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Responsabilidade Civil Dano material – reparação integral (critério que o valor a ser pago em dano patrimonial é aquilo que foi subtraído da vítima, é sobre objeto financeiro, é definido objetivamente). Pode ser também lucro cessante, ganhar também pelo que deixou de ganhar; O valor patrimonial (sempre é a reparação integral) e a título de dano moral; Critério para definir o quantum, O tarifamento legal não é mais usado no Brasil. - É usado a do arbitramento equitativo pelo juiz - Princípio da satisfação compensatória (é de natureza diferenciada, caso em que não pode ser usada a da reparação integral. Ex: a quantidade de tempo perdido com a empresa para cancelar seu serviço. Não é objetivo, o tempo não é quantificado, mas esse princípio é para compensar o que foi perdido, por meio do dinheiro. - P. da razoabilidade e proporcionalidade (para chegar até um montante compensatório que faça jus à gravidade do sofrimento da vítima; STJ vai atribuir circunstancias subjetivas e objetivas ao caso (são os elementos de concreção), os elementos que serão analisados sobre o caso concreto, para chegar ao valor; São eles: -Gravidade do fato em si; -Intensidade do sofrimento da vítima; -Culpabilidade do agente responsável; -Eventual culpa concorrente da vítima; -Condição econômica, social e política das partes envolvidas. O STJ estabelece quais são os elementos a serem utilizados na aferição para caso concreto: a) Dimensão do dano: gravidade do fato em si e suas consequências para a vitima b) Culpabilidade do agente: intensidade do dolo ou grau de culpa do agente (é critério subjetivo) c) Culpa concorrente: Eventual participação culposa do ofendida (caso a vítima concorra de alguma forma para o fato); d) Condição econômica do ofensor (posição política, social e economia). Função da responsabilidade: Função pedagógica (preventiva, informa a sociedade e impede sua repetição – sócio-educativa); reparatória (danos de natureza patrimonial) e compensatória (compensar a situação, extrapatrimonial); a controvertida (de função punitiva). Análise da intensidade do dolo ou grau do ofensor: função punitiva da indenização do dano moral; Análise da situação econômica do ofensor: função preventiva (pois o valor tem que ser suficiente para que o ofensor repense nas suas ações e mude, como as grandes empresas, para não fazer mais o dano) e punitiva da indenização por dano moral. Método bifásico (para o arbitramento equitativo da indenização – concreção individual); 1 fase: verificação do interesse lesado para ser chegado ao valor base que será alterado a segunda fase (análise dos grupos de caso*); 2 fase: analisar circunstâncias particulares do caso (as vistas anteriormente, os 5 elementos que o STJ define – com as alterações com base a um valor específico e real, atribuído na 1 fase) Esses passos são os ideais segundo o entendimento atual do STJ. *Tentar se ater ao tribunal em que você está propondo ação, o ideal é usar jurisprudência do estado do Ceará, o ideal é ser objetivo, para demonstrar que o entendimento caso vá para o TJ é esse, servindo como argumentação. Devem ser casos similares ao seu. - O dano moral não é automático, se não tiver uma fundamentação ao fato, para justificar, como também fundamentar o valor, porquê está pedindo aquele em específico.
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