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Planejamento Reprodutivo

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PLANEJAMENTO REPRODUTIVO 
• Objetivo: orientar casais para a programação familiar dentro de um contexto social, 
econômico, cultural, religioso. 
• O planejamento é garantido ao usuário do SUS através da Lei 9.263/1996, cuida de direitos 
sexuais e dos direitos reprodutivos de homens e mulheres adultos, jovens e adolescentes. 
• Não se trata de planejamento populacional, pois o casal é livre para decidir sobre a 
constituição da família. 
• Todo ser humano tem o direito de ser informado sobre as possibilidades de planejamento 
reprodutivo e receber gratuitamente os meios para efetivação das decisões tomadas quanto 
a proscrição. 
• O planejamento possibilita o espaçamento de gravidez e a recuperação do organismo da mulher 
após o parto e a decisão de homens e mulheres de quando e quantos filhos desejam ter. 
PROCEDIMENTOS PRELIMINARES 
• Antes de se optar por qualquer método anticoncepcional, devem-se realizar alguns 
procedimentos de interação com as pacientes, incluindo a propedêutica médica. 
• Para facilitar a compreensão, esses procedimentos são classificados em quatro categorias: 
a. Categoria A: procedimento essencial e obrigatório em todas as circunstâncias para o 
uso do método anticoncepcional. Estão nessa categoria as orientações sobre: eficácia, 
efeitos colaterais, uso correto do método, sinais e sintomas por conta dos quais deve 
procurar o serviço de saúde, proteção contra DST e mudanças no padrão menstrual. 
b. Categoria B: médica e epidemiologicamente racional em algumas circunstâncias para 
otimizar o uso seguro do método anticoncepcional, mas pode não ser apropriado para 
todas as pacientes, em todos os contextos. Pertencem a essa categoria: medida da 
pressão arterial e exame das mamas. 
c. Categoria C: pode ser apropriado para boa atenção preventiva, mas não tem relação 
com o uso seguro do método anticoncepcional, figuram nessa categoria: exame pélvico 
(especular e toque bimanual), triagem para DST por testes de laboratório para 
pacientes assintomáticas e triagem para câncer de colo uterino. 
d. Categoria D: refere-se a procedimentos não apenas desnecessários, mas irrelevantes 
para o uso seguro do método anticoncepcional, como os testes laboratoriais rotineiros 
(colesterol, glicose, enzimas hepáticas). 
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA OMS – GUIA PARA ORIENTAÇÃO DO PROFISSIONAL 
• Categoria 1: pode ser usado sem restrições 
• Categoria 2: pode ser usado, benefícios supera o risco 
• Categoria 3: método não deve ser utilizado a menos que o profissional de saúde julgue que a 
mulher pode usá-lo com benefícios maiores, última escolha, requer acompanhamento rigoroso. 
• Categoria 4: risco inaceitável 
 
 
ESCOLHA DO MÉTODO ANTICONCEPCIONAL 
• A responsabilidade e escolha da anticoncepção deve ser realizado pelo casal. 
• Cabe aos profissionais de saúde orientar o mais recomendado e prestar informações acerca dos 
métodos. 
• É vedado ao médico desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre o método 
contraceptivo. 
 
 Anticoncepção pós-parto 
 
 
AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA 
• Como anticoncepcional, o método de lactação e amenorreia tem como princípio a amenorreia e 
a anovulação acarretadas pelo aleitamento e é indicado para os primeiros 6 meses após o parto. 
• Apesar de o aleitamento ser muito conhecido como benéfico para a saúde da criança, a eficácia 
como anticoncepcional é vista com certo ceticismo. 
• Durante o período lactacional, a falha é de 1,1: 100 mulheres em 1 ano, quando presente a 
amenorreia. Por isso, este método é indicado como anticoncepcional nos primeiros 6 meses de 
aleitamento exclusivo e até 1 ano se a amenorreia persistir. 
• O mecanismo consiste na anovulação e amenorreia por inibição hipotalâmica da produção de 
gonadotrofinas pelos altos níveis de prolactina. A produção de esteroides sexuais torna-se 
muito baixa em vigência de aleitamento exclusivo. 
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS 
• Os métodos comportamentais são conhecidos também por métodos de abstinência periódica. 
Para a aplicação do método, é preciso que a mulher tenha dados corretos sobre o seu período 
fértil (início e final) e de abstinência. A participação, evidentemente, deve ser de ambos os 
cônjuges. 
• Tipos: 
a. Calendário ou tabelinha: no início de cada ciclo menstrual, a paciente deve assinalar o 
início e o fim do período fértil. Para o uso correto desse método, a mulher deve 
conhecer rigorosamente o seu ciclo. Considera-se a data provável da ovulação 14 
dias antes do início da menstruação seguinte. O período fértil é estimado 
acrescentando-se 3 dias antes e após a data estimada da ovulação. 
b. Muco cervical: baseado no conceito de que o muco se torna de máxima afiladura no dia 
da ovulação, quando ocorre pico na produção de estrógeno. 
c. Temperatura corporal basal: a ação da progesterona provoca aumento da temperatura 
corporal. Quando identificada a fase secretória, indica-se que o período fértil não é 
mais vigente. 
d. Sintotérmico: chamado também de múltiplos indicadores, consiste no uso dos três 
métodos anteriormente descritos. 
CODOM – CAMISINHA – PRESERVATIVO 
• É um método anticoncepcional de larga aceitação mundial, com estimativa de 45 milhões de 
usuários. 
• Grande vantagem sobre outros métodos é a proteção contra IST’s: entre elas o HIV. 
• Para esse fim, é usado como método complementar de quaisquer outros métodos. 
• Condom masculino, denominado também camisinha ou preservativo, é uma capa membranosa 
fina de látex ou de plástico que se ajusta ao pênis ereto, constituindo uma barreira física que 
isola a vagina do material ejaculado. A maioria é lubrificada com silicone líquido ou com 
lubrificantes aquosos 
 
• Condom feminino é uma bolsa membranosa fina de plástico, de forma cilíndrica, que se adapta 
à vagina e serve de proteção do colo uterino, da vagina e da genitália externa. É constituído 
pela bolsa com dois anéis nas extremidades: um menor (fechado) que deve ser ajustado ao colo 
uterino e outro maior que se adapta à genitália externa. É lubrificado e, como o condom 
masculino, tem a função de barreira protetora, isolando o trato genital inferior feminino do 
contato com o sêmen. 
 
• Como método de barreira, além da proteção contra a ocorrência de gravidez, serve também 
para a proteção contra as IST’s e o HIV. 
ANTICONCEPCIONAL HORMONAL ORAL DE PROGESTÓGENOS 
• Conhecidos também como minipílula. Esses anticoncepcionais contêm dose baixa do 
progestógeno: noretisterona 0,35 mg, levonorgestrel 0.03 mg ou lenestrenol 0.5 mg. São 
apresentados em tabletes com 28 ou 35 pílulas. 
• Seu mecanismo de ação consiste no espessamento do muco cervical impedindo a ascensão 
dos espermatozoides, na inibição da ovulação em 50% dos casos e na promoção de alterações 
endometriais. 
• Não provocam malefícios a gestações em curso. São muito eficazes para a lactante, com 
falhas estimadas em 5: 1.000 mulheres por ano. Para a não lactante, a segurança é menor do 
que a dos ACHO (anticoncepcionais hormonais orais). 
• Apresentam alta taxa de descontinuidade em razão dos seus efeitos secundários, como 
sangramentos vaginais irregulares. As mulheres nutrizes toleram melhor o progestógeno oral. 
• O maior benefício é a ausência de efeitos sobre o aleitamento, sendo método de eleição 
para esse período da mulher. 
• Inicia-se o seu uso, continuamente 6 semanas após o pano. Para as mulheres fora do ciclo 
gravídico-puerperal, inicia-se a qualquer tempo. 
• Constituem sinais de alerta para usuárias do método: sangramento excessivo, cefaleia intensa 
que começou ou piorou após uso da minipílula, icterícia e possibilidade de gravidez. 
INJETÁVEL TRIMESTRAL 
• Acetato de medroxiprogesterona 150 mg em suspensão microcristalina (de depósito). 
• Administração: intramuscular, trimestral. 
• Mecanismo de ação: inibição da ovulação e espessamento do muco cervical. 
• Efeitos secundários: alterações dos ciclos menstruais, aumento do peso, cefaleia.sensibilidade mamária, desconforto abdominal, alterações do humor, náusea, queda de cabelos, 
diminuição da libido e acne. 
• Retorno lento da fertilidade, em média 4 meses a mais do que os ACHO combinados. Riscos: 
redução da densidade mineral óssea e alteração do metabolismo lipídico. 
IMPLANTE SUBDÉRMICO 
• Etonogestrel cristalino (68 mg). 
• O progestógeno é acondicionado em um transportador cilíndrico que mede 4,0 x 0,2 cm e é 
composto de acetato de etilenovinil. 
• Mecanismo de ação: 
a. Inibição da ovulação nos dois primeiros anos de uso. No primeiro ano, os ciclos se tomam 
ovulatórios em 5%, e no segundo e no terceiro anos, em 2%. 
b. Muco cervical: ocorre aumento da viscosidade, o que dificulta a penetração dos 
espermatozoides no canal cervical e no meio intrauterino. 
c. Efeitos endometriais: diminuição da espessura do endométrio. 
• O implante tem ação por 3 anos. 
• Eficácia: o implante é um dos mais eficazes métodos anticoncepcionais, apresentando taxa 
zero de falhas em grandes estatísticas. 
• Pode-se aplicar o implante após o parto (idealmente entre 21 e 28 dias) ou após abortamentos 
tardios. Em abortamentos até 12 semanas, pode-se aplicar imediatamente. 
DIU (DISPOSITIVO INTRAUTERINO) 
• Trata-se de método largamente utilizado em todo o mundo, com aproximadamente 100 milhões 
de usuárias. 
• Recentes pesquisas demonstram que os dispositivos intrauterinos não aumentam os riscos de 
infecções pélvicas e de infertilidade subsequente. Além disso, existem evidências de que há 
diminuição no risco absoluto da ocorrência de gestações ectópicas. 
• O DIU age impedindo a fecundação por meio de mecanismo que inibe a progressão dos 
espermatozoides na cavidade uterina. Admite-se também a hipótese do impedi· mento da 
implantação do ovo na cavidade uterina. 
• DIU com cobre: feito com material plástico no modelo T de cobre e no modelo Multiload. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• DIU com progestógeno: modelo de plástico envolvido por cápsula que libera continuamente 
pequenas quantidades de levonorgestrel. Mecanismo anticoncepcional: 
a. Efeitos no muco cervical: aumenta a viscosidade e diminui a quantidade, dificultando a 
migração espermática. 
b. Efeitos endometriais: atrofia o endométrio 1 mês após a inserção e provoca intensa 
reação decidual. Pela presença de grande quantidade de levonorgestrel, o endométrio 
toma-se insensível à ação estrogênica (diminuição dos receptores estrogênicos). 
c. Inibição da ovulação: em 10 a 55% dos casos, não ocorre ovulação. 
d. Outros efeitos: efeitos uterovasculares, inibição da motilidade espermática e reação 
de corpo estranho. 
 
 
 
DIAFRAGMA 
• É um método de barreira de uso vaginal. 
• Tem a forma de um capuz côncavo que deve ser adaptado ao colo do útero. 
• Usa-se conjuntamente com o gel espermicida (trata-se de método químico de barreira, como 
componentes, apresenta o espermicida químico e uma base inerte que promove a aderência do 
espermicida junto ao colo uterino). 
• Os agentes espermicidas provocam a morte dos espermatozoides ou dificultam a migração 
destes até as tubas uterinas. 
 
 
ESTERILIZAÇÃO HUMANA - A ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA É O MÉTODO MAIS 
PREVALENTE NO MUNDO. 
• Com a promulgação da Lei da Esterilização Cirúrgica (Lei n. 9.263/ 1996), em 1997, o 
Ministério da Saúde, por meio das Portarias n. 144 e n. 48, incluiu a laqueadura e a vasectomia 
no grupo de procedimentos cirúrgicos do Sistema Único de Saúde (SUS). 
• Laqueadura tubária: para esse procedimento de esterilização voluntária, conhecida como 
“ligadura de trompas”, é imprescindível obedecer aos critérios da lei 9.263 de 12/01/1996 que 
só permite a utilização deste método. 
• Mulheres com mais de 25 anos ou 2 filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 
dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico. 
• Dos casos de arrependimento, aproximadamente 30% são elegíveis para a reversão. 
• A taxa de sucesso da reversão está diretamente relacionada com a qualidade das tubas 
remanescentes, especialmente com relação às extremidades. Por regra, quando a laqueadura 
é realizada na região ístmica, a anastomose se toma mais viável. 
• Após a reversão, são relatadas taxas de gestação ectópica 10 vezes maiores em relação às 
mulheres não esterilizadas. 
 
 
OBS: na cesariana 
• Só pode ser realizado caso: três cesárias, risco materno real se uma nova geração (assinado 
por 2 médicos). 
• Vasectomia: é também uma esterilização voluntária para homens com mais de 25 anos ou 2 
filhos vivos, observando um prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação de vontade e o ato 
cirúrgico. 
• Maior taxa de reversibilidade se comparado a laqueadura. 
 
 Documentos necessários 
• Termo de consentimento para esterilização assinado pelo paciente e seu cônjuge. 
• Cópia de certidão de nascimento de todos os filhos. 
• Cópia de identidade do paciente e seu cônjuge. 
• Comprovante de endereço. 
• Planejamento familiar: assinatura de médicos, psicólogo, serviço social e palestra de planejamento. 
 
TAXA DE FALHA DOS MÉTODOS 
 
Obs: combinar métodos é recomendado para compensar essas taxas.

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