sociologia e antropologia juridica

Prévia do material em texto

CONCEPÇAO MULTICULTURAL DOS DIREITOS 
HUMANOS
Prova n1 de Alisson Martins
Em 10/12/1948 por meio da resolução da assembleia geral da ONU os direitos humanos foram criados como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos em ações. ele estabelece pela primeira vez a proteção universal dos direitos humanos e desde a sua adoção a declaração foi traduzida em mais de 500 idiomas, é o documento mais traduzido do mundo e inspirou as constituições de muitos estados e as democracias contemporâneas o documento era a base da luta universal contra a opressão e a discriminação, e reconhece que os direitos humanos e as liberdades fundamentais devem ser aplicados a cada cidadão do planeta. O multiculturalismo descreve a existência de muitas culturas numa região em um país com no mínimo uma cultura predominante, o Canadá e Austrália são exemplos de multiculturalismo sem dúvidas.
Precisamos conceituar direitos humanos, então podemos dizer que direitos humanos representam de uma forma abreviada uma forma de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana, esses direitos são fundamentais porque sem eles o ser humano não conseguirá sequer existir ou não será capaz de se desenvolver e de participar plenamente da vida social e política.
Das 3 gerações dos direitos humanos baseadas historicamente na bandeira francesa que simboliza a liberdade a igualdade é a fraternidade a primeira geração dos direitos seria dos direitos civis e políticos aqui em bloco os direitos a vida a liberdade a propriedade a igualdade formal às liberdades de expressão e os direitos de participação política são fundamentados, e a segunda geração chamada de direitos econômicos sociais e culturais em blocos direitos essenciais básicos alimentação saúde educação direitos trabalhistas e previdenciários, a terceira geração dos direitos humanos consagra os princípios da fraternidade ou de solidariedade o direito de auto determinação dos povos o direito ao desenvolvimento à paz à um meio ambiente equilibrado como patrimônio comum da humanidade.
não podemos ver a cultura do outro como uma coisa só como algo fechado mas pensar na diversidade própria, por exemplo, quando o homem ocidental pensou islamismo tende a generalizar, mas sabemos que o islamismo possui inúmeras correntes umas mais extremistas outras menos, noções de dignidade humana bem próximas da ocidental ou seja todas as culturas têm diversas variantes, a própria cultura ocidental ela produziu o fascismo mas também produziu a democracia significa dizer que todas as culturas são incompletas e é por isso que elas tem dificuldade com deficiência de suportar a questão da dignidade humana.
 O fenômeno da globalização aproxima os grupos de culturas diferentes e por isso o conflito de culturas é inevitável de forma que a diversidade cultural passa a ser alvo de intensos debates, um grande desafio que se apresenta nessa nova realidade é que se pretende um igual, mas ao mesmo tempo existe um diferente. Devemos ter a consciência dessa incompletude para que para manter um sempre o diálogo pois é exatamente por meio do diálogo que melhor percebemos as nossas incompletudes.
Para a ideia do multiculturalismo devemos buscar diálogos interculturais entre diferentes culturas pois todas as culturas têm de a diferenciar as pessoas, mas a diferença apenas pode ser aceita como o reconhecimento das incompletudes mútuas e a condição essencial de um diálogo intercultural.
Infelizmente temos no senso comum uma ideia muito errada e distorcida de direitos humanos as pessoas reproduzem de uma forma irrefletida frases do tipo ...
“Ah esses negócio de direitos humanos está aí para proteger bandido para deixar o cidadão de bem exposto”
Isso é fruto da mais pura ignorância pois todas as declarações de direitos humanos e ações de grupos, instituições engajadas no cumprimento de tais acordos não prevê quaisquer privilégios, mas são voltados para os seres humanos em geral uma das características dos direitos humanos é a universalidade, isto é, a ideia de que todas as pessoas independentemente de sua condição social econômica ou mesmo a sua situação criminal todas as pessoas são sujeitos aos direitos humanos, nesse sentido, bandidos também tem direitos humanos. mas a afirmação de que direitos humanos são só para bandidos é totalmente falaciosa e despreza os direitos dos demais membros da comunidade o movimento pelos direitos humanos tem uma agenda muito mais ampla do que a questão dos direitos dos presos e dos suspeitos, possos afirmar que a maior parte das organizações que advogam pelos direitos humanos está preocupada primordialmente com outras questões, como racismo e a exclusão social, o trabalho infantil a questão da educação o acesso à Terra a moradia o direito à saúde a questão da desigualdade de gênero, entre outras, ou seja a defesa dos grupos vulneráveis apesar dos direitos humanos serem direitos de todos os seres humanos 
é natural que as organizações não governamentais se dediquem a proteção daqueles que se encontram em posição de maior fragilidade social.
 Por isso não devemos deixar de compreender que os direitos humanos existem para todos, pois é um direito inerente à pessoa humana. Isto é, basta ser pessoa humana em qualquer condição para ser resguardado por tais direitos, precisamos entender que a cidadania é um conjunto de direitos que dá a pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida, e do governo de seu povo, quem não exerce a cidadania acaba excluído, e fica em posição de inferioridade essa cidadania está em constante processo de construção sendo um referencial de conquista da humanidade, assim a concretização dos direitos fundamentais é um pressuposto para a efetivação da cidadania.
Por isso é imprescindível um modelo de educação democrático em plural que seja realmente engajados no desenvolvimento de uma cidadania como o caminho para a construção de um povo crítico, autônomo e consciente pois se o cidadão não se conscientizarem, a sua educação para o seu pleno desenvolvimento para o exercício da cidadania não atingiremos o fundamento da República federativa aquele constante no nosso texto constitucional lá no artigo 3.