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RITOS ESPECIAIS - MATERIAL 1

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Ritos Especiais
Programa
• 1. Processos e Procedimentos
• 2. Oposição
• 3. Ação Monitória
• 4. Mandado de Segurança
• 5. Ações Possessórias
• 6. Embargos de Terceiro
• 7. Ação de Consignação em Pagamento
• 8. Ação Probatória Autônoma
• 9. Procedimentos Especiais das Ações de Família
• 10. Regras gerais sobre procedimentos especiais de jurisdição voluntária
• 11. Tutela Provisória
• 11.1. Conceito
• 11.2 Espécies
• 11.3 Tutela de Urgência
• A) Espécies
• B) Fungibilidade
• C) Requisitos
• D) Tutela de urgência antecedente e tutela de urgência incidental
• E) Estabilização da tutela antecipada antecedente
• F) Tutela antecipada em ação declaratória e em ação 
constitutiva
• 11.4. Tutela de evidência
• 11.5 Competência para a concessão da tutela provisória
• 11.6 Revogação da Tutela Provisória
• 11.7 Cumprimento da Tutela Provisória
• 11.8 Recursos e tutela provisória
• 11.9. Tutela provisória contra a fazenda pública
• 11.10. Técnica para a redação de uma inicial com pedido de tutela 
provisória
Temas dos Seminários
• 1) Ação de Alimentos
• 2) Ação de Exigir Contas
• 3) Ações de Divisão e de Demarcação
• 4) Ação de Dissolução de Sociedade
• 5) Ação de Despejo
• 6) Ações consignatória de aluguéis e acessórios na locação
• 7) Ações renovatória de locação 
• 8) Ação revisional de aluguel
• 9) Ação de usucapião
• 10) Inventário
Processos e Procedimentos
Processos
•Processo de Conhecimento
•Processo de Execução
•Títulos executivos – judiciais (art. 515 do CPC) e 
extrajudiciais (art. 784 do CPC).
Processo de Conhecimento
• O processo de conhecimento é composto por dois ]pos
de procedimentos:
• a) Procedimentos especiais (arts. 539 ao 770 do CPC e
leis especiais – por exemplo: ações possessórias ou
mandado de segurança);
• b) Procedimento comum (arts. 318 ao 508 do CPC – por
exemplo: ação de reparação de danos ou ação
anulatória de contrato).
CPC
•Art. 318. Aplica-se a todas as causas o procedimento 
comum, salvo disposição em contrário deste Código ou 
de lei.
• Parágrafo único. O procedimento comum aplica-se 
subsidiariamente aos demais procedimentos especiais e 
ao processo de execução.
• FLEXIBILIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO COMUM
EFETIVIDADE
Razoável duração do processo
Máxima coincidência
Razoável duração do processo: art. 5º, LXXVIII da
Constituição Federal ("a todos, no âmbito judicial e
administrativo, são assegurados a razoável duração
do processo e os meios que garantam a celeridade
de sua tramitação”)
Máxima coincidência: o processo deve dar a quem
tem direito tudo aquilo e precisamente aquilo a que
faz jus. “Il processo deve dare per quanto è possibile
praticamente a chi ha un diritto tutto quello e proprio
quello chʼegli ha diritto di conseguire”(Chiovenda)
MÁXIMA COINCIDÊNCIA: ADAPTAÇÃO DO
PROCEDIMENTO
As partes e o juiz devem se libertar de esquemas
processuais pré-moldados para, conforme o
caso, adaptarem as técnicas processuais
adequadas aos diferentes perfis dos direitos
materiais e aos sujeitos.
FLEXIBILIZAÇÃO PELO JUIZ
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as
disposições deste Código, incumbindo-lhe:
VI – dilatar os prazos processuais e alterar a ordem
de produção dos meios de prova, adequando-os às
necessidades do conflito de modo a conferir maior
efetividade à tutela do direito;
Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no
inciso VI somente pode ser determinada antes de
encerrado o prazo regular.
ENFAM 35: Além das situações em que a
flexibilização do procedimento é autorizada pelo
art. 139, VI, do CPC/2015, pode o juiz, de ofício,
preservada a previsibilidade do rito, adaptá-lo às
especificidades da causa, observadas as
garantias fundamentais do processo.
Art. 327. § 2o Quando, para cada pedido,
corresponder tipo diverso de procedimento, será
admitida a cumulação se o autor empregar o
procedimento comum, sem prejuízo do emprego
das técnicas processuais diferenciadas previstas
nos procedimentos especiais a que se sujeitam
um ou mais pedidos cumulados, que não forem
incompatíveis com as disposições sobre o
procedimento comum.
•FLEXIBILIZAÇÃO PELAS PARTES
Art. 190. Versando o processo sobre direitos
que admitam autocomposição, é lícito às
partes plenamente capazes estipular
mudanças no procedimento para ajustá-lo
às especificidades da causa e convencionar
sobre os seus ônus, poderes, faculdades e
deveres processuais, antes ou durante o
processo.
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o
juiz controlará a validade das convenções
previstas neste artigo, recusando-lhes
aplicação somente nos casos de nulidade ou
de inserção abusiva em contrato de adesão ou
em que alguma parte se encontre em manifesta
situação de vulnerabilidade.
HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL
Art. 200. Os atos das partes
consistentes em declarações unilaterais
ou bilaterais de vontade produzem
imediatamente a constituição,
modificação ou extinção de direitos
processuais.
Parágrafo único. A desistência da ação
só produzirá efeitos após homologação
judicial.
•OPOSIÇÃO
PREVISÃO
•Arts. 682 ao 686 do CPC
• Cabimento
•Art. 682. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa
ou o direito sobre que controvertem autor e réu poderá,
até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra
ambos.
Conceito
Opostos
•Na ação principal, os opostos são adversários, mas na
oposição os opostos formam um litisconsórcio simples e
necessário.
• Como o litisconsórcio é simples – a decisão do juiz pode
ser diferente para cada litisconsorte –, o regime
aplicado é o comum, vale dizer, os atos praticados por
um litisconsorte não prejudicam nem beneficiam os
demais litisconsortes.
•Assim, se um dos opostos reconhecer a procedência do
pedido do opoente, a oposição prosseguirá contra o
outro.
Momento do Oferecimento da Oposição
•A oposição pode ser oferecida até a sentença proferida 
na ação principal ou originária.
• Procedimentos
Oposição apresentada antes do início da 
Audiência de Instrução e Julgamento
•A oposição será apensada aos autos principais e correrá
simultaneamente com a ação principal ou originária,
sendo ambas normalmente julgadas pela mesma
sentença (o juiz, em razão da prejudicialidade, decidirá
previamente a oposição, depois a ação principal)
Oposição apresentada após o início da 
audiência de instrução e julgamento
•O juiz suspenderá o procedimento principal após a
instrução, para julgar conjuntamente a ação principal ou
originária e a oposição, salvo se entender que a unidade
da instrução (produção conjunta de provas da ação
principal ou originária e da oposição) atende melhor ao
princípio da duração razoável do processo.
Recurso
•Da sentença que julgar a oposição (e a ação principal ou
originária) caberá apelação (art. 1.009 do CPC).
• Se, porém, houver indeferimento ou improcedência
liminar da oposição, caberá o recurso de agravo de
instrumento (parágrafo único do art. 354 do CPC).
•AÇÃO MONITÓRIA
Previsão
•Arts. 700 ao 702 do CPC
Conceito
• Tutela jurisdicional, situada entre a tutela de
conhecimento e a tutela executiva, que objetiva
abreviar o caminho para a formação de um título
executivo judicial.
• Cabimento
• Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que
afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
• I – o pagamento de quantia em dinheiro;
• II – a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel
ou imóvel;
• III – o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
• § 1º A prova escrita pode consistir em prova oral
documentada, produzida antecipadamente nos termos do
art. 381.
Produção Antecipada de Provas
• 381 ao 383 do CPC
• Natureza Jurídica: ação – tem uma pretensão própria: o direito 
à produção antecipada da prova, que pode ser cautelar ou não.
• Pode ser jurisdição voluntária ou não.
• Quando utilizada em processo subsequente, a prova
antecipada lá ingressa como prova emprestada (art. 372).
Nesse segundo processo, a prova emprestada é documentada,
mas preservar o seu valor originário (deprova pericial,
testemunhal etc.).
• Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida 
nos casos em que:
• I - haja fundado receio de que venha a tornar-se 
impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na 
pendência da ação; 
• II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a 
autocomposição ou outro meio adequado de solução de 
conflito;
• III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou 
evitar o ajuizamento de ação.
• A ação probatória autônoma também pode se revestir de 
ação de justificação
• Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida 
nos casos em que:
• § 5o Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que 
pretender justificar a existência de algum fato ou relação 
jurídica para simples documento e sem caráter 
contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a 
sua intenção.
E Prova Documental?
•Art. 382.
•§ 3o Os interessados poderão requerer a
produção de qualquer prova no mesmo
procedimento, desde que relacionada ao mesmo
fato, salvo se a sua produção conjunta acarretar
excessiva demora.
Jornada do CJF
• Enunciado 119: É admissível o ajuizamento de ação de 
exibição de documentos, de forma autônoma, inclusive 
pelo procedimento comum do CPC (art. 318 e seguintes).
• Enunciado 129: É admitida a exibição de documentos 
como objeto de produção antecipada de prova, nos 
termos do art. 381 do CPC. 
Quarta Turma do STJ
• PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO. 
AÇÃO AUTÔNOMA. PROCEDIMENTO COMUM. AÇÃO DE PRODUÇÃO 
ANTECIPADA DE PROVA. INTERESSE E ADEQUAÇÃO. 1. Admite-se o 
ajuizamento de ação autônoma para a exibição de documento, com 
base nos arts. 381 e 396 e seguintes do CPC, ou até mesmo pelo 
procedimento comum, previsto nos arts. 318 e seguintes do CPC. 
Entendimento apoiado nos enunciados n. 119 e 129 da II Jornada de 
Direito Processual Civil. (REsp 1774987 / SP, Ministra MARIA ISABEL 
GALLOTTI, DJe 2018)
Competência
• Art. 381.
• § 2o A produção antecipada da prova é da competência do juízo do
foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.
• § 3o A produção antecipada da prova não previne a competência do
juízo para a ação que venha a ser proposta.
• 4o O juízo estadual tem competência para produção antecipada de 
prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de 
empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal.
Defesa e Recurso
• Art. 382.
• § 1o O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da
parte, a citação de interessados na produção da prova ou
no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter
contencioso.
• § 4o Neste procedimento, não se admitirá defesa ou
recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a
produção da prova pleiteada pelo requerente originário.
Tutela de Urgência
• Nada impede que se requeira uma tutela de urgência na ação 
probatória autônoma, para a produção da prova liminarmente (sem a 
oitiva da outra parte), com base no art. 300 do CPC.
Aplicações Interessantes
• A) Constituir Prova pré-constituída para Impetração de 
MS
• B) Provar implemento de Termo ou Condição para 
Exigibilidade de Execução ou o Cumprimento da 
Prestação Carente ao Exequente na Execução de Contrato 
Bilateral
• C) Constituir prova para pedir tutela de evidência
•D) Constituir prova para a propositura de uma ação 
monitória
Exemplos de Documentos Escritos Sem 
Eficácia de Título Executivo
• Súmula 299 do STJ: É admissível a ação monitória
fundada em cheque prescrito.
• Súmula 247 do STJ: O contrato de abertura de crédito
em conta-corrente, acompanhado do demonstrativo de
débito, constitui documento hábil para o ajuizamento
da ação monitória.
• Súmula 384 do STJ: Cabe ação monitória para haver
saldo remanescente oriundo de venda extrajudicial de
bem alienado fiduciariamente em garantia.
• Súmula 503 do STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória
em face do emitente de cheque sem força executiva é
quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão
estampada na cártula.
• Súmula 504 do STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória
em face do emitente de nota promissória sem força executiva é
quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título.
• Súmula 531 do STJ: Em ação monitória fundada em cheque
prescrito, ajuizada contra o emitente, é dispensável a menção
ao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula.
Questão
•O e-mail pode fundamentar uma monitória?
Quarta Turma do STJ
• RECURSO ESPECIAL. AÇÃO MONITÓRIA. PROVA ESCRITA. JUÍZO DE
PROBABILIDADE. CORRESPONDÊNCIA ELETRÔNICA. E-MAIL.
DOCUMENTO HÁBIL A COMPROVAR A RELAÇÃO CONTRATUAL E A
EXISTÊNCIA DE DÍVIDA. 1. A prova hábil a instruir a ação
monitória, isto é, apta a ensejar a determinação da expedição do
mandado monitório - a que alude os artigos 1.102-A do CPC/1.973
e 700 do CPC/2.015 -, precisa demonstrar a existência da
obrigação, devendo o documento ser escrito e suficiente para,
efetivamente, influir na convicção do magistrado acerca do direito
alegado, não sendo necessário prova robusta, estreme de dúvida,
mas sim documento idôneo que permita juízo de probabilidade do
direito afirmado pelo autor.
• 2. O correio eletrônico (e-mail) pode fundamentar a pretensão
monitória, desde que o juízo se convença da verossimilhança
das alegações e da idoneidade das declarações, possibilitando
ao réu impugnar-lhe pela via processual adequada. 3. O exame
sobre a validade, ou não, da correspondência eletrônica (e-
mail) deverá ser aferida no caso concreto, juntamente com os
demais elementos de prova trazidos pela parte autora. 4.
Recurso especial não provido. (STJ – Quarta Turma, REsp
1381603 / MS, rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, DJe
11/11/2016)
Questão
•O detentor de um título executivo extrajudicial pode 
optar por promover uma ação monitória?
•Art. 785. A existência de título executivo extrajudicial
não impede a parte de optar pelo processo de
conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.
• Procedimento
• a) Petição Inicial
• Requisitos da Petição Inicial
• Art. 700.
• § 2º Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar, conforme 
o caso:
• I – a importância devida, instruindo – a com memória de 
cálculo;
• II – o valor atual da coisa reclamada;
• III – o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito 
econômico perseguido.
• § 3º O valor da causa deverá corresponder à importância 
prevista no § 2º, incisos I a III.
•A petição inicial da ação monitória deve conter os
requisitos dos arts. 319 e 320 do CPC, além dos
requisitos previstos no § 2º do art. 700 do CPC, quais
sejam: a importância devida, instruindo-a com memória
de cálculo; o valor atual da coisa reclamada; e o
conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito
econômico perseguido. Desses requisitos será extraído
o valor da causa (§ 3º do art. 700 do CPC).
Indeferimento e Saneamento da Inicial
•Art. 700.
• § 4º Além das hipóteses do art. 330, a petição inicial
será indeferida quando não atendido o disposto no § 2º
deste artigo.
• § 5º Havendo dúvida quanto à idoneidade de prova
documental apresentada pelo autor, o juiz intimá-lo-á
para, querendo, emendar a petição inicial, adaptando –
a ao procedimento comum.
• O juiz poderá indeferir a inicial nas hipóteses do art. 330 do CPC e
faltando um dos requisitos do § 2º do art. 700 do CPC, mas antes
disso, salvo se o vício for insanável, concederá o prazo de quinze
dias ao autor para emendar ou completar a inicial, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado, em razão do
disposto no art. 321 do CPC, mas também do dever de prevenção
que decorre do princípio da cooperação e do princípio da primazia
do julgamento do mérito (nesse sentido, aliás, decidiu a Segunda
Seção do Superior Tribunal de Justiça, em recurso repetitivo, REsp
1.154.730 – PE, Rel. Min. João Otávio de Noronha, Segunda Seção,
julgado em 8/4/2015, DJe 15/4/2015, que faltando o demonstrativo
débito atualizado, o juiz deve conceder ao autor o prazo para a
emenda da inicial).
• Em consonânciacom esses mesmos princípios
(cooperação e primazia do julgamento do mérito),
determina o § 5º do art. 700 do CPC que existindo
dúvida quanto à idoneidade da prova como meio hábil a
possibilitar a admissão da ação monitória, o juiz deve
intimar o autor a sanear a inicial. Nesse caso, pode o
autor adaptá-la ao procedimento comum ou, apesar da
letra da lei, demonstrar a idoneidade da prova para o
procedimento especial da ação monitória
FPPC
• Enunciado 188 do FPPC: Com a emenda da inicial, o juiz
pode entender idônea a prova e admitir o seguimento
da ação monitoria.
• b) Expedição do Mandado Monitório (Decreto Injuntivo) 
e Citatório
• Verificando o juiz que a monitória deve ser admitida e
de que é altamente provável o direito do autor,
proferirá, independentemente de oitiva prévia do réu
(inciso III do art. 9º do CPC), o chamado “decreto
injuntivo”, pelo qual ordenará a expedição do mandado
monitório, que possui dupla função: citar o réu e, ao
mesmo tempo, ordenar o pagamento de uma quantia, a
entrega de uma coisa ou a satisfação de uma obrigação
fazer ou de não fazer.
•Art. 701. Sendo evidente o direito do autor, o juiz
deferirá a expedição de mandado de pagamento, de
entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer
ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 15 (quinze)
dias para o cumprimento e o pagamento de honorários
advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à
causa.
Citação
•Art. 700.
• § 7º Na ação monitória, admite-se citação por qualquer 
dos meios permitidos para o procedimento comum.
• Súmula 282 do STJ: Cabe a citação por edital em ação
monitória.
• c) Possibilidades para o Réu
• No prazo de quinze dias três possibilidades se abrirão para o réu:
• I) cumprir a obrigação – nesse caso o réu será dispensado das
custas processuais e pagará honorários advocatícios de cinco por
cento do valor atribuído à causa;
• II) embargar – nesse caso ficará suspensa a eficácia do decreto
injuntivo; se os embargos forem rejeitados, será constituído, de pleno
direito, um título executivo judicial, observando-se o procedimento
do cumprimento de sentença.
• III) não cumprir a obrigação, nem embargar – nesse caso será
constituído, de pleno direito, um título executivo judicial,
observando-se o procedimento do cumprimento de sentença
• Obs. se, porém, a Fazenda Pública for ré, haverá o reexame
necessário e, depois, no que couber, será observado o procedimento
do cumprimento de sentença.
• Possibilidade de Parcelamento do Débito
•Art. 701.
• § 5º Aplica-se à ação monitória, no que couber, o art. 
916.
• Art. 916. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito
do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento
do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de
advogado, o executado poderá requerer que lhe seja
permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais,
acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento
ao mês.
• § 1o O exequente será intimado para manifestar-se sobre o
preenchimento dos pressupostos do caput, e o juiz decidirá o
requerimento em 5 (cinco) dias.
• § 2o Enquanto não apreciado o requerimento, o
executado terá de depositar as parcelas vincendas,
facultado ao exequente seu levantamento.
• § 3o Deferida a proposta, o exequente levantará a
quantia depositada, e serão suspensos os atos
executivos.
• § 4o Indeferida a proposta, seguir-se-ão os atos
executivos, mantido o depósito, que será convertido em
penhora.
• § 5o O não pagamento de qualquer das prestações acarretará
cumulativamente:
• I - o vencimento das prestações subsequentes e o prosseguimento
do processo, com o imediato reinício dos atos executivos;
• II - a imposição ao executado de multa de dez por cento sobre o
valor das prestações não pagas.
• § 6o A opção pelo parcelamento de que trata este artigo importa
renúncia ao direito de opor embargos
• § 7o O disposto neste artigo não se aplica ao cumprimento da
sentença.
• Embargos
Questão
•Qual a natureza dos embargos?
• Sempre foi bastante controvertida a natureza jurídica dos embargos à
monitória:
• a) ação, para alguns;
• b) defesa, para outros;
• c) ação e defesa, para alguns outros.
• Na vigência do CPC de 1973, o Superior Tribunal de Justiça decidiu
que os embargos à monitória não estão sujeitos às custas porque, nos
precedentes que deram origem à Súmula 292 (segundo a qual cabe
reconvenção em ação monitória) firmou-se o entendimento de que
esses embargos possuem natureza de defesa (STJ – Terceira Turma,
REsp 1.265.509 – SP, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em
19/3/2015, DJe 27/3/2015).
•Art. 702.
• § 1º Os embargos podem se fundar em matéria passível 
de alegação como defesa no procedimento comum.
• Os embargos à monitória podem se fundar em matéria
passível de alegação como defesa no procedimento comum,
vale dizer, poderão apresentar uma defesa processual
(alegação de qualquer das matérias do art. 337 do CPC) e
uma defesa de mérito (impugnação dos fatos narrados pelo
autor; apresentação de um fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito do autor; impugnação das
consequências jurídicas descritas pelo autor ou alegação de
inconstitucionalidade ou de ilegalidade, dentre outras
alegações)
Prazo e Prévia Segurança do Juízo
•Art. 702. Independentemente de prévia segurança do
juízo, o réu poderá opor, nos próprios autos, no prazo
previsto no art. 701,embargos à ação monitória.
Excesso
• Art. 702.
• § 2º Quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia
superior à devida, cumprir-lhe-á declarar de imediato o
valor que entende correto, apresentando demonstrativo
discriminado e atualizado da dívida.
• § 3º Não apontado o valor correto ou não apresentado o
demonstrativo, os embargos serão liminarmente rejeitados,
se esse for o seu único fundamento, e, se houver outro
fundamento, os embargos serão processados, mas o juiz
deixará de examinar a alegação de excesso.
Efeito suspensivo
• § 4º A oposição dos embargos suspende a eficácia da
decisão referida no caput do art. 701 até o julgamento
em primeiro grau.
Resposta e Reconvenção
•Art. 702
• § 5º O autor será intimado para responder aos
embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
• § 6º Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo
vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.
• Súmula 292 do STJ: A reconvenção é cabível na ação
monitória, após a conversão do procedimento em
ordinário.
Embargos Parciais
•Art. 702
• § 7º A critério do juiz, os embargos serão autuados em
apartado, se parciais, constituindo-se de pleno direito o
título executivo judicial em relação à parcela
incontroversa.
Rejeição dos Embargos
•Art. 702.
• § 8º Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno
direito o título executivo judicial, prosseguindo-se o
processo em observância ao disposto no Título II do
Livro I da Parte Especial,no que for cabível.
Recurso
•Art. 702.
• § 9º Cabe apelação contra a sentença que acolhe ou
rejeita os embargos.
Má-Fé
•Art. 702.
• § 10. O juiz condenará o autor de ação monitória
proposta indevidamente e de má-fé ao pagamento, em
favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o
valor da causa.
• § 11. O juiz condenará o réu que de má-fé opuser
embargos à ação monitória ao pagamento de multa de
até dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em
favor do autor.
Questão
•Qual a natureza do Decreto Injutivo?
Posições
•Despacho
•Decisão Interlocutória
• Sentença condenatória
•Decisão condenatória condicional
• Não há interesse recursal, porque é possível embargar.
• Cabe rescisória.
• Art. 701.
• § 2º Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial,
independentemente de qualquer formalidade, se não realizado o
pagamento e não apresentados os embargos previstos no art. 702,
observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte
Especial.
• § 3º É cabível ação rescisória da decisão prevista no caput quando
ocorrer a hipótese do § 2º.
Questão
• Cabe monitória contra a Fazenda Pública?
•Art. 700.
• § 6o É admissível ação monitóriaem face da Fazenda 
Pública.
• Súmula 339 do STJ: É cabível ação monitória contra a 
Fazenda Pública.
Mandado de Segurança
O mandado de segurança individual
Writ
Mandamus
Writ of Mandamus
Remédio Heróico
Previsão Normativa
• CF, Art. 5º, LXIX
• Lei 12.016/2009 (Lei do MS)
•Cabimento
CF e Lei do MS
• CF, Art. 5º
• LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito
líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público.
• Lei do MS, Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de
poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver
justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria
for e sejam quais forem as funções que exerça.
•Direito Líquido e Certo
•Está ultrapassada a ideia de que se tratada
de um direito incontestável, translúcido
•Direito líquido e certo significa que as
afirmações de fato são demonstráveis de
plano (por meio de prova documental)
•No MS a prova é pré-constituída
Súmula 625 do STF
• Controvérsia sobre matéria de direito não impede a 
concessão de mandado de segurança
•Obs. Sendo certo e incontroverso o fato, ainda que o 
direito seja controvertido, o MS é cabível.
•Não Cabimento de Habeas Corpus ou Habeas Data
• Ato ou Omissão, Abusivo ou Ilegal
• Justo Receio
Súmula 266 do STF
• “Não cabe mandado de segurança contra lei em tese”
•Obs. O MS pressupõe um ato ou omissão de autoridade, 
não servindo ao controle abstrato de normas.
Atos Colegiados
• Cabe MS contra ato colegiado. Nesse caso a autoridade 
coatora será o Presidente do Órgão.
Atos Complexos
• Cabe MS contra atos complexos, aqueles que dependem
da conjugação de várias vontades. Nesse caso, a
autoridade coatora será aquela que praticou o último ato
(ex. Súmula 627 do STF: “No mandado de segurança
contra nomeação de magistrado da competência do
Presidente da República, este é considerado autoridade
coatora, ainda que o fundamento da impetração seja
nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento).
MS Preventivo
•O MS pode ser repressivo ou preventivo (quando
fundado em ameaça ou justo receio). Nesse caso, trata-se
de uma tutela inibitória.
• Autoridade Coatora
Conceito
• Autoridade coatora é aquele “que integra os quadros da
Administração Pública, com poder de decisão, sendo
competente para praticar o ato questionado ou para
desfazê-lo” (Leonardo Carneiro da Cunha)
Lei do MS
• Art. 6o
• § 3o Considera-se autoridade coatora aquela que tenha
praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem
para a sua prática.
Lei do MS
• Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito
líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,
sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa
física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por
parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem
as funções que exerça.
• § 1o Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os
representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores
de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas
jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder
público, somente no que disser respeito a essas atribuições.
FPPC 488
• (art. 64, §§3º e 4º; art. 968, §5º; art. 4º; Lei 12.016/2009)
No mandado de segurança, havendo equivocada
indicação da autoridade coatora, o impetrante deve ser
intimado para emendar a petição inicial e, caso haja
alteração de competência, o juiz remeterá os autos ao
juízo competente.
FPPC 511
• (art. 338, caput; art. 339; Lei n. 12.016/2009) - A técnica
processual prevista nos arts. 338 e 339 pode ser usada,
no que couber, para possibilitar a correção da autoridade
coatora, bem como da pessoa jurídica, no processo de
mandado de segurança.
Jornada de Direito Processual Civil do CJF
• Enunciado 123: Aplica-se o art. 339 do CPC à autoridade
coatora indicada na inicial do mandado de segurança e à
pessoa jurídica que compõe o polo passivo.
•Não Cabimento do MS
Lei do MS
• Art. 1o
• § 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão
comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de
sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço
público.
• Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar:
• I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo,
independentemente de caução;
• II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
• III - de decisão judicial transitada em julgado.
Súmula 202 do STJ
• A IMPETRAÇÃO DE SEGURANÇA POR TERCEIRO, CONTRA
ATO JUDICIAL, NÃO SE CONDICIONA A INTERPOSIÇÃO DE
RECURSO.
Decisão Teratológica
• “A doutrina e a jurisprudência majoritárias admitem o
manejo do mandado de segurança contra ato judicial,
pelo menos em relação às seguintes hipóteses
excepcionais: a) decisão judicial teratológica; b) decisão
judicial contra a qual não caiba recurso; c) para imprimir
efeito suspensivo a recurso desprovido de tal efeito; e d)
quando impetrado por terceiro prejudicado por decisão
judicial.” (STJ – Quarta Turma, RMS 58578 / SP, Rel. Min.
Raul Araújo, DJe 25/10/2018)
• Legitimidade Ativa
• Tem legitimidade para impetrar o MS aquele que se 
afirma titular do direito líquido e certo.
• Substituição Processual
CPC
• Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome
próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento
jurídico.
• Parágrafo único. Havendo substituição processual, o
substituído poderá intervir como assistente
litisconsorcial.
FPPC 487
• (art. 18, parágrafo único; art. 119, parágrafo único; art. 3º
da Lei 12.016/2009). No mandado de segurança,
havendo substituição processual, o substituído poderá
ser assistente litisconsorcial do impetrante que o
substituiu.
LEI DO MS
• Art. 3o O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, 
em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de 
segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o 
fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado 
judicialmente.
• Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste
artigo submete-se ao prazo fixado no art. 23 desta Lei, contado
da notificação.
• Litisconsórcio Ativo
Lei do MS
• Art. 24. Aplicam-se ao mandado de segurança os arts. 46 a 49 da Lei
no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
• Art. 1o
• § 3o Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas,
qualquer delas poderá requerer o mandado de segurança.
• Art. 10.
• § 2o O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o
despacho da petição inicial.
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L5869.htm
• Legitimidade Passiva
• Há uma discussão sobre a legitimidade passiva:
• a) Para alguns, a legitimidade passiva é da autoridade coatora (seria
uma substituta processual);
• b) Para outros, a legitimidade passiva é da pessoa jurídica a qual
pertence a autoridade coatora;
• c) Para alguns outros, a legitimidade passiva é autoridade coatora e
da pessoa jurídica a qual pertence essa autoridade, havendo entre
elas um litisconsórcio.
Lei do MS
• Art. 6o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos
pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos
que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da
autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha
vinculada ou da qual exerce atribuições.
• Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
• I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a 
segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no 
prazo de10 (dez) dias, preste as informações;
• II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa 
jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para 
que, querendo, ingresse no feito;
• Litisconsórcio Passivo
• Art. 24. Aplicam-se ao mandado de segurança os arts.
46 a 49 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código
de Processo Civil.
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L5869.htm
• Turma 003108C02 - Embaixadora 
• Alessandra Brixius Monteiro - R.A: 8581134; Telefone: 11 94336-
7880; E-mail: alessandrabrixiusm@gmail.com
mailto:alessandrabrixiusm@gmail.com
• Prazo
Lei do MS
• Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança
extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias,
contados da ciência, pelo interessado, do ato
impugnado.
• Competência
• A competência no MS normalmente é definida pelo
critério pessoal, levando em conta a qualificação da
autoridade coatora como local ou federal e a graduação
hierárquica da autoridade coatora.
Lei do MS
• Art. 2o Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as
consequências de ordem patrimonial do ato contra o qual
se requer o mandado houverem de ser suportadas pela
União ou entidade por ela controlada.
STF
• CF, Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a 
guarda da Constituição, cabendo-lhe:
• I - processar e julgar, originariamente:
• d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas 
nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas 
data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara 
dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, 
do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal 
Federal;
STJ
• CF, Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
• I - processar e julgar, originariamente:
• b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato
de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc23.htm
TRF
• CF, Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
• I - processar e julgar, originariamente:
• c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do 
próprio Tribunal ou de juiz federal;
Súmula 376 do STJ
• Compete a turma recursal processar e julgar o mandado 
de segurança contra ato de juizado especial.
• Liminar
Lei do MS
• Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
• III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
quando houver fundamento relevante e do ato
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso
seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do
impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de
assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica.
• § 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar 
caberá agravo de instrumento, observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de 
janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
• § 2o Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de 
créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a 
reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento 
ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.
• § 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a 
prolação da sentença.
• § 4o Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento.
• § 5o As vedações relacionadas com a concessão de liminares previstas neste 
artigo se estendem à tutela antecipada a que se referem os arts. 273 e 461 da Lei 
no 5.869, de 11 janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L5869.htm
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L5869.htm
Lei do MS
• Art. 16. Nos casos de competência originária dos tribunais,
caberá ao relator a instrução do processo, sendo assegurada
a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do
pedido liminar. (Redação dada pela Lei nº 13.676,
de 2018)
• Parágrafo único. Da decisão do relator que conceder ou
denegar a medida liminar caberá agravo ao órgão
competente do tribunal que integre.
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13676.htm
Jornada de Direito Processual Civil do CJF
• ENUNCIADO 49 – A tutela da evidência pode ser 
concedida em mandado de segurança.
• Procedimento
• Petição Inicial
• Art. 6o A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei
processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem
a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a
pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce
atribuições.
• § 1o No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em
repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse
a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por
ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará,
para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá
cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição.
• § 2o Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a própria coatora, a
ordem far-se-á no próprio instrumento da notificação.
• Saneamento e indeferimento da Inicial
• Aplicam-se os arts. 321 e 330 do CPC ao MS
• Art. 6o
• § 5o Denega-se o mandado de segurança nos casos previstos
pelo art. 267 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 -
Código de Processo Civil.
• § 6o O pedido de mandado de segurança poderá ser
renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão
denegatória não lhe houver apreciado o mérito.
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L5869.htm
Lei do MS
• Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, 
quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum 
dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a 
impetração.
• § 1o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá
apelação e, quando a competência para o julgamento do mandado de
segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do
relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal que
integre.
• Atos do Juiz, ao Despachar a Inicial
• Ao despachar a inicial, o juiz:
• a) Notificará a autoridade coatora para prestar informações;
• b) Dará ciência do feito ao órgão de representação judicial da 
pessoa jurídica interessada, para que, querendo, ingresse no 
feito;
• c) Se for o caso, citará o litisconsorte passivo;
• d) Decidirá sobre a liminar.
• Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:
• I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a
segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no
prazo de 10 (dez) dias, preste as informações;
• II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa
jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para
que, querendo, ingresse no feito;
• III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver
fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da
medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do
impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o
ressarcimento à pessoa jurídica.
•Parecer do MP
Lei do MS
• Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I
do caput do art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o
representante do Ministério Público, que opinará, dentro
do prazo improrrogável de 10 (dez) dias.
• Sentença
Lei do MS
• Art. 12.
• Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os
autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser
necessariamente proferida em 30 (trinta) dias.• Art. 13. Concedido o mandado, o juiz transmitirá em ofício, por
intermédio do oficial do juízo, ou pelo correio, mediante
correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da
sentença à autoridade coatora e à pessoa jurídica interessada.
• Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o juiz observar o
disposto no art. 4o desta Lei.
• Recursos
FPPC 351
• (arts. 1.009, §1º, e 1.015) O regime da recorribilidade das
interlocutórias do CPC aplica-se ao procedimento do
mandado de segurança.
• Art. 7o
• § 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou
denegar a liminar caberá agravo de instrumento,
observado o disposto na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de
1973 - Código de Processo Civil.
http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L5869.htm
Lei do MS
• Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe 
apelação.
• § 2o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer.
• § 3o A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser 
executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a 
concessão da medida liminar.
• § 4o O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias 
assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a 
servidor público da administração direta ou autárquica federal, 
estadual e municipal somente será efetuado relativamente às 
prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da 
inicial.
• Art. 18. Das decisões em mandado de segurança 
proferidas em única instância pelos tribunais cabe 
recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente 
previstos, e recurso ordinário, quando a ordem for 
denegada.
• Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de
segurança, a interposição de embargos infringentes e a
condenação ao pagamento dos honorários advocatícios,
sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de
litigância de má-fé.
Jornada de Direito Processual Civil do CJF
• ENUNCIADO 62 – Aplica-se a técnica prevista no art. 942 
do CPC no julgamento de recurso de apelação interposto 
em mandado de segurança.
• Remessa Necessária
• Art. 14.
• § 1o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita
obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição.
• Pedido de Suspensão
• Art. 15. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público
interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à
saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual
couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão
fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá
agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a
julgamento na sessão seguinte à sua interposição.
• § 1o Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere
o caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do
tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou
extraordinário.
• § 2o É cabível também o pedido de suspensão a que se refere o § 1o deste
artigo, quando negado provimento a agravo de instrumento interposto
contra a liminar a que se refere este artigo.
• § 3o A interposição de agravo de instrumento contra liminar
concedida nas ações movidas contra o poder público e seus agentes
não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão
a que se refere este artigo.
• § 4o O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito
suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do
direito invocado e a urgência na concessão da medida.
• § 5o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em
uma única decisão, podendo o presidente do tribunal estender os
efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples
aditamento do pedido original.

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