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Relatório 4 - Drielle Rocha Leite - Microbiologia 2020 2 (2)

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RELATÓRIO 
AULA PRÁTICA 4 
MICROBIOLOGIA 2020.2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Drielle Rocha Leite 
Matrícula: 17212020026 
Polo: Nova Friburgo 
Mediadora Presencial: Andréia Guerra Pimentel 
 
Introdução 
Antigamente chamados de arqueobactérias, as Archaeas ou Arqueas, são semelhantes 
às bactérias, porém apresentam diferenças na composição da parede celular – não 
apresentando peptideoglicanos nesta. Atualmente, todos os organismos vivos 
conhecidos são classificados em 3 grandes grupos ou domínios que são Bacteria, 
Archaea e Eukarya, como pode ser observado na figura abaixo: 
 
 
Figura 1 Divisão dos organismos vivos em três domínios 
 
 
O domínio Archea é comporto por microrganismos diversificados como seres 
anaeróbicos, aeróbicos, autotróficos, fotossintetizantes, heterotróficos, termofílicos, 
acidofílicos e halofílicos, se diferem quanto a morfologia, a fisiologia e os habitats 
naturais, uma vez que as arquéias são conhecidas por habitarem ambientes inóspitos, 
quase que incompatíveis com a presença de muitos seres vivos. São ambientes que, 
acredita-se, guardem semelhanças com aqueles existentes na superfície de nosso 
planeta, em épocas muito primitivas (muito quentes, muito frios, muito ácidos, muito 
alcalinos, hipersalínicos, sob alta pressão), ou seja, ambientes de condições extremas. 
Por isso, as arqueas também são conhecidas como seres extremófilos. 
 
Os microrganismos halofílicos formam um grupo altamente diverso. Eles fornecem aos 
bioquímicos e fisiologistas questões interessantes sobre as estratégias usadas para 
lidar com as altas pressões osmóticas exercidas pelas águas hipersalinas. Eles 
frequentemente têm um forte impacto nos ecossistemas em que vivem. Apesar das 
características que as fazem resistentes a condições impróprias aos demais seres 
vivos, veremos nessa prática que as arqueas de ambiente hipersalínico também são 
sensíveis à ação do calor e de produtos desinfetantes que fazem parte do nosso 
cotidiano. 
 
Os ambientes salinos são habitats extremos com diversidade microbiana limitada 
devido aos efeitos combinados de diversos fatores ambientais, incluindo altas 
concentrações de sal, temperatura, pH e baixa disponibilidade de nutrientes de 
oxigênio (VENTOSA et al., 2015). Os microrganismos halófilos podem crescer nesse 
ambientes já que requerem altas concentrações de sal para proliferar e são 
classificados segundo seu crescimento ótimo em diferentes concentrações do mesmo. 
 
 
 
 
Objetivos 
● Evidenciar a existência de micróbios no ambiente, degradando os alimentos que 
usamos e modificando-os de acordo com nossas ações, em particular, 
evidenciar a degradação parcial da carne que é conservada com sal; 
● Comprovar a ação da baixa temperatura na diminuição do metabolismo 
microbiano; 
● Prova a seletividade do salgamento em relação aos micróbios, como forma de 
conservação de alimentos; 
● Discutir diferentes formas de conservar alimentos, impedindo que sejam 
deteriorados pela ação dos micróbios. 
 
 
 
Atividade 1: 
Materiais utilizados 
● Três embalagens de plástico transparente (zip plac ou saco para conservar 
alimentos no freezer); 
● Um pedaço de carne bovina ou suína de aproximadamente 100g, dividido em 
três pedaços iguais; 
● Vasilha pequena de plástico ou metal; 
● Sal suficiente para envolver um dos pedaços de carne; 
● Luva plástica para manipular a carne; 
● Faca e garfos limpos. 
 
 
Procedimentos 
Com uma luva plástica pegar a carne, lavá-la em água corrente e colocá-la em um local 
limpo para ser cortada em três pedaços iguais, com o auxílio de um garfo e uma faca. 
Envolver completamente um dos pedaços de carne com sal. Colocar cada pedaço em 
uma embalagem plástica e vedá-las, para impedir a entrada de insetos. Colocar uma 
embalagem de carne sem sal no congelador, e manter as outras duas (uma com e 
outra sem sal) em temperatura ambiente. Observar e anotar as observações durante 
quatro a cinco dias. 
 
 
Resultados e Discussões 
Depois de colocar as carnes em seus devidos lugares dentro do plástico, foi aguardado 
cinco dias para realizar as observações. Pude observar que a carne posta no 
congelador se manteve intacta e bem conservada. A carne exposta à temperatura 
ambiente com sal ficou conservada, mas com uma aparência mais clara e expelindo 
um líquido de coloração marrom. Já a carne exposta à temperatura ambiente exalava 
um odor fétido e aparência deteriorada de coloração pálida. 
 
Sabemos que a deterioração dos alimentos ocorre, em grande escala, pela presença 
de microrganismos, como fungos e bactérias. Pelo experimento, conseguimos 
identificar variáveis que facilitam a proliferação destes microrganismos, enquanto 
outras retardam seu surgimento, aumentando o tempo de conservação dos alimentos. 
 
Ao final do experimento, foi possível identificar uma maior incidência de 
microrganismos na carne que estava sob temperatura ambiente e desprovida de sal. Já 
na carne com adição de sal houve a desidratação que retardou o surgimento destes 
microrganismos. 
 
 
 
 
 
Atividade 2: 
Objetivo específico 
● Aprender a diferenciar o sabor da carne fresca de uma carne semi digerida pela 
ação das arqueias halofílicas. 
 
 
Materiais 
● Um pedaço de lombo suíno fresco 
● Um pedaço de lombo suíno salgado 
 
 
 
Procedimentos 
Prepare cada pedaço de lombo suíno separadamente para cozinhar. Dessalgar o 
lombo suíno salgado antes do preparo. Após o preparo de cada pedaço, experimentar 
o sabor de ambos e observar o efeito da digestão extracelular exercida pelas arqueias 
halofílicas sobre a carne salgada e anote as observações. 
 
 
 
Resultados e Discussões 
Após experimentar ambas as carnes, pude observar uma diferença marcante no sabor 
da carne salgada, já que a mesma foi parcialmente digerida pelos microrganismos, 
deixou um sabor mais forte do que a carne fresca, que, para mim, tinha um gosto 
melhor do que a salgada. 
 
Após o experimento, pude perceber que as arqueias tem um papel importante na 
conservação de alimentos, o mantendo mais preservado, mas que não provém um 
sabor melhor. 
 
 
 
Conclusão 
A conservação dos alimentos é, atualmente, uma das temáticas mais importantes na 
indústria alimentar. Existem várias técnicas de conservação de alimentos que permitem 
a durabilidade e qualidade do alimento. 
 
 
 
Referências 
1. VASCONCELOS, M. A. S.; FILHO, A. B. M. Conservação de alimentos (2010). 
Disponível em: 
<http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_prod_alim/tec_alim/181012_
con_alim.pdf >. Acesso em 25 de fevereiro 2020. 
2. ARAUJO, J. M.. Química de Alimentos: teoria e prática ,4 ed. Ed. Viçosa: UFV; 
2008.

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