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05.11.12 – Prof. Jessica 
 
 
 
Comunicação: eferência (saindo e motora) e 
aferência (chegando e sensitiva). 
 
Motricidade somático: as vias eferentes estão 
relacionando a motricidade somática. 
 
• Na sua maioria ela vai para o músculo 
esquelético, por isso, tem o comando que 
é voluntário 
EX: digitar no computador, celular e afins. 
 
• Nem toda motricidade somática é 
voluntária, por exemplo, pisar no prego, 
o movimento vai ser automático, ou seja, 
é somático, mas, não é voluntário. 
 
Estrutura da medula espinal 
• Substância cinzenta fica no centro da medula 
e tem o formato de H. 
• Substância branca é onde tem os axônios. 
 
As vias eferentes comandam a motricidade 
somática do corpo humano, elas têm estruturas 
que são parecidas de forma geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Neurônio motor superior: encéfalo 
• Neurônio motor inferior: na medula espinal, na 
maioria das vezes. 
 
O neurônio motor superior desce de um lado e 
cruza do outro lado e faz sinapse com o outro 
neurônio. 
 
O interneurônio (que está sempre na medula 
espinal), tem a função de fazer a integração do 
neurônio motor superior com o neurônio motor 
inferior. 
 
• Sistema piramidal 
• Trato córtico-espinhal lateral 
• Trato córtico-espinhal anterior 
• Trato córtico-nuclear 
 
• Sistema extra-piramidal 
• Trato retículo-espinhal 
• Trato tecto-espinhal 
• Trato rubro-espinhal 
• Trato vestíbulo-espinhal 
 
Quando o sistema tem fibras que se cruzam na 
pirâmide do bulbo, se chama sistema piramidal, 
quando se cruzam, mas, não é na pirâmide do 
bulbo, se chama sistema extra-piramidal. 
 
 
Decussação se significa trocar de lado (quando 
as fibras se cruzam e trocam de lado seja na 
pirâmide ou não). 
 
 
Neurônio 
motor superior 
Neurônio 
motor superior 
Neurônio 
motor inferior 
Interneurônio 
Neurônio 
motor inferior 
Vias eferentes 
05.11.12 – Prof. Jessica 
Trato córtico-espinhal 
• Trato córtico-espinhal lateral 
• Trato córtico-espinhal anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No trato córtico-espinhal, as fibras descem do 
córtex e se cruzam na pirâmide do bulbo. 
 
• 75-90% das fibras decussam: trato córtico-
espinhal lateral. 
• As demais: trato córtico-espinhal anterior. 
 
Ou seja, as que cruzam formam o trato córtico-
espinhal lateral e as não cruzam mais passam 
pela pirâmide continuam no mesmo lado formando 
o trato córtico-espinhal anterior. 
 
• Trato córtico-espinhal lateral: vai inervar o 
controle dos músculos apendiculares distais. 
• Trato córtico-espinhal anterior: vai inervar o 
controle de músculos axiais e proximais dos 
membros. 
 
Apendicular seria os movimentos finos. 
Axial seria a postura. 
 
Trato córtico-nuclear 
 
 
 
 
Função: controle dos neurônios motores dos 
nervos cranianos, movimentos da cabeça, 
pescoço e dos olhos. 
 
A informação sai do córtex motor e vai se 
distribuindo pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. 
 
A maioria das fibras não cruza para o outro lado. 
 
Trato retículo-espinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Função: controle postural e de atividade reflexa. 
A maioria das fibras não cruza para o outro lado. 
 
Trato tecto-espinhal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Córtex 
cerebral 
Neurônios motores 
da medula espinal. 
Córtex 
motor 
Núcleos do 
tronco encefálico 
Formação 
reticular 
Medula 
espinal 
Músculos axiais 
e proximais 
Colículo superior 
(tecto do 
mesencéfalo) 
Neurônios motores 
(seguimentos mais altos 
da medula espinal). 
05.11.12 – Prof. Jessica 
• Função: movimentos e reflexos a estímulos 
visuais. 
• A maioria das fibras se cruzam (decussam), 
porém, não é nas pirâmides é em outra área. 
 
Trato rubro-espinal 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Função: motricidade voluntária dos músculos 
distais dos membros (comando). 
• A maioria das fibras cruza para o outro lado. 
 
Trato vestíbulo-espinal 
 
 
 
 
 
 
• Núcleo que estão no tronco encefálico. 
• Função: equilíbrio postural, mesmo com 
mudanças bruscas. 
• A maioria das fibras não cruza (decussam) 
para o outro lado. 
 
Atividades 
Responda qual o trato eferente responsável 
pelas situações descritas. 
1. Você está concentrado na tela do 
computador assistindo a aula de Sistema 
Nervoso. Alguém passa correndo atrás de 
você e rapidamente você vira a cabeça para 
ver quem é. 
R: Trato tecto-espinhal. 
 
2. Você está concentrado na tela do 
computador assistindo a aula de Sistema 
Nervoso. Você copia no caderno a maior 
quantidade de informação possível e ainda 
assim sua letra fica bonita e legível 
R: Trato córtico-espinhal lateral. 
 
3. Você está no vagão do metrô e este está em 
movimento. Você se levanta para se sentar 
próximo do seu amigo e nesse momento o 
trem para. Você consegue se equilibrar e por 
pouco não cai 
R: Trato vestíbulo-espinhal 
 
4. Você está no show da sua banda favorita e 
como deixou para comprar ingressos de 
última hora, sobrou apenas ingressos para 
ficar em pé. Durante todo o show você ficou 
em pé, equilibrado e sem cair 
R: Trato retículo-espinhal e trato córtico-
espinhal anterior 
 
5. Você está assistindo a um filme muito chato 
e frequentemente olha para baixo para ver 
se chegou mensagem no seu whatsapp ou se 
alguém curtiu sua foto no instagram 
R: Trato córtico-nuclear. 
 
 
 
 
 
 
 
Núcleo rubro 
(mesencéfalo). 
Neurônios 
motores da 
medula espinal. 
Núcleo 
vestibular 
(bulbo) 
Neurônios na 
medula espinal. 
05.11.12 – Prof. Jessica 
• O que é o sinal de Babinski? 
 
É um quadro de síndrome piramidal onde ocorreu 
uma lesão em quaisquer locais da via piramidal 
impedindo a conexão do primeiro neurônio motor. 
O sinal de babinski pode ser definido como flexão 
dorsal do hálux (primeiro dedo do pé) ao estímulo 
ascendente (via aferente-sensitiva) na parte 
lateral para medial da região plantar, ou seja, ao 
receber o estímulo no sentido latero-medial 
ocorre flexão plantar (hálux fletido para frente) 
e quando há lesão, ocorre a flexão dorsal 
(extensão do hálux). 
 
Os sinais são: hiperreflexia, hipertonia, diminuição 
da motricidade e perda dos reflexos superficiais. 
 
O que pode levar a um quadro de síndrome 
piramidal: Neoplasias do SNC, AVE, doenças 
desmielinizantes, traumatismo, doenças 
heredodegenerativas e deficiências nutricionais

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