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AULA 3 2 - SOIII LOCOMOTOR - MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES E PLEXO BRAQUIAL - LUANNE (10 09 20)

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MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 
1 SISTEMAS ORGÂNICOS III – LOCOMOTOR 
 
Os músculos do membro superior envolve toda a cadeia de 
músculos que representam, desde o pescoço até mãos, todos 
eles fazem parte dessa complexa musculatura e atividade 
representada pelo membro superior; 
 
MÚSCULOS DO OMBRO: 
• Axiais – surgem da região torácica do esqueleto 
axial, estão centrais: 
1. Peitoral maior; 
2. Peitoral menor 
3. Trapézio; 
4. Grande dorsal (latíssimo do dorso); 
• Escapulares – surgem principalmente, da escápula e 
em diante, a distal: 
1. Deltoide; 
2. Subescapular; 
3. Supra-espinhal; 
4. Infraespinal; 
5. Coracobraquial; 
 
 
AXIAIS 
PEITORAL MAIOR: 
• ORIGEM: ½ medial da borda anterior da clavícula, face 
anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagem 
costais e aponeurose do oblíquo externo do abdome; 
• INSERÇÃO: crista do tubérculo maior; 
• INERVAÇÃO: n. peitoral lateral e medial (C5-T1); 
• AÇÃO: adução, rotação medial, flexão e flexão 
horizontal do ombro; 
 
 
Ex.: 
• Paciente carregando peso, trabalha em uma empresa de 
material de construções e estava carregando uma placa 
de metal, quando de repente, escutou um estalo e sentiu 
uma dor no peito; 
• Suspeita diagnóstica: ruptura parcial do peitoral maior; 
Ex.: 
• Paciente, idoso, vítima de queda da própria altura, 
fraturou essa região do úmero, colo anatômico do 
úmero; 
• O peitoral maior, quando tem essa fratura do úmero, 
desvia esse fragmento distal para medial, porque a força 
da musculatura vai desviar; 
 
 
PEITORAL MENOR: 
• ORIGEM: processo coracóide; 
• INSERÇÃO: face externa da 3ª, 4ª e 5ª costelas; 
• INERVAÇÃO: nervo do peitoral medial (C8-T1); 
• AÇÕES: 
 Fixo no tórax: depressão do ombro e rotação 
inferior da escápula; 
 Fixo na escápula: eleva as costelas (ação 
inspiratória); 
 
TRAPÉZIO: 
• ORIGEM: PE C7 a T12 e crista ilíaca; 
• INSERÇÃO: clavícula, acrômio, espinha da escápula; 
• INERVAÇÃO: IX par craniano (glossofaríngeo); 
• Ação: elevação e rotação da escápula; 
 
GRANDE DORSAL: 
• ORIGEM: T7 a T12 e crista ilíaca; 
• INSERÇÃO: úmero (sulco intertubercular); 
• INERVAÇÃO: nervo toracodorsal; 
• AÇÃO: estende, aduz e rotação medial do braço; 
 
 
OBS.: Quando pesamos em lesões agudas, crises álgicas, 
traumas que queremos o repouso daquela musculatura, 
podemos utilizar a faixa ou o colete, mas a partir do momento 
que utilizamos, acaba gerando um vício, o músculo se 
acostuma a ficar sustentado pela órtese e acaba 
enfraquecendo ainda mais, tendo um efeito rebote; o uso de 
faixas ou coletes a longo prazo, não é benéfica para o 
paciente; 
 
 
 
 
MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 
2 SISTEMAS ORGÂNICOS III – LOCOMOTOR 
ESCAPULARES: 
DELTOIDE 
• ORIGEM: clavícula, acrômio, espinha da escápula; 
• INSERÇÃO: úmero (tuberosidade do músculo deltoide); 
• INERVAÇÃO: nervo axilar (C6 e C5); 
• AÇÃO: abdução do braço; 
 
• Se o paciente observa que o deltoide de um lado está 
menor do que o outro, isso significa dizer que o músculo 
está em desuso por tempo prolongado, a dor está 
repercutindo nas atividades do paciente; 
• Se existe uma fratura no terço médio da clavícula, pode 
interferir na ação do ombro, perdendo a alavanca 
(clavícula) e a potência de sustentação para elevar o 
ombro; 
• Fratura de clavícula, principalmente em bebês, existe 
uma paralisia do ombro; 
 
 
 
Manguito rotador: 
SUBESCAPULAR: 
• ORIGEM: fossa subescapular (escápula); 
• INSERÇÃO: tubérculo menor; 
• INERVAÇÃO: nervo subescapular superior e inferior – 
fascículo posterior (C5 e C6); 
• AÇÕES: rotação medial e adução do braço; 
 
• Como ele parece um leque e se espalha pela escápula, 
não rompe tão frequentemente, porque fica protegido 
pela anatomia; 
SUPRA-ESPINHAL 
• ORIGEM: fossa supra-espinhal – escápula; 
• INSERÇÃO: face superior do tubérculo maior; 
• INERVAÇÃO: nervo supraescapular (C5 e C6); 
• AÇÕES: abdução do braço (início até 30°); 
nº1 
• Todas as atividades de impacto de ombro pode lesionar, 
acaba se rompendo e principalmente, se desinserindo; 
• A lesão mais comum do manguito rotador é dele; 
 
INFRA-ESPINHAL 
• ORIGEM: fossa supra-espinhal – escápula; 
• INSERÇÃO: face média do tubérculo maior; 
• INERVAÇÃO: nervo supraescapular (C5 e C6); 
• AÇÕES: rotação lateral do braço, estabilidade; 
nº2 
• Ele fica mais protegido de lesões, fica mais posterior, mas 
pode ser lesionado; 
 
REDONDO MENOR: 
• ORIGEM: 2/3 superior da borda lateral da escápula; 
• INSERÇÃO: faceta inferior do tubérculo maior; 
• INERVAÇÃO: nervo axilar (C5 e C6); 
• AÇÕES: rotação lateral e adução do braço, estabilidade; 
 
nº 3 
 
 
CORACOBRAQUIAL 
• ORIGEM: processo coracóide; 
• INSERÇÃO: face medial da diáfise do úmero; 
• INERVAÇÃO: nervo musculocutâneo (C5 e C6); 
• AÇÕES: flexão e adução do braço; 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 
3 SISTEMAS ORGÂNICOS III – LOCOMOTOR 
Desafio! 
• A que músculos pertencem os feixes 1 e 2? 
1. Peitoral maior; 
 
2. Coracobraquial; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÕES NO MANGUITO ROTADOR: 
• Doenças que vão de uma tendinite aguda a uma lesão 
maciça comprometendo todos seus componentes. Sua 
prevalência é alta e varia de 7 a 40%, aumentando de 
acordo com a idade. O MR trabalha como unidade 
combinada para estabilizar a cabeça do úmero na 
cavidade glenóide; o adjetivo rotador poderia 
perfeitamente ser substituído por compressor 
• Um sintoma bastante frequente em pacientes com lesão 
do manguito rotador é a dor no ombro. Normalmente, 
ela aparece de modo insidioso e piora progressivamente 
com o passar do tempo. A dor ocorre na face lateral do 
ombro e, usualmente. A perda de força para executar 
movimentos pode estar presente em parte dos 
pacientes, ela pode ser leve ou intensa, chegando à 
impossibilidade de erguer o braço. 
• O supra- espinhal é encarcerado no impacto, tendão 
mais frequente rompido do manguito rotador 
• →O que é questão certa em prova? 
• Você precisa ficar ligado que tem três músculos que se 
inserem no tubérculo maior, um na porção mais superior, 
póstero-superior e um mais na parte inferior posterior do 
tubérculo maior 
• Tubérculo maior – supra- espinhal, infra- espinhal e 
redondo menor 
• Tubérculo menor- sub- escapular 
 
CURIOSIDADE: A SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR, 
lembre- se sempre daquela tia que só reclama de bursite, 
quando há uma alteração na relação entre o processo 
coracóide e a cabeça do úmero na bursa. A síndrome do 
manguito rotador, nada mais é do que uma síndrome 
degenerativa, ocasionada por uma fraqueza da musculatura 
supra- espinhal (ele perde a potência de contenção da cabeça 
para baixo), fazendo uma pressão para cima que compromete 
o tendão e a bursa, geralmente começa com um processo 
inflamatório que é a bursite → Lesão inflamatória do tendão 
supra- espinhal → Ruptura parcial → Ruptura total do supra- 
espinhal →ruptura do infra- espinhal. Isso pode romper todos 
os músculos. 
 
 
 
 
 
 
MÚSCULOS DO BRAÇO 
• Flexores do cotovelo: 
1. Bíceps braquial; 
2. Braquiorradial; 
3. Braquial; 
• Extensor do cotovelo: 
1. Tríceps braquial; 
OBS.: 
• Se houver ruptura do bíceps braquial, a flexão do 
cotovelo ainda é possível de ser realizada, porque ainda 
tem mais dois músculos para fazer o movimento; 
• Se houver ruptura do tríceps braquial, a extensão fica 
comprometida, porque só temos um músculo 
responsável por esse movimento; 
 
Lesão do Popeye: 
• Geralmente quem rompe é a cabeça longa do bíceps, 
ficando com um “Braço de popeye “; 
• O tendão da cabeça longa do bíceps pode sofrer 
tendinites (inflamações), lesões parciais ou lesões 
completas. Também pode apresentar instabilidade, que 
ocorre quando ele se desloca do seu sulco. Isso pode 
ocorrer mais frequentemente nos pacientes com lesões 
associadas do tendão do subescapular e da polia do 
bíceps. A lesão também pode ocorrer na sua origem, no 
lábio superior, chamadas de lesões SLAP; 
 
FLEXORES DO COTOVELO:BÍCEPS BRAQUIAL: 
• INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM): 
 Porção longa: tubérculo supra glenoidal; 
 Porção curta: processo coracóide; 
• INSERÇÃO DISTAL: tuberosidade radial; 
• INERVAÇÃO: nervo musculocutâneo (C5 e C6); 
• AÇÃO: flexão de cotovelo / ombro e supinação de 
antebraço; 
 
• Geralmente ocorre lesão mais na porção longa, pelo 
maior atrito e maior impacto, por isso que ele se acumula 
mais embaixo; 
 
 
 
 
MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 
4 SISTEMAS ORGÂNICOS III – LOCOMOTOR 
BRAQUIORRADIAL: 
• ORIGEM: crista supracondilar lateral e septo 
intermuscular lateral do úmero; 
• INSERÇÃO: processo estiloide do rádio; 
• INERVAÇÃO: nervo radial; 
• AÇÃO: flexor da articulação do cotovelo, supina e prona 
o antebraço na posição anatômica neutra; 
 
• Caso haja ruptura do nervo radial, o músculo 
Braquiorradial também não funcionará; 
 
BRAQUIAL: 
• INSERÇÃO PROXIMAL (ORIGEM): face anterior da 
metade distal do úmero; 
• INSERÇÃO DISTAL: processo coronóide e tuberosidade 
da ulna; 
• INERVAÇÃO: nervo musculocutâneo (C5 e C6); 
• AÇÃO: flexão de cotovelo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTENSOR DO COTOVELO 
TRÍCEPS BRAQUIAL: 
• Origem: crista supracondilar lateral e septo 
intermuscular lateral do úmero; 
• Inserção: processo estiloide do rádio; 
• Inervação: nervo radial; 
• Ação: flexor da articulação do cotovelo, supina ou prona 
o antebraço na posição anatômica neutra; 
 
 
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO 
 
FLEXORES DO ANTEBRAÇO: 
• Camada superficial (primeira) – está mais em contato 
com a pele: 
 Os músculos superficiais do compartimento anterior 
são: 
 Pronador redondo; 
 Flexor radial do carpo; 
 Palmar longo – tem pessoas que não têm; 
 Flexor ulnar do carpo; 
 Todos eles se originam de um tendão comum, que 
surge do epicôndilo medial do úmero; 
 Em geral, os músculos do compartimento anterior 
do antebraço realizam flexão do punho e nos dedos 
e pronação; 
 
PRONADOR REDONDO: 
• INSERÇÃO PROXIMAL: epicôndilo medial 
do úmero e processo coronóide da ulna; 
• INSERÇÃO DISTAL: face lateral do 1/3 
médio da diáfise do rádio; 
• INERVAÇÃO: nervo mediano (C6-C7); 
• AÇÃO: pronação do antebraço e auxiliar na 
flexão do cotovelo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 
5 SISTEMAS ORGÂNICOS III – LOCOMOTOR 
FLEXOR RADIAL DO CARPO: 
• INSERÇÃO PROXIMAL: epicôndilo medial 
(epitróclea); 
• INSERÇÃO DISTAL: face anterior do 2º 
metacarpal; 
• INERVAÇÃO: nervo mediano (C6 e C7); 
• AÇÃO: flexão do punho e abdução da mão 
(desvio radial); 
 
 
 
PALMAR LONGO: 
• INSERÇÃO PROXIMAL: epicôndilo medial; 
• INSERÇÃO DISTAL: aponeurose palmar e 
retináculo dos flexores; 
• INERVAÇÃO: nervo mediano (C6 – C8)); 
• AÇÃO: flexão do punho, tensão da 
aponeurose palmar e retináculo dos 
flexores; 
 
 
 
FLEXOR ULNAR DO CARPO: 
• INSERÇÃO PROXIMAL: epicôndilo 
medial e olecrano; 
• INSERÇÃO DISTAL: osso pisiforme, 
hamato e 5º metacarpal; 
• INERVAÇÃO: nervo ulnar (C7 – T1); 
• AÇÃO: flexão do punho e adução da 
mão (desvio ulnar); 
 
 
• Camada intermediária (segunda): 
 O flexor superficial dos dedos é o único músculo 
do compartimento intermediário; 
 Por vezes, pode ser classificada como músculo 
superficial, mas na maioria das vezes encontra-
se entre as camadas musculares profundas e 
superficiais; 
 
FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS: 
• INSERÇÃO PROXIMAL: epicôndilo 
medial, processo coronóide da ulna e 
ligamento colateral ulnar; 
• INSERÇÃO DISTAL: face anterior da 
falange intermédia do 2º ao 5º dedos; 
• INERVAÇÃO: nervo mediano (C7 e T1); 
• AÇÃO: flexão do punho e da IFP – 2º ao 
5º dedos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Camada profunda (terceira): 
 Existem três músculos na camada profunda do 
antebraço: 
1. Flexor profundo dos dedos; 
2. Flexor longo do polegar; 
3. Pronador quadrado; 
 
 
• Em cirurgias devemos ter cuidado redobrado quando 
chegamos perto do músculo Pronador quadrado, pois 
perto dele, temos artérias e nervos, que são importantes 
para as mão; 
 
FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS: 
• INSERÇÃO PROXIMAL: face anterior dos ¾ 
proximais da ulna e do rádio e membrana 
interóssea; 
• INSERÇÃO DISTAL: face anterior da falange 
distal do 2º ao 5º dedos; 
• INERVAÇÃO: nervo mediano (C8 – T1): 2º e 
3º dedos // nervo ulnar (C9 – T1): 4º e 5º 
dedos; 
• AÇÃO: flexão do punho, IFP e IFD do 2º ao 5º 
dedos; 
 
FLEXOR LONGO DO POLEGAR: 
• INSERÇÃO PROXIMAL: face anterior rádio, 
membrana interóssea, processo coronóide 
da ulna e epicôndilo medial do úmero; 
• INSERÇÃO DISTAL: falange distal do 
polegar; 
• INERVAÇÃO: nervo mediano (C8 – T1); 
• AÇÃO: flexão IF do polegar; 
 
PRONADOR QUADRADO: 
• INSERÇÃO PROXIMAL: ¼ da face anterior 
da ulna; 
• INSERÇÃO DISTAL: ¼ da face anterior do 
rádio; 
• INERVAÇÃO: nervo mediano (C8); 
• AÇÃO: pronação; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 
6 SISTEMAS ORGÂNICOS III – LOCOMOTOR 
EXTENSORES DO ANTEBRAÇO 
• São separados em laterais e posteriores; 
• Laterais: 
 Braquiorradial; 
 Extensor radial longo do carpo; 
 Extensor radial curto do carpo; 
• Posteriores: 
 Extensor dos dedos; 
 Extensor do 5º dedo; 
 Extensor ulnar do carpo; 
 Abdutor longo do polegar; 
 Extensor curto do polegar; 
 Extensor longo do polegar; 
 Extensor do indicador; 
 Supinador; 
• Os músculos do compartimento póstero-lateral do 
antebraço são comumente conhecidos como músculos 
extensores; 
• A função geral desses músculos é produzir extensão no 
punho e nos dedos; 
• Eles são TODOS inervados pelo nervo radial; 
• Anatomicamente, os músculos deste compartimento 
podem ser divididos em duas camadas: profunda e 
superficial; 
• Essas duas camadas são separadas por uma camada de 
fáscia; 
 
 
• Camada superficial: 
 A camada superficial 
posterior do antebraço 
contém esses 4 músculos: 
1. Extensor radial curto 
do carpo; 
2. Extensor dos dedos; 
3. Extensor do carpo; 
4. Extensor do mínimo; 
 Tem origem tendinosa 
comum no epicôndilo lateral; 
 
• Camada profunda: 
 Existem 5 músculos no compartimento profundo 
posterior do antebraço 
posterior: 
1. Supinador; 
2. Abdutor longo do polegar; 
3. Extensor curto do polegar; 
4. Extensor longo do polegar; 
5. Extensor dos dedos; 
 Com exceção do supinador, 
esses músculos atuam no 
polegar e no dedo indicador; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 
7 SISTEMAS ORGÂNICOS III – LOCOMOTOR 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO: 
• O plexo braquial, é um conjunto de nervos que saem da 
medula espinhal, das vertebras cervicais de C5 a T1, 
podem aparecer variações anatômicas que vão de C4 a 
C8 ou de C6 a T2; 
 
ANATOMIA: 
• Ramos anteriores dos nervos espinhais de C5 a Te, 
emergindo no pescoço entre os músculos escalenos 
anterior e médio; 
• Inervação sensitiva e motora para quase todo o membro 
superior; 
• Estrutura situada parcialmente no pescoço e 
parcialmente na axila; 
• Relações anatômicas: clavícula, músculo peitoral menor 
e artéria axilar; 
 
 
• Divisões: 
 5 ramos; 
 3 troncos: superior, médio e inferior; 
 3 divisões anteriores; 
 3 divisões posteriores; 
 3 fascículos: lateral, posterior e medial; 
 Ramos terminais – nervos na periferia dos 
braços; 
• O plexo braquial representa uma ramificação complexa 
de defesa do corpo, porque se um ramo se romper, tem-
se outro caminho; 
 
 
 
DIVISÕES 
 
• C5 e C6 – ombro; 
• C7 – cotovelo; 
• C8 e T1 – mão; 
EX.: 
• Um bebê gigante, nascido de parto normal, nasceu com 
sofrimento fetal e com dificuldade; a criança sofreu um 
toco traumatismo, com lesão de plexo braquial; 
 
 
• A origem é na cervical – C5, C6, C7, C8 e T1 – saem do 
forame intervertebral; 
• As raízes dão aos 3 troncos: 
 Tronco superior – C5 e C6 – ombro; 
 Tronco médio – C7 – cotovelo; 
 Tronco inferior – C8 e T1 – mão;• Esses troncos se dividem em anteriores e posteriores; 
• As divisões anteriores surgem bifurcações diferentes das 
divisões posteriores; 
• Todas as divisões posteriores vão dar origem a parte 
posterior/ fascículo posterior, que vai dar origem ao 
nervo radial; 
• Tudo que foi para anterior, se divide; 
• O tronco inferior, virou a divisão anterior e essa divisão 
fez o fascículo medial, que vai dar origem aos nervos 
ulnar e mediano; 
• As divisões anteriores dos troncos superior e médio, fez 
o fascículo lateral, vai compartilhar com o 
nervo mediano e originar o nervo 
musculocutâneo; 
 
MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 
8 SISTEMAS ORGÂNICOS III – LOCOMOTOR 
NERVOS: 
• Quando vemos essas bifurcações, devemos associar com 
a anatomia do corpo, qual a importância disso; 
 
NERVO MUSCULOCUTÂNEO: 
• Perfura o músculo Coracobraquial, passando entre os 
músculos bíceps braquial e braquial; 
• Sensitivo: região lateral do antebraço (nervo cutâneo 
lateral do antebraço); 
• Motor: Coracobraquial, bíceps braquial e braquial 
(compartimento anterior do braço); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NERVO MEDIANO: 
• Trajeto antero-medial; não se ramifica no braço; 
• Sensitivo: dorso das falanges disteis dos 3 dedos laterais 
e metade lateral do 4º; parte lateral da palma e dos 3 
dedos laterais e metade lateral do 4º dedo; 
• Motor: 
 Antebraço: compartimento anterior (flexor), 
exceto FUC e metade medial do FPD; 
 Mão: ACP, oponente do polegar, FCP, lumbricais 
laterais; 
 
 
NERVO ULNAR: 
• Faz trajeto atrás do epicôndilo medial no sulco do nervo 
ulnar; 
• Sensitivo: parte medial da palma e dorso da mão e 
metade medial do 4º e 5º dedos; 
• Motor: 
 Antebraço: FUC e metade medial do FPD; 
 Mão: palmar curto, adutor do polegar, FCP (com 
n. mediano), ADM, FCDM, ODM, lumbricais 
mediais e interósseos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA – 4° SEMESTRE – THAYS LOPES 
9 SISTEMAS ORGÂNICOS III – LOCOMOTOR 
NERVO RADIAL: 
• Faz trajeto com a artéria braquial profunda no intervalo 
triangular; 
• Sensitivo: 
 Parte lateral do braço por meio do n. cutâneo 
lateral inferior do braço; 
 Parte posterior do braço por meio do n. cutâneo 
posterior do braço; 
 Parte posterior do antebraço (n. cutâneo 
posterior do antebraço); 
 Parte dorsal dos 3 dedos laterais e metade 
lateral do 4º dedo e mão (ramo superficial); 
• Motor: 
 Compartimento posterior do braço; 
• Tríceps braquial; 
• Ancôneo; 
• Coxim móvel (BR, ERLC, ERCC); 
• Compartimento extensor do antebraço; 
 
 
 
 
NERVO AXILAR: 
• Faz trajeto com a artéria circunflexa posterior do úmero 
através do espaço quadrangular; 
• Sensitivo: parte superior e lateral do braço; 
• Motor: músculos deltoide e redondo menor; 
• É responsável pelo movimento do ombro; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DERMÁTOMOS DO MEMBRO SUPERIOR

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