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Vigilância Em Saúde e Sistemas De Informação Em Saúde

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Vigilância Em Saúde e Sistemas De Informação Em Saúde 
 
Diferencie Dado de Informação: 
 Os dados não apresentam uma significância completa, além de não promoverem a condução a com-
preensões concretas acerca do mundo tecnológico. Ao passo que a informação, todavia, pode ser evidenci-
ada como importante para a ordenação, organização e compreensão de dados, permitindo dessa forma 
compreensão de questões. 
 Dado é um elemento que representa eventos ocorridos antes que tenham sido organizados ou ar-
ranjados de maneira que as pessoas possam entender e usar. 
 Informação: Dado configurado de forma adequada ao entendimento e à utilização pelo ser humano. 
 
 
 
Defina: 
 SIM: Sistema de Informações de Mortali-
dade: obtenção regular de dados sobre 
mortalidade no país. Captação de dados 
sobre mortalidade, de forma abrangente, 
para subsidiar as diversas esferas de gestão 
na saúde pública. Com base nessas infor-
mações é possível realizar análises de situ-
ação, planejamento e avaliação das ações e 
programas na área. 
 
 SINASC: Sistema de Informação do Câncer: 
permite o monitoramento das ações relaci-
onadas à detecção precoce, à confirmação 
diagnóstica e ao início do tratamento de 
neoplasias. 
 
 SINAN: Sistema de Informação de Agravos 
de Notificação: notificação e investigação 
de casos de doenças e agravos que cons-
tam da lista nacional de doenças de notifi-
cação compulsória. 
 
 SISPNI: Sistema de Informações do Pro-
grama Nacional de Imunização: permite o 
monitoramento do programa de imuniza-
ção a partir dos registros de aplicação dos 
imunobiológicos realizados pelos profissi-
onais da saúde, bem como o controle de 
estoque desses imunobiológicos. 
 
 SISCOLO/SISMAMA: Sistema de Informa-
ções do Câncer de Colo do Útero e Sistema 
de Informação do Câncer de Mama: faz 
parte do Programa Nacional de Controle 
de Câncer do Colo de Útero e Mama, cole-
tando e processando informações clínicas a 
respeito de pacientes e laudos de exames, 
bem como informações demográficas e 
epidemiológicas para monitoramento da 
qualidade na rede de coleta e diagnóstico 
desses exames. 
 
 SISPRENATAL: Sistema de Acompanha-
mento da Gestante: foi elaborado para o 
acompanhamento e o monitoramento das 
gestantes no Programa de Humanização 
do Pré-Natal e Nascimento, de modo a dar 
informações que subsidiem o planeja-
mento e a avaliação das ações de assistên-
cia à gestante e à puérpera. 
 
 SISHIPERDIA: Sistema de Cadastramento e 
Acompanhamento de Hipertensos e Diabé-
ticos: tem como objetivo cadastrar e moni-
torar pessoas com hipertensão arterial e Di-
abetes Mellitus. Por ele obtêm-se informa-
ções relacionadas às medicações dispensa-
das e ao perfil clínico dos pacientes. 
Explicar, segundo os dados disponíveis no Site do Ministério da Saúde, os seguintes sistemas: 
 
 SIH: Sistema de Informações Hospitalares - A finalidade do AIH (Sistema SIHSUS) é registrar todos os 
atendimentos provenientes de internações hospitalares que foram financiadas pelo SUS, e a partir 
disso, gerar relatórios para que os gestores possam fazer os pagamentos dos estabelecimentos de 
saúde. Além disso, o nível Federal recebe mensalmente uma base de dados de todas as internações 
autorizadas (aprovadas ou não para pagamento) para que possam ser repassados às Secretarias de 
Saúde os valores de Produção de Média e Alta complexidade, além dos valores de CNRAC, FAEC e de 
Hospitais Universitários – em suas variadas formas de contrato de gestão. 
 
 SIA: Sistema de Informação Ambulatorial - Tem por objetivo transformar os dados ambulatoriais em 
informações relevantes para subsidiar a tomada de decisões em saúde. 
 
 CMD: Conjunto Mínimo de Dados - Reunir em um único lugar dados hospitalares e ambulatoriais de 
nove sistemas hoje utilizados para registro de atendimentos. 
 
 SISMAC: Sistema de Controle Financeiro da Média e Alta Complexidade - Para auxiliar o gestor do 
SUS a acompanhar a evolução dos recursos federais destinados ao cofinanciamento de ações e ser-
viços ambulatoriais e hospitalares de média e alta complexidade, executados sob gestão dos estados, 
do Distrito Federal e dos municípios. 
 
 SISCNRAC: Centro Nacional de Regulação da Alta Complexidade - Contribuir para a melhoria contínua 
dos procedimentos relacionados ao financiamento das ações de saúde, e controle de pagamentos 
aos prestadores de serviços que em determinado período, realizaram procedimentos ambulatoriais e 
hospitalares de alta complexidade para os estados e municípios. 
 
 SISREG: Sistema de Regulação - Criado para o gerenciamento de todo Complexo Regulador, por meio 
de módulos que permitem a inserção da oferta, da solicitação até a confirmação do atendimento do 
usuário, bem como a regulação de leitos hospitalares. As solicitações podem ser realizadas pela aten-
ção básica e pelas outras portas de entrada do SUS para consultas, exames e procedimentos da média 
e alta complexidade, objetivando maior organização e controle do fluxo de acesso aos serviços de 
saúde e otimização da utilização dos recursos assistenciais, visando a humanização no atendimento. 
 
 CNES: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - Sistema de informação oficial de cadastra-
mento de informações acerca de todos os estabelecimentos de saúde do país, independentemente 
de sua natureza jurídica ou integração com o Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se do cadastro 
oficial do Ministério da Saúde (MS) no tocante à realidade da capacidade instalada e mão-de-obra 
assistencial de saúde no Brasil em estabelecimentos de saúde públicos ou privados, com convênio 
SUS ou não. 
 
 SIPNASS: Sistema do Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde - Sistema que avalia os 
serviços de saúde por meio de auto avaliações, avaliação técnica do gestor, pesquisas de satisfação 
dos usuários, pesquisas de relações e condições de trabalho e indicadores de saúde. 
 
 CIHA: Sistema de Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial –Utilizado pelo Ministério 
da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, para acompanhar e monitorar as interna-
ções em todas as unidades hospitalares do país, públicas e privadas, integrantes ou não do SUS. 
 
 SIGTAP: Sistema de Informação de Tabela de Procedimentos Unificada - Ferramenta de gestão que 
permite o acompanhamento sistemático, inclusive com série histórica, das alterações realizadas a cada 
competência/mês, detalhando os atributos de cada procedimento, compatibilidades e relacionamen-
tos. 
 
Qual a importância dos Sistemas de Saúde para atuação dos profissionais de saúde na Atenção 
Primária? 
 Os sistemas de informação em saúde (SIS) de uma maneira geral deve sempre contribuir para a me-
lhoria da qualidade bem como da eficácia e eficiência do atendimento à saúde, proporcionando aos profis-
sionais de saúde a oportunidade da realização de pesquisas, com a intenção de oferecer evidências e auxílio 
no processo de ensino. Um SIS deve servir para gerenciar as informações que os profissionais de saúde ne-
cessitam para desempenhar suas atividades da melhor maneira possível sendo eficazes e eficientes. Facilitar 
a comunicação, integrar as informações entre as equipes, ou em uma equipe de saúde, fornecendo recursos 
e também apoio financeiro. 
 Para que os serviços oferecidos pelos SUS possam atender às necessidades da população brasileira, é 
fundamental que se baseie em informações precisas sobre o perfil socioeconômico, demográfico e epidemi-
ológico da população. O conhecimento dessas informações é de extrema importância para o gerenciamento 
de todos os níveis de atenção do sistema de saúde, bem como para nortear as ações dos profissionais perante 
as mais diversas situações que surgem no dia a dia de um serviço de saúde. Tais informações são obtidas por 
meio dos Sistemas de Informação, que no âmbito da saúde são denominados Sistema de Informação em 
Saúde (SIS)e definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como mecanismo de coleta, processa-
mento, análise de dados e transmissão da informação. No SUS, o SIS tem como objetivo fornecer informações 
para a análise e melhor compreensão de importantes problemas de saúde da população, subsidiando a to-
mada de decisões nos níveis municipal, estadual e federal, além de subsidiar a distribuição dos recursos hu-
manos e material conforme a necessidade da população. 
 
O que são indicadores de Saúde? 
 Em termos gerais, são medidas-síntese que 
contêm informação relevante sobre determinados 
atributos e dimensões do estado de saúde, bem 
como do desempenho do sistema de saúde. Vistos 
em conjunto, devem refletir a situação sanitária de 
uma população e servir para a vigilância das con-
dições de saúde. A construção de um indicador é 
um processo cuja complexidade pode variar desde 
a simples contagem direta de casos de determi-
nada doença, até o cálculo de proporções, razões, 
taxas ou índices mais sofisticados, como a espe-
rança de vida ao nascer. 
 A qualidade de um indicador depende das 
propriedades dos componentes utilizados em sua 
formulação (frequência de casos, tamanho da po-
pulação em risco etc.) e da precisão dos sistemas 
de informação empregados (registro, coleta, trans-
missão dos dados etc.). 
 O grau de excelência de um indicador deve 
ser definido por sua validade e confiabilidade (re-
produzir os mesmos resultados quando aplicado 
em condições similares). Em geral, a validade de 
um indicador é determinada por sua sensibilidade 
(capacidade de detectar o fenômeno analisado) e 
especificidade (capacidade de detectar somente o 
fenômeno analisado). Outros atributos de um indi-
cador são: mensurabilidade (basear-se em dados 
disponíveis ou fáceis de conseguir), relevância (res-
ponder a prioridades de saúde) e custo-efetivi-
dade. 
 Espera-se que os indicadores possam ser 
analisados e interpretados com facilidade, e que 
sejam compreensíveis pelos usuários da informa-
ção, especialmente gerentes, gestores e os que 
atuam no controle social do sistema de saúde. 
 Para um conjunto de indicadores, são atri-
butos de qualidade importantes a integridade ou 
completude e a consistência interna (valores coe-
rentes e não contraditórios). A qualidade e a com-
parabilidade dos indicadores de saúde dependem 
da aplicação sistemática de definições operacio-
nais e de procedimentos padronizados de medição 
e cálculo. A seleção do conjunto básico de indica-
dores – e de seus níveis de desagregação – deve 
ajustar-se à disponibilidade de sistemas de infor-
mação, fontes de dados, recursos, prioridades e 
necessidades específicas em cada região. 
 A busca de medidas do estado de saúde da 
população é uma atividade central em saúde pú-
blica, iniciada com o registro sistemático de dados 
de mortalidade e de sobrevivência. Com os avan-
ços no controle das doenças infecciosas e a melhor 
compreensão do conceito de saúde e de seus de-
terminantes sociais, passou-se a analisar outras di-
mensões do estado de saúde, medidas por dados 
de morbidade, incapacidade, acesso a serviços, 
qualidade da atenção, condições de vida e fatores 
ambientais, entre outros. Os indicadores de saúde 
foram desenvolvidos para facilitar a quantificação 
e a avaliação das informações produzidas com tal 
finalidade.

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