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(2) 18- LivRx Mamografia 575 a 591

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576—MAMOGRAFIA
ANATOMIA RADIOGRÁFICA
A mamografia periódica é a chave para a sobrevida de pacientes com câncer 
de mama, tendo em vista que as lesões mamárias podem ser detectadas 
antes de se tornarem sintomáticas ou se metastatizarem. As mamografias 
podem detectar uma lesão muito pequena, de até 2 mm, que pode se tornar 
palpável apenas 2 a 4 anos depois.
Até recentemente, o câncer de mama era a principal causa de óbito por câncer 
entre as mulheres. Nos dias atuais, o câncer pulmonar passou a ocupar o 
primeiro lugar. O câncer de mama é responsável por 32% de todos os novos 
casos de câncer detectados em mulheres e por 1 8% de todos os óbitos 
decorrentes de câncer. Atualmente, uma em oito mulheres norte-americanas 
desenvolverá câncer de mama em algum momento de sua vida. A melhor 
defesa das mulheres contra a doença é a prevenção através de mamografias 
periódicas, de modo a tornar possível sua detecção precoce.
Os homens também podem desenvolver câncer de mama, mas suas chances 
são de cerca de 1 % apenas em relação às chances das mulheres. Como esse 
tipo de câncer é mais incomum, as manifestações não são identificadas tão 
precocemente nos homens, e, com freqüência, o câncer de mama masculino 
progride para estágios avançados antes de seu diagnóstico.
Os exames de rastreamento do câncer de mama são comumente realizados nos EUA e Canadá. As recomendações atuais orientam que todas as mulheres acima de 50 anos de idade se submetam a uma mamografia anualmente. Mulheres entre 40 e 49 anos de idade devem realizar uma mamografia pelo menos a cada 2 anos. Pacientes de alto risco com história familiar de câncer de mama devem começar o controle com mamografias periódicas em uma idade rr.3is precoce.
Na década de 1990, a mamografia se tornou um dos exames radiológicos mais fundamentais e solicitados. O posicionamento preciso e cuidadoso da mama durante a mamografia é imperativo no diagnóstico do câncer de mama. A maior quantidade possível de tecido mamário deve ser demonstrada em cada incidência. As imagens mamográficas devem conter um nível máximo de contraste, exibir uma resolução ex​celente e ser isenta de artefatos. Os técnicos em mamografia devem ser habilitados através de treinamento e experiência profissional, além de receberem educação continuada nesse exame específico.
Estatuto dos Padrões de Qualidade das Mamografias
Em 1992, o governo federal dos EUA promulgou o Mammography Quality Standards Act (MQSA). Esse estatuto aconteceu como resultado não só da campanha pública patrocinada pela American Cancer Society, alertando para a necessidade da mamografia de rastreamento para todas as mulheres com mais de 40 anos de idade, como também da legislação federal que autorizou o reembolso de despesa pelo Medicare pelas mamografias de rastreamento feitas nas mulheres elegíveis. O decreto foi redigido devido ao lobby do American College of Radiography (ACR) decorrente da grande preocupação com a má qualidade das mamografias que estavam sendo realizadas. Este ato foi promulgado em 1.0 de outubro de 1994, e exige que todos os locais (com exceção das unidades do Veterans Affairs) que oferecem serviço de mamografia se enquadrem nos padrões de qualidade, tornando obrigatório o certificado de funcionamento emitido pelo Departamento Health and Human Services (DHHS). A promulgação do MQSA marca a primeira vez em que o uso de um equipamento de raios X e um exame específico foi regulado pelo governo federal americano.
As regulamentações finais do decreto passaram a vigorar em 28 de abril de 1999 e são agora conhecidas como Public Law 105-248.
No Canadá, as orientações para as mamografias são traçadas pela Canadian Association of Radiologists (CAR).
Os aspectos técnicos da mamografia são rigidamente controlados, e esse exame só deve ser realizado em uma unidade exclusiva para esse procedimento. Os equipamentos de raios X (mamógrafos), processadoras, écrans e chassis devem ser de última geração e monitonzados regularmente, mediante um intensivo programa de controle da qualidade.
Anatomia da Mama
Na mulher adulta, cada uma das glândulas mamárias ou mamas é urna eminência cônica ou hemisférica localizada nas paredes ântero-Iaterais torácicas. O tamanho da mama varia de uma mulher para outra e, inclusive, na mesma mulher, dependendo de sua idade e da influência dos vários hormônios. No entanto, habitualmente, a mama se estende, para baixo, da porção anterior da segunda costela, até a sexta ou sétima costela, e da borda lateral do esterno até a axila.
ANATOMIA DA SUPERFíCIE
A anatomia da superfície inclui o mamilo, uma pequena projeção contendo uma coleção de aberturas ductais das glândulas secretórias existentes dentro do tecido mamário. A área pigmentada que circunda o mamilo é denominada aréola, uma região circular, de cor diferente, que rodeia um ponto central. O ponto de junção da porção inferior da mama com a parede anterior do tórax é chamado de prega inframamária. O prolongamento axilar é uma faixa de tecido que envolve o rnúsculo peitoral lateralmente (Fig. 18.1).
A largura da mama, denominada diâmetro médio-lateral, na maio​ria das pacientes, é maior que a medida vertical, do topo à base. A medida vertical, que pode ser descrita como diâmetro crânio-caudal, tem, em média, 12 a 1 5 cm na parede torácica. O técnico em radiologia especializado em mamografia deve estar ciente de que existe mais tecido mamário além do que aparece se estendendo do tórax na mama. O tecido mamário recobre as cartilagens costais próximas ao esterno, e o tecido mamário se estende bem acima, adentrando o oco axilar. Esse tecido que se estende para dentro da axila é chamado de prolonga​mento axilar da mama. Ver p. 580, Fig. 18.8, para uma descrição da base da mama.
577-- MAMOGRAFIA 
MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO
Dois métodos são comumente usados para subdividir a mama em pequenas 
áreas com o propósito de descrever a localização de lesões encontradas. O 
sistema de quadrantes, mostrado na Fig. 1 8.2, é o mais fácil de usar. Quatro 
quadrantes podem ser descritos usando o mamilo como centro. Esses 
quadrantes são o QSE (quadrante superior externo), o QSI 
(quadrante superior interno), o QIE (quadrante inferior estar​no) e o QII 
(quadrante inferior interno).
Um segundo método, o do sistema do mostrador de relógio, exibido à direita,
na Fig. 1 8.2, compara a superfície da mama ao mostrador de um relógio. 
Surge um problema com esse método quando uma porção medial ou lateral de 
qualquer uma das mamas é descrita, pois o que for descrito às 3 horas na 
mama direita deve ser descrito como 9 horas, se for na mama esquerda.
Se o médico solicitante ou a paciente sentir uma massa em qual​quer área 
suspeita em alguma das mamas, um desses métodos é usa​do para descrever 
a região de especial interesse para a equipe do servi​ço de radiologia.
ANATOMIA - CORTE SAGITAL
Um corte sagital através de uma mama adulta é ilustrado na Fig. 18.3, 
mostrando a relação da glândula mamária com as estruturas subjacentes da 
parede torácica. Nesse desenho, a prega inframamária está no nível da sexta 
costela, mas varia muito de uma mulher para outra.
O músculo grande peitoral é visualizado recobrindo o esqueleto torácico. Uma 
manta de tecido fibroso envolve a mama por baixo da superfície cutânea. Uma 
capa de tecido similar recobre o músculo grande peitoral. Esses dois 
revestimentos fibrosos se conectam em uma área denominado espaço 
retromamário Esse espaço retromamário deve ser demonstrado em pelo 
menos uma incidência durante o estudo radio​gráfico da glândula mamária. 
Tendo em vista que as conexões dentro do espaço retromamário são bem 
frouxas, a mama normal exibe uma mobilidade considerável na parede torácica.
A posição relativa do tecido glandular versus o tecido adiposo (gordura) é 
ilustrada na Fig. 18.4. A porção central da mama é constituída principalmente 
de tecido glandular. Quantidades variáveis de tecido adiposo ou gorduroso 
envolvem a glândula mamária. A variação de tamanho de indivíduopara 
indivíduo se deve principalmente à quantidade de tecido adiposo ou gorduroso 
na mama. A quantidade de tecido glandular é razoavelmente constante de 
uma paciente para outra.
Considerando que a lactação ou secreção de leite é a função principal da 
glândula mamária, a quantidade de tecido glandular e de tecido gorduroso, 
ou o tamanho da mama feminina, não tem influência sobre a capacidade 
funcional da glândula.
A pele que reveste a mama é de espessura uniforme, exceto na área da 
aréola e do mamilo, onde é um pouco mais grossa.
578—MAMOGRAFIA
ANATOMIA - VISÃO FRONTAL
O tecido glandular da mama é dividido em 15 a 20 lobos dispostos como os 
raios de uma roda em torno do mamilo (Fig. 18.5).
Os lobos glandulares, constituídos de lóbulos individuais, não estão claramente 
separados, mas se encontram agrupados em um arranjo radial, como mostrado 
no desenho ao lado. Distalmente, os lóbulos menores consistem em 
aglomerados de alvéolos arredondados. À es​timulação glandular, as células 
periféricas dos alvéolos formam glóbulos de óleo em seu interior que, quando 
ejetados na luz dos alvéolos, cons​tituem os glóbulos de leite. Esses grupos 
de alvéolos que formam os lóbulos são interconectados e drenam através de 
duetos individuais, Cada ducto se dilata em uma pequena ampola que serve 
como um reserva​tório de leite, um pouco antes de terminar em uma minúscula
 abertura na superfície do mamilo.
As várias subdivisões desses ductos e das ampolas associadas são ativadas 
durante a gravidez para preparar para a lactação e, após o nas​cimento, 
produzir leite para o recém-nascido.
Uma camada de tecido adiposologo abaixo da pele circunda e recobre o 
tecido glandular. O tecido adiposo dos lóbulos mamários, a gordura 
subcutânea, está entremeada nos elementos glandulares. O teci​do conjuntivo 
(ou fibroso) interlobular circunda e dá apoio aos lobos e a outras estruturas 
glandulares. Extensões formando faixas de tecido fibroso são conhecidas 
como ligamentos de Cooper (ou suspenso​res ) da mama, e sua função é dar 
suporte às glândulas mamárias.
Cada mama é abundantemente suprida por vasos sangüíneos, nervos e vasos 
linfáticos. Habitualmente, as veias da glândula mamária são maiores que as 
artérias e estão localizadas mais perifericamente. Geralmente, algumas das 
veias maiores podem ser distinguidas na ma​mografia. O termo trabéculas é 
usado pelos radiologistas para descrever as várias estruturas de pequeno 
tamanho encontradas na radiografia, como vasos sangüíneos, ductos e outras, 
que não podem ser diferenciadas,
TIPOS DE TECIDOS MAMÁRIOS
Um dos maiores problemas ao se analisar as radiografias de mama é a 
presença de vários tecidos cujo contraste inerente é muito baixo, O tecido 
mamário pode ser dividido em três tipos principais: (1) glandular, (2) fibroso 
ou conjuntivo e (3) adiposo (Fig. 18.6). Como todos esses tecidos são 
"tecidos moles", não se pode contar com tecidos ósseos ou repletos de ar 
para propiciar um contraste. Os tecidos fibrosos e glandulares são de 
densidade similar - isto é, a radiação é absorvida igualmente por esses dois tecidos.
A principal diferença nos tecidos mamários é o fato de o tecido adiposo ou 
gorduroso ser menos denso que os outros dois. Essa diferença na densidade
 entre o tecido adiposo e os tecidos fibroso e gorduroso fornece as diferenças 
de densidade fotográfica evidenciadas na radiografia.
SUMÁRIO
Existem três tipos de tecido mamário: 
 1. Glandular Densidade semelhante, maior, ( mais claro ) 
 2. Fibroso ou conjuntivo
 3. Adiposo
Menor densidade (mais escuro )
A mamografia convencional (Fig. 18.7) mostra as diferenças nas densidades 
teciduais, Essas diferenças fornecem a base da imagem ra​diográfica da mama. 
Observe que os tecidos glandular e fibroso (ou conjuntivo) mais densos 
aparecem como estruturas ou regiões "claras", O tecido adiposo ou gorduroso, 
menos denso, aparecem em tons de cinza-claro a cinza-escuro, dependendo 
da espessura desses tecidos.
579—MAMOGRAFIA
Classificação da Mama
Os fatores radiográficos técnicos para qualquer parte do corpo são de​terminados principalmente por sua espessura. Por exemplo, um coto​velo grande irá demandar fatores de exposição maiores que um cotovelo pequeno. No entanto, na mamografia, tanto a espessura da mama comprimida quanto à densidade tecidual contribuem para a seleção dos fatores de exposição. É fácil determinar o tamanho e a espessura da mama, mas a densidade mamária é menos óbvia e exige informações adicionais.
A densidade relativa da mama é principalmente afetada pelas características mamárias inerentes a cada paciente, estado hormonal, idade e gestações. A glândula mamária sofre alterações cíclicas associadas à elevação e queda das secreções hormonais durante o ciclo menstrual, alterações durante a gravidez e lactação e alterações graduais que ocorrem durante toda a vida da paciente.
Todavia, em termos gerais, as mamas podem ser classificadas em três categorias amplas, dependendo das quantidades relativas de teci​do glandular versus tecido adiposo. Essas três categorias são descritas da seguinte maneira:
1. MAMA FIBROGLANDULAR
A primeira categoria é a mama fibroglandular. Geralmente, a mama mais jovem é bastante densa, por conter uma quantidade relativamente pequena de tecido gorduroso. A faixa etária comum para a categoria fibroglandular se situa entre a pós-puberdade até cerca de 30 anos de idade. Contudo, as mulheres acima dos 30 anos de idade que nunca deram a luz a um recém-nascido vivo provavelmente também estarão incluídas nesse grupo geral. Gestante e mulheres na fase de lactação de qualquer idade também são agrupadas aqui, porque possuem um tipo muito denso de mama.
2. MAMA FIBROGORDUROSA
Uma segunda categoria é a da mama fibrogordurosa. À medida que a mulher envelhece e sofre maiores alterações nos tecidos mamários, a pequena quantidade de tecido gorduroso gradualmente se desvia para uma distribuição mais equânime de gordura e de tecido fibroglandular. Por conseguinte, no grupo etário de 30 a 50 anos de idade, a mama não é tão densa quanto no grupo mais jovem.
Radiograficamente, essa mama é de densidade média e exige me​ nos exposição que a mama do tipo fibroglandular.
Várias gestações em fase precoce da vida reprodutiva de uma mulher aceleram o desenvolvimento de suas mamas para esse tipo fibrogorduroso.
3. MAMA GORDUROSA
O terceiro e último grupo é a mama gordurosa que ocorre após a me​nopausa, comumente a partir dos 50 anos de idade. Após a vida reprodutiva da mulher, a maioria do tecido glandular mamário se atrofia e é convertido em tecido adiposo, em um processo denominado involução. Uma exposição ainda menor é necessária nesse tipo de mama em relação aos dois primeiros tipos descritos anteriormente.
As mamas das crianças e da maioria dos homens contêm principal​mente gordura em pequenas proporções e, por isso, também se enquadram nessa categoria. Apesar de a maioria das mamografias ser realizada em mulheres, é importante a conscientização de que entre 1 e 2% de todos os cânceres de mama são encontrados em homens, motivo pelo qual, ocasionalmente, vemos mamografias sendo realizadas em homens.
SUMÁRIO
Além do tamanho ou da espessura da mama sob compressão, a densidade média dos tecidos mamários determinará os fatores de exposição. A mama mais densa é a do tipo fibroglandular. A menos densa é do tipo gorduroso, e a mama com quantidades iguais de tecidos adiposo e fibroglandular é denominada fibrogordurosa.
SUMÁRIO DAS CLASSIFICAÇÕES DAS MAMAS
1. Mama Fibroglandular
Faixa etária comum - 15 a 30 anos (e mulheres nulíparas acima dos 30 anos de idade)
Gestantes ou lactantes
Radiograficamente denso
Muito pouca gordura
2.Mama Fibrogordurosa
Faixa etária comum - 30 a 50 anos
Mulheres jovens com três ou mais gestações . Densidade média, radiograficamente
50% gordura e 50% fibroglandular
3. Mama Gordurosa
Faixa etária comum - 50 anos ou mais . Pós-menopausa
Densidade mínima,radiograficamente . Mamas de crianças e homens
580-- MAMOGRAFIA
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO
Posicionamento e Considerações Técnicas
PREPARO DA PACIENTE
Antes do início do exame, o técnico em mamografia explicará à paciente o 
procedimento e solicitará que ela coloque um roupão, preferencial​mente um 
apropriado para a mamografia, que permite a exposição apenas da mama que 
está sendo examinada. A paciente será instruída a tirar qualquer tipo de jóia, 
talco ou desodorante antiperspirante que possam causar artefatos na imagem 
radiográfica. O técnico registrará toda a história relevante da paciente, de 
acordo com o protocolo do serviço. Via de regra, a história dessa paciente 
incluirá os seguintes tópicos:
. Gravidez, número de gestações
. História familiar de câncer de mama
. Medicamentos (p. ex., terapia hormonal)
. Cirurgia prévia
. Mamografias prévias, quando e onde foram realizadas
. Descrição do problema, como mamografia de rastreamento, nódulos, dor e 
secreção papilar
O técnico também deve anotar a localização de cicatrizes, massas palpáveis, 
sinais, verrugas, tatuagens etc.
POSICIONAMENTO DA MAMA
Na mamografia, a grande variabilidade das mamas com respeito à pro​porção 
entre a quantidade de tecido adiposo e tecido fibroglandular apresenta certas 
dificuldades técnicas. Na elaboração de uma radiografia de qualidade superior, 
a forma e o contorno da mama normal impõem outros problemas ao técnico
em mamografia.
A base da mama é a porção próxima à parede torácica, e a área próxima do 
mamilo se denomina ápice. Tanto na incidência crânio-caudal quanto na 
médio-lateral, a base da mama é muito mais grossa e contém tecidos muito 
mais denso que o ápice.
Para superar essa diferença anatômica, a compressão é usada em 
combinação com um tubo especialmente projetado de modo que a porção 
central mais intensa do feixe de raios X (RC) penetre a base mais grossa 
da mama.
TUBO DE RAIOS X
O aspecto mais distinto do mamógrafo é o desenho singular de seu tubo de raios X, que tem um alvo de molibdênio com spot focal de 0,3 e 0,1 mm. Recentemente, o ródio foi introduzido como um material opcional para o anodo. O spot focal deve ser desse tamanho em virtude do tamanho das calcificações cancerosas, que, tipicamente, têm menos de 1 mm.A configuração do anodo produz um efeito anódico proeminente, resultado da curta distância entre a fonte e o receptor da imagem (DFoFi) e o uso de um ângulo alvo de referência estreito. Tendo em vista que o tubo de raios X está alinhado com o catodo colocado sobre a base da mama (na parede torácica) e o anodo externamente em direção ao ápice 
(área do mamilo), felizmente o efeito anódico pode ser usado com a máxima vantagem (Fig. 18.8). Como o pólo catódico do feixe de raios X tem uma intensidade significativamente maior de raios X do que o pólo anódico, uma imagem da mama com uma densidade mais uniforme pode ser produzida, já que a maior intensidade de raios X está na base, onde a espessura tecidual é maior.
Muitos mamógrafos utilizam grades, controle de exposição automático (CEA) e o importante dispositivo de compressão mamária.
Seleção da Câmara CEA. As câmaras em muitos sistemas para ma​mografia são ajustáveis em até 10 posições, que vão desde a parede torácica à região do mamilo. Para garantir a penetração adequada dos tecidos mais densos/espessos da parede torácica, a câmara para a parede torácica deve ser selecionada. A única exceção a essa escolha é para incidências especiais, como as incidências com ampliação e com spot de compressão.
581—MAMOGRAFIA
COMPRESSÃO
Todos os aparelhos de mamografia possuem um dispositivo de com​pressão
que é usado para comprimir a mama. Aperfeiçoamentos na tecnologia da 
compressão da mama nos últimos anos melhoraram muito a visualização 
de imagens mais detalhadas da mama. O dispositivo de compressão é feito
de material plástico que permite a transmissão de raios X de baixa energia. 
O dispositivo deve ter uma borda reta para a parede torácica que permite que 
a compressão "prenda" os tecidos mamários próximos à parede torácica. A 
compressão é controlada pelo técnico e, tipicamente, é aplicada com uma 
força de 11 a 20 kg.
Além do dispositivo de compressão padrão, um outro com spot menor pode 
ser usado para comprimir áreas localizadas. O dispositivo de com​pressão 
deve ser verificado regularmente para garantir que ele esteja funcionando 
apropriadamente e aplicando a quantidade correta de pressão.
A compressão aplicada apropriadamente é um dos componentes fundamentais 
no resultado final de uma mamografia de alta qualidade. A dupla função da 
compressão é (1) diminuir a espessura da mama e (2) trazer as estruturas 
mamárias o mais próximo possível do chassi. Esses dois fatores melhoram 
a qualidade ou resolução por reduzirem a dispersão e também por reduzirem 
a ampliação das estruturas mamárias. Isso é ilustrado pela comparação dos 
desenhos que mostram a não​compressão e a compressão ao lado. Observe 
a localização das micro​calcificações da lesão que estão circundadas por 
tecido mamário na Fig. 18.9, A, e como a compressão às trouxe mais próximas 
do chassi, em B. Por isso, a espessura global da mama também é muita 
reduzida, o que diminui pela metade a dispersão da radiação primária.
AMPLIAÇÃO (Fig. 18.10)
O método de ampliação é usado para aumentar áreas de interesse específicas 
como pequenas lesões ou microcalcificações. Isso exige um tubo de raios X 
com um ponto focal de 0,1 mm para manter a resolução da imagem. Aumentos 
de 1 1/2 a 2 vezes podem ser usados para inserção de uma plataforma de 
ampliação entre o receptor de imagem e a mama, ampliando com isso à parte, 
devido a uma DOF aumenta​da. Essa técnica de ampliação pode ser usada em 
muitas incidências mamográficas.
DOSE DA PACIENTE
A dose da paciente é importante na mamografia, como pode ser analisado 
nos boxes com os ícones das doses incluídos em cada página de
posicionamento. Uma dose cutânea de 800 a 900 mrad e uma dose 
glandular média (DGM) de 130 a 150 mrad são comuns, para uma
mamografia em uma espessura de 4 cm (p. 586), que é muito maior em 
relação a outras partes do corpo. Por exemplo, uma coluna lombar em 
perfil com espessura de 30 cm (mais grossa) a 90 kVp, 50 mAs, tem uma 
dose cutânea de 1.000 a 1.300 e uma dose na linha média de 130 a 180 mrad 
(p. 321). O motivo da dose relativamente alta para as mamografias é a kVp 
muito baixa (25 a 28) e a mAs muito alta (75 a 85) necessárias.
A melhor maneira de controlar a dose da paciente na mamografia é o 
posicionamento cuidadoso e preciso, que minimiza a necessidade de repetições. 
A American College Association (ACR) recomenda uma taxa de repetição 
menor que 5% para a mamografia. A única proteção possível é um avental 
em torno da cintura para proteger a região gonadal.
Observação: A dose glandular média é a dose média para tecido mamário, 
e não uma dose na linha média específica, como para a coluna lombar e outras partes do corpo.
*Frank ED: Technical aspects of mammography.ln Carlton RL, Adler AM, editors: Principies af rodiagraphic imaging, ed 3, 2001, Albany, Delmar.
Microcalcificações Lesão
Não-comprimida
582-- MAMOGRAFIA
MAMOGRAFIA CONVENCIONAL
A mamografia convencional é o padrão radiográfico atual para mamas. O maior 
benefício do sistema convencional é uma imagem excelente com a menor dose
possível de radiação, permitindo que a mulher seja examinada regularmente. 
A capacidade de visualização de detalhes, nitidez das margens e tecidos moles 
é uma característica da boa qualidade de uma mamografia com filme.
Atualmente, a mamografia convencional e a ultra-sonografia (US) são as
principais modalidades de exames usadas para se obter imagens das mamas. 
Contudo, a mamografia convencional continua sendo a mais importante e a 
mais usado, embora em um moderno serviço de mamo​grafia o exame 
convencional e a US sejam usados em conjunto para diagnosticar patologias 
da mama.
MAMOGRAFIA DIGITALA mamografia digital encontra-se em fase de desenvolvimento e ainda não é 
de uso comum nos EUA no momento da publicação deste livro. Alguns sistemas 
de mamografia digital utilizam a radiografia computadorizada (RC), para a qual 
urn chassi com placa de imagem (IP) é o receptor de imagem. Após ser exposto, 
esse chassi é colocado em uma leitorajprocessadora de placa de imagem para 
processar, exibir ou imprimir em um filme, como descrito no Capo 1, p. 49.
Um sistema mais recente de mamografia digital, muito promissor, é o sistema 
detectar digital de conversão direta, que tanto captura quanto converte a 
imagem mamográfica diretamente para o formato digital. (Ver Fig. 18.11.)
Assim como em todas as formas de imagem digital, são possíveis o 
processamento e a manipulação da imagem pós-exposição para ambos os 
sistemas, ern que a imagem pode ser melhorada, modificada ou aumentada, se 
desejado, sem a necessidade de outras exposições. Essa é uma importante 
vantagem do imageamento digital.
Uma outra vantagem importante é a capacidade de transferência digital das 
imagens mamográficas a lugares distantes por telefone ou satélite para 
interpretação ou consulta por especialistas em mamografia.
A mamografia digital, assim como o imageamento digital na radio​grafia geral, 
terá toda a probabilidade de vir a substituir a mamografia convencional como 
o padrão ouro da imagem digital.
Modalidades e Procedimentos Alternativos
Várias modalidades para estudar os tecidos da mama foram desenvolvi​das. 
A xeromamografia, que foi usada nos anos 1970 e 1980, tornou​se obsoleta 
devido aos importantes avanços técnicos na mamografia convencional e em 
outras modalidades.
ULTRA-SONOGRAFIA
A US vem sendo usada para o exame da mama desde meados da década 
de 1970. Ela fornece informações adicionais valiosas para o radiologista, 
juntamente com a mamografia convencional e o exame físico. Atualmente, 
a US é parte integrante do serviço de mamografia e dos procedimentos 
diagnósticos para avaliação da mama. Seu principal valor é a capacidade de 
distinguir entre um cisto e uma lesão sólida. É também usada extensamente 
para determinar a presença de líquido, abscesso, hematoma e gel de silicone. 
Os técnicos em mamografia também podem ser treinados para realizar 
ultra-sonografia de mama além da mamografia convencional.
Transdutor Manual e Scanner Convencional Com o sconner convencional de 
alta resolução (Fig. 18.12), a paciente é colocada na posição de decúbito dorsal 
ou girada ligeiramente sobre um dos lados. O transdutor manual é colocado sobre 
uma massa palpável ou uma área observada em uma mamografia. A Fig. 18.13 
mostra uma imagem desse sconner.
583—MAMOGRAFIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
Em geral, a RM ainda não foi aceita como um método de rastreamento por 
imagem para o diagnóstico de câncer de mama. Seu custo à torna proibitiva 
para uso clínico em geral. Todavia, para certas aplicações especiais, a RM 
provou ser clinicamente efetiva e oferece certas vantagens na detecção de 
lesões, além de sensibilidade e especificidade melhores que a ultra-sonografia 
e a mamografia radiográfica e de maior conforto para a paciente.
Tecido Mamário Denso Como auxiliar nos exames mamográficas a RM 
mostrou ser útil na classificação de microcalcificações e lesões sus​peitas que 
foram identificadas nas marnografias. A RM é especialmente útil na avaliação 
de tecido mamário de pequena área e muito denso (Figs. 18.14e 18.15).
Implantes Mamários Mais de 1 milhão de mulheres nos EUA e no Canadá se 
submeteram à colocação de implantes (próteses) para aumento de volume das 
mamas. Os implantes de silicone e de soro fisiológico são radiopacos, 
necessitando de incidências especiais com deslocamento do implante (DI) 
(método de Eklund). A compressão das mamas com pró​tese é 
mais difícil, e o técnico necessita de tomar cuidados extras para não romper 
a prótese. O controle de exposição automático (CEA) também não pode ser 
usado com mamas implantadas, o que faz do estudo do tecido mamário com 
implantes um desafio ao uso das mamografias de rastreamento ou técnicas 
ultra-sonográficas convencionais.
A RM mostrou-se clinicamente mais eficaz para o diagnóstico de problemas 
relacionados à obtenção de imagens de implantes mamários. Por exemplo, 
com a RM, é possível avaliar a possibilidade de ruptura intra- ou extracapsular, 
incluindo a área posterior ao implante, cuja análise mamográficas ou ultra-
sonográficas é muito problemática. As imagens por RM nas Figs. 18.16 e 
18.17 demonstram claramente uma ruptura extracapsular de um implante 
de silicone.
Além do diagnóstico de ruptura do implante, ela é importante para demonstrar 
o tecido mamário circunvizinho e posterior aos implantes em busca de possível 
crescimento maligno. O exame físico é mais difícil com implantes, o que 
também aumenta o risco de crescimento do tu​mor maligno sem detecção. 
A presença de um implante não atrapalha a RM, ao contrário da mamografia 
e da ultra-sonografia.
Experimentos clínicos estão sendo feitos com um novo tipo de em​
plante radiotransparente, que permitirá o uso mais efetivo da mamografia 
convencional, incluindo o uso de controles automáticos de exposição. Todavia, 
mais de 1 milhão de mulheres com implantes radiopacos, muitos das quais 
próximas ao limite da vida útil dos implantes, necessitará de mais e mais 
avaliações das próteses mamárias para pesquisa de possíveis rupturas e 
outros problemas relacionados. Por sua vez, isso aumenta o papel potencial 
da RM no estudo de implantes de mamas.*
MEDICINA NUCLEAR
Dois procedimentos em medicina nuclear são relevantes para o estudo das 
mamas, como se segue:
A mamocintilografia (ou cintilografia mamária) pode ser útil para confirmar o 
diagnóstico de câncer de mama. O sestimibi é usado como traçador e injetado 
no braço oposto à mama afetada, e as imagens da mama são obtidas 10 minutos 
depois. Esse procedimento vem sendo rejeitado devido ao grande número de 
resultados falso-positivos. Exames do linfonodo sentinela são úteis para pacientes 
com me​lanoma e estão se tornando cada vez mais úteis também para o câncer 
de mama. Esse exame envolve a injeção de enxofre coloidal por via subcutânea, 
em torno da lesão. (Previamente, as pacientes já devem ter se submetido a um 
procedimento para localização.) Em seguida, o fluxo é colhido e obseNado 
através dos vasos linfáticos para avaliar que linfonodos estão afetados pelo câncer.
* As Figs. 18.15 a 18.18 são de Coons TA: MRI's role in assessing and managing breast dis​ease, Radiol Techno/67(4):31 1-336, 1996. (Utilizado com permissão, RSNA publications, Oak Brook, IL.)
As duas imagens acima mostram a ruptura extracapsular do implante de silicone. A seta indica a coleção de silicone livre na região anterior ao implante subpeitoral.
584-- MAMOGRAFIA
Indicações Clínicas
As indicações clínicas mais comuns para a mamografia incluem:
Carcinoma (câncer) de mama: O carcinoma de mama é dividido em duas categorias, não-invasivo e invasivo. O carcinoma não-invasivo é uma lesão distinta da mama que tem o potencial de se tornar um câncer invasivo. Essas lesões não podem metastatizar porque estão restritas à luz glandular e não têm acesso aos vasos linfáticos ou sangüíneos.
Acredita-se que o câncer invasivo tenha origem na unidade lobular do ducto terminal. A maioria desses cânceres não pode ser especificada sem uma avaliação histológica. O câncer de mama invasivo comporta o pior prognóstico global dos cânceres invasivos.
Fibroadenoma: Os fibroadenoma são os tumores ou nódulos sólidos ou tumores benignos compostos de tecidos fibroso e glandular. São lesões bem-circunscritas, com margens claramente definidas que podem ser sentidas durante a palpação. Tipicamente, eles têm a mesma densidade do tecido circunvizinho. A massa é um supercrescimento do teci​do fibroso do lóbulo mamário.
Doença fibrocística: Em geral, essa condição benigna comum é bi​lateral nas mulheres napré-menopausa. Ela é composta de várias características, cujas mais óbvias são a fibrose e a dilatação cística dos duetos. Cistos múltiplos com tecido fibroso aumentado estão comumente distribuídos universalmente nas mamas.
Cistos: Os cistos são sacos repletos de líquido, benignos e que aparecem como massas bem-circunscritas. Geralmente, sua densidade é a do tecido circunvizinho; todavia, eles também podem aparecer mais densos. Para diagnosticar positivamente um cisto, as biopsias por agu​lha e ultra-sonografia são necessárias.
Doença de Paget do mamilo: Essa doença aparece primeiramente como uma ferida custosa ou escamosa no mamilo ou como uma secreção papilar. Pouco mais de metade das pacientes que apresentam esse câncer também tem um nódulo mamário. A doença de Paget pode ou não ser invasiva.
AUMÁRIO DAS INDICAÇÕES CLÍNICAS
Condição ou Doença
Ajuste Manual do Exame Radiográfico mais Comum
Possível Aparência Radiográfica
Fator de Exposição
Carcinoma mamário
Mamografia bilateral
Massa com calcificações agrupadas com margens irregulares.
Nenhum
Fibroadenoma
Mamografia bilateral e ultra-sonografia para diferenciar lesões sólidas versus císticas
Tumor de mama com margens lisas, bem-definidas.
Nenhum
Doença fibrocística
Mamografia bilateral e ultra-sonografia
Cistos fibrosos múltiplos são áreas de alta densidade 
distribuídas universalmente em ambas as mamas.
Nenhum
Cistos
Mamografia bilateral e ultra-sonografia
Margens bem-definidas, têm uma densidade apenas ligeiramente maior que os tecidos circunvizinhos.
Nenhum
Doença de Paget do 
mamilo
Mamografia bilateral
Se houver massas presentes, elas aparecerão como 
carcinoma de mama.
Nenhum
'Depende da gravidade e do estágio da doença.
585—MAMOGRAFIA
TERMINOLOGIA E ABREVIAÇÕES
Certas terminologias de posicionamento, algumas das quais exclusivas da mamografia, precisam ser compreendidas e usadas corretamente. Esses termos e suas abreviações são usados para identificar imagens e constituem a nomenclatura padrão aprovada pela ACR em outubro de 1995. Esses termos e abreviações devem ser usados corretamente quando o serviço quiser ser reconhecido e credenciado pela ACR.
Informações de Pesquisas
Rotina: (incidências básicas): Como esperado, a crânio-caudal (CC) (86% nos EUA e 62% no Canadá) e a oblíqua médio-lateral (OMl) (82% nos EUA e 61 % no Canadá) são as duas incidências de rotina mais comumente realizadas em todos os EUA e Canadá, conforme da​dos das pesquisas de 1995 e 1999.
Outra incidência mais comum em 1999 foi a médio-lateral (Ml), indicada como básica por 35% nos EUA e 12% no Canadá. Por isso, ela é relacionada como uma incidência especial neste capítulo.
Outras incidências especiais: A segunda e a terceira incidência especiais mais comuns foram a crânio-caudal lateralmente exagera​da (CClE) e a CC e OMl pelo método de Eklund, indicadas por 38 a 40% nos EUA e por 33% no Canadá.
As demais incidências especiais não descritas neste capítulo são as incidências prolongamento axilar (PA), corte de clivagem (CV), CC com rotação lateral e rotação mediar, que receberam todas o mesmo número de respostas, 36% nos EUA e 26 a 32% no Canadá.
INCIDÊNCIAS BÁSICAS
As incidências básicas ou padrões, também algumas vezes denominados incidências de rotina ou rotinas do serviço, são as incidências ou posições comumente realizadas na maioria dos serviços de mamografia.
Mamografia
BÁSICA
Crânio-caudal (CC) 586
Oblíqua médio-lateral(OML) 587
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS
As incidências especiais são as incidências ou posições mais comuns realizadas como extras ou adicionais para demonstrar melhor certas condições patológicas ou partes específicas do corpo.
Mamografia
ESPECIAL
Médio-lateral (ML) 588 
Crânio-caudal lateralmente exagerada (CCLE) 589
Deslocamento do implante (Método de Eklund) 590
TABELA DE TERMINOLOGIA MAMOGRÁFICA
Nomenclatura da ACR
Descrição
CC
Crânio-caudal: Uma incidência básica de cima para baixo
CML
Súpero-medialjínfero-Iateral oblíquas, oblíquas médio-lateral. a oblíqua básica
CCLE
Crânio-caudal lateralmente exagerada: Uma incidência CC especial com ênfase no tecido axilar
ML
Incidência médio-lateral 
LM
Incidência látero-medial
DI
Deslocamento do implante (para as incidências com o método de Eklund)
IA
Incidência axilar (para linfonodos e outras estruturas axilares)
AX
Corte de clivagem, uma incidência com compressão dupla da mama (demonstra o tecido mamário anterior ao esterno e às faces mediais de ambas as mamas)
Prolongamento Auxiliar
Incidência da inserção axilar, incidência de Cleópatra, oblíqua a 20-30°
LMO
ínfero-Iateral, súpero-medial com marca​ passo
SIO
Oblíqua súpero-Iateral, ínfero-medial, oblíqua reversa
TAN
Tangencial (também marcar a imagem com a incidência e o grau de angulação)
RL*
Rotação lateral
RM*
Rotação medial
FB
Crânio-caudal, de baixo (algumas vezes, na prática, tambérn abreviada para CCFB; a imagem deve ser marcada com qualquer desvio de 0° com LMO ou 0IS)
'Usada como um sufixo após a incidência.
586-- MAMOGRAFIA
Patologia Demonstrada
Essa incidência permite a detecção e/ou a avaliação de calcificações, cistos, 
carcinomas ou outras anormalidades ou alterações no tecido mamário.
Ambas as mamas são mostradas separadamente para comparação.
Mamografia
Básica
Crânio-caudal (CC) 
Obliqua médio-lateral (OML)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas ), em sentido transversal, 
ou 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido transversal
Grade móvel
25 a 28 kVp
Técnica e dose:
Proteção Colocar avental de chumbo na cintura
Posição do Paciente Ortostática; se não for possível, sentada
Posição da Parte
A altura do chassi é determinada pela elevação da mama até atingir um ângulo 
de 90° em relação à parede torácica. O chassi ficará no nível dos limites 
superiores da prega inframamária.
A mama é puxada para frente, centralmente ao chassi, com o ma​milo 
posicionado de perfil.
O braço do lado examinado está relaxado, e o ombro fica fora do campo. 
A cabeça é girada para o lado oposto ao estudado.
Rugas e dobras na mama devem ser alisadas, e a compressão aplica​ da até 
que a mama esteja tensa.
O marcador e a identificação da paciente são sempre colocados na face axilar.
Raio Central
Perpendicular, centralizado com a base da mama, a borda do chassi
em contato com a parede torácica; RC não móvel
DFoFi: Fixa, varia com o fabricante, cerca de 60 cm (24 polegadas)
Colimação Usar o cone de colimação apropriado.
Respiração Prender a respiração.
Observação: Certificar-se de que a câmara de CEA selecionada é para 
parede torácica.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: o Todo o tecido mamário deve ser visualizado,
incluindo as porções central, subareolar e media I da mama (algumas vezes, 
o músculo peitoral também é incluído). o A medida da linha mamilar posterior
(LMP) deve estar dentro de 1 em da medida da OML.
Posição e Compressão: o mamilo é visto de perfil. o A espessura do tecido 
é distribuída igualmente no chassi, indicando a compressão ideal.
Colimação e RC: RC e a câmara de colimação são fixos e estarão 
centralizados corretamente se o tecido mamário estiver apropriadamente 
centralizado e visualizado no chassi.
Critérios de Exposição:Áreas densas são adequadamente penetradas, 
resultando em ótimo contraste. Tramas teciduais nítidas indicam a ausência
 de movimento. o marcador D ou E e a informação da paciente estão colocados 
corretamente no lado axilar do chassi; ausência de artefatos.
587-- MAMOGRAFIA
INCIDÊNCIA OBLÍQUA MÉDIO-LATERAL (OML): MAMOGRAFIA-Oblíquas Súpero-madial e ínfero-lateral
Patologia Demonstrada
Essa incidência permite a detecção e/ou a avaliação de calcificações, cistos, 
carcinomas ou outras anormalidades ou alterações na região profunda da 
face lateral do tecido mamário.
Ambas as mamas são estudadas separadamente para comparação.
Mamografía 
Básica
Crânio-caudal (CC)
Médio-lateral (OML)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x). (10 polegadas), em sentido transversal,ou 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em 
sentido transversal
Grade móvel
25 a 28 kVp
Técnica e dose:
Proteção Colocar avental de chumbo na cintura
Posição do Paciente Ortostática; se não for possível, sentada
Posição da Parte
O tubo e o chassi permanecem em ângulo reto entre si; o RC é angu​lado em 
cerca de 45°. O RC entra na mama medialmente, perpendicular ao músculo 
peitoral da paciente.
Para mulheres corpulentas, com mamas grandes, o ângulo deve ser de 40 a 
60° a partir do eixo vertical.
Para mulheres magras, com mamas pequenas, o ângulo deve ser de 60 a 
70° a partir do eixo vertical. 
Ajustar a altura do chassi de modo que o seu topo esteja ao nível da axila. 
Com a paciente de frente para o aparelho, os pés também apontados para a 
frente, exatamente igual à incidência CC, colocar o braço do ladoa ser 
examinado para a frente e a mão no suporte em frente ao rosto.
Tracione o tecido mamário e o músculo peitoral anterior e medial​mente para 
fora da parede torácica. Posicione a paciente ligeiramente em direção ao 
chassi angulado até que a face ínfero-Iateral da mama toque o chassi. O 
mamilo deve estar posicionado de perfil.
Aplique a compressão lentamente, com a mama segura afastada da parede 
torácica e para cima para evitar depressões.
A margem superior do dispositivo de compressão será localizada sob a 
clavícula, e a inferior incluirá a prega inframamária.
Rugas e dobras na mama devem ser alisadas, e a compressão aplica​da até 
que a mama esteja tensa.
Se necessário, solicitar à paciente que retraia a mama oposta com a outra 
mão, para evitar sobreposição.
O marcador deve ser colocado no alto e na axila.
Raio Central
. Perpendicular, centralizado com a base da mama, a borda do chassi
em contato com a parede torácica; RC não móvel.
. DFoFi: Fixa, varia com o fabricante, cerca de 60 cm (24 polegadas)
Colimação Usar o cone/colimação apropriado.
Respiração Prender a respiração.
Observação: Para mostrar todo o tecido mamário nessa incidência, na 
presença de uma mama de grande volume, pode haver a necessidade de 
dois chassis, um posicionado o mais alto possível para captar a imagem 
de toda a região axilar e um segundo posicionado mais inferiormente, para 
incluir a parte principal da mama. Certificar-se de que a câmara CEA 
selecionada é para parede torácica.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Todo o tecido mamário deve ser visualizado,
desde o músculo peitoral até o nível do mamilo. . A prega inframamária (PIM) deve ser visualizada, e a mama não deve estar caída.
Posição e Compressão: . O mamilo é visto de perfil. . A mama é visualizada, afastada para fora da parede torácica com espessura distribuída igualmente, indicando a compressão ideal.
Colimação e RC: . O RC e a câmara de colimação são fixos e estarão
centralizados corretamente se o tecido mamário estiver bem centralizado e visualizado no filme.
Critérios de Exposição: . Áreas densas são adequadamente penetradas, resultando em ótimo contraste. Tramas teciduais nítidas indicam a ausência de movimento. . O marcador D ou E e a informação da paciente estão colocados corretamente no lado axilar do chassi; ausência de artefatos.
588-- MAMOGRAFIA
INCIDÊNCIA MÉDIO-LATERAL (ML) – INCIDÊNCIA LATERAL VERDADEIRA
Patologia Demonstrada
Patologias da mama são demonstradas, especiais​
mente inflamação e outras patologias que afetam
a face lateral da mama.
Essa incidência pode ser solicitada pelo radiologista como uma incidência 
opcional para confirmar uma anormalidade visualizada apenas na incidência OML.
Mamografia 
ESPECIAL
Médio-lateral (Ml)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido transversal, 
ou 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido transversal
Grade móvel :
25a28kVp
Técnica e dose:
Proteção Colocar avental de chumbo na cintura
Posição do Paciente Ortostática; se não for possível, sentada
Posição da Parte
O tubo e o chassi permanecem em ângulo reto entre si, enquanto o RC é 
angulado a 90° do eixo vertical.
Ajustar a altura do chassi de modo a estar centralizado com a região média 
da mama.
Com a paciente de frente para o aparelho, os pés apontados também para a 
frente, colocar o braço do lado a ser estudado para frente e a mão no suporte 
em frente ao rosto.
Tracione o tecido mamário e o músculo peitoral anterior e medialmente para 
fora da parede torácica. Posicione a paciente ligeiramente em direção ao 
chassi angulado até que a face ínfero-Iateral da mama toque o chassi. 
O mamilo deve estar posicionado de perfil.
Aplique a compressão lentamente, com a mama segura afastada da pare​de 
torácica e para cima para evitar depressões. Depois que a placa de 
com​pressão passar o esterno, rodar a paciente até que ela assuma a 
posição de perfil verdadeiro.
Rugas e dobras na mama devem ser alisadas, e a compressão aplicada até
que a mama esteja tensa. . Abrir a dobra inframamária, tracionando o tecido 
abdominal para baixo. . Se necessário, solicitar à paciente que retraia a mama 
oposta com a outra mão, para evitar sobreposição.
O marcador deve ser colocado no alto e na axila.
Fig. 18.25 Incidência ML.
Raio Central
Perpendicular, centralizado com a base da mama, a borda do chassi em
contato com a parede torácica; RC não móvel.
DFoFi: Fixa, varia com o fabricante, cerca de 60 cm (24 polegadas)
Colimação Usar o cone/colimação apropriado.
Fig. 18.26 Incidência ML. L = esquerda.
Respiração Prender a respiração.
Observação: Certificar-se de que a câmara de CEA selecionada é para 
parede torácica.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Visão lateral de todo o tecido mamário,
incluindo a região axilar e o músculo peitoral.
Posição e Compressão: O mamilo é visto de perfil. . A espessura do tecido é 
distribuída igualmente no chassi, indicando a compressão ideal. O tecido 
mamário axilar (geralmente incluindo o músculo peitoral) é incluído, indicando 
a correta centralização e o posicionamento vertical do chassi.
Colimação e RC:O RC e a câmara de colimação são fixos e estarão 
centralizados corretamente se o tecido mamário estiver apropriadamente 
centralizado e visualizado no filme.
Critérios de Exposição: . Áreas densas são adequadamente penetradas, 
resultando em ótimo contraste. Tramas teciduais nítidas indicam a ausência 
de movimento. O marcador D ou E e a informação da paciente estão colocados 
corretamente no lado axilar do chassi; ausência de artefatos.
589-- MAMOGRAFIA
INCIDÊNCIA CRÂNIO-CAUDAL LATERALNENTE EXAGERADA (CCLE): MAMOGRAFIA
Patologia Demonstrada
Essa incidência demonstra patologias potenciais da mama ou alterações no 
tecido mamário. Ela também enfatiza a demonstração do tecido axilar.
Essa é a incidência opcional solicitada com maior freqüência quando a 
incidência CC não mostra todo o tecido axilar ou quando a lesão é 
visualizada na OMl, mas não na Cc.
Mamografia 
ESPECIAL
Médio-lateral (ML) 
Crânio-caudal lateralmente exagerada (CCLE)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido transversal, 
ou 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido transversal
Grade móvel
25 a 28 kVp
Técnica e dose:
Proteção Colocar avental de chumbo na cintura
Posição do Paciente Ortostática; se não for possível, sentada
Posição da Parte
Começar como se fosse realizar uma incidência CC e, em seguida, rodar o 
corpo da paciente ligeiramente, se necessário, para incluir uma maior porção 
da face axilar da mama (Fig. 18.28).
Colocar a mão da paciente no suporte em frente ao rosto, com o ombro relaxado. 
(Alguns autores recomendam uma angulação do tubo a 50 médio-lateralmente.)
A cabeça é girada para o lado oposto ao que será estudado.
A mama é tracionada para a frente sobre o chassi; rugas e dobras na mama 
devem ser alisadas, e a compressão aplicada até que a mama esteja ten​sa. 
O mamilo deve estar posicionado de perfil.
O marcador é sempre colocado do lado axilar.
Raio Central
Perpendicular, centralizado com a baseda mama, a borda do chassi em
contato com a parede torácica; RC não móvel
DFoFi: Fixa, varia com o fabricante, cerca de 60 cm (24 polegadas)
Colimação Usar o cone/colimação apropriado.
Respiração Prender a respiração.
Observações: Se uma lesão for mais profunda, realizar uma incidência em 
prolongamento axilar (ou de Cleópatra).
Se uma lesão não for encontrada na face lateral da mama, obtenha a
incidência crânio-caudal medialmente exagerada.
Certificar-se de que a câmara de CEA selecionada é para parede torácica.
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: 
Tecido mamário axilar, músculo peitoral e tecidos central e subareolar estão 
incluídos.
Posição e Compressão: . O mamilo é visto de perfil. . A espessura do tecido 
é distribuída igualmente no chassi, indicando a compressão ideal; os tecidos 
axilares, incluindo o músculo peitoral, são visualizados, indicando o correto 
posicionamento com rotação corporal suficiente.
Colimação e RC: . O RC e a câmara de colimação são fixos e estarão
centralizados corretamente se o tecido mamário estiver bem centralizado e 
visualizado no chassi.
Critérios de Exposição: . Áreas densas são adequadamente penetradas, 
resultando em ótimo contraste. . Tramas teciduais nítidas indicam a ausência de 
movimento. O marcador O ou E e a informação da paciente estão colocados 
corretamente no lado axilar do chassi. . Ausência de artefatos.
590—MAMOGRAFIA
PROCEDIMENTO DE DESLOCAMENTO DE IMPLANTE (DI) – Método de EKlund
Atenção: Deve-se tomar muito cuidado e precauções durante esse 
procedimento de deslocamento de implante para evitar ruptura da prótese.
Patologia Demonstrada
Essa incidência permite a detecção e a avalia​ção de patologias da mama 
subjacente ao implante, além das complicações potenciais da prótese mamária, 
como o extravasamento intra ou extracapsular do implante.
As pacientes que se submetem a procedi​mentos de implantes para aumentar o 
tamanho ou melhorar a forma dos seios também precisam de mamografias de 
rotina. Todavia, uma técnica ligeiramente diferente é usada, como se segue:
Mamografia
ESPECIAL
Médio-lateral (ML)
Crânio-caudal lateralmente exagerada (CClE)
Deslocamento do implante (DI) (Método de Eklund)
Incidências ee e OML Padrões
As incidências CC e OML padrões, como descrito anteriormente, são obtidas 
primeiramente com a prótese em seu local habitual (Fig. 18.31). Deve-se 
tomar cuidado ao utilizar o dispositivo de compressão - a com​pressão firme 
não pode ser aplicada.
Método de Eklund
O método de Eklund de "pinçar" a mama (Figs. 18.33 e 18.34) é realizado 
após a obtenção das incidências CC e OML básicas. Durante esse procedimento, 
a prótese é empurrada posteriormente para a parede torácica, de modo que o 
tecido mamário anterior possa ser comprimido e visualizado da maneira habitual 
(Fig. 18.32).
Exceção: O método de Eklund pode ser realizado na maioria das pa​cientes com 
implantes; todavia, algumas próteses podem se tornar encapsuladas, e apenas as 
incidências de rotina, com a prótese em seu lugar habitual, podem ser obtidas. 
Uma incidência adicional como a médio​lateral ou a látero-medial pode ser útil 
em demonstrar todo o tecido.
Ajustes manuais de exposição: Nas incidências realizadas com a prótese em sua 
posição habitual, apenas as técnicas de ajuste manual de exposição devem ser 
usadas no gerador, pois a prótese impedirá que os raios X atinjam o detector 
de CEA. Isso causará uma superexposição da mama, e o sistema de CEA 
pode possivelmente atingir o tempo de exposição máximo.
*Eklund GW ET ai Improved imaging Df lhe augmented breast, AJR 151: 469-473, 1988.
591—MAMOGRAFIA
Radiografias para Crítica
Cada uma dessas imagens radiográficas demonstra um ou mais erros que demandaram repetição. As perguntas e respostas concernentes aos motivos dessas repetições foram incluídas nos livros de exercícios* do estudante,que acompanham este livro. As respostas para os erros que exigem repetição da radiografia também foram fornecidas no Apêndice B no final deste livro.
*Disponíveis apenas na versão em inglês, diretamente da editora Mosby, Inc.

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