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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OSTE – UNICENTRO SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA – DEAGRO IMPLANTAÇÃO DE LAVOURA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE AVEIA PRETA (Avena strigosa) Guarapuava, PR 2020 Alã Vito Moleta Eduardo Dias Dallastra Geovane Muzzolon João Rafael Marczal Lucas Biggi de Souza IMPLANTAÇÃO DE LAVOURA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE AVEIA PRETA (Avena strigosa) Trabalho realizado sob orientação da professora Drª. Deonisia Martinichen, para obtenção de nota parcial na disciplina de Tecnologia e Produção de Sementes, pelo curso de Agronomia da Universidade Estadual do Centro-Oeste, Unicentro. Guarapuava, PR 2020 SUMÁRIO 1. Introdução 2. Processos de planejamento a. Escolha da cultivar b. Descrição da Cultivar c. Cálculo de perspectiva da demanda de sementes d. Sementes Genéticas 3. Inscrições de campos a. Formulários 4. Procedimentos e critérios adotados a. Escolha do campo b. Época de semeadura c. Tratos culturais d. Inspeções de campo i. Estádios fenológicos da cultura ii. Descontaminação iii. O que se inspeciona? 5. Colheita 6. Limpeza e pré-limpeza 7. Secagem 8. Armazenagem a. Cuidados na armazenagem b. Identificação de lotes c. Rotulagem 9. Qualidade da semente a. Pré e pós controle b. Amostragem c. Tamanho de lotes d. Testes de germinação, vigor, heterogeneidade 10. Marketing 11. Referências 1. INTRODUÇÃO A aveia preta (Avena strigosa Schreb.) constitui-se em uma das gramíneas de inverno mais cultivadas no Sul do Brasil, em função de características como crescimento rápido, rusticidade, elevada produção de forragem, fácil obtenção de sementes e versatilidade de uso. No Sul do país, tem uma área de produção de 345.600 ha-¹, com produtividade de grão de 2200 kg/ha-¹ e produção de grãos de aproximadamente 790.000 kg. O Paraná é o segundo maior produtor na região Sul de aveia preta, tem área de 80.000 ha-¹, com produção de 155.000 kg e produtividade de grão de 1950 kg/ha-¹ (CONAB, 2018). Em função da sua importância para região sul bem como tem áreas sendo cultivadas com a aveia preta se vê a necessidade de ter sementes no mercado em função desta demanda. Mas um ponto que vale ressaltar dessa cultura que a mesma é autógama, sendo assim tem como os produtores salvar essas semente para utilização na próxima safra agrícolas principalmente para pastejo ou cobertura de solo e também e os próprios produtores registar seus campos de sementes, assim dessa forma deve se estudar o histórico da região para entender essa demanda. Neste sentido esse trabalho tem como objetivo entender os processos necessários para a instalação de um campo de semente de aveia preta. 2. PROCESSOS DE PLANEJAMENTOS No que tange o assunto de planejamento referente a implantação de um campo de semente é a escolha da cultivar é o principal, isso porque a mesma deve ter uma demanda no mercado. a. ESCOLHA DE CULTIVAR Neste caso a cultivar de aveia preta é a IAPAR 61 - IBIPORÃ foi a escolhida isso se deve ao fato que a mesma possui dupla aptidão sendo que está pode ser usada para pastejo de bovinos e pelo fato de ter um ciclo mais tardio (cerca de 134 dias desde a emergência até emissão das panículas) possibilita maior números de pastejos ou cortes para os animais sendo assim tendo maior disponibilidade de matéria seca para o animal e outra aptidão da mesma é a cobertura do solo e isso deve a sua elevada produção de matéria seca associada a baixa decomposição da palhada que reduz a população de plantas daninhas assim melhorando as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo, sendo também uma excelente alternativa para rotação com culturas, dessa forma podemos perceber que a mesma pode ser incluída no sistema produtivo de varias propriedades e isso se deve ao fato de que várias propriedades tem produção de gado de leite ou gado de corte bem como realizam a rotação de cultura e utilizam uma planta de cobertura de solo, sendo que a planta que pode ser inserida nesse sistema é a aveia preta IAPAR 61. b. DESCRIÇÃO DA CULTIVAR Em relação a cultivar IAPAR 61 ela apresenta como características de grãos peso hectolítrico de 45g, peso de mil sementes de 15g, produtividade de grãos de 800 kg/ha e são de coloração predominantemente clara, e sua altura média das plantas é de 1,55m e apresenta suscetibilidade ao acamamento sendo assim exige cuidados na produção de sementes. Em relação as doenças a mesma é moderadamente suscetível às ferrugens da folha, do colmo e à helmintosporiose, entretanto, nas condições avaliadas, essas moléstias não comprometeram sua produção forrageira e capacidade de cobertura de solo, prejudicando, porém, sua produção de sementes e já em relação as pragas deve ter cuidado com infestações de pulgões e lagartas. Relacionado e sua implantação quando visa a produção de sementes deve ter os seguintes padrões: Espaçamento: 17 a 20 cm; Densidade: 250 sementes puras viáveis/m²; Gasto aproximado de semente comercial: 40 kg ha-1; Época: junho a meados de julho. c. CÁLCULO DE PERSPECTIVA DA DEMANDA DE SEMENTES O cálculo referente a demanda que deverá ser produzida de determinada cultivar é relativo isso se deve ao fato que a cada ano está pode ser crescente ou decrescente, mas como essa pode ser aferida, lembrando ainda que cultivares de aveia normalmente são salvas pelos produtores. Dessa forma a maneira mais sensata de realizar este cálculo é pelo histórico de vendas dos anos anteriores saber se os produtores aprovam esse material qual a repercussão deste na safra anterior e quantos hectares foram plantado com essa cultivar sendo assim sabendo a quantidade que é usada por hectare e a quantidade de hectare implantados pode se ter uma noção de quanto é necessário se produzir, a caso que esse matéria tenha uma crescente no mercado, é necessário que esse acréscimo esteja contabilizado na produção de sementes, outros fatores que se devem ser levados em consideração são as perda de campos bem com as perdas por pragas e doenças sendo que essa perda também deve ser acrescida no momento de instalação. Sendo que esse cálculo é muito difícil de ser realizar com prefeita exatidão isso se deve ao fato de não sabermos a real necessidade do produtor bem como as condições climáticas e as moléstias que podem prejudicar o campo de semente desde material, desta maneira você pode perder de ganhar dinheiro se faltar semente, ter prejuízo por produzir mais do que o necessário dessa forma esse momento precisa de muito estudos e sorte também. 3. INSCRIÇÕES DE CAMPOS a. FORMULÁRIOS Para dar início a produção de sementes, o produtor deverá inicialmente se cadastrar junto ao Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM como produtor de sementes. Lá ele deverá informar que vai produzir sementes de aveia preta (Avena strigosa), preencher alguns dados pessoais, informar quem é o responsável técnico, como será feito o beneficiamento (próprio ou terceiros), como será feito o armazenamento (próprio ou terceiro), onde será feita as análises (laboratório próprio ou terceirizado) e assim por diante. Para completar o cadastro, deverá anexar: - comprovante de pagamento da taxa de inscrição; - cópia do contrato social registrado na junta comercial ou equivalente, quando pessoa jurídica, constando produção de sementes; - cópia do CNPJ ou CPF; - cópia da inscrição estadual ou equivalente; - declaração do interessado de que está adimplente junto ao MAPA; - relação de equipamentos e memorialdescritivo da infra-estrutura, de que conste a capacidade operacional para as atividades de beneficiamento e armazenagem, quando própria; - contrato de prestação de serviços de beneficiamento e armazenagem, quando estes serviços forem realizados por terceiros; - termo de compromisso firmado pelo responsável técnico. Além disso, deverá se comprometer a comunicar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre qualquer alteração nos dados fornecidos. Depois de cadastrado ao RENASEM, o produtor poderá cadastrar o campo de produção de sementes, através de um formulário especifico (Anexo 1). Esse documento deverá ser entregue no protocolo da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA) do Estado ou do Distrito Federal para ser encaminhado ao Serviço de Fiscalização Agrícola da Superintendência. Esse documento permitirá que o produtor realize produção de sementes de aveia preta por um ano ou uma safra. ANEXO 1 – REQUERIMENTO PARA INSCRIÇÃO DE CAMPOS PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTOR DE SEMENTES NOME: CNPJ/CPF: INSCRIÇÃO NO RENASEM Nº: END: MUNICÍPIO/UF: CEP.: IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO NOME: CREA Nº/Visto: CPF: CREDENCIAMENTO NO RENASEM Nº: END.: Tel: E-mail: MUNICÍPIO/UF: CEP.: Data do início do termo de compromisso: / / O Produtor acima identificado, em cumprimento ao que determina a legislação vigente, requer a inscrição de seu(s) campo(s) de produção de sementes, anexando para tal: I) Relação de Campos para Produção de Sementes, com as respectivas coordenadas geodésicas; II) roteiro detalhado de acesso à propriedade onde estão localizados os campos de produção; III) comprovante de recolhimento da taxa correspondente; IV) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART relativa ao projeto técnico; V) comprovação da origem do material de propagação, mediante: a. nota fiscal em nome do produtor ou do cooperante, quando adquirido de terceiros; b. atestado de origem genética (para a categoria genética); certificado de semente (para as categorias básica e certificadas) ou termo de conformidade (para a categoria de semente S1); c. laudo técnico elaborado por grupo designado pela Comissão de Sementes e Mudas – CSM para material de propagação sem origem genética comprovada. VI) autorização do detentor dos direitos da propriedade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil; e VII) contrato com certificador, quando for o caso. - Endereço (com roteiro de acesso) do local onde os demais documentos ficarão disponíveis ao órgão de fiscalização, quando estes forem mantidos fora da propriedade sede do processo de produção:............................................................................. Nestes Termos, Pede Deferimento. _______________________ - UF, _____de _________________ de__________ ______________________________________ _____________________________ Produtor Resp. Técnico 4. PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS ADOTADOS a. ESCOLHA DO CAMPO Para escolher a área que será implantado o campo de sementes, deve-se conhecer o histórico de culturas antecessoras, analisando se estas podem ser favoráveis ao aparecimento de futuros problemas para a produção de aveia preta. Também é importante análise quais espécies silvestres estão presentes na área, observando se não há plantas proibidas, que possam vir a contaminar a produção de aveia preta. O histórico de pragas e doenças da área também deve ser analisado, para evitar que a cultura seja implanta em um local com alta pressão de pragas e doenças. O solo deve apresentar boa qualidade física e química, assim como ter uma boa topografia e drenagem, para proporcionar a cultura boas condições de crescimento e desenvolvimento. b. ÉPOCA DE SEMEADURA Para a região de Guarapuava-PR, a aveia preta deve ser semeada em junho a meados de julho para produção de sementes. A semeadura deve ser feita na linha, com espaçamento de 20 cm e densidade de 250 sementes puras viáveis por metro quadrado, com um gasto de aproximadamente 40 kg por hectare. A adubação deve seguir a recomendação técnica para o estado do Paraná, elevando-se a saturação do solo para, no mínimo, 50%. Um dos nutrientes mais importantes para a cultura é o magnésio, que precisa estar com teor mínimo de 5 mmolc dm-3. c. TRATOS CULTURAIS Quanto a plantas daninhas, deve-se dar maior atenção no período inicial de desenvolvimento, em que espécies como Polugomum convolvulus, Raphanus sativus,Sonchus oleraceus, Silene gálica, Spergula arvensis e Lolium multiflorum possuem ciclos semelhantes ao da aveia preta, podendo se tornar um problema. Uma boa alternativa de produto para controle de folhas largas na aveia preta é o 2,4 D (amina) durante o afilhamento. A respeito das pragas, o produtor de sementes deverá tomar cuidado com os pulgões, as lagartas e os corós. Os pulgões reduzem o peso de mil sementes, peso do hectolitro, poder germinativo das sementes e número de grãos por panícula, além de transmitir o vírus do nanismo amarelo da cevada. Deve ser realizado o controle quando encontra-se 20 pulgões por afilho, utilizando tiometon. As demais pragas também são importantes e devem ser monitoradas, realizando o controle sempre que necessário. As doenças mais comuns para a aveia preta são: Ferrugem da folha (Puccinia coronata), ferrugem do colmo (Puccinia gramis), Helmintosporiose (Pyrenophora avenae), halo bacteriano (Pseudomonas syringae), virose (vírus do nanismo amarelo da cevada), carvão (Ustilago avenae). O controle para a ferrugem deve ser realizado através da eliminação de plantas voluntárias durante o verão e outono, juntamente com a aplicação de fungicida tebuconazole, quando a incidência de ferrugem atingir 15% da área foliar na fase de perfilhamento. D. INSPEÇÕES DE CAMPO i. ESTÁDIOS FENOLÓGICOS DA CULTURA NA PÓS EMERGÊNCIA Nessa fase é necessário verificar a porcentagem de germinação, presença de possíveis contaminantes e a ocorrência de pragas. Se a área necessita de bordaduras, deve-se verificar nessa inspeção se a bordadura está sendo respeitada. NA FLORAÇÃO Nessa fase é essencial realizar a identificação de plantas atípicas que possam causar contaminação genética. Caso sejam encontradas, deve-se realizar o processo de catação manual com uma equipe treinada. Se necessário, contratar uma empresa que trabalhe com catação, pois as plantas de aveia preta podem ser facilmente confundidas com outras gramíneas, como azevém e aveia branca. NA PRÉ-COLHEITA Geralmente é a última inspeção realizada. É utilizada para verificar se as não conformidades que haviam sido encontradas nas inspeções anteriores foram corrigidas. Deve ser realizada imediatamente após a maturação da cultura, para não atrasar o início da colheita. ii. DESCONTAMINAÇÃO Para garantir a pureza da lavoura, é necessário realizar o processo de roguing. As plantas atípicas, plantas invasoras toleradas e proibidas, plantas doentes e plantas de outras cultivares devem ser removidas da lavoura de sementes. Esse processo de purificação deve ser realizado principalmente na fase de floração e pré-colheita da aveia preta. iii. O QUE SE INSPECIONA? Durante a inspeção são analisados aspectos como: - Documentos referentes ao campo de sementes; - Origem e pureza da semente; - Cultivo em terreno que satisfaça aos requisitos quanto a cultura, evitando contaminações voluntárias; - Limpeza da lavoura, para impossibilitar a presença de plantas indesejáveis; - Uniformidade e qualidade de semeadura; - Cultivo de acordo com o padrão técnico para a cultura da aveiapreta; - Qualidade da colheita, para evitar mistura mecânica. 5. COLHEITA O processo de colheita na produção de sementes é uma etapa importante, devendo ser realizado o mais breve possível, de acordo com que as sementes atinjam o nível mais alto de qualidade, no qual se a semente ficar tempo demais no campo, expõe a mesma em ambiente menos favorável contribuindo para a redução do potencial fisiológico, acelerando a deteriorização, sendo caracterizado por alterações citológicas, bioquímicas, fisiológicas e físicas que resulta com a morte da semente (MARCOS FILHO, 2005). Destas mudanças, o indicador mais seguro em estádio de maturação da semente é o peso de matéria seca (Carvalho e Nakagawa, 2000). As mudanças ocorrem desde a fertilização até a maturação, entre elas está o acumulo da matéria seca, capacidade de germinar, vigor, aumento do seu tamanho e teor de umidade da semente (MARCOS FILHO, 2005). Para a colheita da cultura da aveia, deve ser realizada na maturidade fisiológica, quando as plantas se encontram em pé e os grãos em condições de debulha. Entretanto tanto a antecipação quanto o retardamento geram algum efeito sobre as sementes, visto que o armazenamento das sementes se inicia no momento em que a maturidade é atingida no campo. O atraso da colheita favorece a exposição de fatores que ocasiona perdas quantitativas e qualitativas no rendimento, com a quebra do colmo, acamamento e debulha de grãos. Com maior tempo no campo, a semente fica suscetível a ação de microrganismos que ocasionam escurecimento da semente e redução do peso hectolitro, perdendo qualidade industrial. Quando a colheita é antecipada, é necessário que seja realizada a secagem para que esta seja mantida em armazenamento para a manutenção da qualidade (MARINI et al, 2007). Os principais fatores que agem na semente de aveia são segundo Marini et al. (2007), metabolismo da própria semente, ação de microrganismos associados, umidade de armazenamento, tempo e condições de armazenamento e secagem adequada. Em estudo sobre a qualidade das sementes de aveia sob secagem intermitente em altas temperaturas, Marini et al. (2007a), concluíram que a secagem com temperatura do ar até 65ºC, foi um método eficiente para a conservação dos parâmetros biológicos de grãos de aveia branca. Por outro lado, Simioni et al. (2007), encontrou resultados positivos com temperatura superior, mostrando que a temperatura de até 85+5ºC e umidade de armazenamento até 13% é um método eficaz na conservação de aveia. 6. LIMPEZA E PRÉ- LIMPEZA Os processos de limpeza iniciam-se no processo de identificação e caracterização dos lotes de sementes recebidos nas unidades beneficiadoras de sementes, com um lote com uma quantidade limitada de sementes com atributos físicos e fisiológicos dentro de limites toleráveis. Sendo que a próxima etapa seja a pré-limpeza propriamente dita, em que realiza a remoção das impurezas maiores, bem menor e mais leve do que o lote de sementes. Para essa separação, realiza com uma máquina de ar e peneiras com alta produção, pois nessa etapa, é importante o rendimento do que a qualidade, sendo necessário de passar na pré- limpeza toda semente recebida. 7. SECAGEM A secagem é um procedimento de transferência de calor e massa, em que o calor é ocasionado pelo ar de secagem e a água é eliminada da semente sob forma de vapor, em que tem por finalidade reduzir o grau de umidade inicial da semente após a colheita, preservando os atributos fisiológicos e físicos e sanitários no processamento e armazenamento (Brooker et al, 1992). A secagem conduzida de modo inadequado, principalmente empregando altas temperaturas e baixas umidades relativas do ar, pode comprometer a qualidade física e fisiológica durante o processo ou durante o armazenamento, decorrente de danos latentes de secagem ou da permanência das sementes com teores de água ainda elevados. Pode ser realizada de forma natural, com o emprego da energia solar e/ou eólica, ou de modo artificial, pelos métodos estacionário, contínuo ou intermitente, sempre procurando preservar a qualidade das sementes. O estacionário consiste em forçar o ar a passar por uma massa de sementes estática, que por essa razão, não sofre danos mecânicos, podendo empregar os secadores como depósito. A secagem contínua consiste na remoção de água das sementes em movimento, com apenas uma passagem pelo secador; passa a ser denominada de intermitente quando as sementes, em movimento, são submetidas à ação do ar aquecido na câmara de secagem, passando, a seguir, por uma câmara sem aquecimento e sem movimento do ar, onde ocorre a homogeneização da umidade e da temperatura. O método de secagem intermitente o pode ser lento ou rápido, dependendo da relação de intermitência (Aguirre & Peske, 1992). Dentre os métodos de secagem, o estacionário e o intermitente vêm sendo utilizados em sementes de arroz e trigo, entre outras espécies, mas são reduzidas as informações disponíveis sobre a utilização em sementes de aveia branca. Admite-se que as técnicas para secagens estacionária ou intermitente, estudadas em outras espécies agrícolas, podem ser empregadas na secagem de sementes de aveia branca em função destas serem frutos do tipo cariopse, protegidas por glumas bastante volumosas, quando de composição química semelhante. Por outro lado, ainda que o método seja eficiente os efeitos da utilização de temperaturas do ar de secagem e da massa de sementes mais elevadas precisam ser testados, quanto ao emprego de temperatura máxima de 32°C na massa de sementes, com teores de água superiores a 18%. Com temperaturas do ar mais elevadas, há possibilidade de elevação da velocidade de secagem, como já foi constatado (Villela & Silva, 199; Borsato, 1999), muito importante a fim de minimizar os problemas decorrentes da colheita em época ou local de clima desfavorável. Na secagem em alta temperatura, com a utilização de elevados fluxos de ar, sementes de aveia mais úmidas necessitam de aquecimento gradual, não obstante possam atingir temperaturas superiores a 43°C durante o processo. Além disso, deve ser considerada a influência exercida pela interação entre o teor de água e a temperatura da semente, período de exposição e fluxo de ar no processo de secagem, sobre a qualidade fisiológica da semente. Ao final da secagem a temperatura da semente tende a sofrer elevação, podendo ser afetada negativamente a sua qualidade, portanto sendo recomendável a redução gradativa da temperatura do ar de secagem (AHRENS,2000). 8. ARMAZENAGEM a. CUIDADOS NA ARMAZENAGEM A localização deve respeitar o zoneamento de uso e ocupação do solo, essa área quem delimita é o município, segue algumas observações a serem respeitadas: Distância de cursos de água ou fontes de abastecimento; evitar área de preservação ambiental; considerar os riscos da vizinhança já estabelecida no local, tais como risco de roedores, demais pragas e risco de inundação. As sementes devem ser guardadas em armazéns secos, bem arejados. A cobertura deve ser, quando possível, de material isolante de calor, para evitar uma elevação acentuada de temperatura pela ação dos raios solares. Sementes devem ser guardadas em áreas construídos especialmente para essa finalidade. Recomenda-se não armazenar as sementes próximas a materiais como ração e ou produtos químicos; As paredes devem ser construídas em alvenaria e rebocadas e com o pé direito acima de 4m, facilitando as trocas de ar do ambiente. A altura interfere na modalidade de estocagem. Caso o prédio armazene outros tipos de insumos, a área de armazenamento de semente deve possuir parede divisória. O telhado deve ser de material que não propicie a propagação de fogo, livre de vazamentos e goteiras. Não deve possuir vãos quefacilite a entrada de animais. Normalmente as seguradoras não aceitam telhas do tipo sanduiche ou termoacústica. Recomenda-se que o beiral do armazém projeta-se no mínimo 60 cm. Se houver uso de telhas translúcidas estas não devem incidir sobre os produtos em estoque. Devem ficar sobre os corredores, assim como a iluminação. Existe o risco de afetar a qualidade dos produtos, por exposição à luz ou calor. Caso canos de decida de água pluvial seja instalado dentro do armazém, os canos devem estar protegidos para evitar ruptura por choque. Recomenda- se fazer vistoria e limpeza nas calhas periodicamente, para evitar entupimento em épocas de chuva. A umidade relativa e a temperatura de armazenamento são os principais fatores, que, se não controlados, aceleram o processo de deterioração das sementes, acarretando a perda de qualidade. Recomenda-se manter um controle de temperatura e umidade relativa nos armazéns registrando os dados diariamente e arquivando mensalmente isso poderá ser útil caso possua algum problema comercial. Pode-se promover aberturas longitudinais inferiores e superiores nas paredes, que facilitem a ventilação natural diluidora, a ventilação será muito maior melhorando a temperatura interna do armazém. As aberturas inferiores e superiores devem ser dimensionadas de tal forma quem fiquem em paralelo. As aberturas devem ser protegidas contra a entrada de animais e pessoas mal-intencionadas. Para o controle de acidentes com fogo no armazém os extintores devem ser instalados de tal forma que seja garantida a sua acessibilidade e estar localizado a menos de 5m da entrada principal da edificação. Os locais destinados aos extintores devem ser identificados. Deverá ser pintado de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00mx 1,00m. Os extintores instalados na parede deverão ter a sua parte superior em 1,60m acima do piso. Já para Proteção de Descargas Atmosféricas (SPDA) deve se instalar com objetivo de evitar ou minimizar o impacto dos efeitos das descargas atmosféricas, que podem ocasionar incêndios e danos materiais e a vida. As exigências legais do uso do SPDA para empresas com área de armazenagem acima de 1.500 m2, porem por conta do alto valor armazenado recomendamos a adoção mesmo para pequenos armazéns. Em todo caso, deve estar bem sinalizado dentro e fora do armazém que tem por finalidade reduzir os infortúnios, alertando sobre os riscos existentes, orientando e direcionando as ações adequadas à situação de risco e facilitar a localização de equipamentos e rotas de saída. O armazém demanda vários tipos de sinalizações. Todos devem ser instalados de forma lógica, indelével e fixos. A sinalização básica de um armazém deve buscar as recomendações de salvar e orientar. b. IDENTIFICAÇÃO DE LOTES Os lotes de sementes de aveia devem estar cadastradas para que as informações que devem constar nos documentos de venda devem fazer parte deste o cadastramento dos produtos em sistema, antes de sua entrada efetiva, tais como: Nome; CNPJ ou CPF, endereço e número de inscrição do produtor do RENASEM; número do Lote; data de fabricação; data de validade. Na entrada dos produtos deve-se verificar, além da quantidade, o lote e as condições das embalagens, já no manuseio e movimentação interna recomenda-se definir um procedimento de manuseio e movimentação dos produtos, que contemple os cuidados para a preservação das embalagens, cuidados na movimentação com máquinas ou paleteiras, limite de velocidade interna para as máquinas elétricas, regras de movimentação para cargas de embalagens grandes, etc. Todo o pessoal envolvido em carga e descarga de veículos deve ser treinado no procedimento de manuseio e movimentação de produtos. As sementes de aveia ensacadas devem ser armazenadas sobre palets. Recomenda- se vistoriar todos os paletes antes de colocá-los em uso e que paletes impróprios para o uso sejam removidos da área de operação. Os paletes vazios devem ser armazenados fora da área de estocagem, em local coberto. Os sacos de sementes devem ser empilhados de tal forma que constitua uma pilha uniforme e consistentes. A base da pilha de sementes deve estar livre de irregularidades e ser capaz de sustentar o peso exercido pela pilha, os palets devem ser colocados a no mínimo 0,50 cm da parede e 1,0 m da tesoura do teto, ou do ponto mais baixo onde se inicia a estrutura do telhado, afim de evitar contato com o calor e prejudicar a qualidade da semente. A arrumação dos paletes no ambiente deve ser de tal forma que permita a circulação de ar, evitando a formação de áreas abafadas. Fazer fileira com materiais do mesmo lote na sequência dentro de uma quadra, para reduzir a necessidade de remoção dos lotes da frente no momento da retirada dos lotes do fundo, sempre que possível. Identificar os lotes de sementes, utilizando um registro/documento para o mesmo ou uma planilha para controle e alerta (antecipado) de vencimento de prazos de validade dos lotes é muito útil para assegurar não ter lotes vencidos em estoque. c. ROTULAGEM A legislação Estadual define quais são os documentos que certificam que o prédio possui as condições mínimas necessárias para a segurança contra incêndio. Podendo levar as seguintes nomenclaturas: AVCB ou Plano de Prevenção Contra Incêndio. O documento é emitido pelo Corpo de Bombeiros da Policia Militar certificando que, durante a vistoria, a edificação possuía as condições de segurança contra incêndio, previstas pela Legislações e constantes no processo, estabelecendo um período de revalidação. A validade deste documento de aprovação para funcionamento do estabelecimento está vinculada não apenas ao prazo de validade descrito no documento, mas também na manutenção das condições estabelecidas, sem fazer ampliações, modificações ou reformas que alterem a área construída ou características de funcionamento dos sistemas de proteção. O RENASEM é o serviço pelo qual o MAPA concede a inscrição e o credenciamento aos agentes do Sistema Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM, habilitando-os para exercer as atividades de: armazenador de sementes, beneficiador de sementes, comerciante de sementes e mudas, produtor de sementes, produtor de mudas, reembalador, certificador de produção própria, análise de sementes, análise de mudas, amostrador, entidade certificadora, responsável técnico e de laboratórios. A inscrição e o credenciamento no RENASEM deverão atender o que diz a Lei n° 10.711, de 05 de agosto de 2003, o seu Regulamento, aprovado pelo Decreto n° 5.153, de 23 de julho de 2004, a Instrução Normativa n° 9, de 2 de junho de 2005, a Instrução Normativa n° 24, de 16 de dezembro de 2005. O responsável técnico deve verificar quais atividade vai ser realizada pela empresa para que a habilitação coincida com a atividade desempenhada. Na comercialização, no transporte ou armazenamento, a semente deve estar identificada e acompanhada da respectiva nota fiscal de venda, do atestado de origem genética, e do certificado de semente ou do termo de conformidade, em função da categoria ou classe da semente. No trânsito de sementes, além das exigências estabelecidas, poderá ser obrigatório a permissão de trânsito de vegetais - PTV, quando exigido por legislação fitossanitária do Estado. A nota fiscal deverá apresentar, no mínimo, as seguintes informações: Nome, CNPJ ou CPF, endereço e número de inscrição do produtor no RENASEM; nome e endereço do comprador; quantidade de sementes por espécie e ou cultivar; identificação do lote; data de fabricação; data de vencimento. 9. QUALIDADE DA SEMENTE A. PRÉ E PÓS CONTROLE O manejo das técnicas de produção é muito importante para aquisição de sementes de alta qualidade, e ocorre desde a semeadura atéa pós-colheita, que se estende desde o beneficiamento até a armazenagem. A semente é o principal meio de propagação das culturas de grãos no Brasil, e atualmente carrega um pacote tecnológico através do melhoramento genético das espécies cultivadas, e faz com que ela seja um dos principais pontos de obtenção no sucesso na germinação e estabelecimento da cultura no campo (CARVALHO; NAKAGAWA, 2000). A semente é um ser vivo e depende de condições adequadas para que inicie o processo de germinação e estabelecimento da plântula no campo. A qualidade das sementes é um conjunto de fatores físicos, sanitários, genéticos e fisiológicos, e estão diretamente dependentes da disponibilidade de nutrientes presentes em sua reserva, visto que a formação do embrião é dependente delas (Catão et al. 2010). Para Oliveira et al. 2001, o beneficiamento e armazenamento das sementes não tem função de melhorar a qualidade, e sim operar para preservar as suas qualidades. Dessa forma, o produtor de sementes deve realizar um planejamento desde a colheita até o armazenamento, com o objetivo de fornecer ótimas condições de manutenção da qualidade que vem do campo. B. AMOSTRAGEM Segundo as Regras para Análise de Sementes – RAS, a quantidade de sementes que serão analisadas é muito pequena em relação ao tamanho do lote que ela representa. Dessa forma, para obtenção de um resultado confiável e uniforme, é essencial que as amostras sejam retiradas com cuidado e por um profissional habilitado, pois dessa forma irá garantir uma amostra confiável que será enviada para análise. Todo o procedimento realizado na análise da qualidade das sementes pertencentes a um lote, é feito de forma a assegurar uma representatividade da composição do lote de aveia que será analisado. Assim, o tamanho da amostra que vai ser analisada pelo profissional deve ser representar o lote, dentro dos parâmetros da RAS. A amostras que serão coletadas para fins de fiscalização da produção e do comércio, devem gerar dados que serão utilizados para emissão do Boletim de Análise de Semente, e deve ser realizada somente por um profissional credenciado no MAPA e pelo órgão competente da fiscalização. Amostra Média: É a própria amostra composta ou subamostra desta, com tamanho mínimo especificado nestas Regras para Análise de Sementes. É a recebida pelo laboratório para ser submetida a análise. Amostra Duplicata: É a amostra obtida da amostra composta e nas mesmas condições da amostra média e identificada como “Amostra Duplicata”. É obtida para fins de fiscalização da produção e do comércio de sementes, no caso da necessidade de uma reanálise. Amostra de Trabalho: É a amostra obtida no laboratório, por homogeneização e redução da amostra média até os pesos mínimos requeridos e nunca inferiores aos estabelecidos para os testes prescritos nestas RAS. Subamostra: É a porção de uma amostra obtida pela redução da amostra de trabalho, usando-se um dos equipamentos e métodos de divisão prescritos na RAS. C. TAMANHO DE LOTES QUADRO 1.2 ─ Indica, por espécie botânica, o tamanho máximo do lote, o uso da espécie, o peso mínimo da amostra média e das amostras de trabalhos para a Análise de Pureza e para a Determinação de Outras Sementes por Número, bem como o número de sementes por grama. As abreviaturas têm os seguintes significados: CO ─ condimento; FL ─ florestal; FO ─ forrageira; FR ─ frutífera; GC ─ grande cultura; HO ─ hortícola; IN ─ invasora; ME ─ medicinal e OR ─ ornamental. Quando adaptado da RAS (2009), 2019. D. TESTES DE GERMINAÇÃO, VIGOR, HETEROGENEIDADE TESTE DE GERMINAÇÃO O objetivo do teste de germinação é expressar o potencial máximo da germinação de um lote de sementes, e que pode ser utilizado para comparar diferentes lotes e estimar valor de semeadura em campo. A metodologia de análise em laboratório é mais confiável, visto que em condições de campo são influenciadas pelas condições edafoclimáticas da região e que são difíceis de serem reproduzidas. As condições no laboratório, são consideradas ótimas e padronizadas pela RAS, dessa forma elas devem ser possíveis de serem reproduzidas. A germinação das sementes é dada através da emergência e desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião. Para que uma plântula possa continuar seu desenvolvimento até tornar-se uma planta normal deve apresentar as seguintes estruturas essenciais: sistema radicular (raiz primária e em certos gêneros raízes seminais), parte aérea (hipocótilo, epicótilo, mesocótilo (Poaceae), gemas terminais, cotilédones (um ou mais) e coleóptilo em Poaceae). (RAS, 2009). As plântulas podem ser dividas em normais ou anormais. Plântulas normais: são aquelas que mostram seu potencial genético e dão origem a plantas normais, sob condições de desenvolvimento favorável. Para serem classificadas como normais, elas devem possuir sistema radicular bem desenvolvido, parte aérea bem desenvolvida, número específico de cotilédones conforme a espécie, folhas primárias verdes e em expansão, gema apical, coleóptilo bem desenvolvido. Plântulas anormais: são aquelas que não mostram seu potencial genético e não dão origem a plantas normais, mesmo sob condições favoráveis de crescimento. Para serem classificadas como anormais, elas são subdividas em 3 grupos, sendo: Plântula Danificada – quando uma de suas estruturas essenciais está ausente ou danificada e que não possa ocorrer desenvolvimento normal. Plântula Deformada – que possui um desenvolvimento fraco, ou com distúrbios fisiológicos, ou com uma de suas estruturas essências deformadas ou desproporcionais. Plântula Deteriorada: plântula com qualquer uma de suas estruturas essências deteriorada ou infectada, resultante de uma infecção primária e que comprometa seu desenvolvimento normal. TESTE DE VIGOR O vigor pode ser entendido como a soma das propriedades que determinam o nível potencial de atividade e desempenho de uma semente ou lote de sementes durante a germinação e emergência da plântula. Assim, o vigor mostra a manifestação de um conjunto de características que determinam o potencial de germinação e uniformidade de emergência das plântulas quando submetidas as mais variadas condições edafoclimáticas. O teste de vigor busca avaliar as sementes para as condições de envelhecimento acelerado, frio, velocidade e % de germinação, comprimento e classificação do vigor da plântula, peso da matéria seca e outros parâmetros estabelecidos pela RAS. TESTE DE HETEROGENEIDADE Determinar a heterogeneidade de um lote de sementes, tem como base dois testes estatísticos, o teste do valor H e o teste do valor R. A heterogeneidade dentro de um lote d sementes pode ocorrer na distribuição das porcentagens da análise de pureza, nas porcentagens do teste de germinação, em outras sementes por número, e também pode ocorrer nos diferentes recipientes de cada lote, estes casos são referidos como heterogeneidade dentro da amplitude e é avaliada pelo teste do valor H. Já um lote de sementes que tenha recipientes diferentes e qualidade das sementes diferentes, ou pela combinação de dois ou mais lotes com diferentes na qualidade das sementes sem uma mistura realizada de forma correta, estes casos são referidos como heterogeneidade fora da amplitude e é avaliada pelo teste do valor R. Teste do valor H - A variância aceitável é calculada multiplicando-se a variância teórica esperada pela variação ao acaso com um “fator f” para variação adicional, levando em conta o nível de heterogeneidade esperado quando se utilizam boas práticas de produção de sementes. A variância teórica pode ser calculada pela função de distribuição de probabilidade correspondente, que é a distribuição binomial, no caso de Pureza e Germinação, ou a distribuição de Poisson,no caso de Outras Sementes por Número. (RAS, 2009). Teste do valor R - O teste do valor R avalia a heterogeneidade fora da amplitude por meio da comparação da diferença máxima encontrada entre as amostras de tamanho similar, retiradas conforme descrito para o teste do valor H, com os valores de amplitude máxima tolerada. Essa amplitude máxima tolerada é baseada no desvio padrão teórico aceitável, levando em conta o nível de heterogeneidade esperado quando se utilizam boas práticas de produção de semente. 10. MARKETING 11. REFERÊNCIAS http://www.andav.com.br/wp-content/uploads/2018/08/MANUAL-DO-COMERCIANTE-DE- SEMENTES-31-de-agosto-de-2018.pdf <Acesso em : 01 de Nov. de 2020>. Ahrens, D. C. Temperaturas limite para secagem de sementes de aveia branca. 2000. BORSATO, A V. Efeito da secagem intermitente lenta na qualidade se semente de milho (IAPAR 51). Ponta Grossa: Curso de Graduação em Agronomia - Universidade Estadual de Ponta Grossa, 1999. 27p. (Monografia). CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4. ed. Jaboticabal: FUNEP, 2000. 588p. CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 4.ed. Jaboticabal: FUNEP,2000. 588p. CATÃO, H. C. R. M. et al. Qualidade física, fisiológica e sanitária de sementes de milho crioulo produzidas no norte de Minas Gerais. Ciência Rural, Santa Maria, v. 40, n.10, out. 2010. MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 2005. 495p. MARINI, L. J.; GUTKOSKI, L. C.; ELIAS, M. C. Efeito da temperatura de secagem e relação de intermitência Na inativação enzimática e viscosidade de pasta de aveia. Revista Brasileira de Agrociência, Pelotas, v. 13, n. 1, p. 55-60, jan./mar. 2007ª. OLIVEIRA, A.P.; BRUNO, G.B.; ALVES, E.U.; PEREIRA, E.L. Produção e qualidade de sementes de feijão-caupi (Vigna unguiculata L. Walp), em função de doses e formas de aplicação de nitrogênio. Revista Brasileira de Sementes, v. 23, n. 2, p.215-221, 2001. SIMIONI, D.; WEBBER, F. H.; GUTKOSKI, L. C.; ELIAS, M. C.; OLIVEIRA, L. C.; AOSANI, E. Caracterização química de cariopses de aveia branca. Alim. Nutr., Araraquara, v. 18, n. 2, p. 191-196, abr./jun. 2007. VILLELA, F.A. & SILVA, W.R. Curvas de secagem de milho utilizando o método intermitente. Scientia Agrícola, Piracicaba, v.49, n.I, p. 145-153,1
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