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TRATAMENTO DOENÇA DE CRHON

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Ponto de Atenção
• Queixa de diarreia e perda de peso- • Evacuações semilíquidas, cerca de 4 episódios ao dia, com muco e sem sangue, acompanhadas de 
dor abdominal; 
• Diagnóstico de Doença de Crohn há 1 mês; 
• Fezes de coloração e odor característicos.
• Em relação aos dados antropométricos: 
• Peso atual- 49,5 Kg; peso habitual – 55 Kg • Perda de peso de 5,5kg
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL (DII) • Processo inflamatório crônico no sistema digestório, principalmente os intestinos (delgado e grosso), em 
que 80 a 90% dos casos englobam a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doença de Crohn (DC); 
• Os sintomas gastrointestinais típicos das DII´s incluem diarreia, sangue nas fezes ( melena), cólicas abdominais entre outros. 
Em alguns pacientes podem apresentar, manifestações extraintestinais (MEI) acomentando manifestações na: pele, articulações, olhos e o fígado; 
• A DII pode acometer indivíduos de ambos os sexos em qualquer faixa etária, porém incide predominantemente entre os 20 e 40 anos de idade, com pico de 
incidência da doença por volta dos 30 ou 40 anos; 10 a 25% dos pacientes têm o diagnóstico na infância ou na adolescência; 
• Os fatores de risco para DII incluem fatores genéticos e os ambientais, como tipo de dieta (rica em carboidratos e pobre em frutas), uso de anticoncepcionais, 
antiinflamatórios não esteroidais (AINE) e ocorrência de infecções prévias (Paramyxovirus, Mycobacterium avium paratuberculosis e Escherichia coli).
RETOCOLITE ULCERATIVA (RCU) • É uma doença sem causa definida, caracterizada por episódios recorrentes de inflamação que acomete 
predominantemente a camada mucosa (mais superficial) do cólon (intestino grosso) e do reto, em geral de forma contínua; 
• Muitos pacientes permanecem em remissão por longos períodos, mas a probabilidade de ausência de recidiva por 2 anos é de apenas 20%;
• A doença pode iniciar em qualquer idade, sendo homens e mulheres igualmente afetados. O pico de incidência parece ocorrer dos 20 aos 40 anos e muitos 
estudos mostram um segundo pico de incidência nos idosos.
• As principais manifestações da RCU: diarreia e perda de sangue nas fezes; • A perda crônica de sangue pode resultar em anemia ferropriva de intensidade 
considerável e os pacientes em tratamento com sulfassalazina, pode ter a carência de ácido fólico.
DOENÇA DE CRONH (DC) • É uma doença inflamatória intestinal de origem desconhecida, caracterizada pelo acometimento segmentar, assimétrico 
(áreas sadias entremeadas por porções acometidas pela doença) e transmural (atinge todas as camadas) de qualquer porção do tubo digestivo, da boca ao ânus; 
• Apresenta-se sob três formas principais: inflamatória, fistulosa e fibroestenosante; • 
Os segmentos do tubo digestivo mais acometidos são íleo, cólon e região perianal; • Além das manifestações no sistema digestório, a DC pode ter manifestações 
extraintestinais, sendo as mais frequentes as oftalmológicas, dermatológicas e reumatológicas (olhos, pele e articulações); 
• A DC tem início mais frequentemente na segunda e terceira décadas de vida, mas pode afetar indivíduos de qualquer faixa etária; • Sua história natural é 
marcada por ativações e remissões (períodos de crise e períodos de ausência dos sintomas); • Apesar de não ter cura, pode ser controlada por medicamentos e 
cuidados que ajudam o paciente a voltar a ter uma vida saudável.
As principais manifestações da DC quando acomete o intestino grosso: são muito semelhantes aos que ocorrem na RCU.
No intestino delgado: • Diarreia e dor abdominal, com perda de peso e anemia e em casos com comprometimento do íleo mais distal há má absorção de sais 
biliares predispondo o paciente à coletíase e podendo afetar a B12, contribuindo para a anemia Megaloblástica.
Anorexia e náuseas podem acarretar diminuição acentuada da ingestão de alimentos, ocasionando perda de peso, bem como carência de vitaminas e 
microelementos.
As deficiências de vitamina B12 e ácido fólico ocorrem, principalmente, na DC que atinge o intestino delgado
• DC leve – pacientes ambulatoriais, capazes de tolerar alimentação via oral, sem manifestações de desidratação, toxicidade, 
desconforto abdominal, massa dolorosa, obstrução ou perda maior que 10% do peso. 
• DC moderada – pacientes que falharam em responder ao tratamento ou aqueles com sintomas mais proeminentes de 
febre, perda de peso, dor abdominal, náuseas ou vômitos intermitentes (sem achados de obstrução intestinal) ou anemia 
significativa. 
• DC grave – pacientes com sintomas persistentes a despeito da introdução de corticosteroide ou indivíduos que apresentam 
febre, vômitos persistentes, evidências de obstrução intestinal, sinais de irritação peritoneal, caquexia ou evidências de 
abscesso.
Causas
Genética, fator ambiental e bactérias intestinais. 
Mas nenhum desses fatores sozinho, ou mesmo stress, ou alguma comida, provocam o surgimento das doenças; 
• O sistema imunológico responde exacerbadamente atacando o próprio tecido e causando inflamação.
TRATAMENTO 
• Atualmente, os objetivos do tratamento não são 
apenas o controle dos sintomas, mas, principalmente, o 
controle sustentado da inflamação, por meio da 
cicatrização da mucosa, e a prevenção de lesões 
estruturais irreversíveis e complicações (p. ex., fístulas, 
abscessos, estenoses, fibrose, dismotilidade, displasia, 
neoplasia), que, por sua vez, levam à hospitalização e à 
cirurgia.
TERAPIA NUTRICIONAL- A terapia nutricional exclusiva, em geral por via enteral (dietas poliméricas ou oligoméricas), pode ser útil nessa fase. Aliás, em 
crianças e adolescentes, a terapia nutricional exclusiva pode ser uma medida primária de tratamento, evitando-se o uso de corticosteroides nessa faixa etária.
DICAS PARA O MANEJO DA DII COM DIETA SAUDÁVEL
• NÃO HÁ DIETA ÚNICA NEM PLANO DE ALIMENTAÇÃO PARA TODOS OS INDIVÍDUOS COM DII, POR ISSO AS RECOMENDAÇÕES ALIMENTARES DEVEM SER 
INDIVIDUALIZADAS. 
• No entanto, existem alguns princípios e diretrizes básicos para ajudar o paciente em como e o que comer, especialmente durante as crises. 
• As pessoas com DII devem manter uma dieta diversificada e rica em nutrientes. Ao ter sintomas, estas orientações podem ajudar: 
• Comer pequenas porções nas refeições 
• Fazer refeições mais frequentes 
• Comer em ambiente tranquilo 
• Limitar alimentos com fibras insolúveis (isto é, sementes, grãos, vegetais de folhas verdes, frutas laxativas e farelo de trigo) 
• Reduzir a quantidade de alimentos gordurosos ou fritos É importante lembrar que todos os pacientes com DII têm diferentes intolerâncias alimentares. Um 
pode ser sensível a alimentos picantes, enquanto outro pode ter sensibilidade à pipoca.
• Algumas pessoas com DII também podem ter alergias alimentares. Os alimentos que mais comumente causam reação alérgica são leite, ovos, amendoim, 
oleaginosas (por exemplo, nozes, amêndoas, castanha de caju, pistache e pecãs), trigo, soja, peixe e mariscos;
• Para muitas pessoas com DII, o consumo de fibra durante os períodos de crise da doença ou estenoses pode causar cólicas abdominais, inchaço e piora da 
diarreia. Principalmente a insolúvel 
• Os alimentos com alto teor de gordura, como manteiga, margarina e creme de leite, podem causar diarreia e gases se a absorção de gordura for incompleta. 
Esses sintomas tendem a ocorrer mais em pessoas que apresentam inflamação no intestino delgado ou que tiveram grandes partes do intestino delgado 
removidas;
• Alguns indivíduos com DII podem ser sensíveis ao glúten e ter intolerância a ele.
• Evitar açúcares, mel, xarope de milho;
• As pessoas com DII podem precisar comer quantidades aumentadas de proteína quando têm inflamação ou quando se recuperam dela. Em geral, é melhor 
escolher cortes de carne magra ou com pouca gordura e aves. Isso é especialmente importante durante as crises da doença, porque o excesso de gordura pode 
levar à má absorção, além de piorar os sintomas. Antes de cozinhar carne, corte qualquer gordura visível.
• O consumo de cálcio é especialmente importante para pessoas com DII.A ingestão diária recomendada (IDR) de cálcio é de 1.000 mg para homens e mulheres 
de 19 a 50 anos de idade e 1.200 mg para homens e mulheres de 51 a 70 anos. 
• • Crianças de 4 a 8 anos de idade devem consumir de 800 mg por dia, enquanto crianças e adolescentes de 9 a 18 anos de idade, de 1.300 mg por dia; 
• • Para atender a suas necessidades de cálcio sem precisar de suplemento, procurar comer diariamente pelo menos de três a quatro porções de alimentos ricos 
nesse mineral.
• Bebidas a experimentar: 
• Água 
• Água de coco 
• Sucos de frutas diluídos com água 
• Bebidas a evitar: 
• Líquidos gelados (podem causar cãibras em alguns casos) 
• Café, chá e outras bebidas que contêm cafeína (esta pode atuar como estimulante do intestino e resultar em diarreia). 
• Todas as pessoas devem ingerir bastante líquido para ter boa saúde. 
Nosso organismo contém cerca de 60% de água, exige a ingestão regular desse líquido para manter-se hidratado. 
A água tem funções essenciais no corpo, como manter os tecidos úmidos, lubrificar as articulações, proteger os órgãos e prevenir a constipação. 
A quantidade de água a ser ingerida depende de vários fatores, como atividade física, clima e condições de saúde. 
EM GERAL:
Tentar beber diariamente pelo menos 2 litros de água, o que corresponde a 8 copos de 250 mL. A maioria dos líquidos conta para esse total, inclusive alguns 
alimentos com alto teor de água, como a melancia. 
• Tomar as bebidas lentamente, em vez de beber rápido. Evitar também usar canudo. O ato de beber rapidamente e utilizar canudo pode fazer com que entre ar
no sistema digestivo e causar desconforto. 
• Bebidas alcoólicas e com cafeína não contam porque desidratam o organismo. A abstinência de álcool pode não ser necessária, mas a moderação é aconselhada.
• Uma boa maneira de monitorar a ingestão adequada de líquidos é verificar a cor da própria urina. Ela deve apresentar coloração clara. 
• Se o paciente estiver com um quadro de diarreia, pode estar sob risco de desidratação. Por isso, é necessário repor líquidos e eletrólitos. Beber mais água 
geralmente é eficaz para reidratar o corpo. 
• Bebidas de reidratação, como água de coco e o soro caseiro, podem ser úteis para repor líquidos e eletrólitos perdidos nos períodos em que a diarreia é grave. 
O excesso de açúcar pode causar mais diarreia devido à atração de água para o intestino. Os sucos de frutas, utilizados para reidratação e reabastecimento de 
vitaminas e eletrólitos, podem precisar ser diluídos.
SUPLEMENTAÇÂO VITAMÍNICA 
Os suplementos vitamínicos e minerais podem causar sintomas gastrintestinais, especialmente aqueles sob a forma de pílula, mesmo em indivíduos que não 
apresentam doença digestiva (ingestão sob a forma líquida ou em pó). • Verificar o rótulo do suplemento para ver se contém lactose, corantes artificiais, álcool de 
açúcar ou conservantes. Muitas pessoas com problemas gastrintestinais são sensíveis mesmo a pequenas quantidades dessas substâncias, então se torne um
consumidor experiente antes de se alimentar. 
• Nunca tomar vitaminas e minerais com o estômago vazio.
MINIMIZAR OS EFEITOS NEGATIVOS DE CERTAS FIBRAS QUANDO O INTESTINO ESTÁ INFLAMADO. 
• Hortaliças e frutas são fontes importantes de muitos nutrientes e essenciais para uma dieta saudável. A tolerância a 
hortaliças e frutas varia entre as pessoas com DII. 
• Para aliviar o desconforto durante a crise da doença, escolher legumes e frutas mais fáceis de digerir, tais como 
aspargos e batatas bem cozidos, compotas de maçã, banana e melões. 
• Remover a casca (a parte de fibra insolúvel) e evite as sementes. 
• Comer legumes cozidos, em vez de vegetais crus, durante a crise. Cozinhar no vapor verduras e legumes até ficarem 
bem moles preserva mais nutrientes do que fervê-los. Evitar legumes com casca dura. 
• Algumas verduras, como brócolis, couve-flor, repolho e couve-de-bruxelas, tendem a causar gases. É melhor evitar 
comê-los. 
• . O caldo de legumes e verduras é boa fonte de nutrientes e pode ser usado para fazer sopa ou adicionado ao arroz ou 
ao macarrão. É também um bom líquido para usar no cozimento de hortaliças.
Na crise da doença, os alimentos que contêm grãos refinados geralmente são mais fáceis de digerir. A maioria dos 
produtos de grãos refinados é enriquecida com vitaminas do complexo B e ferro, de modo que o paciente não deixará de 
consumir estes nutrientes. 
• Evitar pão e outros produtos de grãos que contenham sementes e nozes e tb os integrais.
Pão de batata, pão francês e pão de forma são boas escolhas. 
• Se reduzir a ingestão de fibra durante a crise, aumentar lentamente a quantidade que consome quando o paciente se 
sentir melhor, começando adicionando apenas alguns gramas por semana.

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