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Maitland e Mulligan Maitland e Mulligan apresentam conjuntos diferentes, mas não mutuamente exclusivos, de técnicas de terapia manual amplamente utilizadas para o tratamento de dor e rigidez nas articulações humana. Maitland Mulligan O Método Maitland foi desenvolvido pelo fisioterapeuta australiano Geoffrey D. Maitland. É assim definido por seu tratamento não ser embasado apenas numa técnica de mobilização articular em si, mas sobre uma filosofia que engloba a avaliação e o tratamento, que defende o raciocínio clínico baseado principalmente nos achados clínicos. Esse método é utilizado para aliviar dores e liberar com segurança determinadas estruturas, apresentando o objetivo de restaurar os movimentos e a amplitude de movimento normal, melhorando, assim, a função do indivíduo. O tratamento está indicado para pacientes com disfunções neuromusculoesqueléticas (podendo estar envolvidas as articulações periféricas e/ou da coluna vertebral, além da articulação temporomandibular – ATM). Porém, essas técnicas são preferencialmente usadas para tratamento de disfunções da coluna vertebral. A anamnese no Maitland deve ser sempre minuciosa, através de um exame físico detalhado, com avaliação dos sinais e sintomas. Ao utilizar a filosofia do Conceito Maitland, os fisioterapeutas são encorajados a formular e testar várias hipóteses a fim de encontrar o melhor método de tratamento para o paciente. O exame físico compreende a aplicação de movimentos vertebrais oscilatórios passivos e acessórios (artrocinemáticos) nas articulações para tratar a dor e a rigidez de natureza mecânica. As técnicas procuram a restauração dos movimentos articulares e são classificados de acordo com a sua amplitude. Assim, as mobilizações podem ser classificadas em 5 graus, sendo 1 a de menor deslize e 5 a de maior grau de deslizamento. O Conceito Mulligan tem como um de seus “princípios” o de que “falhas posicionais” limitam movimentos fisiológicos e causam dor. As técnicas do Conceito Mulligan foram desenvolvidas para reparar essas pequenas falhas, fazendo uso de técnicas que envolvem a combinação de mobilização articular acessória associada ao movimento fisiológico ativo de forma indolor. O resultado esperado é o alivio imediato da dor e o aumento do arco de movimento (MULLIGAN, 2016). Para que as técnicas e os conceitos de mobilização e manipulação sejam usadas efetivamente como tratamento, o profissional precisa conhecer e ser capaz de examinar a anatomia, a artrocinemática e a patologia dos sistemas neurológico e musculoesquelético, e identificar quando essas técnicas são indicadas ou quando outras técnicas seriam mais efetivas para recuperação da mobilidade perdida. O uso indiscriminado de técnicas de mobilização articular, quando não indicadas, pode causar dano às articulações do paciente. Quando indicadas, as técnicas de mobilização articular são um meio seguro e efetivo de restaurar ou manter a mobilidade intra-articular e podem também ser usadas para tratar dor (KISNER e COLBY, 2016). https://campcursos.com.br/tecnicas-de-maitland-de- mulligan/ https://campcursos.com.br/tecnicas-de-maitland-de-mulligan/ https://campcursos.com.br/tecnicas-de-maitland-de-mulligan/
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