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RADIAÇÃO

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RADIAÇÃO: 
· Radiação solar é formada principalmente por ultravioleta, luz visível e ultravioleta
· Essas formas de energia eletromagnética são constituídas de fótons 
· A luz emitida pelo sol ode ser classificada de acordo com seu comprimento de onda
· Radiação ionizante X não ionizante
Não ionizante tem o poder de quebrar moléculas e ligações químicas; vibração molecular;
Ionizante quando interage com a matéria tende a modificar ela, formando íons (podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons);
ESPECTRO DA RADIAÇÃO SOLAR EMITIDA PELO SOL
· Sol emite energia em praticamente todos os comprimentos de onda permeados pelas diversas linhas de absorção
· 44% entre 400 e 700nm – espectro visível 
· 7% <400nm – ultravioleta com 
· 37% Entre 700 e 1500 – infravermelho próximo
· 11% >1500 – infravermelho
· <1% micro-ondas e ondas de rádio (Abaixo de IV), raios x e raios gama (abaixo de UV)
UV: é dividida em três regiões de acordo com intensidade que é absorvida pelo oxigênio e ozônio e pelos efeitos fotobiológicos 
UVC(100-280nm)
· Completamente absorvido pelo O2 e O3 estratosferico e, portanto, não atinge a superfície terrestre. Utilizada na esterilização da água e materiais cirúrgicos.
· Mais danoso aos tecidos biológicos por ter maior quantidade de energia
UVB(280-315nm)
· Fortemente absorvido pelo O3 estratosférico. É prejudicial à saúde humana, podendo causar queimaduras e a longo prazo câncer de pele. É importante para sintetizar a vitamina D.
· Mais lesivo que o UVA, porem tem aproximadamente 90% dos seus raios absorvidos pela camada de ozônio, vapor de água, oxigênio e dióxido de carbono da atmosfera
· 70% dos raios são absorvidos pela camada córnea da epiderme, 30% penetram e são absorvidas pelos queranocitos e melanina, 10% alcançam parte superior da derme.
UVA(315-400nm)
· Sofre pouca absorção pelo O3 estratosferico. Porem no organismo, o excesso de exposição pode causar queimaduras e, a longo prazo, envelhecimento precoce. 
· Menor efeito agressor biológico e maior comprimento de onda. Alcança a superfície do planeta em grandes quantidades, independente da expessura da camada de ozônio 
· Estima-se que a quantidade de raios UVA é de 10 a 100 vezes maior que a de raios UVB
· 80% alcançam derme, 20% derme profunda.
FATORES AMBIENTAIS QUE INTERFEREM COM O NIVEL DE RADIAÇÃO UV
ÂNGULO DO SOL:
· Quanto mais alto o sol, mais curta a trajetória do UV através da atmosfera, sendo assim, menor será a absorção por esta camada e, consequentemente, uma maior quantidade de raios alcançara a terra. Logo, os níveis de radiação variam durante o dia e épocas do ano, sendo o pico, no verão, ao meio dia.
LATITUDE:
· Quanto mais próximo do equador maiores os níveis de radiação UV. Brasil, Austrália e outros países da américa latina e da África são mais expostos do que países do norte.
ALTITUDE:
· Em altitudes mais elevadas ocorre redução gradual da camada atmosférica que filtra a radiação UVB, aumentando progressivamente os níveis de radiação. A cada 100 pés, 304,8m, eleva-se o nivesl de exposição em 4%.
CAMADA DE OZONIO:
· Formada por O3 com concentração máxima numa altitude entre 10 e 35km. Essa camada, cuja depleção correlaciona-se com a atividade humana através da produção de agentes químicos ex.: CFCs clorofluorcarbonos, pela indústria na estratosfera. Possui a capacidade de absorver totalmente o UVC e grande parte do UVB. Os níveis de ozônio variam de acordo com épocas do ano e do dia, e de acordo com os padrões de circulação da atmosfera. Radiação UVB altera espessura dessa camada. A manifestação dessa redução é o buraco de ozônio na Antártida que se repte na primavera por seis semanas.
NUVENS:
· Níveis elevados de radiação podem ser encontrados mesmo em dias enevoados, devido a difusão de raios através das moléculas de água e finas partículas da atmosfera.
REFLEXÃO ESPECULAR: 
· A radiação UV é refletida e infundida em gruas variáveis por diferentes superfícies. Em aviação, possui um significado especial a reflexão do UV pelo mar 25%, neve 80%, areia 17% e nuvens. Esse fato constitui-se numa fonte adicional de exposição a radiação em pilotos, além daquela decorrente da altitude.
PODER DE PENETRAÇÃO E EFEITOS DA RADIAÇÃO NA PELE: efeitos fotoquímicos e fotobiológicos 
· Efeito nos olhos: 
· Fotoceratite ou snowblindness
· Pterígio 
· Tumores de córnea ou conjuntiva
· Catarata
· Degeneração macular
· COR DA PELE:
· Cor da pele depende de seu conteúdo em melanina e caroteno, quantidade de capilares na derme. É regulada por fatores genéticos, ambientais e endócrinos, que modulam quantidade e distribuição de melanina.
· MELANINA: pimento de cor marrom escura produzida pelos melanócitos. A síntese da melanina ocorre a partir do aminoácido tirosina, catalisada pela enzima tirosinase, na presença de cobre. A tirosina é transformado em DOPA que produz DOPA-QUINONA pela mesma enzima que depois vira melanina. É nas vesículas conhecidas como melanossomos que se inicia a síntese; melanina e tirosinase coexistem nos melanossomos, quando cessa a síntese, o melanossomo perde sua atividade tirosinasica tornando-se GRANULO DE MELANINA. Os grânulos de melanina são injetados no citoplasma dos queratinócitos que funcionam como depósitos de melanina e contém maior quantidade desse pigmento do que os melanócitos;
· Células mais superficiais da epiderme não tem melanina pois os grânulos de melnina se fundem com lisossomos dos queratinócitos. 
· Grânulos se localizam na porção supernuclear nas células epiteliais, oferecendo proteção máxima ao DNA contra efeitos da radiação
· bronzeamento da pele: escurecimento de melanina pré-existente e aceleração da transferência da melanina para os queranocitos
AA tirosina --> 3,4-di-hidroxifenilalanina (dopa) dopa- quinona -> melanina
· MELANOCITOS: na junção da derme e da epiderme ou entre os queranocitos da camada basal da epiderme. São células que se originam das cristas neurais do embrião e invadem a pele. Citoplasma globoso de onde partem prolongamentos que penetram nas reentrâncias das células das camadas basal e espinhosa e transferem grânulos de melanina para essas células. Se prendem a membrana basal por meio de hemidesmossomos
· Síntese de Eumelanina e Feomelanina: Após esta reação no interior dos melanossomas, a DOPA-quinona pode se combinar com o oxigênio, resultando em eumelanina, ou pode se combinar com enxofre, resultando em feomelanina.
 
· Vermelhidão da pele: Radiação provoca lesão e morte de células epidérmicas para reduzir a temp. há liberação de suor as cél. mortas liberam toxinas que causam uma inflamação para eliminá-las há uma dilatação dos vasos da derme Como consequência de todo esse mecanismo temos a vermelhidão (eritema), o calor, a dor e o inchaço da pele (edema)
· Queimadura e bronzeamento: são reações agudas comuns à exposição solar atribuídos primariamente aos raios UV-B; Tratamento com anti-inflamatorios: (inibidores da síntese de prostaglandinas) pode reduzir a intensidade da lesão; Após três a quatro dias da queimadura, novos pigmentos de melanina são formados levando ao bronzeamento; Ocorre também mitose e hiperplasia na epiderme, com lesão das proteínas, do DNA e RNA celulares;
· A longo prazo: enrugamento da pele, teleangiecstasia e ceratose. Lesões como pápulas e placas amareladas devido a degeneração do colágeno da derme. UVA e UVB.
· A exposição exagerada ao UV-B também provoca um efeito imunossupressor local por lesão das células de Langerhans (contem receptores para imunoglobulinas que capturam materiais antigênicos externos ao entrar em contato com a pele, induzindo sensibilidade à cél. T); torna a pele mais sucetivel a infecção.
· A radiação UV-A também é responsável pelas chamadas reações fototóxica e foto alérgica;
· FOTOTOXICA: resposta cutânea quando os raios são absorvidos por uma determinada concentração de medicamentos ou agente químico presente na pele. São gerados radicais livres que lesam as membranas celulares, induzindo uma reação exagerada de queimadura;
· FOTOALERGICA: envolve mecanismos
imunológicos após a exposição, causando hipersensibilidade tardia tipo I, com manifestações clínicas de natureza eczematosa como urticaria.
· O escurecimento imediato da pele após exposição a UV-A e luz visível é consequência da foto-oxidação da melanina existente;
· O bronzeado duradouro é devido ao aumento da atividade de tirosinase e formação de nova melanina;
· PRODUÇÃO DE VITAMINA D (CALCIFEROL)
· Conversão, pela R UVB, do 7 dehidrocolesterol, presente na epiderme, em pré vitamina D 3;
· A pré-vitamina se isomeriza em vitamina D 3 num processo controlado pela temperatura da pele;
· A vitamina D 3 age sobre os ossos, glândulas paratireóides rins e intestino regulando o metabolismo da função osteoblástica (produção óssea) e da secreção de PTH (hormônio paratireoide). É essencial para evitar o raquitismo em bebês e crianças;
· Esse processo tem como base a exposição solar direta do indivíduo à radiação UV-B (290 e 315nm)
· A quantidade de melanina presente no indivíduo também influencia a síntese de vitamina D pelo organismo, já que esse pigmento compete pelo fóton de radiação UV-B.
· Individuos com pele mais escura precisam de mais tempo de exposição ao sol para sintetizar vitamina D. 
· O calciferol pode vir da dieta de origem animal e do ergosterol (vitamina D2) proveniente de vegetais e fungos. Ambos são transportados no sangue por uma glicoproteína, ligadora da vitamina D (DBP).
· SARDAS OU EFÉLIDES: machas com distribuição homegenea dos pigmentos melânicos. Aumento em períodos de grande exposição ao sol. 
· PINTAS OU NEVOS MELANOCISTICOS: desde o nascimento ou ao decorrer da vida. 
· CANCER DE PELE: lesaso do DNA e do RNA gerando crescimento celular desordenado, causado pela radiação UVA e UVB. 
Não melanócitos carcinoma de células basais e carcinoma de células escamosas. Associados a exposição cumulativa ao UV mais sucetivel em indivíduos de pele clara.
Melanoma neoplasia maligna dos melanócitos (células pigmentadas da pele); não está relacionado a exposição crônica ao sol, mas associa-se com histórico de exposição aguda, curta e intensa com apresentação de bolhas. Grandes chances de metástase que aumentam conforme profundidade. Caracterizada por assimetria das manchas.
· XERODERMA PIGMENTOSA: relacionada a perda do mecanismo de reparo do DNA, decorrente da formação dos dímeros de pirimidina resultante da exposição ao sol. 
INDICE ULTRAVIOLETA
· é um índice da intensidade da radiação UV relevante aos efeitos sobre a pele humana
· IUV representa o valor máximo diário da radiação ultravioleta. Isto é, no período referente ao meio dia solar, o horário de máxima intensidade de radiação solar;
· Apresentado para condições de ceu claro e com números inteiros.
· Relacinado a exposição ao sol de uma pessoa em ambiente aberto, durante exposição mais intensa do dia
ESPECTRO DE AÇÃO
· Mostra a eficiência da R-UV em produzir uma reação biológica em um ser vivo ex.: eritema
TIPOS DE PELE
· pele clara, nunca se bronzeiam e são mais sucetiveis a queimaduras – tipo I e II
· pele morena com pigmentação intermediaria – tipo III e IV
· pele escura com pigmentação acentuada – tipo V e VI
PROTETORES SOLARES: orgânicos e inorgânicos, efeito químico e efeito fisico
· Protetor solar inorgânico: Representados por dois óxidos: ZnO e TiO2; filtros físicos. Baixo potencial de irritação. Qualidade depende do tamanho e da distribuição das partículas com poder reflexivo mais adequado e poder de penetração na pele, além de ter partículas que não se agregam.
· Protetor solar orgânico: absorvem um ou mais comprimentos de onda específicos, transformando-os em outro tipo de energia, como calor;
FOTOPROTEÇÃO NUTRICIONAL COMPLEMENTAR
· A pele possui sistemas de defesa contra as agressões UV, antioxidantes, enzimáticos e não enzimáticos e pelo sistema de defesa imunológico representado principalmente pelas células de Langerhans presentes na epiderme.
· O excesso de radiação solar leva ao consumo desses sistemas de defesa e desencadeiam alterações na pele agudas e crônicas que levam ao fotoenvelhecimento e ao risco de câncer de pele.
· A agressão UV se dá por ação direta, levando ao dano celular, e indireta pela formação de espécies reativas de oxigênio, os radicais livres.
· Vários estudos têm demonstrado alteração no número, morfologia e função das células de Langerhans após a exposição radiação UV, com consequente diminuição das defesas cutânea e maior risco de infecções (como o herpes, bastante frequente pós-sol) e indução do câncer de pele.
· Com a finalidade de melhorar as defesas cutâneas a suplementação nutricional com ingredientes alimentares específicos vem sendo desenvolvida. Resultados interessantes foram observados com o uso de vitamina C, vitamina E, alimentos ricos em carotenoides (beta-caroteno, licopeno) e Polipodium leucotomo na diminuição do eritema induzido pela RUV e na fotocarcinogêneses, em estudos animais e humanos.
· Sustâncias com propriedades antioxidantes como polifenois, chá verde, isoflavonas da soja, ácidos graxos poli-insaturados, ômega-3 e outros têm demonstrado efeitos contra o dano induzido pelo UV.O grande desafio é determinar as associações e doses nutricionais eficientes e seguras.
· O Lactobacillus johnsonii (lactobactéria) foi o primeiro probiótico com eficácia clinicamente demonstrada em pele exposta ao UV

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