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Biologia Celular Complexo de Golgi · Síntese de lipídeos e proteínas no Retículo Endoplasmático → Encaminhamento para o Aparelho de Golgi através de vesículas de transporte → Modificações e endereçamento → Vesículas de transporte para membrana plasmática, excreção ou para dentro de outras organelas · Quando vão para fora da célula → Via Biosintética Secretora · Brotamento e fusão de vesículas de transporte Aparelho de Golgi · Organela membranosa · Presente na maioria das células eucariontes · Sáculos achatados independentes, porém, com contínua troca de material por vesículas · Processamento de proteínas e lipídeos · Síntese de polissacarídeos · Transporte e endereçamento de substancias · Descrito pela primeira vez em 1898 → Camilo Golgi · Impregnação por prata (Células secretoras, neurônios e células metabolicamente ativas) → Era desacreditado pois diziam que era “artefato de técnica” · 1950 → Através de Microscopia Eletrônica foi possível observar que a estrutura observada por Golgi era uma organela · Localização perinuclear Ultraestrutura do Aparelho de Golgi · Sacos achatados, independentes, definidos por membranas (delimitam cisternas) e são empilhados como pratos · Como que as moléculas transitam de um sáculo por outro? → Vesículas · Extremidade de Face de Entrada → Fase Cis → próximo ao RE · Extremidade de Face de Saída → Face Trans → Apontado para MP · Face Cis → Rede Cis do Golgi → Agrupamentos tubulares formados por vesículas provenientes do RE · Rede Trans →Vesículas de transporte que deixam o aparelho de Golgi para serem distribuídas · Pilhas de Golgi → Organização por meio de associação de estruturas da membrana dos sáculos com a matriz proteica difusa que sustentam esses sáculos · Membranas → 35-40% de lipídeos e 40-65% proteínas – estruturais, enzimas, formação e direcionamento de vesículas · Luz ou Cisterna → Monossacarídeos e Polissacarídeos, proteínas e secreção, enzimas · Matriz proteica difusa → Arcabouço envolvido na manutenção da organização das cisternas do aparelho de Golgi · Fosforilação durante a divisão celular Composição Química · O interior de cada cisterna do Aparelho de Golgi é diferente · Na rede cis do golgi há cisternas que possuem enzimas específicas que fazem fosforilação de proteínas que serão direcionadas ao lisossomo · Cisterna cis → Remoção de açucares (Manoses) · Cisterna média → Remoção de manose e outros açucares · Cisterna trans → Remoção de açucares e adição de NANA · Rede trans de Golgi → Sulfatação de tirosinas e carboidratos · Passam de cisternas para cisternas através de brotamentos e fusões de vesículas Aspectos funcionais · Lipídeos e proteínas precisam passar pelo Golgi para passar por modificações estruturais, como glicosilações, fosforilações e sulfatações e para serem reconhecidos e direcionados Glicosilação no Golgi · Atua em glicolipídios e glicoproteínas de membrana / glicoproteínas de secreção · Processamento de oligossacarídeos N-ligados · Importante para estrutura quaternária, adesão e reconhecimento celular, resistência à proteólise · Pode ocorrer a formação de Oligossacarídeos complexos → Remoção de manoses e adição de oligossacarídeos · Ou a formação de Oligossacarídeos ricos em manose → Remoção de algumas manoses e nenhum outro oligossacarídeo é adicionado Outro processo é a adição de açucares aos grupos OH das cadeias laterais de serina e treonina → Formação de oligossacarídeos O-ligados Glicosilação ligada ao N → Acontece no RE e é modificado no Golgi → Adiciona um bloco de uma vez Glicosilação ligada ao O → Ocorre apenas no Golgi → Adiciona uma molécula por vez (Mais lenta) Importância → Polimerização de cadeias de glicosaminoglicanos em proteoglicanos · Glicosilação de lipídeos de membrana das hemácias → Sistema ABO Sulfatação no Golgi · Proteínas de secreções de domínios extracelulares de lipídeos e proteínas destinados à membrana plasmática · Adição de sulfato → Em cadeias glicídicas de proteínas e lipídeos (hidratação) e/ou resíduos de tirosina Fosforilação no Golgi · Adição de fosfato em regiões específicas de algumas proteínas que estão sendo processadas no Golgi · Rede cis ou cisterna cis do Golgi · Adição de um fosfato em um resíduo de manose de determinadas proteínas, formando uma manose-6-fosfato · Reconhecimento de M6P por receptores na Rede trans do Golgi Via Biosintética-secretora · Composta por retículo endoplasmático, aparelho de Golgi e vesículas de transporte · Promovem processamento, seleção e transporte de substancias a serem secretadas · Trânsito Vesicular altamente organizado · Microtúbulos auxiliam na movimentação das vesículas · Brotamento vesicular → Capa de proteína que se associam nas membranas do retículo e força o dobramento da membrana, auxiliando na formação de vesículas e na captação de moléculas a serem transportadas → Vesículas Revestidas · · As vesículas se formam a partir de regiões especializadas da membrana · Vesículas são revestidas por proteínas específicas · · Cop 2 → Vesículas no RE · COP 1 → Vesículas de trânsito retrógrado · Clatrina → Vesículas de transporte por cisternas para secreção ou transporte pela rede trans e MP Revestimentos de clatrina · Proteína clatrina → 3 cadeias leves e 3 cadeias pesadas · Formam uma rede fibrosa que formam pentágonos e hexágonos → convexo · Não se associa diretamente a membranas de organelas → Ligam-se indiretamente à membrana por intermédio de proteínas adaptinas · Acontecem em regiões chamadas de receptores de carga (receptores transmembrana) que ajuda na seleção de produtos a serem incorporados na vesícula · Destaca-se da membrana através do aperto do pescoço do broto da vesícula pela Dinamina → GTPase e formação de um anel de constrição, acarretando em fusão das lâminas da membrana · Há a remoção da capa de clatrina → membrana que delimita precisa reconhecer outra membrana alvo, o que não seria possível se ainda possuísse a capa · Essas vesículas brotam da rede trans do Golgi (Endossomas tardios, Vacúolos citoplasmáticos ou para a MP) e da membrana plasmática (Vesículas endocíticas) Revestimento de COP · COP 1 → Transporte retrógrado, delimitações de sáculos do Golgi · COP 2 → Associação à membrana do RE, transporte anterógrado Trânsito vesículas anterógrado · RE → Golgi Transporte Retrógrado · Revestidas de COP 1 · Aparelho de Golgi → RE · Associam-se na face citosólica dos sáculos do golgi e fazem o trânsito do sentido trans → cis e até mesmo de volta ao RE · Pode ocorrer que alguma proteína lipossolúvel residente do RE chegue ao Golgi → Proteínas transmembranas do Golgi reconhecem essas proteínas incorretas, ligam-se a elas e se destacam através da COP 1 para o RE · Ocorre também a passagem de enzimas características de determinadas cisternas para outras → Vesículas fazem o transporte retrógrado para outras cisternas do Golgi · Proteínas transmembrana do RE possuem sequencias KKXX (duas lisinas + dois quaisquer aa) na região C-terminal → Sinal reconhecido por COP 1 → Transporte anterógrado · Proteínas solúveis do RE que foram parar no Golgi →Receptor na membrana do Golgi reconhecem sequencias dessas proteínas (KDEL) Especificidade para a fusão · Vesículas brotam de uma membrana e precisam se fundir em uma membrana alvo para o transporte ser bem sucedido · Reconhecimento específico entre vesícula e membrana-alvo · Uma vez que a vesícula de transporte perde conexão com a membrana que a originou, ela deve encontrar o seu destino correto · Vesículas de transporte apresentam marcadores moleculares que a identificam → Serão reconhecidos pela membrana-alvo · RABs → GTPases que direcionam as vesículas aos locais específicos na membrana-alvo correta → Identificação e aprisionamento · SNAREs → Catalisam a fusão das bicamadas lipídicas → Ancoragem e fusão · · Proteínas NSF → Catalisa processo de desmontagem do complexo t-SNARE e v-SNARE · Tétano e botulismo → Cliva SNAREs → interrupção do processo de fusão vesícula/ membrana-alvo no NCS Transporte pelo aparelho de Golgi · Modelo de transporte vesículas→ Cisternas estáticas e através de brotamentos de vesículas de transporte há a movimentação de substancias, sendo o transporte retrógrado o responsável pela manutenção dos compartimentos enzimáticos diferentes · Modelo de maturação de cisternas → Migração de cisternas em direção à rede trans do Golgi, à medida que estas amadurecem, sendo o transporte retrógrado o responsável pela manutenção dos compartimentos enzimáticos diferentes · Associação dos dois mecanismos → Modelo 1 para movimentação rápida e modelo 2 para lenta Aparelho de Golgi e formação do acrossomo · Vesícula com enzimas hidrolíticas, proteases e glicosidades Aparelho de Golgi e a divisão celular · Intenso rearranjo → O aparelho de Golgi fragmenta-se e as vesículas originadas se distribuem entre células-filha, onde se fundem dando origem a novos aparelhos de Golgi
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