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Ana Comin RESTAURAÇÕES DENTÍSTICA I RELEMBRANDO: As cavidades, segundo Black, podem ser: 1. CLASSE I: Esta, envolve cavidades quando presentes em região de fissuras das faces oclusais de pré- molares e molares. Além disso, cavidades em região de cíngulo ou que abragem os 2/3 oclusais das faces vestibular/lingual de dentes molares. 2. CLASSE II: Quando envolve as faces proximais de molares e pré-molares, sendo que pode envolver, também, outras faces dentais. 3. CLASSE III: Pode abranger uma ou ambas as proximais de um incisivo/canino. 4. CLASSE IV: Quando se relaciona com a face proximal de um dente anterior, e, ainda compromete ao menos um ângulo incisal. 5. CLASSE V: Cavidades relacionadas ao comprometimento do terço gengival dental, podendo ser vestibular ou lingual. É utilizada para todos os dentes. INTERAÇÃO ADESIVA? 1. Na dentina: Ao condicionar a dentina deve-se deixa-la úmida, por isso utiliza-se o papel absorvente para secá-la. Se secar muito adesivo não consegue penetrar no meio das fibras e nos túbulos. Quando o adesivo entra nas fibras colágenas forma-se a camada híbrida, que é importante para dar resistência adesiva. TAGS dentinárias é a interação do adesivo no interior dos túbulos dentinários. 2. No esmalte: A interação da resina ocorre a partir do condicionamento ácido, que desmineraliza e remove a camada aprismática, deixando apenas a camada prismática. Os prismas são cristais de hidróxido apatita, o ácido vai agir entre os cristais, desmineralizando, criando microespaços, tornando possível a formação de muitos TAGS entre os prismas, por isso a interação da restauração com o esmalte é mais segura e com melhor adesividade. DENTINA BRILHANTE: TODO colágeno exposto foi preenchido pelo sistema adesivo. Não pode pingar o adesivo, com o microbrush esfregar, sem empoçamento. Antes de polimerizar devemos passar o fio dental para não grudar um dente no outro. TÉCNICA INCREMENTAL: A inserção da resina: de 2mm de ESPESSURA, não de comprimento. Devemos colocar a resina no menor número de paredes possível. Numa restauração oclusal devemos definir sempre duas paredes. A inserção é de forma oblíqua, o que favorece também a construção das cúspides. O menor número de paredes favorece o escoamento da resina, favorecendo o preparo. A ponta 1190F serve para desgastar a resina e auxiliar nos detalhes dos sulcos. O polimento deve ser realizado com taças coloridas de diferentes granulações ou kit Enhance. Ao final devemos passar a escova de carbeto de Silício e o selante de superfície autoadesivo. Transformamos uma cavidade muito profunda em rasa com o cimento de ionômero de vidro, antes realiza-se o condicionamento com ácido poliacrílico. Pode secar livremente pois é um ácido fraco, remove a Smear Layer, Ana Comin mas não desmineraliza a dentina. Ele não expõe colágeno. FATOR DE CONFIGURAÇÃO CAVITÁRIA: Quanto menor a área não aderida existente em uma área, menor será a possibilidade da resina escoar, e, portanto, maior o estresse de polimerização. FATOR C= Área de união entre a cav. e a resina / área não aderida Quanto maior o fator C, mais cuidado é preciso ter na hora de inserir a restauração na cavidade; Quanto menor o fator C, menor a capacidade de escoamento e pode haver um stress de polimerização ou não; Quando o material não contrai muito, não precisa colocar em partes (técnica incremental), assim o procedimento demora menos. AULA: CLASSE II SIMPLES: atinge somente 1 face: somente mesial/distal. COMPOSTA: atinge 2 faces: atinge proximal e outra face: vestibular, lingual, oclusal. COMPLEXA: atinge 3 faces. Remover tecido cariado na dentina (usar a colher de dentina): tomar cuidado para não desgastar a crista marginal. Tem vezes que não dá certo. A tira de aço e cunha: proteger o dente vizinho. Usamos resinas flow: de baixa viscosidade/ materiais ionoméricos/Outras resinas. MATRIZES E CUNHAS: Sistemas de cunha e matrizes: devolve a anatomia proximal. Palodent: marca mais usada para o sistema de cunhas. Matriz transforma uma cavidade difícil em uma cavidade classe I. Matriz parcial: não dá volta ao dente, metálica: pré- conformada. ATENÇÃO: Dobrar a matriz gera FALHAS PARA A ANATOMIA do ponto de contato A cunha deve estar abaixo da parede gengival, travando a matriz. Professor só usa disco na ameia, nunca na crista. Tirinhas de acabamento de resina: 3 granulações diferentes. PROCEDIMENTOS: EM CAVIDADES RASAS: *Isolamento realizado! 1. PROFILAXIA 2. CONDICIONAMENTO ÁCIDO 3. SISTEMA ADESIVO 4. MATRIZ EM POSIÇÃO 5. *Passar a borracha nas ameias*. 6. CASQUINHA DE RESINA, INCREMENTOS OBLÍQUOS. NÃO EXAGERAR NOS INCREMENTOS. Ao se fazer com incrementos em exagero, unindo cúspides: a resina pode contrair-se e danificar o dente. O que também ajuda? Empurrar a matriz: contra o dente vizinho, forçando com uma espátula, para essa resina reestabeleça o ponto de contato com o dente vizinho. CAVIDADES MUITO PROFUNDAS sem exposição: 1. Podemos usar o cimento hidróxido de cálcio (na época usavam, hoje usamos só o ionômero) + ionômero de vidro. 2. Depois do cimento: esquecer que a cavidade era muito profunda! Ácido poliacrílico, lavar e secar, aplicar ionômero! Polimerizar. 3. Cavidade virou rasa: ácido fosfórico e sistema adesivo! Polimerizar. 4. Incrementos oblíquos de resina. Sof-lex (discos): tirar excessos, bem na ameia. Selante de superfície: aumenta a resistência ao desgaste, às bactérias, e proporciona brilho. Ponto de contato: não tem outro sistema, sem ser o de matrizes, eficiente. CONVENCIONAL: Você executará um preparo convencional quando a lesão de cárie estiver presente na região oclusal, além da proximal e não for possível preservar a crista marginal. Assim, a cavidade apresentará uma caixa oclusal, além de uma ou duas caixas proximais (mesial e/ou distal). Começa com a ponta diamantada 1149 e termina com a ponta diamantada esférica. Ana Comin ACESSO DIRETO: Quando a lesão de cárie estiver abaixo do ponto de contato, mas não for possível visualizá-la diretamente pela face proximal, poderá fazer o acesso a ela pela face vestibular ou lingual. Cárie mais próxima da face vestibular: acesso à lesão perfurando a face vestibular, para preservar estrutura dental sadia, uma vez que acabaria desgastando mais o dente se fizesse o acesso por lingual. Porém, você deve evitar o acesso vestibular por razões estéticas. As características destes tipos de preparo são: Paredes circundantes paralelas e perpendiculares à parede axial; Parede axial plana Sulcos de retenção nos diedros áxio-oclusal e áxio- gengival; Ângulo cavo-superficial vivo. 1. QUANDO NÃO TEMOS O PRIMEIRO PRÉ: espaço para enxergar a mesial do 2 pré. 2. DIASTEMA: consegue-se entrar com a ponta diamantada diretamente na lesão. 3. QUANDO DÁ PARA AFASTAR O DENTE: separação intencional dos dentes para afastá-los e tentar enxergar a lesão na proximal. Dá, também, para se fazer uma Na técnica mediata: anéis elásticos por 24 a 48h antes do procedimento para conseguir uma separação lenta e gradual. Técnica imediata, utiliza, por exemplo, um separador mecânico Elliot para conseguir um afastamento em poucos minutos. 4. QUANDO O DENTE VIZINHO ESTÁ RESTAURANDO: Quando abrimos a distal do primeiro pré, para restaurá-lo, já, no mesmo caso, vamos conseguir ter acesso na mesial do segundo pré; SLOT VERTICAL: Em casos de lesão cariosa na superfície proximal, que se extende no sentido cérvico-oclusal, comprometendo a crista marginal. Desgastar somente na região da crista. Perpendicular a face oclusal. Ex: lesão extensa no sentido cérvico-oclusal (ponto de contato), que compromete crista marginal. Deve ter pelo menos 1mm de esmalte remanescente. Se tiver menos de 1mm devemos remover a crista marginal. Protege-se o dente com tira de aço para amálgama, entra com uma ponta diamantada esférica perpendicular à superfície oclusal. Sentirá uma sensação de “caída”. Deve-se ampliar o preparo para depois restaurar. Realizar movimentos pendulares até alcançar tecido íntegro. VANTAGENS? 1. Pequena quantidade de tecido dental desgastado. 2. Mantém a resistência do tecido dental 3. Mais estética. SLOT HORIZONTAL: Acesso perpendicular a face vestibular. Acessa-se diretamente a lesão cariosa, quando der para acessar a lesão de cárie diretamente pela face proximal. Em pré-molares e até mesial do primeiro molar. TÚNEL: Dente com lesão de cárie e na proximal (abaixo do ponto de contato), com possibilidade de preservar a crista marginal, mas não consegue acessar a lesão diretamente na proximal, você pode fazer um preparo tipo túnel ao invés de fazer um preparo convencional. Outra possibilidade é quando só existe lesão de cárie na proximal, mas há uma restauração prévia na Ana Comin oclusal, que pode ser removida para permitir o acesso à lesão. A remoção de tecido cariado embaixo da crista marginal pode ser feita com cureta de dentina: evitando desgaste desnecessário da crista marginal com o uso de instrumento cortante rotatório!
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