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Amelogênese - histologia e embriologia oral

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Lívia Larissa Primo Cândido 
HISTO E EMBRIO ORAL | AMELOGÊNESE 
1 
 
AMELOGÊNESE 
O esmalte é a estrutura mais mineralizada do corpo humano. Assim como os outros tecidos 
mineralizados, a matriz do esmalte é secretada por células especializadas, nesse caso os ameloblastos. 
Durante o desenvolvimento a matriz passa pelo processo de mineralização. O esmalte totalmente 
mineralizado possui 95-98% de mineral (cristais de hidroxiapatita) e 2-5% de matéria orgânica e água em 
sua composição. 
O esmalte é formado por células epiteliais originadas do ectoderma. Após a erupção do dente o 
esmalte completa sua mineralização. Esse tecido é friável quando não associado a dentina, pois 
apresenta alto teor inorgânico, representado por cristais de fosfato de cálcio na forma de 
hidroxiapatita, além disso ele é uma estrutura completamente acelular.
 
Em um aumento maior da imagem anterior observamos o esmalte em diferentes estágios de maturação 
(mineralização).Observamos o esmalte mineralizado (azul) próximo da dentina, nessa região o esmalte 
possui menos matéria orgânica e água. O esmalte em maturação (amarelo) ainda possui matéria 
orgânica e por isso ainda podemos observá-lo, mesmo no tecido desmineralizado. Notem que quanto 
mais próximo dos ameloblastos, mais recente foi a secreção e mais corada está a matriz do esmalte. 
Ao passo que a intensidade da coloração diminui gradativamente em direção à dentina, onde o 
esmalte está mais mineralização pois foi secretado anteriormente.
 
O processo de Tomes é uma projeção dos ameloblastos que se desenvolvem após ocorrer a deposição 
da primeira camada de esmalte aprismático, com o desenvolvimento dessa nova estrutura os 
ameloblastos passam a formar um esmalte prismático. 
Lívia Larissa Primo Cândido 
HISTO E EMBRIO ORAL | AMELOGÊNESE 
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A junção amelodentinária corresponde a superfície de contato entre o esmalte e a dentina subjacente
 
As lamelas do esmalte são regiões hipomineralizadas que chegam a superfície externa do dente, 
possuem forma de fitas longas. 
 
Os fusos do esmalte são continuações dos túbulos dentinários, não ramificados e com curto trajeto. 
Esses seguem orientação perpendicular à junção amelodentinária. 
Lívia Larissa Primo Cândido 
HISTO E EMBRIO ORAL | AMELOGÊNESE 
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Os tufos do esmalte são áreas hipomineralizadas que contêm a proteína tufelina. Os tufos são finos, 
ramificados e curtos com ondulações alcançando no máximo um terço da espessura do esmalte. 
 
As linhas ou estrias de Retzius correspondem aos períodos de repouso durante a formação do esmalte 
e refletem a mudança de direção dos ameloblastos durante a formação dos prismas.
 
As periquimácias representam a parte superficial das linhas de Retzius, estas correspondem a leves 
depressões lineares no sentido horizontal, causando leves ondulações na superfícies externa do 
esmalte.

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