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Elementos da Comunicação

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GRAMÁTICA
NOME DO ALUNO:
Geane Moreira
TURMA / CURSO:
Nº:
Elementos da Comunicação
A comunicação está associada à linguagem e interação, de forma que representa a transmissão de mensagens entre um emissor e um receptor.
Derivada do latim, o termo comunicação (“communicare”) significa “partilhar, participar de algo, tornar comum”, sendo, portanto, um elemento essencial da interação social humana.
Os elementos que compõem a comunicação são:
Emissor: chamado também de locutor ou falante, o emissor é aquele que emite a mensagem para um ou mais receptores, por exemplo, uma pessoa, um grupo de indivíduos, uma empresa, dentre outros.
Receptor: denominado de interlocutor ou ouvinte, o receptor é quem recebe a mensagem emitida pelo emissor.
Mensagem: é o objeto utilizado na comunicação, de forma que representa o conteúdo, o conjunto de informações transmitidas pelo locutor, por isso.
Código: representa o conjunto de signos que serão utilizados na mensagem
Canal de Comunicação: corresponde ao local (meio) onde a mensagem será transmitida, por exemplo, jornal, livro, revista, televisão, telefone, dentre outros.
Contexto: Também chamado de referente, trata-se da situação comunicativa em que estão inseridos o emissor e receptor.
Ruído na Comunicação: ele ocorre quando a mensagem não é decodificada de forma correta pelo interlocutor, por exemplo, o código utilizado pelo locutor, desconhecido pelo interlocutor; barulho do local; voz baixa; dentre outros.
Meios de Comunicação
Os meios de comunicação representam um conjunto de veículos destinados à comunicação e se aproximam do chamado “Canal de Comunicação”.
Eles são classificados em dois tipos: individual ou de massa (comunicação social). Ambos são muito importantes para difusão de conhecimento entre os seres humanos na atualidade, por exemplo: a televisão, o rádio, a internet, o cinema, o telefone, dentre outros.
Tipos de Comunicação
De acordo com a mensagem transmitida, a comunicação é classificada de duas maneiras:
Comunicação verbal: uso da palavra, por exemplo, na linguagem oral ou escrita.
Comunicação não verbal: não utiliza a palavra, por exemplo, a comunicação corporal, gestual, de sinais, dentre outras.
Funções da Linguagem
Os elementos presentes na comunicação estão intimamente relacionados com as funções da linguagem. Elas determinam o objetivo e/ou finalidade dos atos comunicativos, sendo classificadas em:
Função Referencial: fundamentada no “contexto da comunicação”, a função referencial objetiva informar, referenciar sobre algo.
Função Emotiva: relacionada com o “emissor da mensagem”, a linguagem emotiva, apresentada em primeira pessoa, objetiva transmitir emoções, sentimentos.
Função Poética: associada à “mensagem da comunicação”, a linguagem poética objetiva preocupa-se com a escolha das palavras para transmitir emoções, por exemplo, na linguagem literária.
Função Fática: relacionada com o “contato da comunicação”, uma vez que a função fática objetiva estabelecer ou interromper a comunicação.
Função Conativa: relacionada com o “receptor da comunicação”, a linguagem conativa, apresentada em segunda ou terceira pessoa objetiva sobretudo, persuadir o locutor.
Função Metalinguística: relacionada ao “código da comunicação”, uma vez que a função metalinguística objetiva explicar o código (linguagem), através dele mesmo.
Características da Função Referencial
Comunica de forma objetiva, sem envolver aspectos subjetivos ou emotivos.
Utiliza o discurso na terceira pessoa do singular ou do plural.
Usa a linguagem denotativa.
Exemplos
As notícias são bons exemplos de função referencial:
	
"De acordo com os dados facultados pela Polícia Militar, sobe para 12 o número de vítimas em estado grave após o confronto entre as equipes de futebol nesta quarta-feira, entre as quais 3 mulheres."
Nos materiais didáticos a função referencial também predomina:
	
"Um dos temas estudados na fonologia é a ortoépia, que é o estudo da pronúncia correta das palavras. A prosódia, por sua vez, trata também da pronúncia das palavras, mas se limita à tonicidade das sílabas."
Outro exemplo de função referencial são os textos científicos, em que são abordados conceitos ou teorias.
É importante lembrar que um texto pode apresentar várias funções de linguagem, embora haja sempre uma que predomine.
Função Emotiva
Emotiva ou Expressiva caracteriza-se pela subjetividade, pela mensagem que tem como objetivo emocionar. A função emotiva é uma entre as seis funções da linguagem: Função Referencial, Função Poética, Função Fática, Função Conativa e Função Metalinguística.
Características
Discurso subjetivo.
Discurso que tem como objetivo comover, emocionar.
Discurso marcado por sinais de pontuação - reticências e ponto de exclamação, principalmente.
Discurso na primeira pessoa do singular ou do plural.
Exemplos
A função emotiva pode estar presente em diversos tipos de texto. O mesmo texto também pode apresentar características de várias funções da linguagem. Há, no entanto, uma que predomina.
FrasesÉ tão deprimente assistir ao noticiário e acompanhar casos tão tristes diariamente...
Acerca do confronto entre as equipes de futebol nesta quarta-feira, vi agora mesmo na TV, que a Polícia Militar informou que o número de vítimas em estado grave já são 12!!!! Pela manhã, ouvi dizer que eram 10… E tem mais: 3 desses feridos são mulheres - possivelmente mães.
Poemas
"Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá." (Trecho da Canção do Exílio, de Gonçalves Dias)
"E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama" (Trecho do Soneto de Fidelidade, de Vinícius de Moraes)
E a Função Poética?
A Função Poética caracteriza-se pela preocupação com a forma do discurso, ou seja, o modo utilizado para transmitir uma mensagem.
Essa função da linguagem é encontrada nas obras literárias, e muitas vezes é confundida com a função emotiva.
Lembre-se que na função poética, o mais importante é a mensagem em si. Já o principal objetivo da função emotiva é emocionar, ao mesmo tempo que se preocupa com o emissor da mensagem.
Características da Função Poética
Preocupação com a mensagem e a forma como ela é transmitida.
Palavras usadas em sentido conotativo ou figurado.
Utilização de figuras de linguagem.
Exemplos
Nos exemplos abaixo, não há apenas a presença da função poética, mas essa função tem destaque. Note que é frequente existir várias funções em um único texto, mas há sempre uma que predomina.
Lembre-se: A função poética é facilmente encontrada nas artes e, cotidianamente, nos anúncios publicitários.
Música
"Fonte de mel
Nos olhos de gueixa
Kabuki, máscara
Choque entre o azul
E o cacho de acácias
Luz das acácias
Você é mãe do sol
A sua coisa é toda tão certa
Beleza esperta
Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás"
(Trecho de "Você é Linda", de Caetano Veloso)
Poema
"de sol a sol
soldado
de sal a sal
salgado
de sova a sova
sovado
de suco a suco
sugado
de sono a sono
sonado
sangrado
de sangue a sangue"
(Haroldo de Campos)
Função Fática
A Função Fática privilegia a interação entre emissor e receptor das mensagens, ou seja, entre o locutor e o interlocutor. Ela é utilizada na abertura, estabelecimento e interrupção da comunicação.
Essa função da linguagem está presente principalmente nos cumprimentos, nas despedidas e nos diálogos em geral (conversas telefônicas, por exemplo).
Características da Função Fática
Promove a interação entre as pessoas do discurso;
Usada no início, meio e final de conversas;
Ênfase no contato;
Testa o canal de comunicação.
Exemplos/ Publicidade
É Gripe? Benegripe!
Seu pai tá correndo no trânsito? Xinga ele. (Campanha de conscientização de segurança no trânsito, em Porto Alegre)
Frases“... e é assim que deve ser feito. Entendeu tudo ou tem alguma questão?”
Bom dia!
Músicas
“Ei você aí, me dá um dinheiro aí
Me dá um dinheiro aí”
(Trecho de Me Dá Um DinheiroAí, de Ivan Ferreira)
“Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!)
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando? (Porrada! Porrada!)
Até quando vai ser saco de pancada?”
(Trecho de Até Quando?, de Gabriel O Pensador)
Literatura
Um telefone toca num fim de tarde, começo de noite . . .
* Alô?
* Pronto.
Ele: - Voz estranha... Gripada?
Ela: - Faringite.
Ele: - Deve ser o sereno. No mínimo tá saindo todas as noites pra badalar.
Ela: - E se estivesse? Algum problema?
Ele: - Não, imagina! Agora, você é uma mulher livre.
Ela: - E você? Sua voz também está diferente. Faringite?
Ele: - Constipado.
Ela: - Constipado? Você nunca usou esta palavra na vida.
Ele: - A gente aprende.
Ela: - Tá vendo? A separação serviu para alguma coisa.
Ele: - Viver sozinho é bom. A gente cresce.
Ela: - Você sempre viveu sozinho. Até quando casado só fez o que quis.
Ele: - Maldade sua, pois deixei de lado várias coisas quando a gente se casou.
Ela: - Evidente! Só faltava você continuar rebolando nas discotecas com as amigas.
Ele: - Já você não abriu mão de nada. Não deixou de ver novela, passear no shopping,
comprar jóias, conversar ao telefone com as amigas durante horas.
(Trecho da crônica "Um telefone toca num fim de tarde,...", de Luís Fernando Veríssimo)
Função Conativa
A Função Conativa, também chamada de função apelativa, se caracteriza pelo fato de transmitir uma mensagem com o intuito de convencer o interlocutor.
Assim, se você escreve um texto que tem como objetivo convencer, persuadir, cativar, com certeza, utiliza a função conativa da linguagem.
Características da Função Conativa
Convencer, apelar e persuadir o receptor da mensagem, que é o foco da sua comunicação.
Utilizar a segunda ou terceira pessoas do singular ou do plural, uma vez que o seu discurso se centra no interlocutor ou ouvinte.
Utilizar verbos no imperativo (Vai!, Faz!, Esteja!).
Utilizar vocativos (invocação de alguém).
Uma vez que a função conativa apela, ela nos remete de imediato aos textos publicitários. Um dos principais objetivos desse tipo de texto é convencer o público para comprar um produto ou ir a um evento, por exemplo.
Publicidade
Dê férias para seus pés. (Chinelos Rider)
Abra a boca é Royal. (Royal)
Você faz maravilhas com Leite Moça. (Leite Moça)
Frases
Não deixe para amanhã. Adquira já!
Use x. Não vai se arrepender!
Professores, seus alunos são o nosso futuro!
Receitas
Numa receita de bolo, o modo de preparação é um exemplo da função conativa, uma vez que induz as pessoas a seguir as instruções que são dadas:
"Bata no liquidificador a cenoura junto com o óleo e os ovos. Em seguida, acrescente à farinha e ao açúcar que já tem à parte. Mexa tudo e por fim acrescente o fermento."
Função Metalinguística
A Função Metalinguística está presente no discurso que utiliza o código para explicar o próprio código.
O que melhor define e caracteriza essa função é o uso da metalinguagem.
Ela pode ser encontrada num vídeo que tenha como tema filmes, uma música ou um poema que fale sobre música ou poema, respectivamente. Entre tantos outros exemplos, podemos citar gramáticas e dicionários.
Exemplos
1) No dicionário
"di.ci.o.ná.rio
sm (lat dictione) Coleção de vocábulos de uma língua, de uma ciência ou arte, dispostos em ordem alfabética, com o seu significado ou equivalente na mesma ou em outra língua. Sin: léxico, vocabulário, glossário. D. vivo: indivíduo muito erudito ou de grande memória."
(Definição retirada do Dicionário Michaelis)
2) Numa frase
Frase é um enunciado, com ou sem verbo, que tem sentido completo.
3) Numa música
"Minha música quer estar
Além do gosto
Não quer ter rosto
Não quer ser cultura...
Minha música quer ser
De categoria nenhuma
Minha música quer
Só ser música
Minha música
Não quer pouco…"
(Trecho de Minha Música, de Adriana Calcanhoto)
___________________________________________________________________________________________________________
EXERCÍCIOS 
(Enem-2012)
Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
01. Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
a) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
c) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
d) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
e) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
(Fuvest-2004)
02. Observe, ao lado, esta gravura de Escher: Na linguagem verbal, exemplos de aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravura de Escher encontram-se, com frequência,
a) nos jornais, quando o repórter registra uma ocorrência que lhe parece extremamente intrigante.
b) nos textos publicitários, quando se comparam dois produtos que têm a mesma utilidade.
c) na prosa científica, quando o autor descreve com isenção e distanciamento a experiência de que trata.
d) na literatura, quando o escritor se vale das palavras para expor procedimentos construtivos do discurso.
e) nos manuais de instrução, quando se organiza com clareza uma determinada sequência de operações.
(Enem-2014)
O telefone tocou.
— Alô? Quem fala?
— Como? Com quem deseja falar?
— Quero falar com o sr. Samuel Cardoso.
— É ele mesmo. Quem fala, por obséquio?
— Não se lembra mais da minha voz, seu Samuel?
Faça um esforço.
— Lamento muito, minha senhora, mas não me lembro. Pode dizer-me de quem se trata?
(ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958.)
03. Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a função
a) metalinguística.
b) fática.
c) referencial.
d) emotiva.
e) conativa.
Texto 
CARTA A UM JOVEM QUE FOI ASSALTADO
“Foste assaltado. Bem, a primeira coisa a dizer é que isso não chega a ser um fato excepcional. Excepcional é ganhar um bom salário, acertar a loto: mas ser assaltado é uma experiência que faz parte do cotidiano de qualquer cidadão brasileiro. Os assaltantes são democráticos: não discriminam idade, nem sexo, nem cor, nem mesmo classe social – grande parte das vítimas é das vilas populares.
É claro que na hora não pensaste nisso. Ficaste chocado com a fria brutalidade com que o delinquente te ordenou que lhe entregasse a bicicleta (podia ser o tênis, a mochila, qualquer coisa).
Entregaste e fizeste bem: outros pagaram com a vida a impaciência, a coragem ou até mesmo o medo – não poucos foram baleados pelas costas.
Indignação foi o sentimento que te assaltou depois. Afinal, era o fruto do trabalho que o homem estava levando. Não fruto do teu trabalho – até poderia ser – mas o fruto do trabalho do teu pai, o que talvez te doeu mais.
Ficaste imaginando o homem passando a bicicleta para o receptador, os dois satisfeitos com o bom negócio realizado. É possível que o assaltante tenha dito, nunca ganhei dinheiro tão fácil. E, pensando nisso, a amargura te invade o coração. Onde está o exército? Por que não prendem essa gente?
Deixa-me dizer-te, antes de mais nada, que a tua indignação é absolutamente justa. Não há nada que justifique o crime, nem mesmo a pobreza.
Há muito pobre que trabalha, que luta por salários maiores, que faz o que pode para melhorar a sua vida e a vida de sua família – sem recorrer ao roubo ou ao assalto. Mas tudo que eles levam, os ladrões e assaltantes, são coisas materiais. E enquanto estiverem levando coisas materiais, o prejuízo, ainda que grande, será só material.
Mas não deves deixar que te levem o mais importante. E o mais importante é a tua capacidade de pensar,de entender, de raciocinar. Sim, é preciso se proteger contra os criminosos, mas não é preciso viver sob a égide do medo.
Deve-se botar trancas e alarmes nas portas, não em nossa mente. Deve-se repudiar o que fazem os bandidos, mas deve-se evitar o banditismo.
Eles te roubaram. É muito ruim, isso. Mas que te roubem só aquilo que podes substituir. Que não te roubem o coração.”
SCLIAR, Moacyr. Moacyr Scliar (seleção e prefácio de Luís Augusto Fischer). São Paulo: Global, 2004. p. 267-268. (Coleção Melhores Crônicas)
Glossário:
égide: escudo.
 04. Predominam, na crônica, as seguintes funções da linguagem:
A) emotiva e referencial, uma vez que o remetente da carta, além de externar um ponto de vista particular sobre o assunto tratado, sustenta esse ponto de vista em dados consistentes sobre a realidade.
B) emotiva e metalinguística, uma vez que o remetente da carta, além de externar um ponto de vista particular sobre o assunto tratado, estabelece diferenciações semânticas entre os tipos de roubo.
 C) conativa e referencial, uma vez que o remetente da carta, além de centralizar o alvo da comunicação no destinatário, expõe, de forma imparcial, informações verdadeiras sobre a realidade.
D) conativa e emotiva, uma vez que o remetente da carta, além de centralizar o alvo da comunicação no destinatário, externa um ponto de vista particular sobre o assunto tratado.
TEXTO
Criança e Natureza: Precisamos trazer áreas verdes para nossas cidades
 Em 2008, pela primeira vez na história foi registrado que a maior parte da população mundial morava em cidades. No Brasil, esse número chegava a 84% da população, segundo dados do IBGE 2010. O estilo de vida apressado, que adotamos ao morar em centros urbanos, nos afasta, e também nossas crianças, do convívio com a natureza. No livro A última criança na natureza, o autor, Richard Louv, aponta que o aumento de doenças modernas, que já atingem as crianças, como hiperatividade, déficit de atenção e depressão, tem origem no modo de vida urbana e na falta do contato com a natureza. Provavelmente, você se recorda de ter brincado em uma área livre, em sua infância. Mas, se não mudarmos nossa forma de agir e pensar, as próximas gerações talvez não tenham essa oportunidade. […]
Existem movimentos em diversos países promovidos por pessoas ou organizações que sonham reverter anos e anos de declínio no convívio com a natureza. No entanto, precisamos, todos, fazer nossa parte para tornar as cidades espaços mais ricos em natureza. […] Afinal, queremos ser lembrados pelas gigantes selvas de pedra que construímos ou pelas gigantes selvas verdes que preservamos?
Adaptado de: <http://epoca.globo.com/ciencia-e-meio -am­biente/blog-do-planeta/noticia/2017/06/crianca -e-nature­za-precisamos-trazer-areas-verdes-para -nossas-cidades. html>. Acesso em: 24 out.2017.
05. No texto, a referência ao livro de Richard Louv tem o seguinte objetivo comunicativo:
A) enumerar exemplos de doenças modernas e compará-las com as que atingiam gerações anteriores.
B) respaldar suas ideias centrais, por meio de um discurso de autoridade.
C) expor um argumento com base em raciocínio lógico, demonstrando causas e consequências de um estilo de vida.
D) divulgar o livro, aumentando sua vendagem.
E) ensinar, por analogia, formas de combater problemas de aprendizagem.

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