Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Glicídios na alimentação • Glicídios simples – Monossacarídeos D- galactose sacarose Glicose + frutose:sacarose Glicose +glicose + maltose Glicose + galactose: lactose • Glicídios simples – Dissacarídeos • Glicídios simples – Trissacarideos Rafinose Maltotriose ─ Tetrassacarídeo Estaquiose Glicose Glicose Glicose Galactose Glicose Glicose Frutose http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/imagens/estaquiose.GIF AMILOPECTINA AMILOSE AMIDO: frações glicose glicose glicose.... PECTINA Polímero de galactose oxidada= ácido galacturônico FRUTANOS: polímero de frutose GOMAS : polímeros de variados monossacarídeos espessantes de alimentos Acido galacturônico ác. galacturônico ác. galacturônico ác. galacturônico Compostos ligados a parede celular • Lignina • Ácido oxálico • Ácido fítico http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1b/Oxalic_acid.png Fibra Alimentar (American Association of Cereal Chemists (AACC) – 2000) • “a fibra alimentar é a parte das plantas constituída de carboidratos análogos que são resistentes à digestão e absorção no intestino delgado de humanos com fermentação completa ou parcial no intestino grosso. • A fibra alimentar inclui polissacarídeos, oligossacarídeos, lignina, e substâncias associadas à planta. • A fibra alimentar promove efeitos fisiológicos benéficos, incluindo laxação, e/ou atenuação do colesterol do sangue e/ou atenuação da glicose do sangue” Prebióticos • Fruto oligossacarideos (FOS) • Inulina: 1 tipo de FOS Processo de digestão de glicídios Ação residual da amilase salivar Ação da amilase pancreática Dextrina Dextrina Secreção CCK Ação da maltase celulose Ação da sacarase Ação da lactase gli sacarose lactose fru gal Alterações no processo de digestão de carboidratos FATORES EXTRINSECOS • Amido resistente • Estaquiose • Rafinose • Presença de inibidores amilase presente em alimentos (taninos/faseolamina) • Pectina • Gomas • Frutoligossacarídeos FOS • Hemiceluloses • Celulose Amido resistente • Amido dos alimentos in natura ou processado que não sofre a ação da enzima digestiva % amido resistente no alimento depende de suas características FIGURA - Grânulos de amido in natura FIGURA - Grânulos de amido processado Teor de amido resistente ALIMENTO %AR Arroz polido cozido 0,66 Macarrão cozido 0,42 Aveia em flocos 1,41 Milho cozido 1,05 Fubá de milho cozido 1,26 Mandioca frita 1,31 Batata frita 1,1 Batata cozida 0,48 Pão francês 1,34 Pão branco 1,4 Pão torrado 3,8 Pizza 2,4 Ervilha 1,55 Feijão 1,54 E n g ly s t e t a l E u ro p e a n J o u rn a l o f C lin ic a l N u tr it io n v o l 4 6 , n 2 p 5 3 3 -5 0 , 1 9 9 2 – Trissacarideos Rafinose Maltotriose ─ Tetrassacarídeo Estaquiose Glicose Glicose Glicose Galactose Glicose Glicose Frutose Oligossacarídeos não digeridos http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/imagens/estaquiose.GIF Blocking carbohydrate absorption and weight loss: a clinical trial using Phase 2 brand proprietary fractionated white bean extract. Udani J1, Hardy M, Madsen DC. ESTUDO INIBIDORES AMILASE Estudo de intervenção Pop.: 50 indivíduos obesos Tempo: 8 semanas Intervenção: 1500mg inibidor amilase Variável: peso Grupo intervenção: -0,47 lb/sem. Grupo controle : - 0,21lb/sem http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Udani%20J%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=15005645 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Hardy%20M%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=15005645 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=Madsen%20DC%5BAuthor%5D&cauthor=true&cauthor_uid=15005645 Estudos Experimento: perfusão no duodeno em 4 voluntários inibiu 95% da amilase Estudo clínico fase 2 suplemento 27 voluntários , 1,5 g/2x semana OBS: Purificação do inibidor a alfa amilase: obtenção 1,5g a 3,82g do inibidor de α-amilase por quilo de feijão. Alterações no processo de digestão de carboidratos • Amido resistente • Estaquiose • Rafinose • Pectina • Gomas • Frutoligossacarídeos FOS • Hemiceluloses • Celulose • Presença de inibidores amilase presente em alimentos (taninos/faseolamina) FIBRA INSOLÚVEL FIBRA SOLÚVEL Teor de fibras solúveis e insolúveis ALIMENTO Total de fibra dietética g/100g Insolúvel g/100g Solúvel g/100g Cereais e derivados arroz polido 1,4 0,9 0,4 centeio 5 1,7 3,3 trigo 10,7 9,5 1,2 pão integral 6,9 5,3 1,6 pão comum 3,7 2,4 1,3 aveia quaker 13,5 8,5 5,0 Leguminosas feijão branco 18,2 13,1 5,1 feijão 15.8 11,6 4,3 lentilha 15,6 11,5 4,2 Verduras Acelga 3,12 2,3 0,82 Alho 2,83 1,2 1,63 berinjela 1,3 0,89 0,41 Beterraba 2,96 1,49 1,47 Cebola 1,59 1,35 0,24 Couve flor 3,65 2,01 1,64 Escarola 1,49 1,08 0,41 Alface 2,22 1,7 0,52 Repolho 2,72 2,12 0,6 Tomate 0,92 0,78 0,14 Cenoura 3,94 2,19 1,75 Frutas Pêssego 2,37 1,39 1,06 Morango 3,16 2,5 0,66 Figo 5,62 3,36 2,26 Maçã 2,26 1,75 0,51 Laranja 2,09 1,11 0,98 Banana 2,98 2,45 0,53 Mamão papaya 3,48 2,3 1,18 Pêra 3,84 2,8 1,04 melancia 0,3 0,23 0,07 Uva rosada ruby 0,97 0,85 0,12 Efeitos fisiológicos da fibra alimentar • Controlar a motilidade gastrintestinal/obstipação intesstinal • Interferir na absorção da glicose, dos lipídeos, minerais • Interferir no metabolismo de colesterol • Contribuir na manutenção do equilíbrio do flora bacteriana do intestino grosso • Contribuir para a integridade da mucosa intestinal • Influenciar na concentração de componentes tóxicos no lúmen do cólon Índice Glicêmico • É a resposta metabólica na elevação da glicose plasmática ao consumo de alimento glicídico (50g) corresponde à área de resposta glicêmica plasmática induzida por porção de 50g CHO disponíveis do alimento testado Índice Glicêmico de alguns alimentos Índice Glicêmico É a resposta metabólica na elevação da glicose plasmática ao consumo de alimento glicídico (50g) corresponde à área de resposta glicêmica plasmática induzida por porção de 50g CHO disponíveis do alimento testado Carga Glicêmica considera tanto a quantidade como qualidade do carboidrato = efeito mais importante no efeito do alimento sobre a glicemia Alterações no processo de digestão de carboidratos FATORES INTRINSECOS • Intolerância a lactose • Lesões ou Doenças inflamatórias intestinais Intolerância a lactose Prevalência de Intolerância a lactose BR: 45%-57% http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=6149 Vuorisalo T, Arjamaa O, Vasemägi A, et al. High lactose tolerance in North Europeans: a result of migration, not in situ milk consumption. Perspect Biol Med. 2012;55(2):163-74. 80% 4 a14% India 86% Turquia:71% 83% China 85% http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=6149 Queijo fresco 2.36 a 2.47* 50 g 1,18 -1,23 0,55 ** 0,225 leite baixa lactose 0,4 0,2 0,8 *Sci. agric.. V.56. N.1. A.1999 **Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 24(4): 516-521, out.-dez. 2004. Teor de lactose em alimentos Metabolismo dos carboidratos músculos rins IMPORTÂNCIA MANUTENÇÃO NÍVEIS GLICÊMCOS 90-110mg/dl Hormônios que agem no controle glicemia AÇÃO DOS HORMÔNIOS GLICOREGULADORES cortisol epinefrina/noroepin. glucagon insulina • Glicogenólise0 +++/ +++ ++ - • Gliconeogênese ++ 0 ++ - • Glicólise - +++ • Glicogênese - +++ 0: sem efeito ++ : estímulo moderado +++: estímulo elevado - : inibição Modificado de Champe et alli, 2000 Transportadores de gli nos tecidos Transportador Regulado por insulina Principais locais de manifestação GLUT 1 não Eritrócitos, placenta , tecidos fetais GLUT 2 não Fígado, células , rins, intestino delgado GLUT 3 não Neurônios GLUT 4 Músculo, coração, adipócitos GLUT 5 Intestino, testículos , rins GLUT 6 Baço, leucócitos, neurônios GLUT 7 desconhecido GLUT 8 Testículo, neurônios GLUT 9 Fígado, rins GLUT 10 Fígado , pâncreas GLUT 11 Coração , músculos GLUT 12 Coração, próstata F o n te : J o o s t e T h o re n s Transportadores de Gli estocados dentro da célula em vesículas 1 2 3 Insulina interage com seu receptor As vesículas se movem para a superfície e se fundem com a membrana plasmática aumenta GLUT a membrana plasmática Quando nível de insulina cai GLUT são removidos da membrana por endocitose formando vesículas Pequenas vesículas se fundem com vesículas maiores 4 Vesículas enriquecida com GLUT tornam- se pequenas vesículas prontas para retornar a superfície quando insulina aumenta 5 RECEPTOR DE INSULINA Membrana plasmática INSULINA Transportadores de Gli Ação da Insulina na absorção de glicose pela mobilização do GLUT para membrana Metabolismo de carboidratos Glicose 6P CICLO ACIDO CITRICO Metabolismo de carboidratos Sacarose Glicose Frutose Frutose 1P *** Glicose 6P Frutose 6P Frutose 1,6P 2 Gliceraldeidos 3 P Frutose 6P Acetil Co A CICLO ACIDO CITRICO 2 Piruvatos hexoquinase 1 Gliceraldeido 3 P frutoquinase*** 1 Piruvato Acetil Co A FONTES DE ENERGIA Glicogênese Glicogenólise Glicólise gliconeogênese Ciclo do ácido cítrico glicerol CICLO DAS PENTOSES Creatina fosfato Fontes de energia • Ciclo de Krebs • Ciclo das Pentoses • Creatina Fosfato FONTES DE ENERGIA UTILIZADAS PELO ORGANISMO Glicose
Compartilhar