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Diabetes Mellitus EPIDEMIOLOGIA Prevalência devido a: o rápida urbanização; o sedentarismo; o transição epidemiológica; o transição nutricional; o excesso de peso; o envelhecimento da população → mais tempo de exposição; ➥ Contribui de 30 a 50% para outras patologias crônicas; ➥ Principal causa de amputações de MMII; ➥ Principal causa de cegueira adquirida; ➥ 26% dos pacientes ingressam em programas de diálise; ➥ Mortalidade é maior do que a soma dos óbitos causados por doenças infecciosas; DIABETES MELLITUS ➥ O cenário atual é de das hospitalizações, utilizando os serviços de saúde; incidência de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, cegueira, doença renal e amputações de MMII; CLASSIFICAÇÃO DA DM DM GESTACIONAL: Diminuição da tolerância à glicose, de magnitude variável, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. OUTROS TIPOS ESPECÍFICOS: o defeitos genéticos da função da célula beta; o defeitos genéticos na ação da insulina; o doenças do pâncreas exócrino (neoplasias, pancreatites, fibrose cística, hemocromatose, etc.) o induzidos por drogas (diuréticos, corticóides, beta-bloqueadores, contraceptivos, etc.) COMPLICAÇÕES NA DM Distúrbios micro e macrovasculares Retinopatia/nefropatia/neuropatia/doença coronariana/Doença cerebrovascular/Doença arterial periférica; PREVENÇÃO NA DM Aumento de risco de DM → intervenções comportamentais (mudança de estilo de vida) Exames regulares para manter em observação; Saber se tem risco na família; CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO ➥ Indivíduos com idade < 45 anos; sugere-se rastreamento de DM2 em indivíduos com sobrepeso ou obesidade e que apresentem mais um fator de risco para DM dentre os seguintes: • Pré-diabetes; • História familiar de DM (parente de primeiro grau); • Raça/etnia de alto risco para DM (negros, hispânicos ou índios Pima); • Mulheres com diagnóstico prévio de DMG; • História de doença cardiovascular; • Hipertensão arterial; • HDL-c < 35 mg/dL e/ou triglicérides > 250 mg/dL; • Síndrome de ovários policísticos; • Sedentarismo; • Acantose nigricans; Grande relevância do DM em relação às suas complicações a médio e longo prazo Condição não detectada por vários anos → Complicações → Perda da qualidade de vida → Maior Mortalidade @nutricomgab CRITÉRIOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DE NORMOGLICEMIA, PRÉ-DIABETES E DM,3 ADOTADOS PELA SBD. NORMOGLICEMIA: ▸ Glicose em jejum: <100mg/dL ▸ Glicose 2h após sobrecarga com 75g de glicose: <140mg/dL ▸ HbA1c%: <5,7 ▸ OBS: OMS emprega valor de corte de 110 mg/ dL para normalidade da glicose em jejum. PRÉ-DIABETES OU RISCO AUMENTADO PAR DM: ▸ Glicose em jejum: ≥ 100 e < 126mg/dL* ▸ Glicose 2h após sobrecarga com 75g de glicose: ≥ 140 e < 200#mg/dL ▸ HbA1c%: ≥ 5,7 e < 6,5 ▸ OBS: Positividade de qualquer dos parâmetros confirma diagnóstico de pré-diabetes. * Categoria também conhecida como glicemia de jejum alterada. # Categoria também conhecida como intolerância oral à glicose. DIABETES ESTABELECIDO: ▸ Glicose em jejum: ≥ 126 mg/dL ▸ Glicose 2h após sobrecarga com 75g de glicose: ≥ 200mg/dL ▸ Glicose ao acaso: ≥ 200 com sintomas inequívocos de hiperglicemia ▸ HbA1c%: ≥ 6,5 ▸ OBS: Positividade de qualquer dos parâmetros confirma diagnóstico de DM. Método de HbA1c deve ser o padronizado. Na ausência de sintomas de hiperglicemia, é necessário confirmar o diagnóstico pela repetição de testes. EXAMES LABORATORIAS ➥ Hemoglobina glicada (HbA1) – Bom preditor de complicações crônicas. ATENÇÃO A: anemia hemolítica ou estados hemorrágicos (reduzem o tempo de vida útil das hemácias). Reflete a glicemia média de 2 a 3 meses. VR: < 5,7% (Pré-DM: 5,7 – 6,4% / DM: > 6,5%) ➥ Frutosamina – Interação de glicose com grupos do aminoácido lisina presente na albumina (PT Glicada). → Alternativa à HbA1. Não indicada para diagnosticar DM! ➥ Glicemia PP – Glicemia após 2h do TOTG (FR Cardiovascular). Sem função no diagnóstico clínico do DM! ➥ HOMA-IR - Homeostasis Model Assessment Insulin Resistance = (IJ x GJ)/ 22,5 → Avaliar a contribuição da disfunção da célula e da RI na etiologia do DM. FISIOPATOLOGIA NA DM1 FISIOPATOLOGIA NA DM2 QUADRO CLÍNICO NA DM o Poliúria – nictúria; o Polidipsia – boca seca; o Polifagia ; o Emagrecimento rápido; o Fraqueza – astenia – letargia; o Prurido vulvar; o Redução rápida da acuidade visual; o Encontro casual de hiperglicemia ou glicosúria em exames de rotina; o Sinais ou sintomas relacionados às complicações: proteinúria, glicosúria, odor pútrido nos pés, etc. OUTRAS COMPLICAÇÕES o Retinopatia diabética; o Nefropatia diabética; o Neuropatia diabética; o Pé diabético; o Infecções urinárias e dermatológicas; o Doença vascular ateroesclerótica; o Impotência sexual; o Depressão; TRATAMENTO NA DM MEDICAMENTOSO: • Hipoglicemiamentes orais; • Insulina – podem ser de origem humana ou animal; EXERCÍCIO: • Controle glicêmico para o DM tipo 2, além de outros benefícios; DIETOTERÁPICO Objetivos: • Manutenção dos níveis normais de glicemia; • Manutenção dos níveis de lipídios plasmáticos e níveis pressóricos normais; • Adequação e manutenção do peso; • Evitar cetoacidose (típica no DM1) RECOMENDAÇÕES VET: compatível á adequação do peso: redução de 0,5 a 1,0kg;mÊs ou redução de 7% do peso inicial em 6 meses. COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DO PLANO ALIMENTAR PARA INDIVIDUOS COM DM IG X CG ÍNDICE GLICÊMICO: Varia com a velocidade com que o alimento é digerido e absorvido e seu efeito na glicemia (compara com valores padrão de glicose: pão branco e glicose). • IG < 75: baixo IG. • IG > 95: alto IG. CARGA GLICÊMICA: • Aspecto quantitativo do IG. • É um produto do índice glicêmico (IG) e da quantidade de carboidrato presente na porção de alimento consumido, comparado com o alimento padrão. • Variações dependem da quantidade ingerida do alimento. • Mede o impacto glicêmico da dieta (calculado pelo produto do IG do alimento pela quantidade de carboidrato contida na porção consumida do alimento). MINERAIS ➥ Zn - protege contra infecções; participa da síntese de insulina, da sua estocagem no pâncreas e na sua captação hepática. ➥ Ca - participa da liberação de insulina no pâncreas; ➥ Mg - co-fator de sistemas enzimáticos para a utilização da glicose; transporte da glicose para o interior da célula. ➥ Na - (ADA) - 2,4 a 3,0g/dia sem HAS e < 2,4/dia para HAS. ➥ Cr - potencializa a ação da insulina. EDULCORANTES ➥ Nutritivos (deve contabilizar): • sorbitol, manitol e xilitol - açúcar de polióis - 2 Kcal/g ➥ Não nutritivos: • Sacarina, ciclamato, aspartame, acessulfame K e sucralose, aspartame, sacarina e ciclamato – termolábeis ALIMENTOS DIET X LIGTH ➥ Cuidado na classificação – leitura de rótulos; ➥ Adição de edulcorantes e deficiência em micronutrientes; ALIMENTOS NATURAIS ➥ Não são menos calóricos; ➥ Presença maior de micronutrientes importantes; USO DE CHÁS ➥ Cuidado com a interação com medicamento ➥ Cuidado com a erva consumida – desconhecimento de efeitos colaterais ➥ Fitoterapia em DM EDUAÇÃO EM DIABETES ➥ Equipe multidisciplinar ➥Respeito aos tabus ➥Auto- cuidado (Pé diabético) ➥Programação para ocasiões especiais ➥ Apoio familiar FIBRAS SOLÚVEIS insulinemia e glicemia exrcreção de ácidos biliares absorção/síntese de colesterol saciedade CASCA DE MARACUJÁ fibras (pectina e mucilagens) B3, Fe, Ca e P absorção de glicose ➥ Recomendação: 30g/dia (03 colheres de sopa cheias – 17g de fibras) BIOMASSADE BANANA VERDE amido resistente índice glicêmico Mg, Ca, P, K, Vit A, Vit C e complexo B ➥ Prebiótico! AVEIA ➥ Beta-glucana glicemia (jejum e pós-brandial) insulinemia ÔMEGA 3 ➥ Anti-inflamatório ➥ Antiagregante Plaquetário ➥ Fluidez Membrana Celular ➥ Proteção CardioVascular ➥ Controle Parâmetros Glicêmicos OLEAGINOSAS mono e polinsaturadas fibras, Zn, Se, Mg índice glicêmico CANELA ➥ Ação insulin-like – melhora a função do receptor de insulina; polifenóis glicemia, TGL, LDL, CT ➥ Esvaziamento gástrico + lendo: glicemia pós- brandial Anotações
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