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Parasitologia - Ordem Díptera Família Psychodidae

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Ordem Díptera – Família Psychodidae 
CLASSIFICAÇÃO 
SUBORDEM - NEMATOCERA 
FAMILIA - PSYCHODIDAE 
SUBFAMILIA PSYCHODINAE 
SUBFAMILIA PHLEBOTOMINAE: 
GÊNERO: LUTZOMYIA 
 
❖ A subfamília Psychodinae não possui 
importância médica 
 
❖ A subfamília Phlebotominae possue os 
transmissores de leishmaniose tegumentar 
visceral 
 
FAMILIA PSYCHODIDAE 
❖ Engloba dipteros geralmente de pequeno 
porte 
 
❖ Como mosquito-palha 
 
❖ Corpo e pernas recobertos com um grande 
número de cerdas longas. 
 
❖ Asas longas e lanceoladas, densamente 
revestidas de cerdas e com cores opacas 
 
SUBFAMILIAS 
Psychodinae 
❖ Asa lanceolada 
 
❖ Antena piriforme 
 
❖ Conhecidos como insetos de banheiro 
 
❖ Larvas marrons 
 
Phlebotominae 
❖ Asas lanceoladas 
 
❖ Antenas em forma de "gomo de cana' 
 
❖ Transmissores das leishmanioses tegumentar 
e visceral 
 
❖ Conhecido como mosquito palha 
 
❖ Mede de 2 a 3mm 
 
❖ Fêmea com genitália com dois pares de 
gonapófises 
 Transmite a Leishmania sp. 
 
❖ Macho com 3 pares de gonapófises 
 
 
CICLO BIOLÓGICO 
 
❖ HOLOMETABÓLICOS - A duração do ciclo 
depende da espécie, fatores ambientais 
 
❖ Larvas: terrestres, muito ativas, se deslocam 
com rapidez à procura de alimentos 
 
❖ Criadouros naturais: solo úmido, mas não em 
água, rico em matéria orgânica em 
decomposição, folhas caídas, escavações no 
solo 
 
❖ Combate larval: ineficaz pela dificuldade de 
encontrar os criadouros 
 
❖ Só as fêmeas são hematófagas – 
oportunistas (sugam animais e homem) 
 
 Dependem de proteínas do sangue para 
produzir ovos 
 
 Picadas dolorosas que podem produzir 
reações alérgicas 
 
 Adultos: Atividade noturna: após 21 horas 
 
❖ Peridomicílio é importante na epidemiologia: 
chiqueiro, currais, galinheiros 
 
❖ Nenhum país no mundo tem tanto 
flebotomíneo como o Brasil. 
 
❖ Das 400 espécies descritas 229 ocorrem 
aqui 
 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
❖ Enzootia de animais silvestres. 
 
 Transmissão para o homem quando este 
penetra em áreas onde a doença ocorre 
caráter zoonótico. 
 
 Em mamíferos silvestres raramente a 
Leishmania produz doença. Infecção 
benigna e inaparente. Em hospedeiros 
acidentais como o homem e alguns 
animais domésticos (cão, burro) a 
infecção produz lesões na pele. 
 
 Muitas espécies de flebotomíneos 
preferem um só hospedeiro ou não são 
atraídas pelo homem. 
 
TRANSMISSÃO 
❖ Ciclo epidemiológico primitivo: Enzootia 
 
RESERVATÓRIOS 
SILVESTRES 
(CANIDEOS) 
LUTZYMIA 
NOVOS 
ANIMAIS 
SILVESTRES 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
(LTA) 
 
❖ Zoonose de animais silvestres 
 
❖ Roedores, gambás, macacos 
 
❖ Homem: acidental - proximidade de áreas 
florestais 
 
❖ O Agentes etiológicos: 
 
 Leishmania brasiliensis 
 
 Leishmania guyanensis 
 
 Leishmania lainsoni 
 
 Leishmania shawi 
 
 Leishmania naiffi 
 
 Leishmania amazonenses 
 
❖ Hospedeiro invertebrado 
 
 Flebotomíneos 
− (Lutzomyia sp.) 
 
❖ Hospedeiro vertebrado - variedade de 
mamíferos 
 Roedores, edentados (tatu, tamanduá, 
preguiça), marsupiais (gambá), canídeos e 
primatas 
 
❖ Principal vetor: Lutzomyia intermedia 
 
 Lesões indolores 
 
 Lesão única: local da picada ou múltiplas 
(amastigotas por via hematogênica): 
metastases 
 
TRANSMISSÃO 
❖ Novo ciclo (atual) epidemiológico: Atualmente 
centros urbanos 
 
 
❖ Ações do homem sobre o meio ambiente 
(desmatamento) → Seleção de vetores e do 
meio ambiente → Adaptação ao ambiente 
humano → Insetos e mamiferos no 
peridomicilio → Leishmanioses 
 
CICLO NO VETOR 
❖ Fêmea ingere amastigotas (infectante para o 
vetor) -transformam em promastigotas – 
multiplicam-se – migram para a glândula 
salivar do mosquito 
 
❖ Promastigotas fazem um "bolo" bloqueando o 
proventrículo do mosquito 
 
❖ Tentam sugar vários hospedeiros sem 
sucesso 
 
❖ Cansados, relaxam os músculos do 
proventrículo e quando vão sugar novo 
hospedeiro, e regurgitam os promastigotas 
(infectante para o homem) 
 
RESERVATÓRIOS 
SILVESTRES 
LUTZYMIA 
ANIAMIS 
DOMÉSTICOS 
E O HOMEM 
PROFILAXIA DAS LEISHMANIOSES LTA 
❖ Medidas que visam reduzir contato homem-
vetor 
 Inseticidas nas casas e nos abrigos de 
animais - (deltametrina)- matar adultos 
 
 Não existe protocolo específico 
 
 Barreiras: mosquiteiros muito finos 
(devido ao tamanho do mosquito) à noite 
(porque o mosquito é noturno) ou telas 
finas nas janelas 
 
 Tratar os doentes para quebrar a cadeia 
de transmissão – quebra o ciclo do 
mosquito 
 
 Doente não tratado se torna fonte de 
infecção para outros mosquitos 
 
 Roupas protetoras grossas (contra 
picadas 
 
LEISHMANIOSE VISCERAL OU CALAZAR 
 
❖ Principal vetor: Lutzomya longipalpis está no 
peridomicílio – abrigos dos animais 
(galinheiros, paióis, currais) 
 
❖ Reservatórios silvestres: raposas, gambás 
trazem o protozoário para o domicílio (ligam 
os ciclos silvestre e domiciliar) 
 
❖ Reservatório doméstico: cão – fonte de 
infecção para outros mosquitos – alvo nos 
programas de - controle 
 
❖ 80% dos casos: crianças < 10 anos 
 
TRANSMISSÃO NO MEIO URBANO 
❖ Favorecida por: 
 Desmatamentos: grandes projetos 
(hidrelétricas) 
 
 Ocupação urbana sem infra-estrutura 
 
 Más condições nutricionais 
 
 Vegetação no peridomicílio 
 
 Interrupção do controle (químico e 
eutanásia de reservatórios) 
 
❖ Não necessitam de reservatórios 
 
CONTROLE DA LV 
❖ Inseticidas para adultos 
 
❖ Aplicar no interior das casas, abrigos de 
animais 
 
❖ Cães com sorologia positiva e cães doentes 
devem ser sacrificados (tratamento no cão é 
ineficaz) 
 
❖ Vacina para cães: 2 tentativas - sem êxito 
 
CALAZAR CANINO 
❖ Mais frequente e antecede a doença no 
homem 
 
❖ Evolução lenta e acentuado emagrecimento 
 
❖ Perde o pelo 
 
❖ Cresce as unhas devido a apatia do animal 
 
❖ Aumento do abdome 
 
❖ Maioria assintomático 
 
REFERÊNCIAS 
❖ NEVES, David Pereira, MELO, Alan Lane, 
LINARDI, Pedro Marcos & VICTOR, Ricardo W. 
Almeida. Parasitologia Humana. S. Paulo: Ed. 
Atheneu, 13° edição, 2016.

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