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Aula 02 Mapa de Risco - Sistema

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1 
 
RESUMO 
 
O Mapa de Risco foi criado através da Portaria n° 05 em 17/08/92, tratando da 
obrigatoriedade, por parte de todas as empresas, da "representação gráfica dos riscos 
existentes nos diversos locais de trabalho" tem como objetivos reunir as informações 
necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no 
trabalho na empresa; outra função importante é possibilitar, durante a sua elaboração, a 
troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua 
participação nas atividades de prevenção. É classificado de acordo com cinco grupo 
sendo cada grupo de uma cor. 
 
Exercício Resolvido 
1) (AGEHAB) Na elaboração do mapa de risco, os agentes ergonômicos devem ser 
levantados, pois podem afetar a adaptação das condições de trabalho, bem como 
o conforto, a segurança e o desempenho eficiente do trabalhador. Assinale a 
opção que indica exclusivamente exposição a agente ergonômico. 
 
a) Iluminação, levantamento manual de carga e vibrações. 
b) Exposição a gases e vapores, ritmo acelerado e iluminação. 
c) Ruído, bactérias e pressões anormais. 
d) Iluminação, organização do trabalho e condições ambientais do trabalho. 
e) Levantamento manual de cargas, manutenção de postura inadequada e 
exposição a gases e vapores. 
 
Mapa de Risco 
 
O Mapa de Risco foi criado através da Portaria n° 05 em 17/08/92, tratando da 
obrigatoriedade, por parte de todas as empresas, da "representação gráfica dos riscos 
existentes nos diversos locais de trabalho", e fazia parte da NR-09. Posteriormente o 
Mapa de Riscos passou a constar como anexo IV da NR 5, por meio da Portaria n° 25 
de 29 de dezembro de 1994. 
 
O Mapa de riscos tem como objetivos: 
 
� Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de 
segurança e saúde no trabalho na empresa; 
2 
 
� Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre 
os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de 
prevenção. 
 
Etapas de elaboração: 
 
1. Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: número, 
sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada; os 
instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente. 
 
2. Identificar os riscos existentes no local analisado; 
 
3. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção 
coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; 
medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, 
refeitório, área de lazer. 
 
4. Identificar os indicadores de saúde: 
 
 
� Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos 
mesmos riscos; 
� Acidentes de trabalho ocorridos; 
� Doenças profissionais diagnosticadas; 
� Causas mais frequentes de ausência ao trabalho. 
 
5. Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local; 
6. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de 
círculo: 
� O grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada no quadro 
1; 
� O número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro 
do círculo; 
� A especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido 
clorídrico; ou ergonômico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser 
anotada também dentro do círculo; 
3 
 
� A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que 
deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de 
círculos. 
 
Após discutido e aprovado pela CIPA (assunto que será discutido adiante), o Mapa de 
Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma 
claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores. 
 
No caso das empresas da indústria da construção, o Mapa de Riscos do 
estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser 
revisto sempre que um fato novo e superveniente modificar a situação de riscos 
estabelecida. 
 
Quadro 1 - Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a 
sua natureza e a padronização das cores correspondentes. 
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes 
Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul 
• Ruídos; 
• Vibrações; 
• Radiações 
Ionizantes ; 
• Radiações não 
Ionizantes; 
• Frio; 
• Calor ; 
• Pressões 
anormais; 
• Umidade. 
• Poeira ; 
• Fumos ; 
• Névoas; 
• Neblina; 
• Gases; 
• Vapores; 
• Substâncias; 
• Compostos ou 
produtos químicos 
em geral. 
• Bactérias; 
• Vírus 
• Protozoários; 
• Fungos; 
• Parasitas; 
• Bacilos. 
• Esforço físico 
Intenso; 
• Levantamento e 
Transporte manual de 
peso; 
• Exigência de 
Postura Inadequada; 
• Controle rígido de 
produtividade; 
• Imposição de 
ritmos excessivos; 
• Trabalho em turno 
e noturno; 
• Jornadas de 
trabalho prolongadas; 
• Monotonia e 
repetitividade ; 
• Outras situações 
causadoras de 
"stress" físico e/ou 
psíquico . 
• Esforço físico 
Inadequado; 
• Máquinas e 
equipamentos sem 
proteção; 
• Ferramentas 
Inadequadas ou 
defeituosas; 
• Iluminação 
Inadequada; 
• Probabilidade de 
Incêndio ou 
Explosão; 
• Armazenamento 
inadequado; 
• Animais 
peçonhentos; 
• Outras situações de 
risco que poderão 
contribuir para a 
ocorrência de 
acidentes. 
 
4 
 
Agentes Ambientais 
 
Agentes Ambientais são elementos ou substâncias presentes nos diversos ambientes 
humanos que, quando encontrados acima dos limites de tolerância, podem causar 
danos à saúde das pessoas. Esses agentes ambientais são estudados por uma ciência 
conhecida como Higiene Industrial que tem como objetivo promover a saúde dos 
trabalhadores através do estudo de diversos meios. 
 
A Higiene Industrial é uma área relacionada à Medicina do Trabalho e a Engenharia de 
Segurança. A Medicina do Trabalho estuda os produtos existentes na empresa com o 
objetivo de avaliar o poder que esses possuem de contaminar ou provocar doenças nos 
trabalhadores. Compete à Engenharia de Segurança a avaliação, ou quantificação 
desses agentes no ambiente de trabalho que servirá para subsidiar o estudo do risco a 
que se expõem os trabalhadores. 
 
Os agentes ambientais que serão estudados em nosso projeto de pesquisa são: 
 
� gentes Mecânicos 
� Agentes Físicos. 
� Agentes Químicos 
� Agentes Biológicos 
� Agentes Ergonômicos 
 
Agentes Físicos. 
 
São os riscos gerados pelos agentes que têm capacidade de modificar as 
características físicas do meio ambiente. Por exemplo, a existência de um tear numa 
tecelagem introduz no ambiente um risco do tipo aqui estudado, já que tal máquina gera 
ruídos, isto é, ondas sonoras que irão alterar a pressão acústica que incide sobre os 
ouvidos dos operários. 
5 
 
Os riscos físicos se caracterizam por: 
 
a) Exigirem um meio de transmissão (em geral o ar) para propagarem sua nocividade. 
b) Agirem mesmo sobre pessoas que não têm contato direto com a fonte do risco. 
c) Em geral ocasiona lesões crônicas, mediatas.. 
 
Alguns exemplos de riscos físicos ruídos (que podem gerar danos ao aparelho auditivo, 
como a surdez, além de outras complicações sistêmicas); iluminação (que podo 
provocar lesões oculares), calor, vibrações, radiações ionizantes (corno os Raios-X) ou 
não-ionizantes (com a radiação ultravioleta), pressões anormais, etc. 
 
De acordo com a definição dada pela Portaria n.º 25, que alterou a redação da NR-09, 
são as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais 
como: 
 
• ruído; 
• vibrações; 
• pressões anormais; 
• temperaturas extremas; 
• radiações ionizantes e não ionizantes; 
• infra-som; 
• ultra-som. 
 
Agentes Químicos. 
 
De acordo com a definição dada pela Portaria n.º 25, que alterou a redação da NR-09, 
são as substâncias, compostosou produtos que possam penetrar no organismo pela via 
respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, 
pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo 
organismo através da pele ou por ingestão. 
 
6 
 
São os riscos gerados por agentes que modificam a composição química do meio 
ambiente. Por exemplo, a utilização de tintas á base de chumbo introduz no processo de 
trabalho um risco do tipo aqui enfocado, já que a simples inalação de tal substância 
pode vir a ocasionar doenças como o saturnismo. Tal como os riscos físicos, os riscos 
químicos podem atingir também pessoas que não estejam em contato direto com a fonte 
do risco, e em geral provocam lesões mediatas (doenças). No entanto, eles não 
necessariamente demandam a existência de um meio para a propagação de sua 
nocividade, já que algumas substâncias são nocivas por contato direto. 
Tais agentes podem se apresentar segundo distintos estados: gasoso, líquido, sólido, 
ou na forma de partículas suspensas no ar, sejam elas sólidas (poeira e fumos) ou 
líquidas (neblina e névoas). Os agentes suspensos no ar são chamados de 
aerodispersóides. 
As substâncias ou produtos químicos que podem contaminar um ambiente de trabalho 
classificam-se, em: 
� Aerodispersóides; 
� Gases e vapores. 
 
As principais vias de penetração destas substâncias no organismo humano são : O 
aparelho, respiratório, a pele, e o aparelho digestivo. 
 
Agentes Biológicos. 
 
De acordo com a definição dada pela Portaria n° 25, que alterou a redação da NR-09, 
são as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. 
 
Os riscos biológicos são introduzidos nos processos de trabalho pela utilização de seres 
vivos (em geral microorganismos) como parte integrante do processo produtivo, tais 
7 
 
como vírus, bacílos, bactérias, etc, potencialmente nocivos ao ser humano. Tal tipo de 
risco pode ser decorrente também, de deficiências na higienização do ambiente de 
trabalho. Tal problema pode viabilizar por exemplo, a presença de animais 
transmissores de doenças (ratos, mosquitos, etc) ou de animais peçonhentos, (cobras) 
nos locais de trabalho. 
 
Agentes Mecânicos 
 
São os riscos gerados pelos agentes que necessitam de contato físico direto com a 
vítima para manifestar a sua nocividade. Por exemplo, a existência de uma gilete sobre 
uma mesa de escritório (para ser usada em atividades como apontar lápis ou cortar 
papéis) introduz no ambiente de trabalho um risco do tipo aqui estudado. Afinal, ao se 
utilizar tal instrumento há o risco de que o fio da lâmina entre em contato com alguma 
parte do corpo (dedo, por exemplo), podendo assim provocar cortes. 
Os riscos mecânicos se caracterizam por: 
 
� Atuarem em pontos específicos do ambiente de trabalho; 
� Geralmente atuarem sobre usuários diretos do agente gerador do risco; 
� Geralmente ocasionarem lesões agudas e imediatas. 
 
Alguns outros exemplos de agentes geradores de riscos mecânicos são os seguintes: 
materiais aquecidos (que provocam queimaduras), materiais perfuro-cortantes (que 
provocam cortes), partes móveis de máquinas ou materiais em movimento (que 
provocam contusões), materiais ou instalações energizados (que provocam choques), 
etc. 
 
São também rotulados como riscos mecânicos os provocados, por exemplo, por buracos 
no piso. A rigor, o contato com este agente não provoca nenhuma lesão. Como, no 
entanto, ele pode provocar uma queda (esta sim geradora de lesão), as irregularidades 
8 
 
no piso e os obstáculos nas vias de circulação são considerados como geradores de 
riscos mecânicos. O mesmo se dá com os elementos que introduzem riscos de incêndio 
no local de trabalho. 
 
Agentes Ergonômicos. 
 
Por definição dos radicais temos Ergon que significa trabalho e Nomos que significa leis. 
A palavra origina-se do latim e significa leis que regem o trabalho. Do ponto de vista 
técnico, com base no que determina a Portaria n.º 3.751 , de 23 de novembro de 1990, 
que alterou a NR-17, entende-se por ergonomia o conjunto de parâmetros que devam 
ser estudados e implantados de forma a permitir a adaptação das condições de trabalho 
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um 
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
 
Os riscos ergonômicos são riscos introduzidos no processo de trabalho por agentes 
(máquinas, métodos, etc) inadequados às limitações dos seus usuários. Os riscos 
ergonômicos se caracterizam por terem uma ação em pontos específicos do ambiente, e 
por atuarem apenas sobre as pessoas que se encontram utilizando o agente gerador do 
risco (isto é, exercendo sua atividade). Em geral, os riscos ergonômicos provocam 
lesões crônicas, que podem ser de natureza psicofisiológica.

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