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Vísceras abdominais: esôfago, estômago, intestinos, baço, pâncreas, o fígado, vesícula biliar, rins e as glândulas suprarrenais. ○ Geral: O alimento segue da boca e faringe, pelo esôfago, até o estômago, onde se mistura com as secreções gástricas. A digestão ocorre principalmente no estômago e no duodeno. A peristalse, um série de ondas de contração anulares que começa aproximadamente no meio do estômago e se desloca devagar em direção ao piloro, é responsável pela mistura do alimento mastigado aos sucos gástricos e pelo esvaziamento do conteúdo gástrico no duodeno. A absorção de substâncias químicas ocorre no intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo). A peristalse também ocorre no jejuno e no íleo; entretanto não é forte. O intestino grosso é formado pelo ceco (recebe a parte terminal do íleo), apêndice vermiforme, colo (ascendente, transverso, descendente e sigmóide), reto e canal anal. A maior parte da absorção ocorre no colo ascendente. As fezes ocorrem no colo descendente e sigmoide. Importante ressaltar que a irrigação do sistema digestório provém da parte abdominal da aorta. Os 3 principais ramos da aorta que irrigam o intestino são o tronco celíaco e as artérias mesentéricas superior e inferior. A veia porta é formada pela união das veias mesentéricas superior e pela veia esplênica. É o principal canal do sistema venoso porta, que recebe sangue abdominal do sistema digestório, pâncreas, baço e da maior parte da vesícula biliar, e o conduz ao fígado (Todo o sangue do trato digestório infradiafragmático passa pela veia porta, que leva para o fígado). O sistema porta é formado por duas redes de capilares, a rede de capilares hepáticos e a rede de capilares intestinais. ○ Regiões do abdome:○ Sistema digestório: • Peritônio e Cavidade Peritoneal: • ANATOMIA - Infradiafragmático quarta-feira, 21 de outubro de 2020 09:32 Página 1 de BS222- DIGESTÓRIO Geral: vai ser um saco membranoso com duas membranas. A camada parietal que cobre a parede abdominal e a camada visceral que recobre a maioria das vísceras abdominais. Entre essas duas camadas há um espaço chamado cavidade peritoneal que contém um fluido peritoneal seroso. Essas camadas formam recessos (fundo de saco) em locais onde a camada parietal se reflete para formar a camada visceral. ○ Órgãos Retroperitoneais: Órgãos que Não são recobertos pelo peritônio como os rins, as glândulas suprarrenais, o pâncreas e os ureteres. ○ Órgãos Intraperitoneais: órgãos que são completamente cobertos pela camada visceral (no interior da cavidade peritoneal), como os ovários. A vesícula biliar, o jejuno e íleo são parcialmente recobertos (peritonizados). ○ Saco menor: bolsa omental menor; é um espaço posterior ao estômago, cuja a função é "almofadar" os seus movimentos. Supracólicos: fígado, estomago e o baço.□ Infracólicos: intestino delgado, colón ascendente e descendente.□ Saco maior: bolsa omental maior; forma a cavidade abdominal principal e pode ser dividido pelo colón transverso em compartimentos supracólicos e infracólicos. Obs.: o saco menor se comunica com o saco maior através do buraco omental (buraco epiplóico). Divisões do peritônio:○ Mesentério: une um órgão à parede abdominal e transporta o seu feixe neurovascular (mesentério propriamente dito; mesocólon transverso, mesocólon sigmóide, mesoapêndice). Omento (epíplons) Maior: vai do estômago e da parte proximal do duodeno até os órgão adjacentes na cavidade abdominal. Fica "pendurado" na curvatura maior do estômago e se liga ao colón transverso. □ Omento: é quando o peritônio se liga a duas vísceras Outras formações do peritônio:○ Página 2 de BS222- DIGESTÓRIO estômago e se liga ao colón transverso. Omento (epíplons) Menor: é continuo as camada peritoneais do estômago e do duodeno. Essa prega surge na curvatura menor e se liga no fígado. Sua principal função é fixar o estômago e o duodeno ao fígado. □ Ligamentos peritoneais: fixam os órgãos a outras vísceras ou à parede abdominal e transportam vasos e nervos. Eles podem ser agrupados em ligamentos esplênicos, gástricos e hepáticos. Geral: pode ser definido como um saco fibromuscular que faz acúmulo de alimento ingerido; mistura os alimentos e atua como reservatório. Sua principal função é digestão enzimática e formação do quimo (mistura semilíquida). Ele está no andar supramesocólico (acima do colo transverso). A abertura e fechamento do piloro depende da concentração do suco ácido. Assim, quando a concentração de H+ do estômago superada a do duodeno, o esfíncter pilórico se abre e o conteúdo gástrico é esvaziado para o duodeno. Quando a concertação de H+ do duodeno é maior que a do estômago, o esfíncter se fecha. ○ Cárdia: parte superior da abertura do estômago; circula o óstio cárdico (6ª cartilagem costal; nível T9). Fundo gástrico: é a parte superior dilatada que está relacionada com a cúpula esquerda do diafragma. Ele pode ser dilatado com gás, liquido, alimento ou pela combinação destes. Em decúbito dorsal, está situado posteriormente à costela 6 esquerda. Corpo pilórico: parte principal do estômago; entre o fundo gástrico e o antro pilórico. Parte pilórica: região afunilada da saída do estômago. Sua parte mais larga vai ser o antro pilórico, ela vai levar ao canal pilórico que vai ser a parte mais estreita. O piloro vai ser um esfíncter (na parte distal) com espessamento circular de músculo liso. Ele vai controlar a saída do conteúdo gástrico através do óstio pilórico para o duodeno. O esvaziamento do estômago ocorre quando a pressão intragástrica supera a resistência do piloro, isso ocorre devido a peristalse gástrica. Posição, partes e afins: quando em decúbito dorsal, o estômago está nos quadrantes superiores direito. Na posição ereta, o estômago desloca-se para baixo. Ele possui 4 partes: ○ Curvas do estômago: Estômago: • Página 3 de BS222- DIGESTÓRIO Curvatura menor: forma a margem direita côncava mais curta do estômago. A incisura angular indica a junção do corpo gástrico com a parte pilórica do estômago. Curvatura maior: forma a margem convexa mais longa do estômago, ou seja, a margem lateral e o fundo do estômago; Curvas do estômago:○ Interior do estômago: a superfície da mucosa gástrica é coberta por muco (proteção contra ácido gástrico). Essa superfície forma as pregas gástricas que são estrias longitudinais formadas na contração; elas se acentuam em direção à parte pilórica. Durante a digestão vai ser formado um canal gástrico nessas pregas; ele ocorre por causa da firme fixação da túnica mucosa gástrica à túnica muscular. Ao final da digestão o estômago estará quase vazio, assim as pregas gástricas vão desaparecendo conforme o estômago vai se distendendo. ○ Anteriormente: relaciona-se com o diafragma, lobo hepático esquerdo e parede anterior do abdome. Posteriormente: relaciona-se com a bolsa omental, o pâncreas, glândula suprarrenal esquerda, polo superior do rim esquerdo e colo transverso. A direita: relaciona-se com o duodeno A esquerda: se relaciona com o baço Colo transverso: tem relação inferior e lateral com o estômago e segue ao longo da curvatura maior até a flexura esquerda do colo. □ Leito estômago: local onde o estômago se apoia quando em decúbito dorsal. É formado pelas estruturas que formam a parede posterior da bolsa omental. Da região superior para inferior, o leito do estômago é formado pela cúpula esquerda do diafragma, baço, rim e glândula suprarrenal esquerdos, artéria esplênica, pâncreas e mesocolo transverso. □ Obs.: Relações do estômago: o estômago vai ser coberto por peritônio (exceto nos locais onde há vasos e em um área posterior do óstio cárdico). As duas lâminas do omento menor estendem-se ao redor do estômago e separam-se de sua curvatura maior com o omento maior. ○ Omento menor: faz a união da curvatura menor do estômago a face visceral do fígado (em direção ao hilo hepático). Omento maior: faz a uniãoda curvatura maior do estômago ao colo transverso. Ligamento gastroesplênico: conecta a curvatura maior do estômago ao hilo esplênico. Ligamentos do estômago:○ Irrigação: vai ter origem no tronco celíaco e em seus ramos. Artéria gástricas direita e esquerda irrigam a curvatura menor. As artérias gastromentais direita e esquerda irrigam a curvatura maior. As artérias gástricas curtas e posteriores irrigam o fundo gástrico e parte do superior do corpo gástrico. Vasos e nervos: (Moore pág. 304)○ Página 4 de BS222- DIGESTÓRIO gástrico e parte do superior do corpo gástrico. Drenagem: as veias gástricas acompanham as artérias. As veias gástricas direita e esquerda drenam para a veia porta. As veias gástricas curtas e as veias gastromentais esquerda drenam para a veia esplênica (vai se unir a veia mesentérica superior para ir para a veia porta). A veia gastromental direita drena para a veia mesentérica superior (VMS). A veia pré-pilórica ascende sobre o piloro até a veia gástrica, ela é facilmente visível. Inervação parassimpática do estômago: provem dos troncos vagais anterior (nervo vago esquerdo) e posterior (nervo vago direito) que entram no abdome através do o hiato esofágico. □ Inervação simpática do estômago: provenientes dos segmentos T6 eT9 da medula espinal, segue para o plexo celíaco por intermédio do nervo esplâncnico maior e é distribuída pelos plexos ao redor das artérias gástricas e gastromentais. □ Inervação: Geral: formado pelo duodeno, jejuno e íleo. O duodeno tem 25-30cm, já o jejuno e o íleo tem ~ 6-7m. É o principal local de absorção dos nutrientes ingeridos. Estende-se do piloro até a junção ileocecal, onde o íleo une-se ao ceco. Possui partes retroperitoneais (que estão entre o peritônio e a parede abdominal;fora da cavidade abdominal propriamente dita) e partes peritonizadas (parcialmente livres na cavidade abdominal). Possui uma proteção adicional de suas alças intestinais pelo Omento maior que cobre livremente o intestino delgado. O meso do intestino delgado é o mesentério. ○ Parte Superior: curta (5 cm), situada anterolateralmente ao corpo da vértebra L1. A ampola é uma parte livre (tem mesentério e são móveis). Essa parte se relaciona com o fígado e com a vesícula biliar. Além disso, a parte proximal vai ter o ligamento hepatoduodenal (omento menor; superiormente) e o omento maior (inferiormente). O conteúdo do ligamento hepatoduodneal vai ser o ducto colédoco, artéria hepática própria e veia porta. Importante ressaltar ainda que essa parte não rem pregas circulares. □ Parte Descendente: retroperitoneal; mais longa (7-10 cm); desce ao longo das faces direitas das vertebras L1-L3 e possui pregas circulares. Essa parte curva-se ao redor da cabeça do pâncreas; está a direita da VCI; os ductos colédoco e pancreático entram na parede posteromedial (na papila maior) e liberam seu conteúdo. Esses ductos se unem para formar a ampola hepatopancreática. Nessa parte descendente vai ser lançado o suco pancreático e a bile. Temos ainda as papilas duodenais (papila maior e menor) na região pósteromedial, que formam projeções na mucosa do duodeno que vai formar um orifício. Na menor se abre os ductos pancreáticos acessório e na maior se abre a ampola. □ Parte Inferior (horizontal): retroperitoneal, tem 6-8 cm de comprimento, cruza a vertebra L3. Passa sobre a VCI e sobre a aorta (cruza os grande vaso). É cruzada pela artéria e veia mesentérica superiores e pela raiz do mesentério do jejuno e íleo. Quando essas artérias mesentéricas passam anterior elas vão delimitar a parte horizontal da ascendente. □ Parte Ascendente: retroperitoneal, curta (5cm), começa a esquerda da vertebra L3 e segue superiormente até a vertebra L2. Segue ao longo ao lado esquerdo da aorta. A junção duodenojejunal é sustentada pela fixação do músculo suspensor do □ Partes do duodeno: Duodeno: parte curta; larga e fixa; tem formado de C e passa ao redor da cabeça do pâncreas. Começa no piloro (lado direito) e termina da junção duodenojejunal (lado esquerdo) no nível L 2 e tem função de absorção. A maior parte do duodeno está fixada pelo peritônio (prede posterior do abdome) e é considerado parcialmente retroperitoneal (não é revestida pela lamina parietal do peritônio). Além disso vai ser divido em 4 partes. Omento é uma prega de peritônio que vai unir duas vísceras peritonizadas. ○ Intestino delgado: (Moore pág. 306)• Página 5 de BS222- DIGESTÓRIO A junção duodenojejunal é sustentada pela fixação do músculo suspensor do duodeno (ligamento suspensor do duodeno). O mesentério vai ter origem na flexura duodenojejunal até a articulação sacrilíaca direita. Ducto colédoco: formado pelo ducto cístico e pelo hepático comum; esse ducto vai trazer bile. O ducto colédoco corre posteriormente a primeira parte (parte superior). Depois passa posteriormente a cabeça do pâncreas e se abre na parede posteromedial do duodeno Irrigação: as artérias do duodeno tem origem no tronco celíaco e na artéria mesentérica superior. O tronco celíaco supre o duodeno proximal. A artéria mesentérica superior supre o duodeno distal. As artérias pancreaticoduodenais superiores (ramos da gastroduodenal) irrigam a curvatura do duodeno e a cabeça do pâncreas. □ Drenagem: as veias do duodeno acompanham as artérias e drenam para a veia porta.□ Inervação: nervos do duodeno derivam do nervo vago e dos nervos esplâncnicos maior e menor por meio do plexos celíaco e mesentérico superior. □ Obs.: câncer na cabeça do pâncreas como disseminação hematogênica -> seu principal ponto de metástase vai ser o fígado porque a veia mesentérica + veia esplênica desembocam na veia porta (fígado). □ Vascularização do duodeno: Irrigação: a artéria mesentérica superior irriga as artérias jejunais.□ Drenagem: veia mesentérica superior.□ Vascularização: Jejuno: vermelho forte, mais calibroso, parede mais espessa; começa na junção/flexura duodenojejunal onde volta a ser intraperitoneal. Representa 2/5 da parte intraperitoneal do intestino delgado. Está situado na quadrante superior esquerdo (QSE) do infracólico; o mesentério (prega do peritônio) fixa à parede posterior o abdome. Seus vasos são retos e longos. ○ Irrigação: a artéria mesentérica superior irriga via artérias ileais. Vascularização: Íleo: rosa mais claro, menos calibroso, parede fina e leve; termina na junção ileocecal. Representa 3/5 da parte intraperitoneal do intestino delgado. Está no quadrante inferior direito (QID) do infracólico; sua parte terminal está na pelve e termina na face medial do ceco; o mesentério (prega do peritônio) fixa à parede posterior o abdome. ○ Página 6 de BS222- DIGESTÓRIO Irrigação: a artéria mesentérica superior irriga via artérias ileais.□ Drenagem: veia mesentérica superior.□ Geral: tem ~1,5m e é o local de absorção de água dos resíduos indigestíveis do quimo. Vai ser formado pelo ceco; apêndice vermiforme; colo ascendente, transverso, descendente e sigmoide; reto e canal anal. O meso do intestino grosso são os mesocolos (mesocolo transverso e mesocolo sigóoide). A tênia vai ser uma faixa visível no intestino grosso (exceto no ceco e no reto) visto durante a contração; ela é a confluência das camadas musculares no intestino grosso. ○ Irrigação: feita pela artéria ileocólica (ramo da artéria mesentérica superior).□ Drenagem: feita pela veia ileocólica (tributária da veia mesentérica superior).□ Inervação: provem dos nervos simpáticos e parassimpáticos do plexo mesentérico superior. As fibras nervosas originam-se na parte torácica inferior da medula espinal, e as fibras nervosas parassimpáticas provem o nervos vago. □ Vascularização: Ceco: estrutura retroperitoneais; primeira parte do intestino grosso e é contínuo com o colo ascendente. É um bolsa intestinal cega; tem 7,5 cm de comprimento e de largura, e situa-se na fossa ilíaca no quadrante inferior direito do abdome. Quando distendido por fezes pode ser palpávelna parede anterolateral do abdome. Ele é quase totalmente revestido por peritônio (peritonizado) e pode ser levantado livremente. Em vista da sua liberdade ele pode ser deslocado da fossa ilíaca, mas costuma estar ligado à parede lateral do abdome pelas pregas cecais de peritônio. O óstio ileal entra no ceco entre os lábios ileocólico e ileocecal. Esse óstio é fechado por contração tônica, apresenta-se como uma papila ileal no lado cecal. Ela tua como uma válvula unidirecional relativamente passiva, que impede o refluxo do ceco para o íleo. ○ Irrigação: feita pela artéria apendicular (ramo da artéria ileocólica) .□ Drenagem: feita pela veia ileocólica (tributária da veia mesentérica superior)□ Inervação: provém dos nervos simpáticos e parassimpáticos do plexo mesentérico superior. As fibras nervosas originam-se na parte torácica inferior da medula espinal, e as fibras nervosas parassimpáticas provem o nervos vago. □ Vascularização: Apêndice Vermiforme : é um divertículo intestinal cego que contem massa de tecido linfoide. Origina-se na face posteromedial do ceco, inferiormente à junção ileocecal. O apêndice contém um mesentério triangular curto (mesoapêndice) originado da face posterior do mesentério da parte terminal do íleo. A posição do apêndice normalmente é retrocecal. ○ Colo: é divido em 4 partes (ascendente, transverso, descendente e sigmoide). As tênias, as saculações (haustros) e os apêndices omentais gordurosos são característicos do colo. O colo circunda o intestino delgado, assim, a parte ascendente está a direita do intestino delgado; o colo transverso está superior e/ou anteriormente a ele; o colo descendente está à esquerda; e o colo sigmoide esta inferiormente a ele. ○ Intestino grosso: (Moore pág. 313)• Página 7 de BS222- DIGESTÓRIO Colo Ascendente: estrutura retroperitoneais; segue para cima na margem direita da cavidade abdominal, do ceco até o lobo hepático direito, onde vira para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática - nível das costelas 9 e 10). Está localizado no flanco direito. Vai ser mais estreito que o ceco; vai ser coberto por peritônio anteriormente e nas suas laterais, mas tem mesentério curto em 25% das pessoas. Ele vai ser separado da parede anterolateral do abdome pelo omento maior. O sulco paracólico direito vai se situar entre a face lateral do colo ascendente e a parede adjacente do abdome (possibilita a comunicação entre os andares supracólicos e infracólicos -> infecções podem atuar nesse espaços). Vai ser irrigado pelas artérias ileocólicas e cólicas direitas. A drenagem é feita pelas veias cólicas direita e ileocólica. Já a inervação vai ser feita pelo plexo mesentérico superior. Colo Transverso: parte mais longa e mais móvel. Vai da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo (flexura esplênica), onde se curva para baixo e da origem a parte descendente. A flexura esplênica é menos móvel que a flexura direita; situa-se anteriormente à parte inferior do rim esquerdo e fixa-se no diagrama através do ligamento frenocólico (impossibilita a comunicação entre os andares supracólicos e infracólicos esquerdos) . O colo transverso e seu mesentério (mesocolo transverso) faz uma volta para baixo ao nível das cristas ilíacas; a raiz do mesocolo transverso situa-se ao longo da margem inferior do pâncreas e é continua com o peritônio parietal posteriormente. A irrigação é feita pela artéria cólica média e pelas artérias cólicas direita e esquerda (por meio de anastomoses - região do arco justacólico). A drenagem é feita pela veia mesentérica superior e a inervação provém do plexo mesentérico superior. Colo Descendente: posição retroperitoneal (estrutura retroperitoneais) entre a flexura esquerda e fosseta ilíaca esquerda, onde é continua com o colo sigmoide. Seu colo anterior e lateral é coberto pelo peritônio, na qual o liga a parede posterior do abdome. Esse colo passa anteriormente à margem lateral do rim esquerdo. Além disso, possui um sulco paracólico esquerdo. Sua irrigação é feita pelas artérias esquerda e sigmóidea . A drenagem venosa é feita pela veia mesentérica inferior (flui para a veia esplênica). A inervação simpática provém da parte lombar do tronco simpático via nervos esplâncnicos lombares; já a inervação parassimpática provém dos nervos esplâncnicos pélvico através do plexo e nervos hipogástricos inferiores. Colo Sigmóide: possui alça em forma de S, ele une o colo descendente com o reto. Esse colo se estende da fossa ilíaca (articulação sacrilíaca esquerda) até o terceiro segmento sacral (S 3), onde se une com o reto. O fim das tênias do colo indica a junção retossigmoide. Seu mesentério é longo (mesocolo sigmoide), portanto tem liberdade de Página 8 de BS222- DIGESTÓRIO retossigmoide. Seu mesentério é longo (mesocolo sigmoide), portanto tem liberdade de movimento. Os apêndices omentais desse colo são longos, mas eles desaparecem quando o mesocolo sigmoide termina. Sua irrigação é feita pelas artérias esquerda e sigmóidea. A drenagem venosa é feita pela veia mesentérica inferior (flui para a veia esplênica). A inervação simpática provém da parte lombar do tronco simpático via nervos esplâncnicos lombares; já a inervação parassimpática provém dos nervos esplâncnicos pélvico através do plexo e nervos hipogástricos inferiores. Reto e Canal anal: parte terminal fixa do intestino grosso. Vai ser contínuo com o colo sigmoide no nível de S 3. A junção ocorre na extremidade inferior do mesentério do colo sigmoide. O reto vai ser continuo inferiormente com o canal anal. ○ Formação peritoneal de parede dupla que conduz vasos sanguíneos e nervos; elas vão prender as alças jejunais e ileais à parede posterior do abdome. A raiz do mesentério se estende da flexura duodenojejunal até a articulação sacrilíaca direita ○ Mesentério: • Protusão de uma parte do estomago para o mediastino através do hiato esofágico do diafragma. ○ Hérnia de Hiato: • Obs.:• Aorta abdominal -> artéria mesentérica superior -> artérias: intestinal (jejunal e ileal), cólica média e cólica direta Aorta abdominal -> artéria mesentérica inferior -> artérias: cólica esquerda e sigmoide Página 9 de BS222- DIGESTÓRIO
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