarsofalangianas) – 
como os pés sustentam o peso corpóreo, as suas deformações vão além da estética e funcionalidade → a 
subluxação plantar da cabeça dos metatarsos resulta em DOR AO CAMINHAR COM CALÇADOS – essa 
Thaís Pires 
7 Locomoção 
subluxação causa a formação de PROEMINENCIAS ÓSSEAS que pioram a erosão por traumatismo de 
repetição!!! 
e. Coluna Cervical Alta 
Ao nível de C1 e C2, pode haver a SUBLUXAÇÃO ATLANTOAXIAL, responsável por elevada mortalidade (leva 
a rigidez nucal) – tem prevalência de 10% - essa subluxação pode cursar com tetraparesia e tetraplegia → 
paralisia diafragmática, insuficiência respiratória, compressão das artérias vertebrais 
 
f. Cotovelos 
Tem como característica a POSIÇÃO ANTÁLGICA em flexão – o aumento da pressão pela proliferação sinovial 
pode causar síndrome do encarceramento tanto ulnar (punho em garra) como radial (punho caído) 
 
g. Ombros 
Ocorre mais frequentemente em fases mais tardias da doença, com presença de cistos sinoviais 
 
h. Cricoaritenoides 
Seu envolvimento é mais incomum na AR, porém podem ser acometidas – são articulações responsáveis 
pela movimentação das cordas vocais → cursam com rouquidão, disfagia, dor na região anterior do pescoço 
 
Manifestações Extra-articulares – são observadas, geralmente, em indivíduos com altos níveis de FATOR 
REUMATÓIDE E ANTI-CCP 
 Cutâneas – nódulos reumatoides subcutâneos parecem ser derivados da vasculite de pequenas veias, 
que produzem proliferação fibroblástica → esses nódulos refletem o NÍVEL DE ATIVIDADE DA DOENÇA – 
esses nódulos estão presentes em áreas de maior estresse mecânico, como a região de extensão dos 
cotovelos 
 Oftalmológicas – tem como principal síndrome a de Sjogren, que 
apresenta xeroftalmia, lesão corneal e aumento das parótidas / episclerite 
condição que apresenta eritema e dor no olho → é semelhante a conjuntivite, 
porém o seu eritema é mais localizado e não produz secreção 
 Pulmonares – acometimento das pleuras (pleurite e derrame pleural) 
com exsudato 
 Cardíacas – a pericardite é encontrada em cerca de 50% dos pacientes, 
sendo frequentemente assintomática – os pcts que apresentam a pericardite 
geralmente são soropositivos e possuem nódulos reumáticos subcutâneos / os 
Figura 1 - Apresentar 4 ou + dos 7 critérios --> baixa detecção nas fases iniciais 
Thaís Pires 
8 Locomoção 
nódulos podem surgir no miocárdio, nas válvulas / a vasculite pode acometer as artérias coronárias, 
causando um IAM 
Diagnóstico – no critério de ACR 1987, apresentar 4 ou + dos 7 critérios – uma detecção muito tardia, 
provavelmente na fase de erosão com presença de deformidades quando a doença já está plenamente 
estabelecida / o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, pois o processo de degeneração tecidual é 
continuo, além do que o efeito dos medicamentos é tardio (cerca de 6-12 semanas) 
 Em 2010, o ACR-EULAR permitiu que houvesse uma detecção de AR na JANELA TERAPÊUTICA, 
facilitando a diminuição de erosões – nesse critério, são necessários 6 OU + pontos 
 
6. Citar os exames complementares e os tipos de tratamento; 
 
Exames Complementares 
 FR – proteína geralmente IgM que ataca a porção Fc das IgG – é encontrado em 70-80% dos pcts com 
AR, então a negatividade dele não exclui diagnóstico de AR / é pouco específico, uma vez que pode estar 
presente em outras doenças / quanto maior a concentração de FR, maiores as manifestações de AR, 
provavelmente com presença de nódulos subcutâneos → a AR SOROPOSITIVA tende a ser mais agressiva 
que a AR SORONEGATIVA 
 ANTI-CCP – é um autoanticorpo produzido para a arginina citrulinada (geralmente em fumantes) → 
ataca o tecido conjuntivo/sustentação, principalmente colágeno - possui especificidade ALTA de 70-80% / 
na ARTRITE INDIFERENCIADA, há maior chance de diagnóstico quando apresenta anti-ccp positivo / o anti-
ccp também se relaciona com o prognóstico da doença, a sua presença geralmente está associada a 
manifestações exra-articulares 
 Marcadores de Fase Aguda – a VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO, PCR e CERULOPLASMINA 
encontram-se elevada na AR EM ATIVIDADE → o acompanhamento seriado desses indicadores é importante 
MARCADOR DE ATIVIDADE DA DOENÇA / como é uma doença inflamatória crônica, os mediadores 
inflamatórios induzem uma ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA, que tem a sua gravidade proporcional ao estágio 
da doença 
 Artrocentese – não é essencial para odiagnóstico de AR, porém permite descartar artrite séptica e 
artropatia induzida por cristais – a análise do LS revela ASPECTO TURVO, BAIXA VISCOSIDADE, AUMENTO 
PROTEINAS, LEUCOMETRIA COM PMN, FR + ANTI-CCP NO LÍQUIDO que irão formar imunocomplexos para 
depósito 
 Radiografia – ajuda a estimar extensão da doença + monitorar efeito do tratamento + avaliar 
necessidade de cirurgia – nas fases INICIAIS, revela apenas AUMENTO DE VOLUME DE PARTES MOLES E DO 
ESPAÇO ARTICULAR – nas fases TARDIAS, observa-se PERDA DE CARTILAGEM ARTICULAR, CISTOS 
SUBCONDRAIS e EROSÕES ÓSSEAS MARGINAIS 
 
Tratamento 
O objetivo do tratamento da AR é colocar a doença em REMISSÃO ou no MENOR 
ESTÁGIO DE ATIVIDADE POSSÍVEL – para isso, foi definido o que seria esse estágio → 
 
O tratamento moderno preconiza que: DEVE SER PRECOCE (iniciar logo após o 
diagnóstico) e AGRESSIVO (utilizar uma DROGA ANTIRREUMÁTICA MODIFICADORA 
DE DONEÇA = DARMD → a droga de primeira escolha é o METOTREXATE) + o tratamento deve SER 
REAVALIADO em períodos curtos (3-5 semanas) + deve ser INDIVIDUALIZADO com o menor CUSTO E 
TOXICIDADE 
 
Medidas Gerais – o pct e a família devem ser conscientizados acerca da CRONICIDADE e INCAPACITÂNCIA 
da doença → necessidade de acompanhamento multidisciplinar pela possibilidade de comorbidades 
Thaís Pires 
9 Locomoção 
psiquiátricas / o REPOUSO ARTICULAR é essencial durante os SURTOS AGUDOS DA DOENÇA 
→ utilização de TALAS para manter a articulação em posição de menor estresse!!! 
Em indivíduos com indícios de subluxação atlantoaxial há a necessidade de utilização 
PREVENTIVA DO COLAR CERVICAL, principalmente em viagens que podem causar 
desacelerações bruscas 
A FISIOTERAPIA deve ser realizada de forma a fortalecer a musculatura periarticular 
 
Farmacológico 
 AINES – embora não alterem o curso da AR, são importantes no tratamento 
sintomatológico da doença, promovendo analgesia e efeito anti-inflamatório 
osteoarticular 
 Glicocorticoides – os glicocorticoides em BAIXAS ou INTERMEDIÁRIAS 
doses fornecem ALÍVIO SINTOMÁTICO até que os DARMDs iniciem o efeito 
terapêutico OU também podem ser utilizados em SURTOS/FLARES da doença 
 DARMDs convencionais – esse grupo inclui as DARMD quimicamente 
distintas, mas que tem como efeito ATRASAR O DESENVOLVIMENTO DA AR com 
suas lesões estruturais – a primeira escolha é a MTX – demora de 6-12 semanas 
para início terapêutico, por isso são utilizadas ou com AINES ou com 
glicocorticoides para alívio da dor e inflamação 
 Imunossupresores – pararam de ser utilizados após o advento das DARMDs 
biológicas 
 
 
Terapia Cirúrgica 
Em AR avançada com dor intratável e deformidade incapacitante, a cirurgia com SINOVECTOMIA e 
TENOSSINOVECTOMIA + ressecção de proeminências ósseas podem ALIVIAR A DOR intratável 
Artrodese (fusão articular) indicada para corrigir subluxação atlantoaxial 
Artroplastia total + Reconstrução de tendão 
 
Thaís Pires 
10 Locomoção 
7. Definir quais são as chamadas artrites soro negativas e quais as suas características que as 
diferenciam da artrite reumatoide 
 
Essas artrites soronegativas apresentam 
em comum a APRESENTAÇÃO CLÍNICA, 
LESÃO PATOLÓGICA BÁSICA e alguns 
ACHADOS LABORATORIAIS 
 
Espondilite Anquilosante – “espôndilo” significa vértebra e “anquilose” significa fusão – isso ocorre somente nos 
estágios mais avançados da doença, em que há degeneração articular e ossificação = anquilose óssea → a 
espondilite anquilosante = inflamação + fusão vertebral – é uma doença inflamatória que acomete basicamente 
o esqueleto axial , sendo a lesão da ARTICULAÇÃO SACROILÍACA seu marco fundamental 
 Predomina em HOMENS → a distribuição do HLA-B27 está presente em 90% dos pcts com EA e em 7% dos 
indivíduos caucasianos / ao contrário dos marcadores de AR, o HLA-B27 NÃO POSSUI RELAÇÃO COM O 
PROGNÓSTICO DA DOENÇA 
 Patogenia – as espondiloartropatias negativas tem como característica em comum a ENTESITE, 
uma inflamação da região de conexão do ligamento, tendão, músculo ao osso! Esse processo causa 
uma INFLAMAÇÃO LOCAL CRÔNICA que causa degeneração do osso, seguido de um processo de 
tentativa de reparação por NEOFORMAÇÃO ÓSSEA que evolui para ANQUILOSE (fusão) = 
OSSIFICAÇÃO DAS ÊNTESES / A ARTICULAÇÃO MAIS ACOMETIDA É A SACROILÍACA, QUE É 
NOTORIAMENTE LIGAMENTAR (possui locais de conexão óssea) 
 Na coluna vertebral, há uma entesite na região anterior da vértebra, onde se localiza o ânulo fibroso do disco 
vertebral – com o tempo o osso neoformado se transforma em uma protuberância óssea chamada 
SINDESMÓFITO → pontes entre as vértebras – posição com CIFOSE ACENTUADA E PERDA DA LORDOSE LOMBAR 
Difere da AR pois não apresenta VILOSIDADES SINOVIAIS EXUBERANTES, ainda que a sinóvia esteja aumentada e 
apresente o pannus / enquanto na AR ocorrem tipicamente erosões do osso articular, na EA ocorre estímulo para 
neoformação óssea nas áreas afetadas 
Artrite Reativa - formas de inflamação articular, não supurativas, que têm origem em um processo infeccioso à 
distância → na maioria das vezes, é uma inflamação NO TRATO DIGESTÓRIO OU NA GENITÁLIA / Utilizamos o 
termo síndrome de Reiter quando a artrite reativa está associada a outras manifestações inflamatórias, compondo 
a síndrome: ARTRITE + CONJUNTIVITE + URETRITE – mais frequentemente Shigella e Chlamydia 
 HLA-B27 + A artrite é, em geral, OLIGOARTICULAR, ASSIMÉTRICA, ADITIVA e afeta principalmente os 
membros inferiores (em especial o joelho) 
Artrite Psoriásica - artropatia inflamatória crônica que afeta até 30% dos PORTADORES DE PSORÍASE GRAVE - 
cerca de 80% das vezes as lesões cutâneas da psoríase precedem o surgimento das MANIFESTAÇÕES articulares, 
mas é importante ter em mente que em 20% a artrite começa antes !!! (até dois anos antes) ou ao mesmo tempo 
em que as lesões cutâneas! 
Thaís Pires 
11 Locomoção 
POR DEFINIÇÃO, se um portador de psoríase abrir um quadro articular semelhante à artrite reumatoide, porém, 
o fator reumatoide em seu sangue for negativo, o correto será classificá-lo como artrite psoriásica! Por outro 
lado, se o fator reumatoide for positivo, o correto será classificá-lo como AR + PSORÍASE CONCOMITANTE... 
 Desse modo, a diferenciação com AR se dá pela ausência do fator reumatoide e pelo acometimento das IFD, 
além da frequente presença de sinais clínicos de entesite, como dactilite (“dedo em salsicha”) e inflamação do 
calcâneo. 
Artropatias Enteropáticas - incluem as síndromes reumáticas associadas, principalmente, a: DOENÇAS 
INTESTINAIS INFLAMATÓRIAS (DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA); ENTERITE INFECCIOSA; 
DOENÇA CELÍACA

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